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As antigas parceiras da banda Comadre Fulozinha, Karina Buhr e Isaar, se encontram nesta quarta-feira (21), às 19h, para um show esquenta do bloco carnavalesco feminista ‘Essa Fada’, na Casa Astral, no bairro do Poço da Panela, no Recife. A dupla também convida para o encontro a percussionista Aishá Lourenço, também ex-Comadre, a percussionista e cantora Andreza Karla, filha de Aurinha do Côco, Nerisvanda Rodrigues, trombonista que acompanha Zé Cafofinho e suas Correntes e a Orquestra 100% Mulher.

O repertório inclui músicas autorais inéditas e antigas, assim como canções do gênero da ciranda, baião, bem como de mestres e mestras como Aurinha do Côco, Dona Selma, Lia de Itamaracá eErasto Vasconcelos. O evento conta ainda com mostra fotográfica de Pri Buhr, que consiste em estampa de frases com músicas brasileiras que reverenciam a mulher nos imãs de geladeira do bloco e vendas disponíveis no local. Os ingressos podem ser adquiridos no local, por R$ 15.

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O grêmio ‘Essa Fada’ foi fundado em 2015 com a proposta de destacar, de forma lúdica os preceitos feministas da liberdade de gênero, visibilizar e valorizar expressões artísticas realizadas por mulheres, ainda restritas a uma minoria em headlines de festivais ou em protagonismo da indústria cultural.

Serviço

Prévia Grêmio Anárquico Femínistico Essa Fada

Quarta-feira (21) | 19h

Casa Astral (Rua Joaquim Xavier de Andrade, 104 - Poço da Panela)

R$ 15

Vendas na bilheteria do local

A estilista italiana Maria Grazia Chiuri apresentou nesta sexta-feira (30) o primeiro desfile criado por uma mulher para Dior, uma coleção "feminista" que buscou inspiração dentro e fora do cânone habitual do fundador da marca.

"Todos deveríamos ser feministas" é a frase que aparece estampada em camisetas brancas usadas com saias longas. Outras convidam a uma "Dio(r)evolução".

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Recém-chegada da Valentino, a estreia da italiana de 52 anos era um dos momentos mais esperados da Semana de Moda do primavera-verão 2017 de Paris.

Christian Dior (1905-1957) fundou a marca em 1947 e esteve à frente da marca por dez anos. Por isso, Chiuri considera que seus sucessores, incluindo o polêmico John Galliano, são referências igualmente válidas na hora de definir os códigos da marca.

"Por que nos perderíamos nessa parte do legado falando exclusivamente de monsieur Dior?", pergunta-se Chiuri diante dos jornalistas após o desfile, em referência a seus antecessores Yves Saint Laurent, Marc Bohan, Gianfranco Ferré, Galliano, Bill Gaytten e Raf Simons.

Esgrima e tarô

O uniforme quase unissex das esgrimistas foi uma das inspirações para Chiuri usar seu enfoque feminista, segundo a estilista, porque isso permite escapar "das categorias estereotipadas masculino/feminino, jovem/menos jovem, razão/sentimento".

Esse é um estilo que novo não apenas para a Dior - muitas vezes presa ao DNA de seu fundador, apegado às suas "mulheres-flor" -, mas também para a própria estilista, uma fã das princesas renascentistas e românticas das coleções para Valentino, com as quais fez fama junto com Pierpaolo Piccioli.

"Tenho uma filha e um filho", disse. "Quero que tenham as mesmas oportunidades na vida. Muita gente pensa que já não é mais necessário falar de igualdade. Mas temos que fazer isso, porque nesse momento nem todos a aceitam", declarou.

Botas com cadarços dão um aspecto esportivo a um vestido em malha de crochê com efeito de transparência. O preto e o branco ainda dominam a passarela, mas o vermelho faz uma aparição notável em um conjunto de jaqueta e saia de tule no estilo bailarina.

Também aparecem a lingerie e as transparências em saias que lembram as cartas do tarô, evocando o lado supersticioso de Christian Dior.

Entre as famosas que assistiram ao desfile na primeira fila estavam a ex-primeira-dama Carla Bruni, a atriz Marion Cotillard e a cantora Rihanna, que essa semana apresentou sua segunda coleção de roupas esportivas para Puma.

O microcosmo futurista de Issey Miyake

Como de costume, a marca japonesa Issey Miyake combinou tradição e novas tecnologias para sua coleção "Microcosmo".

plissados lembram os origamis de papel, mas um pouco menos do que o usual.

"Para essa coleção, apelamos para novas tecnologias", disse o estilista Yoshiyuki Miyamae em entrevista à AFP.

Uma camaleônica e futurista "clutch eletrônica" desenvolvida em parceria com a Sony muda de cor segundo a ocasião.

"Isso é só o começo", diz o estilista.

"Amanhã poderá ser aplicado em um vestido, para sair à noite, podendo ser preto ao chegar e branco ao sair".

Outros modelos recorrem às técnicas de tecidos diferenciados para incluir rigidez e flexibilidade.

"Minha fonte de inspiração foram os grãos", disse Yoshiyuki Miyamae.

"Os grãos são um microcosmo, algo muito misterioso. Um pouco como a história da marca: começamos por algo muito pequeno que depois evolui. Queremos transmitir o espírito Issey Miyake das futuras gerações", afirmou.

A paleta foi muito variada, como nos tons ácidos que apaixonam os jovens "fashionistas" de Tóquio e fãs da marca em outras partes do mundo.

"É como os grãos - disse o estilista -, que crescem e terminam dando seus frutos".

O Queer Palm de Cannes de 2016 foi para o documentário do francês Sébastien Lifshitz, "Les Vies de Thérèse", sobre Thérèse Clerc, uma conhecida figura do feminismo na França, falecia em fevereiro passado, aos 88 anos. Todos os anos, a categoria escolhe o melhor filme de temática gay, lésbica, ou transexual.

Militante em todas as frentes - do aborto à igualdade de direitos entre homens e mulheres, passando pelas lutas homossexuais -, Thérèse Clerc pediu a Lifshitz que filmasse seus últimos dias de vida "para mostrar, sem tabus, a degradação física da morte". Oriunda da burguesia católica, casada aos 20 anos e divorciada em 1968, porque estava "entediada", Thérèse escolheu a homossexualidade, aos 40 anos, como "gesto militante".

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Na categoria curta-metragem, o Queer Palm 2016 recompensou "Gabber lover", da francesa Anna Cazenave-Cambet, "um filme sobre 'sair do armário', no qual se aprende a assumir seus próprios desejos", destacou o júri, em um comunicado. O júri do Queer Palm 2016 foi presidido pelos cineastas franceses Olivier Ducastel e Jacques Martineau. No ano passado, o vencedor foi "Carol", do americano Todd Haynes.

O sexismo está sendo cada vez mais pauta e depois de Emma Watson desabafar é Meryl Streep quem está no centro das atenções.

Em entrevista para a revista Time Out, Meryl afirmou que não se considera uma feminista. Mas antes que conclusões precipitadas sejam tomadas, ela explica:

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- Sou uma humanista. Sou a favor de um balanço saudável.

Além de responder vários outros questionamentos na mesma linha, como o quanto se irrita quando perguntam porque ela escolhe papéis de personagens fortes - coisa que não costuma ser perguntada a homens - ela também explicou que os homens deveriam se inteirar mais das situações:

- Os homens deviam olhar para o mundo como se algo estivesse errado quando suas vozes predominam. Eles deviam sentir isso. As pessoas em agências e estúdios, assim como em conselhos parentais, precisam olhar em volta das mesas e para as pessoas que tomam decisões e sentir que algo está errado se metade dos seus participantes não são mulheres. Nossos gostos são diferentes, o que valorizamos é diferente. Não melhor, só diferente.

Mesmo com o clima de seriedade, Meryl ainda achou espaço para colocar um pouco de bom humor em suas respostas. Quando questionada se ela se sentia incomodada por saber que seu salário era menor do que de colegas de profissão homens ela simplesmente declarou:

- Ah, querida. Porque você acharia que isso é verdade?

Apesar de o Carnaval ser um momento festivo, ele pode ser também um momento de conscientização. O Instituto PAPAI e o Núcleo de Pesquisas em Gênero e Masculinidades da UFPE (Gema/UFPE) realizam um bloco carnavalesco feminista com o intuito de mobilizar a população em favor da ampliação da licença paternidade. O desfile será realizado na próxima quinta-feira (12) com concentração na Rua da Moeda, Bairro do Recife, às 16h.

Durante o trajeto, ao som de uma orquestra - com paródias de frevos e marchinhas de carnaval abordando a questão dos homens e os seus devidos cuidados - serão distribuídos materiais alusivos à campanha 'Dá licença, eu sou pai!'.

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De acordo com a legislação nacional, todo pai, inclusive adotivo, tem direito à licença paternidade, sem prejuízo em seu salário. Mas, essa licença é de apenas 5 dias. A campanha Dá licença, eu sou pai existe desde 2010 e tem por objetivo a ampliação e equiparação da licença paternidade no Brasil.

Serviço

Bloco Dá Licença Eu Sou Pai!

Quinta-feira (12) | 16h

Rua da Moeda (Bairro do Recife)

Grauito

(81) 3271 1420 e 3271 4804

Enquanto o Papa Francisco fazia suas orações de Natal para mais de 80 mil fiéis, e lembrava as crianças que sofrem maus-tratos ou violência, uma manifestante do grupo ativista Femen invadiu nua um presépio em tamanho natural montado na Praça São Pedro e tentou sair com a estátua do menino Jesus, informou a Associated Press. Diante dos olhares assustados de centenas de pessoas, ela foi contida por policiais.

A manifestante não teve tempo de explicar os motivos do seu protesto, mas conseguiu exibir o corpo onde havia uma inscrição com um protesto feminista: "Deus é mulher" (God is woman). Após cobrir e retirar a manifestante do local, a polícia repôs a estátua de Jesus na manjedoura de onde havia sido retirada.

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A militante feminista tunisiana Amina permanecerá detida para responder a novas acusações de profanação de um cemitério e de atentado aos bons costumes, indicou à AFP o juiz de instrução encarregado do caso. Amina, que pode ser condenada a dois anos de prisão por profanação de cemitério e de seis meses por atentado aos bons costumes, será interrogada no dia 5 de junho, indicou o juiz.

Amina foi julgada nesta quinta-feira por posse de um spray de autodefesa. O tribunal ainda não divulgou seu veredicto. A militante feminista se tornou famosa por ter mostrado os seios nas redes sociais em aberto desafio aos islamitas.

A integrante do movimento Femen tunisiana Amina é julgada nesta quinta-feira por posse de um spray de autodefesa, enquanto as outras três europeias do grupo feminista que na véspera realizaram um protesto em Túnis com os seios à mostra para apoiá-la, na primeira ação deste tipo em um país árabe, serão conduzidas ao Ministério Público da capital.

O movimento Femen, conhecido pelas ações de topless realizadas por suas ativistas em todo o mundo, informou em seu site que as duas francesas e a alemã detidas na quarta-feira em frente ao palácio de Justiça de Túnis serão conduzidas ao meio-dia diante do procurador, que decidirá quais medidas serão tomadas.

Em Kairuan (150 km ao sul de Túnis), Amina Sboui, conhecida pelo pseudônimo Tyler, foi conduzida ao juiz vestida com um safsari, o véu tradicional tunisiano.

Amina, que foi detida no dia 19 de maio depois de ter pintado "Femen" em um muro de um cemitério de Kairuan, onde iria ocorrer uma concentração do movimento salafista jihadista, explicou ao juiz que possuía o spray há dois meses para sua própria defesa.

Seu advogado, Souheib Bahri, indicou que as acusações contra Amina se baseiam em um decreto de 1894 que prevê penas de entre seis meses e cinco anos de prisão por posse de produtos incendiários ou explosivos.

Segundo Bahri, Amina enfrenta apenas a condenação mínima, já que só possuía um spray de autodefesa.

No entanto, a tensão pairava no ar de Kairuan, onde dezenas de manifestantes cansados das ações do Femen se reuniram diante de um tribunal insultando os advogados da jovem.

Vários advogados, que diziam representar os moradores de Kairuan, se apresentaram perante o juiz para exigir sua participação no processo como parte civil e para que as acusações contra a jovem sejam mais severas. O juiz rejeitou estas petições.

Em março, Amina provocou um grande escândalo ao publicar fotos de si mesma nas quais aparecia com os seios à mostra, ao estilo do grupo feminista Femen.

O movimento Femen, fundado na Ucrânia e sediado em Paris, protagoniza há vários anos ações de topless para denunciar a discriminação da mulher.

A escritora, política e líder feminista Zuleika Alambert morreu nesta quinta-feira, em sua casa, no Leme (zona sul do Rio), aos 90 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos. Ela foi uma das duas primeiras mulheres a se eleger deputada estadual em São Paulo, em 1947 (junto com Conceição Santa Maria, eleita na mesma legislatura). No ano seguinte, porém, Zuleika foi cassada junto com todos os deputados do Partido Comunista Brasileiro (PCB), ao qual era filiada. O partido teve seu registro cancelado pela Justiça após declarar apoio à autonomia do Estado de São Paulo, então ameaçado de invasão por tropas federais.

Antes de ser cassada, Zuleika apresentou um projeto que previa um abono de Natal aos trabalhadores assalariados e foi o embrião do 13º salário. Nos anos 1950 ela foi secretária-geral da Juventude Comunista. Após o golpe militar de 1964, Zuleika saiu do Brasil para fugir da repressão e passou pela Hungria e pelo Chile. Em Santiago, em 1971, participou do Encontro da Juventude Mundial contra a Guerra no Vietnã e ajudou a criar o Comitê de Mulheres Brasileiras no Exílio. Em 1973, após o golpe militar no Chile, recebeu asilo na Embaixada da Venezuela. No ano seguinte foi para Paris na condição de refugiada, sob a proteção da ONU. Em 1979, beneficiada pela Lei da Anistia, Zuleika voltou ao Brasil e passou a participar de movimentos de apoio às mulheres. Fundou o Conselho Estadual da Condição Feminina do Estado de São Paulo e coordenou a Comissão Estadual de Educação, Cultura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

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Escreveu livros como "Uma jovem brasileira na URSS" (1953), "Estudantes fazem história" (1964), "Feminismo: O Ponto de Vista Marxista" (1986) e "Uma mulher na História" (2004). Ultimamente, Zuleika era a inspiradora do movimento de mulheres do Partido Popular Socialista (PPS), particularmente o Núcleo de Gênero Zuleika Alambert. Desde 2010 Zuleika estava com a saúde debilitada, inicialmente em função de uma fratura decorrente de uma queda. Ela também havia desenvolvido tumores no abdômen. Seu velório será nesta sexta (28), das 8h ao meio-dia, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju (zona portuária do Rio). Depois o corpo da escritora será cremado.

Duas manifestantes do grupo punk feminista Pussy Riot fugiram da Rússia para escapar da prisão. As manifestantes estão sendo perseguidas pela polícia por terem realizado um protesto contra o presidente Vladimir Putin na Catedral Cristo Salvador de Moscou, no dia 21 de fevereiro. Na ocasião, elas invocaram a Virgem Maria para tirar Putin do poder.

"Duas de nossas colegas, que estão sendo procuradas pela polícia, conseguiram sair do território russo! Elas estão tentando recrutar feministas estrangeiras para preparar uma nova ação", escreveu o grupo em sua conta no Twitter, sem dar detalhes sobre o destino das integrantes.

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Três membros do grupo - Maria Alyokhina, Nadezhda Tolokonnikova e Yekaterina Samutsevich - foram presas após a manifestação, e foram condenadas, no dia 21 de agosto, a dois anos de prisão por "vandalismo motivado por ódio religioso".

O Ocidente considera a decisão do tribunal russo arbitrária e excessiva. As informações são da Dow Jones.

A segunda edição brasileira da Marcha das Vadias (Slutwalk) será realizada neste sábado (26), simultaneamente, em 15 cidades do país. O evento é uma manifestação feminista contra a violência contra as mulheres e acontece no Brasil desde 2011. 

No Recife, a caminhada sairá novamente da Praça do Derby, às 14h. Outras cidades do país como São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Salvador (BA) e Natal (RN) também irão participar da movimentação neste sábado. 

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Origem - A Slutwalk surgiu em 2011 em Toronto, no Canadá, quando após diversos casos de abuso sexual em mulheres na Universidade de Toronto, um policial local fez uma observação alegando que "as mulheres evitassem se vestir como vadias (sluts, em inglês), para não serem vítimas". O primeiro protesto levou 3000 pessoas às ruas de Toronto. Desde então, o evento apartidário tornou-se mundial e une mulheres e homens de diversas idades que são contra a discriminação de gênero.

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