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A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) entrou, nesta terça-feira, na Justiça contra Botafogo e Fluminense. Motivo: os protestos feitos pelos clubes como crítica ao retorno do Campeonato Carioca.

A entidade exige retratação pública e pede R$ 100 mil por danos morais, além de indenização por danos materiais em valores a serem estabelecidos.

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A Ferj, por via de documento, alega que Botafogo e Fluminense "expuseram grosseira e mentirosamente uma série de supostas irregularidades imputadas à Autora" e diz que "é muita covardia de ambos mandatários agirem às expensas das instituições que administram para tentar infligir alguma dor na moral alheia, visando amealhar alguma fugaz repercussão social".

Entre os pontos criticados pelos clubes, a Ferj discordou do "atraso" forçado na volta aos treinos, alegando que as autoridades já haviam autorizado a volta das atividades: "Essa retórica vazia e oportunista somente tem o condão de desvirtuar o foco da questão, qual seja, a inabilidade em gerir a crise em um clube falido. O suposto motivo nobre nada mais do que mascara uma triste realidade de bancarrota absoluta, bancada por sucessivas administrações incompetentes".

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) anunciou pouco depois do término da final da Taça Rio, as datas da decisão do Campeonato Carioca. Flamengo e Fluminense vão se enfrentar neste domingo (12) e na próxima quarta-feira (15), às 16 horas e 21h30, respectivamente, e a tendência é que os jogos tenham transmissão apenas na internet, nos canais dos clubes no YouTube.

O Estadão apurou que a Rede Globo não pretende entrar na briga para exibir o jogo e que outras emissoras não demonstram muita confiança em fazer uma ofer ta para Fluminense e Flamengo justamente por temer que possam enfrentar algum tipo de disputa jurídica em razão dos direitos de transmissão. A emissora carioca não tem acordo com o clube rubro-negro e isso por si só já faz com que ela não pretenda investir na tentativa de exibição do clássico.

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Os dois jogos serão no estádio do Maracanã. A primeira partida acontecerá neste domingo e terá transmissão da FluTV, já que o Fluminense é o mandante. A volta será na próxima quarta-feira e a FlaTV é quem vai passar. O Flamengo, por ter tido melhor campanha somando a Taça Guanabara e Taça Rio, teve o direito de escolher o mando do campo e decidiu ser o mandante no segundo duelo.

A final da Taça Rio foi cercada de polêmicas e brigas em TJD-RJ e STJD. Chegou um momento em que não se sabia nem mesmo se haveria transmissão. Depois, ficou decidido que seria só na FluTV, até que o TJD-RJ decidiu que o Flamengo também tinha direito. Mas algumas horas depois, o STJD mudou a decisão e decidiu que apenas o Fluminense, como mandante, poderia passar a partida.

Vale lembrar que a polêmica sobre direitos de transmissão teve início quando uma medida provisória assinada pelo presidente da República Jair Bolsonaro determinou que os direitos de transmissão dos jogos passassem a ser apenas do mandante. Antes, era necessário existir o acordo com os dois times envolvidos.

Com a decisão, o Flamengo transmitiu o jogo contra o Boavista, pela fase de classificação da Taça Rio, em seu canal no YouTube e a Rede Globo decidiu rescindir o contrato de transmissão do Campeonato Carioca, alegando quebra da cláusula de exclusividade da competição. A partir daí, foram dias de muitas disputas nos tribunais envolvendo clubes, Globo e a Ferj.

A Rede Globo anunciou nesta quinta-feira que não vai mais transmitir o Campeonato Carioca deste ano. A emissora rescindiu o contrato que mantinha com a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) e com os clubes, mas afirma que irá manter os pagamentos desta temporada. A Globo alega que a transmissão do jogo do Flamengo violou o contrato e por isso decidiu tomar tal decisão que vale para a TV Globo, SporTV e Premiere.

Na última quarta-feira, o Flamengo transmitiu a partida contra o Boavista, no estádio do Maracanã, em seu canal no YouTube, a FlaTV. Na visão da emissora, a atitude faz com que o contrato com a Ferj fosse rompido, já que a Globo tinha exclusividade dos jogos e que todos os outros 11 times que disputam a competição, exceto o rubro-negro, assinaram o acordo.

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"No entendimento da Globo, o contrato foi violado ontem, quando a FlaTV exibiu ao vivo a partida entre Flamengo e Boavista. De acordo com o contrato, a Globo tinha exclusividade na transmissão dos jogos do Campeonato Carioca. A Federação e onze Clubes assinaram o compromisso. A exceção foi o Flamengo. Na ocasião da assinatura e por várias temporadas em que o contrato foi cumprido, a legislação brasileira previa que, para a transmissão de qualquer partida, era necessária a obtenção de direitos dos dois Clubes envolvidos. Legalmente, ninguém poderia transmitir os jogos do Flamengo no Carioca e só a Globo poderia transmitir os demais", informou a nota oficial.

Justamente por não ter assinado o contrato, o Flamengo entendia que poderia transmitir a partida, já que a nova medida provisória assinada pelo presidente da República Jair Bolsonaro prevê que os direitos de transmissão de uma partida pertencem ao time mandante.

"No dia 18 de junho, a Presidência da República editou a Medida Provisória 984, passando ao mandante dos jogos os direitos de transmissão. O Flamengo se baseou nessa MP para transmitir a sua partida ontem no Maracanã. A Globo entende que a Medida Provisória não poderia alterar um contrato celebrado antes de sua edição e protegido pela Constituição", prosseguiu.

"Como a Federação de Futebol do Rio de Janeiro e os demais Clubes não foram capazes de garantir a exclusividade prevista no contrato, não restou à Globo outra alternativa além da rescisão e o encerramento das transmissões dos jogos do Carioca - incluindo os três jogos de hoje que encerram a quinta rodada da Taça Rio e que seriam exibidos no Sportv e no Premiere", destacou a Globo.

A emissora não informou ainda como ficará a situação de quem é assinante do canal Premiere dos jogos do Campeonato Carioca.

"A Globo é parceira e incentivadora do futebol brasileiro há muitas décadas e entende a importância do esporte para Clubes, jogadores, marcas e torcedores. Exatamente por isso, apesar da decisão de rescindir o contrato imediatamente, a Globo está disposta a fazer os pagamentos restantes desta temporada, em nome da sua parceria histórica com o futebol e da sua boa relação com as equipes. Mas acredita que o futebol só será capaz de vencer as inúmeras dificuldades com planejamento e segurança jurídica para aqueles que investem altas quantias nesse negócio tão importante para o Brasil e para os brasileiros", finalizou.

O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) suspendeu, nesta sexta-feira, o técnico do Botafogo, Paulo Autuori, por 15 dias, por críticas dirigidas à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) e ao seu presidente Rubens Lopes da Costa Filho, em entrevista ao jornal "O Globo".

"No caso presente, como já asseverado acima, o ora Suplicado acusou a Federação de Futebol deste Estado e seu Presidente de manterem competições desonestas, para favorecimento de alguns usando pejorativamente termos como "mamata" e "espertos" entre outros. Os fatos são graves e não significam mera verbalização sem consequências, mas condutas que tangenciam o liame das normas penais e civis", afirmou um trecho da decisão assinada por José Jayme Santoro, vice-presidente em exercício do TJD.

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Com a punição em caráter liminar, Autuori não poderá trabalhar no jogo do Botafogo, neste domingo, às 11h, contra a Cabofriense, no Engenhão, pela quarta rodada da Taça Rio. Mas o departamento jurídico do clube prepara recurso.

Na entrevista, Autuori se referiu à Ferj como "Federação dos espertos" e afirmou que "o campeonato é carta marcada", além de criticar as medidas tomadas pela entidade no retorno do Campeonato Carioca. O Botafogo sempre foi contrário à volta dos jogos. O técnico chegou a pedir demissão, mas foi demovido da ideia.

Depois de não chegarem a acordo com a Federação de Futebol do Rio de Janeiro, que detalhou a tabela da competição, Botafogo e Fluminense tiveram seu pedido para adiamento dos jogos do carioca parcialmente acatados em decisão do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva nesta terça-feira (23). 

Os clubes alegaram que a data para retorno ainda no mês de junho não dava tempo hábil para testagem. Com isso, o STJD decidiu adiar os jogos, dando como justificativa a questão física após três meses parados. Os duelos estavam marcados para os dias 22 e 25 de junho e para 1 e 4 de julho. 

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Apesar de, nas redes sociais, demonstrar certo descontentamento com a decisão, por entender que as datas poderiam ser outras e que o retorno do futebol não se justifica, o Botafogo anunciou que vai se reunir com o Comitê Executivo de Futebol e a Comissão técnica para definir o plano para retorno. O clube que retornou aos treinos no dia 19 promete não recorrer da decisão.

“É constrangedor ser obrigado a competir no único país que planeja jogos de futebol convivendo com registros, em média, superiores a 1.000 mortes e 30.000 contaminações por dia. O único no mundo a iniciar partidas com essa marca de óbitos e casos", afirmou o clube. 

Em um dia que promete mais polêmica, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) se antecipou ao STJD e divulgou na tarde desta terça-feira em seu site oficial a tabela dos jogos restantes da quarta rodada da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca. Nela estão as partidas de Vasco, Fluminense e Botafogo, mas as duas últimas equipes não concordam neste mês de junho e aguardam a decisão do tribunal, que deverá sair ainda nesta terça.

Pela tabela, o Botafogo teve o jogo marcado contra a Cabofriense para este sábado, às 17 horas, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro. O Fluminense vai enfrentar o Volta Redonda no domingo, às 19 horas, no Maracanã, e mais cedo, às 16 horas, Vasco x Macaé duelarão no estádio de São Januário. A diferença é que o clube cruzmaltino não se opõe e está pronto para jogar.

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A quarta rodada da Taça Rio teve início na semana passada. Na quinta-feira, o Flamengo venceu o Bangu por 3 a 0, no Maracanã. No dia seguinte, Portuguesa-RJ e Boavista empataram por 0 a 0 na Ilha do Governador.

Os jogos da quinta e última rodada da Taça Rio também foram confirmados pela Ferj para o dia 1.º de julho, uma quarta-feira, mas sem horários definidos. São eles: Flamengo x Boavista, Portuguesa-RJ x Botafogo, Bangu x Cabofriense, Vasco x Madureira, Macaé x Fluminense e Volta Redonda x Resende.

O Flamengo já dava como quase certo o adiamento da sua partida para a próxima semana. O clube manteve contato com a mediadora da OAB-RJ, que tentou resolver com o STJD os pedidos de Fluminense e Botafogo.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) encaminhou nesta sexta-feira um ofício à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) para pedir esclarecimentos sobre um possível descumprimento do protocolo médico de prevenção ao novo coronavírus na partida de quinta-feira, entre Flamengo e Bangu, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca. O questionamento principal é que a equipe rubro-negra não teria cumprido o período prévio de dois dias de concentração antes do jogo, como previa a cartilha preventiva. A Ferj, por sua vez, nega a irregularidade.

A Ferj foi acionada após o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) ter enviado um ofício ao MP-RJ para reclamar da falta do cumprimento de diretrizes de segurança. Segundo o Flamengo, a concentração para o jogo não foi feita no período de 48 horas prévios ao início da partida porque a realização do encontro só foi confirmada pela Ferj na quarta pela manhã, portanto com antecedência de apenas 36 horas.

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O MP-RJ também questiona se a Ferj realizou de última hora alguma mudança no protocolo prévio de segurança em comparação ao documento finalizado no dia 12, questiona a fiscalização feita pela entidade para os preparativos da partida e cobra esclarecimentos sobre a ausência de concentração dos jogadores do Flamengo. Se for confirmado algum de descumprimento, a Ferj poderá ser punida por desrespeitar um decreto estadual que regula as atividades econômicas durante a pandemia.

"O MP-RJ requisita que a federação de futebol informe se realmente foi elaborada nova versão do protocolo, diferente da enviada ao Ministério Público em 12/06, questiona sobre existência de fiscalização por parte da federação, e quanto ao cumprimento do protocolo Jogo Seguro por parte dos clubes, indicando quais medidas sancionatórias podem vir a ser tomadas em caso de descumprimento", explicou o MP.

Em nota oficial, a Ferj afirmou que o protocolo original de cuidados médicos do time foi "enriquecido" para o jogo no Maracanã com a inclusão de um outro teste rápido com material coletado de nasofaringe, que por ser considerado mais eficiente, dispensa a necessidade de os times terem ficado concentrados por 48 horas para preservar o isolamento social. A entidade esclarece ainda que o protocolo permite atualizações, desde que se amplie assim a eficiência das atividades esportivas.

"A concentração não se faz necessária ou pode ser por tempo inferior a 48h caso seja utilizado o Teste Rápido para e, desta forma, servir como parâmetro de detecção do antígeno viral nas vias aéreas. A comprovação da realização de Teste Rápido para covid-19 supre, a qualquer tempo, a necessidade de concentração", afirmou a Ferj.

A entidade que rege o futebol no Rio garante que o protocolo original não sofreu mudanças e promete encaminhar em breve ao MP-RJ os esclarecimentos solicitados.

Minutos após a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) divulgar datas e horários da quarta rodada da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca, o prefeito Marcelo Crivella deu uma entrevista coletiva nesta quarta-feira confirmando o que todos já esperavam: o retorno do futebol.

"Jogos estão autorizados e irão acontecer. A população do Rio de Janeiro, como eu, aguarda ansiosa para ver seus times voltarem a campo. Traz uma alento enorme para nossa alma. Todos nós, desde criança, estamos acostumados com o futebol da nossa terra, o melhor do mundo", falou o prefeito, que isentou a postura de Fluminense e Botafogo, que pediram para jogar só em julho.

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"Há clubes que acham que não devem voltar agora no mês de junho, mas em julho. Como prefeito da cidade, fiz um pedido para o presidente da federação no sentido de que aqueles clubes que acham que devem voltar em julho não sofram qualquer tipo de W.O. ou punição da federação porque neste momento precisamos levar em consideração que cada um reage de maneira diferente", prosseguiu o prefeito. "Os jogos de Botafogo e Fluminense podem ser na primeira semana de julho. Falta tão pouco. Já imaginou a gente no coronavírus ver Botafogo e Fluminense perdendo por W.O.? Eu, como botafoguense, não iria gostar", concluiu.

Crivella ainda deixou claro que o retorno do futebol teve o aval da Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro. "Vigilância Sanitária liberou. Ela é rigorosa. Não vai ter risco para técnicos, jogadores e a quem vai para o estádio", finalizou.

Flamengo joga nesta quinta (18)

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) publicou nesta quarta-feira em seu site oficial, as datas e os horários da retomada do Campeonato Carioca. Pela quarta rodada da Taça Rio, o segundo turno do Estadual, Bangu e Flamengo será o primeiro jogo da volta nesta quinta-feira, às 21 horas, no estádio do Maracanã.

A sugestão das datas para a retomada do futebol no Rio de Janeiro estão mantidas, com a condicionante da publicação oficial do aval do governo estadual. Caso este não seja publicado até esta quarta-feira, assim que acontecer o primeiro jogo será realizado no dia seguinte.

O Vasco entrará em campo neste domingo, às 16 horas, no estádio de São Januário, contra o Macaé. Inicialmente estava previsto que todos os jogos seriam realizados em apenas três estádios da cidade do Rio de Janeiro - Maracanã, Engenhão e São Januário -, mas no site da Ferj constam partidas em Conselheiro Galvão (Madureira x Resende) e Luso Brasileiro (Portuguesa-RJ x Boavista).

Botafogo e Fluminense tiveram os seus jogos mantidos para esta segunda-feira. O time alvinegro tem duelo marcado contra a Cabofriense para o Engenhão, às 17h30. Já o confronto do clube tricolor diante do Volta Redonda está agendado para 20 horas, no Maracanã.

Após a conclusão do Conselho Arbitral, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, falou em recorrer à Justiça Desportiva para remarcar os jogos do clube para julho e o mandatário do Botafogo, Nelson Mufarrej, afirmou que o time não tem como cumprir a determinação da Ferj.

Durante o Conselho Arbitral, o presidente do Madureira, Elias Duba, apelou para que Botafogo e Fluminense revissem as suas posições. E o vice-presidente de futebol do Volta Redonda, Flávio Horta, afirmou entender que os dois clubes que optaram por não treinar, quando tinham autorização pelas autoridades, não podem servir de argumento agora de que não têm condições de jogar.

Confira a quarta rodada da Taça Rio:

18/06 (quinta-feira)

21 horas

Bangu x Flamengo

19/06 (sexta-feira)

15h30

Portuguesa-RJ x Boavista

21/06 (domingo)

15h45

Madureira x Resende

16 horas

Vasco x Macaé

22/06 (segunda-feira)

17h30

Botafogo x Cabofriense

20 horas

Fluminense x Volta Redonda

O Vasco iniciou a retomada dos treinos e de imediato testou 16 jogadores positivo para a Covid-19. Mas nem isso convence o presidente do clube, Alexandre Campello, que a volta do futebol é precoce.

Em entrevista ao Globo, o mandatário vascaíno minimizou os atletas infectados: “As pessoas estão fazendo um alarde, dizendo que é absurdo. Pelo contrário. Isso aí mostra mais ainda que estamos com razão. As pessoas não estavam vindo (ao clube) e estão se contaminando. Elas estando aqui, a gente controla, orienta, tira do contato. Estamos prestando um grande serviço à saúde pública". 

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Campello, que deve discutir nesta semana com outros clubes a retomada do campeonato carioca, ainda disse que não é "para esperar morrer o último paciente da Covid-19 para falar de futebol". O Vasco volta inicialmente com avaliações físicas e fisiológicas. 

O futebol no Rio de Janeiro deve ser o primeiro no Brasil a ter o seu Estadual de volta mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus, que paralisou todas as competições pelo País no início de março. Em uma reunião entre a prefeitura do Rio de Janeiro, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) e 14 dos 16 clubes que disputam o Campeonato Carioca - apenas Fluminense e Botafogo não enviaram representante -, debateram um plano para que o torneio seja retomado no meio de junho.

Em nota oficial, a Ferj comunicou que se reuniu no Riocentro, na zona oeste do Rio de Janeiro, com Marcelo Crivella e com dirigentes de América, Americano, Bangu, Boavista, Cabofriense, Madureira, Portuguesa, Macaé, Nova Iguaçu, Flamengo, Vasco, Volta Redonda, Friburguense e Resende.

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"O prefeito revelou que o Comitê Científico classificou como irrepreensível o Protocolo Jogo Seguro de retorno aos treinamentos, produzido pela Ferj e os médicos. Houve entendimento de que, sob a orientação e acompanhamento dos clubes, os jogadores estão mais bem cuidados e em maior segurança", informou a entidade.

Ainda no texto, a Ferj diz que existe a "previsão de volta do futebol possivelmente para meados de junho, mas sem público, e os clubes devem progredir, passo a passo, com fase de avaliação clínica, testes físicos, exercícios de reabilitação dos efeitos da inatividade muscular e atividades de recuperação da capacidade laborativa".

Marcelo Crivella e o presidente da Ferj, Rubens Lopes, devem se manifestar apenas nesta segunda-feira, quando uma nova reunião, desta vez na sede da entidade, será realizada. "Conforme combinado, novas reuniões deverão ocorrer para troca de informações, reavaliação e ajustes de diretrizes", encerrou a nota oficial.

A Ferj enviou um edital de convocação aos clubes para uma reunião virtual nesta segunda-feira às 15 horas. Pelo documento, os temas debatidos serão: protocolo "Jogo Seguro" (fase 2); registro de novos contratos e prazo reduzido; condição de jogo; intervalo mínimo entre as partidas; mandos de campo; jogos fora do Estado do Rio de Janeiro; e outros assuntos pertinentes às partidas complementares do Campeonato Carioca passíveis de discussão por decisão preliminar favorável da maioria.

FLU E BOTA - Inicialmente, o encontro teria a presença de todos os times do Campeonato Carioca. Mas Fluminense e Botafogo, que já se manifestaram contrários à retomada das atividades em meio à pandemia da covid-19, não enviaram representantes.

Em nota oficial, o clube tricolor disse não ter recebido convite formal para a reunião e informou que "optou por manter-se apenas em observação, sem que isso signifique qualquer posicionamento em relação à reunião, pois dela não tem informações". "A decisão de somente voltar ao futebol quando as autoridades de saúde emitirem parecer respaldado pela comunidade científica autorizando a volta dos treinos presenciais e jogos, com indicações claras de procedimentos e normas está mantida", afirmou.

No Botafogo, o presidente Nelson Mufarrej criticou a realização da reunião de forma presencial no momento de auge da crise causada pelo novo coronavírus. "Não era necessário expor nossa diretoria aos riscos de sair de casa para participar, seria até incoerente com o nosso discurso", disse.

"Reafirmamos não ser o momento para voltar a ter treinos presenciais. O futebol é um instrumento de altíssimo impacto e repercussão social. Passar essa imagem de retorno imediato, no auge da crise, de mortes, com a curva ainda em ascensão, é estar em desconexão com a realidade. Além de desumana é insensível do ponto de vista interno, com nossos atletas, comissão técnica, funcionários e seus familiares. Vai chegar a hora de voltarmos, mas não será agora", informou o Botafogo.

O Flamengo tenta, junto às autoridades cariocas, retornar aos treinamentos no dia 21 abril, quando se encerram as férias dos atletas. Mas a atitude recebeu duras críticas de um integrante do comitê gestor do Botafogo, nesta sexta-feira (17). 

A ideia do clube da Gávea era retornar aos treinos garantido as medidas de seguranças e até a testagem de Covid-19, mas, para Carlos Augusto Montenegro, a atitude pode colocar o Flamengo diante de uma tragédia, relembrando o incêndio no Ninho do Urubu que levou a óbito 10 jogadores da base do rubro-negro. 

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"O Flamengo, que já passou por uma tragédia com os garotos, a respeito da qual foi colocado que houve uma falta de atenção, está querendo arriscar de novo a vida dos atletas? Que maluquice é essa de querer jogar? Por que o Carioca é a coisa mais importante do mundo?", questionou em entrevista ao Globo.

"Se fizer isso, ele (Flamengo) está preparando uma outra tragédia. Agora, calculada. A anterior foi o acaso. Ninguém imaginava. O Flamengo deveria ser, até pelo trauma, o primeiro a defender a quarentena, mostrando que aprendeu a lição", completou Carlos Augusto. 

O Campeonato Carioca foi paralisado por 15 dias em razão da pandemia do novo coronavírus, denominado Covid-19. A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) e os clubes se reuniram nesta segunda-feira e a decisão foi tomada de forma unânime.

Inicialmente, somente Botafogo e Fluminense foram a favor da paralisação do Campeonato Carioca. Já o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, argumentou que a pausa acarretaria em prejuízos financeiros e recebeu apoio de outros clubes. No fim, todos votaram a favor da parada.

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O presidente do Vasco, Alexandre Campello, nem sequer participou do debate. Isso porque ele ficou irritado com o encontro entre o presidente da Ferj, Rubens Lopes, e Rodolfo Landim antes da reunião entre todos os dirigentes. Campello comunicou que era contra a paralisação do Campeonato Carioca, mas que seguiria o voto da maioria.

Os times disputaram as três primeiras rodadas da Taça Rio, sendo que o Flamengo já foi o campeão da Taça Guanabara. O Flamengo é o primeiro do Grupo A do segundo turno do Estadual, seguido pelo Boavista. No Grupo B, o Fluminense lidera e o Volta Redonda é o segundo colocado. Os dois primeiros de cada chave fazem as semifinais. O Botafogo é o quarto colocado do Grupo A, enquanto que o Vasco é o quinto colocado do B.

Na rodada passada, os jogadores do Fluminense entraram em campo com o braço na frente do rosto, em sinal de protesto à realização do clássico contra o Vasco no estádio do Maracanã. Os atletas vascaínos utilizaram máscaras, também em protesto. O jogo não teve a presença de torcedores.

O duelo entre Botafogo e Bangu também foi disputado sem público no estádio do Engenhão, assim como o jogo do Flamengo contra a Portuguesa-RJ no sábado, no Maracanã.

A paralisação no Carioca segue o que vem acontecendo em outros campeonatos estaduais pelo Brasil. O Paulista, o Mineiro, o Gaúcho e o Catarinense também estão parados por causa da pandemia do novo coronavírus. No domingo, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) havia anunciado a suspensão de todas as competições sob sua organização.

O Flamengo venceu o clássico do protesto contra o Fluminense por 3 a 0, neste domingo, no estádio do Maracanã, mas o resultado do jogo - a despeito de suas implicações na tabela de classificação do Campeonato Carioca - é apenas o mais prosaico registro do Fla-Flu. Antes da partida, os dois times se manifestaram em conjunto contra a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj). Durante o jogo, Fred foi expulso injustamente e disparou: "O Carioca tem que acabar".

Coube ao capitão do Fluminense a declaração mais incisiva do clássico do protesto. E isso durante a partida. Aos 28 minutos do primeiro tempo, Fred foi calçado por trás e, na queda, tocou a mão na bola. O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães considerou falta do atacante e apresentou o segundo cartão amarelo, expulsando o jogador.

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Inconformado, na saída do campo Fred pediu o fim do Estadual. "Eu queria saber quem é que mandou isso aí. O Carioca tem que acabar. Acaba o Carioca! Vamos jogar Rio-São Paulo, Sul contra Rio de Janeiro. Enquanto tiver assim, acaba o futebol do Rio de Janeiro", disparou o centroavante.

Antes da partida, Flamengo e Fluminense foram a campo com os jogadores exibindo uma tarja preta presa às camisas. Os times se perfilaram no gramado em conjunto e todos os atletas levaram a mão à boca. O protesto era em solidariedade ao técnico Vanderlei Luxemburgo, do clube rubro-negro, que foi suspenso por criticar a Ferj.

A torcida também apoiou a manifestação. Nas arquibancadas, muitos repetiram o gesto de Vanderlei Luxemburgo, feito na última sexta-feira, e colaram fitas adesivas na boca. Gritos ofensivos contra a federação também foram registrados.

Após o gancho de dois jogos sofrido pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, o Flamengo voltou a mostrar insatisfação com a atual gestão da Federação de Futebol do Rio (Ferj). O clube publicou uma nota em seu site nesta terça-feira repudiando a punição imposta ao treinador, que reclamou publicamente do regulamento do Campeonato Carioca na semana passada.

"O que o treinador fez foi simplesmente externar algo já sabido e discutido pela imprensa e os milhões de torcedores do estado: o péssimo planejamento e organização do Campeonato Carioca de Futebol", diz a nota.

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De acordo com a direção do Flamengo a Ferj está "ferindo o princípio constitucional da liberdade de expressão e suprimindo de um cidadão o seu direito ao trabalho".

A punição a Luxemburgo foi proferida em julgamento realizado na última segunda-feira. De acordo com os auditores do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio, o técnico "assumiu conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva." Ele corria o risco de ser suspenso por seis partidas.

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) ameaça impedir a realização de jogos no Maracanã se não forem cumpridas "as decisões do conselho arbitral", que se reuniu no dia 17 de março. Na ocasião, ficou decidido que a locação do principal estádio carioca teria um custo operacional de R$10,37 por torcedor pagante, podendo alcançar no máximo R$ 311 mil.

Flamengo e Fluminense mostraram insatisfação com o novo modelo. Ambos têm contrato com o Consórcio Maracanã, empresa que administra o estádio, e alegam que a decisão do conselho arbitral pode violar os vínculos.

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A ameaça consta na nota oficial divulgada pela Ferj, em seu site, na noite desta quinta-feira, que deixa claro um racha no futebol carioca. De um lado Flamengo e Fluminense, e do outro Vasco, Botafogo e a própria federação.

"Em não havendo contrato ou convênio entre a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro e o Complexo Maracanã que contemple e respeite as decisões do Conselho Arbitral, ora apresentadas, nenhuma das partidas das semifinais e finais do campeonato estadual de profissionais será marcada para o estádio do Maracanã", diz o oitavo e último item da nota publicada pela Ferj.

No dia anterior, o Consórcio Maracanã havia publicado nota pedindo que os contratos que precedem a data do conselho sejam respeitados. Afirmou também que não aceitaria a imposição do novo regulamento da Ferj e, dessa forma, os clubes que quiserem mandar jogos no estádio terão de negociar diretamente com a concessionária.

Os ânimos entre Flamengo e Federação de Futebol do Rio (Ferj) seguem acirrados e uma trégua entre as duas instituições parece estar longe de acontecer. Neste domingo, o clube rubro-negro publicou nota repudiando a invasão ao vestiário do Macaé, mas afirmou que "causa maior estranheza" que o fato tenha acontecido "justamente quando nos posicionamos contra a postura ditatorial" da Ferj.

Já a federação postou nota aludindo à polêmica do tabelamento de ingressos, em que afirma que "a atual administração do Flamengo utiliza-se da mídia para incitar a torcida", além de criticar também o Fluminense por "covardemente" comparar "a decisão dos clubes quanto a um campeonato de futebol com um dos períodos mais negros de nossa história", aludindo ao comunicado divulgado na semana passada pelo clube tricolor, em classificava como "ditatorial" a postura da Ferj.

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No sábado, antes da estreia do Flamengo no Campeonato Carioca, integrantes de uma organizada do clube aproveitaram a chegada do ônibus com a delegação do Macaé para invadir o vestiário da equipe do interior no estádio Claudio Moacyr. O goleiro Ricardo Berna afirmou ter sido agredido e apareceu com o queixo cortado.

Neste domingo, o Flamengo divulgou nota declarando que "repudia, combate e desencoraja qualquer tipo de violência física ou verbal e exige a total apuração dos fatos lamentáveis ocorridos no estádio Moacyrzão".

Mas o clube sugeriu responsabilidade da Ferj. "O que nos causa maior estranheza neste evento é o fato de que, depois de um Campeonato Brasileiro sem nenhum incidente envolvendo a torcida do Flamengo, ele tenha ocorrido logo no primeiro jogo do Campeonato Carioca, justamente quando nos posicionamos contra a postura ditatorial da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro e de termos nosso presidente ofendido publicamente pelo principal dirigente da entidade", prosseguiu o texto.

Na sexta-feira passada, o presidente do rubro-negro, Eduardo Bandeira de Mello, abandonou a reunião do Conselho Arbitral da Ferj alegando que fora ofendido pelo presidente da federação, Rubens Lopes. "Estranhamos também o fato de a organização do jogo, segundo testemunho de representante da Ferj, ter designado apenas um profissional para cuidar da segurança de um portão de entrada aos vestiários, em partida com lotação máxima. Isto prova, no mínimo, desleixo de quem tinha como obrigação garantir a segurança necessária para o espetáculo", continuou o comunicado.

Também neste domingo, a federação do Rio publicou nota afirmando que a direção do clube rubro-negro, "utilizando-se do grande prestígio e da credibilidade da instituição Flamengo, transforma uma iniciativa benéfica para todos os torcedores cariocas em um jogo político e de poder, sem se preocupar com os malefícios ao futebol como um todo", em referência à polêmica envolvendo o preço dos ingressos.

"A Federação de Futebol do Rio de Janeiro repudia veementemente todo o conteúdo da nota expedida pelo Conselho Diretor do Flamengo, teor este ofensivo ao seu Presidente, Rubens Lopes da Costa Filho, o qual vem sendo, insistentemente, o alvo de Fluminense e Flamengo por uma decisão tomada exclusivamente pelos clubes", considerou o texto.

"A Federação de Futebol do Rio de Janeiro sempre se posicionou pelo diálogo entre Flamengo, Fluminense e demais clubes, já que também não tem o poder de impor outra medida diferente daquela decidida democraticamente, porém, desde o princípio, tanto Flamengo e Fluminense, através de notas à imprensa, deixaram claro sua posição de atacar a Federação e a pessoa de seu Presidente, imputando-lhe uma culpa que não lhe cabe", concluiu a nota da entidade.

MARACANÃ - Após indefinição, a partida entre Flamengo e Barra Mansa, nesta quarta-feira, foi confirmada para o Maracanã. O estádio será aberto apenas parcialmente e os valores dos ingressos respeitarão o estabelecido pela Ferj apenas em um primeiro lote.

O presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes, disse que atua ao lado do Vasco para tentar ajudar o clube a resolver o impasse que tem o zagueiro Dedé como pivô. Negociado ao Cruzeiro, o jogador não pôde ter seus direitos federativos transferidos formalmente por causa de uma dívida do clube, de R$ 50 milhões, com a Receita Federal.

Em entrevista nesta quinta-feira à rádio Brasil, Rubens Lopes disse que foi procurado por um empresário de Dedé a fim de tratar do assunto. O dirigente não prometeu empenhar dinheiro da entidade em busca de uma solução, mas pretende negociar com as partes envolvidas uma medida que não prejudique ninguém.

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Rubens Lopes se mostrou mais preocupado com Dedé, que atuou como titular da seleção brasileira no amistoso da última quarta contra o Chile (2 a 2), em Belo Horizonte. "Dedé é do Vasco, há um impedimento judicial que o impede de ser transferido. Isso tem de ser resolvido logo, pois o atleta não pode ficar sem jogar, sem exercer sua atividade profissional", disse.

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) divulgou nesta segunda-feira (11) um comunicado liberando a comercialização de cerveja nos estádios em competições organizadas pela entidade. A medida entra em vigor a partir deste final de semana e a venda ficará restrita a alguns horários predeterminados.

Somente bares e pontos autorizados estarão liberados para vender a bebida, e segue proibido o consumo da mesma nos limites das tribunas, cadeiras numeradas e arquibancadas. A comercialização será permitida no período entre duas horas e 15 minutos antes do início da partida, além do intervalo. Vale ressaltar que a venda de bebidas alcoólicas destiladas segue proibida.

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A medida tem como objetivo aumentar o público nos estádios, que tem sido decepcionante no Campeonato Carioca deste ano. Para liberar a venda, o presidente da entidade, Rubens Lopes, lembrou que a CBF proíbe bebidas alcoólicas em competições organizadas por ela própria, sem fazer referência a torneios de federações estaduais.

O veto de bebidas alcoólicas por parte da CBF tem como justificativa a segurança, já que a entidade apontou o consumo de álcool como um dos motivos para a violência nos estádios. Esta discussão atinge até a Copa do Mundo, na qual cada estado que sediará a competição decidirá se libera ou não a comercialização em seu estádio.

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