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A Ponte Preta anunciou a contratação do zagueiro Dedé para a próxima temporada. O jogador de 33 anos ainda vai passar por exames clínicos e físicos na próxima semana para confirmar o acerto. Segundo o clube de Campinas, Dedé está recuperado de lesão e vinha treinando no Volta Redonda, onde foi revelado.

O defensor não atua desde 2019 e tem longo histórico de sérias contusões nos dois joelhos nos últimos anos. No currículo, ganhou dois títulos do Campeonato Brasileiro, três da Copa do Brasil, um da Série B, além de três estaduais. Pela seleção brasileira, levantou o troféu do Superclássico das Américas em duas oportunidades.

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Pelo longo tempo de inatividade, terá chance de um recomeço na carreira. Dedé chegou a ser um dos melhores zagueiros do futebol brasileiro, conquistando convocações para representar a seleção brasileira, mas as lesões atrapalharam seu desempenho. Em 2019, atuou apenas em 15 jogos do Cruzeiro.

A Ponte Preta também já contratou para a próxima temporada o lateral-esquerdo Guilherme Santos, o lateral-direito Norberto, os volantes Moisés Ribeiro e Matheus Jesus, além do meia Wesley e do centroavante Pedro Jr.

Na Série B, principal competição do clube em 2021, a Ponte ficou apenas na 11ª posição, com 12 vitórias, 13 empates e 13 derrotas. Na Copa do Brasil, foi eliminada pelo Criciúma nos pênaltis pela segunda fase. Já no Paulistão, foi à final do Troféu do Interior, mas perdeu para o Novorizontino.

Uma juíza da 22ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte citou o Cruzeiro em um mandado expedido na terça-feira para que o clube pague R$ 330 milhões a investidores do zagueiro Dedé. Lílian Bastos de Paula deu 15 dias para que os mineiros efetuem o pagamento da cláusula indenizatória referente ao acordo entre o clube e o atleta.

"Defiro a expedição de mandado de citação para determinar que a parte demandada pague à parte autora a quantia pleiteada, fixado o prazo de 15 dias para cumprimento da obrigação e o pagamento de honorários advocatícios de 5% do valor atribuído à causa (CPC, art. 701), ficando a parte requerida isenta do pagamento das custas processuais na hipótese de oportuno cumprimento do mandado", diz a emissão.

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Caso não cumpra com a obrigação, a diretoria cruzeirense possui uma alternativa para quitar as dívidas, como explica a juíza no documento. "Comprovando o depósito de trinta por cento do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de advogado, a parte devedora poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros."

Segundo nota, o Cruzeiro não vai resolver a pendência na data estipulada. "Em se tratando de uma ação monitória, o clube apresentará posteriormente a defesa cabível, que são os embargos monitórios. Em hipótese alguma haverá o pagamento do valor neste momento", diz o comunicado.

Juntamente com os empresários Marcos Vinícius Secundino e Giscard Salton, o Grupo D.I.S e a GT Sports Assessoria cobram os mineiros pelo débito da cláusula de indenização. Todos participaram da aquisição dos direitos econômicos de Dedé em 2013, quando o zagueiro se transferiu do Vasco para o Cruzeiro. A cobrança não diz respeito ao jogador e seus representantes.

Quando chegou a Belo Horizonte, o passe de Dedé foi dividido entre o fundo de investimentos D.I.S e o clube Villa Rio, ao qual pertencia até 2010. Na sequência, a GT Sports e os empresários Secundino e Salton adquiriram uma porcentagem dos direitos do atleta. Caso houvesse uma rescisão antecipada e unilateral do vínculo, ou o zagueiro conseguisse a quebra do contrato indiretamente na Justiça, o Cruzeiro teria a obrigação de compensar os detentores dos direitos com o valor da cláusula indenizatória esportiva, de R$ 330 milhões.

O vínculo entre Dedé e o Cruzeiro foi encerrado no começo de julho, no Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais. Na época, um acordo de R$16,6 milhões, com pagamento previsto para começar em janeiro de 2022, foi fechado entre os representantes do atleta e a equipe que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro. O zagueiro teve a rescisão com o clube publicada pela CBF no dia seguinte.

No último mês, a diretoria cruzeirense quitou a dívida com o Al Wahda, equipe dos Emirados Árabes Unidos, referente ao volante Denílson, que esteve na Toca da Raposa por seis meses em 2016. Se não tivesse pago os R$ 5,3 milhões que devia, o clube poderia ser punido com o rebaixamento à Série C.

A Justiça do Trabalho de Minas Gerais concedeu, nesta segunda-feira, uma liminar a favor do zagueiro Dedé, que permite a rescisão do contrato do defensor com o Cruzeiro. O juiz Fábio Gonzaga de Carvalho, da 48.ª Vara do Trabalho, acatou o pedido do jogador, que requereu o rompimento unilateral do vínculo - previsto para se encerrar em dezembro de 2021 -, alegando atrasos no repasse Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

A legislação brasileira prevê a validade da rescisão quando o empregador deixa de repassar o FGTS por período igual ou superior a três meses. Na decisão, o magistrado informou ainda que o Cruzeiro não contestou a acusação da defesa do zagueiro em relação ao não cumprimento dessa obrigação. O clube, por meio de sua assessoria de comunicação, não quis se manifestar sobre a decisão.

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No início de janeiro, Dedé ingressou com uma ação na Justiça do Trabalho cobrando do Cruzeiro um valor superior a R$ 35 milhões, referentes ao não pagamento de verbas trabalhistas, além da rescisão do contrato.

De acordo com a defesa do jogador, o Cruzeiro deve ao zagueiro seis meses de salário (R$ 450 mil por mês), 10 de direitos de imagem (R$ 300 mil por mês) e quatro de depósito de FGTS. Além disso, segundo o zagueiro, há outras pendências referentes a 2019.

No entanto, o primeiro pedido de liminar para a interrupção do vínculo, ajuizado no dia 4 de janeiro, foi indeferido pela Justiça. Na decisão, o desembargador do trabalho Paulo Maurício Ribeiro Pires lamentou a argumentação de Dedé, que na ação trabalhista disse que estava em uma situação semelhante à de escravo.

"Sob outra ótica, lamenta-se a afirmação inicial de que o impetrante, cuja remuneração aduz corresponder a R$ 750.000,00 (e que ao menos parcialmente foi incontroversamente paga ao longo dos anos), esteja sendo submetido a permanecer como um ‘escravo’. Lastimável comparação, notadamente em se considerando o crítico momento sócio-econômico por que passa a esmagadora maioria da população brasileira, em razão das consequências da pandemia que vem assolando o mundo, correspondente à disseminação da COVID-19 - muitos almejando meramente obter um emprego em que receba o salário mínimo, no ano corrente reajustado para o montante de R$1.100,00", afirmou o magistrado.

No Cruzeiro desde abril de 2013, Dedé jogou pela última vez em 19 de outubro de 2019, na vitória por 2 a 1 sobre o Corinthians, em São Paulo, pela 27.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, ele saiu machucado para a entrada de Cacá. Desde então, foi submetido a vários tipos de tratamento, desde o conservador até o cirúrgico - procedimento realizado no Rio de Janeiro, em março, por profissionais de sua confiança.

De 2015 a 2017, Dedé já havia convivido com inúmeras lesões que o fizeram passar grande parte do tempo no departamento médico. Em 188 partidas pelo Cruzeiro, marcou 15 gols e conquistou sete títulos: dois Campeonatos Brasileiros (2013 e 2014), duas Copas do Brasil (2017 e 2018) e três Campeonatos Mineiros (2014, 2018 e 2019).

O zagueiro Dedé sofreu mais uma derrota em sua briga com o Cruzeiro na Justiça do Trabalho. Após ter negado o pedido de liminar para liberação imediata do vínculo com o clube de Belo Horizonte, agora o jogador não conseguiu um mandado de segurança para rescindir o contrato. O atleta de 32 anos ainda terá que pagar as custas da ação, que soma R$ 277.813,33.

Na decisão tomada na quinta-feira (28) e divulgada nesta sexta (29), o desembargador do trabalho Paulo Maurício Ribeiro Pires lamentou a argumentação de Dedé, que na ação trabalhista disse que estava em uma situação semelhante à de escravo.

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"Sob outra ótica, lamenta-se a afirmação inicial de que o impetrante, cuja remuneração aduz corresponder a R$ 750.000,00 (e que ao menos parcialmente foi incontroversamente paga ao longo dos anos), esteja sendo submetido a permanecer como um ‘escravo’. Lastimável comparação, notadamente em se considerando o crítico momento sócio-econômico por que passa a esmagadora maioria da população brasileira, em razão das consequências da pandemia que vem assolando o mundo, correspondente à disseminação da Covid-19 - muitos almejando meramente obter um emprego em que receba o salário mínimo, no ano corrente reajustado para o montante de R$1.100,00", afirmou o magistrado.

O valor de quase R$ 278 mil que Dedé terá de pagar ao Cruzeiro foi calculado em cima de R$ 13.890.666,70, parte dos mais de R$ 35 milhões pedidos pelo zagueiro em sua ação inicial na Justiça do Trabalho. A decisão do desembargador foi em resposta ao mandado de segurança impetrado pela defesa de Dedé. O jogador já havia tido uma liminar negada e uma manutenção dessa liminar na ação contra o clube.

Na petição inicial, Dedé alega que está com 10 meses de salário em atraso "referente ao fraudulento contrato de cessão e uso de imagem" (R$ 300 mil mensais), além de seis meses sem receber de salários fixos na carteira (R$ 450 mil mensais) e mais quatro meses sem receber o depósito do FGTS.

No Cruzeiro desde abril de 2013, Dedé jogou pela última vez em 19 de outubro de 2019, na vitória por 2 a 1 sobre o Corinthians, em São Paulo, pela 27.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, ele saiu machucado para a entrada de Cacá. Desde então, foi submetido a vários tipos de tratamento, desde o conservador até o cirúrgico - procedimento realizado no Rio de Janeiro, em março, por profissionais de sua confiança.

De 2015 a 2017, Dedé já havia convivido com inúmeras lesões que o fizeram passar grande parte do tempo no departamento médico. Em 188 partidas pelo Cruzeiro, marcou 15 gols e conquistou sete títulos: dois Campeonatos Brasileiros (2013 e 2014), duas Copas do Brasil (2017 e 2018) e três Campeonatos Mineiros (2014, 2018 e 2019).

O zagueiro Dedé, do Cruzeiro, comentou sobre o breve período em que Rogério Ceni foi o técnico da equipe mineira em 2019 durante entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN. Para o atleta, o ídolo do São Paulo também tem sua parcela de culpa no rebaixamento sofrido pelo time ao final da temporada, e apontou o que considera ser um erro do treinador: escalar os jogadores de acordo com a idade.

"Eu acho que a situação do time dar uma descida, também tem uma parcela de culpa do Rogério Ceni. Ele teve muitas oportunidades... Não estou cornetando e nem falando mal dele. Mas ali não era só o trabalho tático e técnico do treinador. Tem o psicológico também. E estava muito inflamada essa situação psicológica", opinou Dedé.

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"Um dos maiores erros do Rogério foi achar que, por idade, os jogadores não renderiam como ele queria. A gente teve um jogo que acho que foi maravilhoso, foi o jogo para a gente dar a arrancada, que foi contra o Santos, com o Sampaoli fazendo um dos melhores trabalhos, batendo em todo mundo. Fizemos um excelente jogo e ganhamos de 2 a 0, sem sustos", recordou o zagueiro, sobre a partida que marcou a estreia de Rogério como técnico do Cruzeiro.

"Logo após isso, acho que foi uma das coisas que o Rogério Ceni falhou. Não teve discussão minha com ele e nem de ninguém (sobre as mexidas na equipe). Isso foi deixando os jogadores mexidos com a situação. Acho que foi um passo errado dado pelo Rogério. Se soubesse uma forma de conduzir a situação, daria mais certo", apontou. Durante a passagem, Rogério deixou no banco 'medalhões' como Thiago Neves, Egídio e Robinho.

Ainda assim, o zagueiro garante ter feito o máximo pelo técnico. "Como ele queria muito a velocidade, ele colocou na cabeça que não dava para jogar, por exemplo, Henrique e Ariel, dois jogadores mais lentos e cadenciados. E eu entendo a forma dele, tanto que dei a vida pelo Rogério Ceni no Cruzeiro, mas, no meu modo de pensar, acho que isso é avaliado por performance. Jogador que estiver dando a resposta, acho que é a chance do jogador", afirmou Dedé.

Ainda assim, Dedé apostou que Rogério terá uma grande carreira como técnico. "Eu tenho certeza que o Rogério vai crescer muito no futebol analisando algumas situações que ele cometeu no Cruzeiro. A gente aprende muito. Ele sabe o quanto eu me dediquei em prol do trabalho dele", finalizou o defensor.

Em recuperação de cirurgia no joelho direito, Dedé revelou que recebeu oferta do Atlético Mineiro para deixar o Cruzeiro após o rebaixamento do seu clube no Campeonato Brasileiro no ano passado. O zagueiro, porém, explicou que preferiu não dar prosseguimento nas conversas por estar focado apenas na recuperação da lesão.

"Sim, recebi. Recebi uma proposta até de espera da minha lesão. Hoje, minha vida é focada em me recuperar, eu não dei resposta para ninguém, a única resposta que eu dei foi para o Cruzeiro, que eu quero me recuperar", afirmou, nesta segunda-feira, em entrevista ao SporTV.

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Dedé passou pela cirurgia em março, com um médico particular, tendo previsão de retorno aos gramados para o segundo semestre. O zagueiro possui contrato com o Cruzeiro até o fim de 2021, mas afirmou que não recebe o valor integral previsto na carteira de trabalho e pelos direitos de imagem há mais de um ano.

De acordo com o zagueiro, o Cruzeiro reduziu o seu salário nesta temporada sem nem mesmo uma reunião para definir a readequação. "Reduziu em 78% o meu salário", explicou Dedé, assegurando que não reclamou com a direção do clube pela medida, que atingiu outros atletas do elenco. "Eu nunca cheguei para perturbar ninguém sobre atraso de salário, sobre redução salarial, nada. Eu só tentei uma coisa melhor do que eles me ofereceram, mas quando eles impuseram o meu salário já reduzido, depositaram na minha conta, eu não cheguei lá para brigar com ninguém", acrescentou.

Por várias vezes emocionado, o zagueiro Dedé, do Cruzeiro, fez um pronunciamento, nesta sexta-feira, na Toca da Raposa, onde deu sua versão sobre o que aconteceu no vestiário do Castelão, quarta-feira à noite, após o empate sem gols com o Ceará. O jogador afirmou que "nunca houve grupinho de jogadores" e "ninguém trabalhou para derrubar" o técnico Rogério Ceni, com quem negou qualquer desentendimento. O treinador foi demitido na quinta-feira.

O atleta afirmou que pediu a palavra no vestiário, diante de todo o elenco, sem a intenção de criticar o trabalho do comandante. A ideia foi "ajudar Rogério" neste momento difícil pelo qual passa o time mineiro, 17.º colocado do Campeonato Brasileiro, encabeçando a zona de rebaixamento.

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"Falei que o Thiago Neves, o Sassá e o Edilson, que são jogadores importantes para a gente, não fossem deixados de lado, pois são jogadores decisivos, tiveram uma história importante no clube", afirmou Dedé, que revelou também uma cobrança. "Fui no Thiago e falei: 'Thiago, precisamos também de um pouco mais de profissionalismo seu, que você se dedique mais para gente'".

O zagueiro revelou o grau de desentendimento entre Thiago e Rogério. "Eles não precisariam ser amigos, apenas que fossem profissionais em prol do Cruzeiro, respeitassem um ao outro, no pedido de jogador para treinador."

Segundo Dedé, neste momento, Ceni deu as costas para ele e deixou o vestiário. "Por mais que ele tenha virado as costas para mim, não tenho nada contra ele (Rogério). Sempre me dediquei ao máximo neste momento que estava machucado. Sempre fiz de tudo para voltar, não quero me fazer de vítima, mas foi de fato o que aconteceu. Fiz tudo pensando 100% no Cruzeiro, pois precisamos de todos neste momento, inclusive do torcedor."

O defensor afirmou que não quis cobrar o treinador. "Não pedi e nem cobrei para o Rogério colocar o Thiago, como está saindo na mídia, pelo contrário, cobrei ele (Thiago) profissionalismo para que ele rendesse para gente. Cobrei ele na frente do grupo da mesma forma que cobro nos bastidores e, neste momento, o Thiago balançava a cabeça positivamente, concordando com o que eu dizia."

O jogador também aproveitou para se defender das críticas sofridas por parte da imprensa. "Nunca tentaria atrapalhar a vida de nenhum treinador. Todos aqui sabem do meu caráter, minha forma de trabalhar, minha dedicação em campo, meu jeito de ser e eu vou continuar assim. Torcedor pode até achar que estou querendo fazer média, mas já estou aqui há sete anos e jamais coloquei pilha errada para torcida adversária, para que me julgassem da forma que estão julgando. Portanto, esse pronunciamento, eu pedi em forma de defesa, pois minha preocupação é sim com o torcedor do Cruzeiro, porque tem muito orgulho no que eu faço e o torcedor tem acreditado muito no que estão falando", destacou o defensor.

O caminho de Rogério Ceni no Cruzeiro pode ser mais curto do que se imaginava. Depois de ouvir cobranças do elenco para recuperar Thiago Neves após o empate com o Ceará na noite desta quarta-feira (25), Rogério deixou os jogadores sozinhos no vestiário e colocou sua permanência no clube mineiro em cheque. A informação foi publicada pela Rádio Itatiaia.

Rogério e Thiago Neves tiveram um atrito público depois que o jogador reclamou das várias mudanças promovidas pelo treinador. Desde então, o jogador tem sido reserva e quase não tem sido utilizado.

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Depois de conceder coletiva de imprensa normalmente, Rogério foi até o vestiário conversar com os atletas e ouviu cobranças de um dos líderes da equipe, o zagueiro Dedé, que segundo a Itatiaia fez a cobrança em um tom ameno e pediu para que recuperasse o atleta devido à importância dele para o elenco.

Após o pedido, Rogério deixou o vestiário enquanto os atletas conversavam e foi flagrado indo embora sozinho. Os atletas só começaram deixar o estádio cerca de 20 minutos depois. Nenhum jogador falou com jornalistas na zona mista, apenas o jovem Ederson.

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O Cruzeiro apresentou na tarde desta sexta-feira mais uma opção para o ataque. Ezequiel, que pertence ao Botafogo e estava no Sport, veio de empréstimo até o fim desta temporada. Em sua primeira entrevista coletiva, o jogador prometeu se adaptar rapidamente à equipe e apresentou as suas características.

"A (minha) característica é a que todo time quer, o jogador que desequilibra, é a válvula de escape. Se o jogo está muito fechado, em uma arrancada posso criar situações, pênalti. Eu acho que sou esse jogador e vou encaixar muito bem nesse time", prometeu.

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Ezequiel já está regularizado e pode estrear pelo Cruzeiro neste domingo, no duelo contra o Grêmio, no estádio Independência, em Belo Horizonte, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. "Desde que me entendo por gente e assisto futebol, o Cruzeiro sempre foi multicampeão. Entendo o peso da camisa, sei da responsabilidade, mas também não vou me amedrontar. Se me foi dada a oportunidade de vestir essa camisa, vou me agarrar com isso e eu vou para cima", afirmou.

O novo reforço cruzeirense terá de lidar com forte concorrência no elenco. Embora Rogério Ceni tenha pedido a contratação de um ataque de velocidade, o elenco já conta com David, Pedro Rocha e Marquinhos Gabriel.

LESÃO - Substituído no intervalo da partida contra o Internacional, na última quarta-feira, após disputa de bola em lance de escanteio, o zagueiro Dedé sofreu uma torção no tornozelo direito e não enfrentará o Grêmio no domingo.

Chefe do departamento médico do Cruzeiro, Sérgio Campolina afirmou que a lesão não foi grave e que Dedé já iniciou o tratamento para se recuperar.

"O Dedé sofreu um trauma torcional no tornozelo direito na última partida contra o Inter. Apesar da imagem mostrada pela TV ser muito forte, não foi uma lesão grave. O atleta teve uma lesão ligamentar, em uma área cicatrizada do ligamento, e isso acaba fazendo com que a região fique mais sensível, edemaciada e inchada. Ele já iniciou o tratamento e em breve já vai começar a realizar atividades um pouco mais vigorosas para fortalecimento. Mas, felizmente, reitero, não foi uma lesão grave", relatou.

Wagner Pires de Sá, presidente do Cruzeiro, retornou para Belo Horizonte, nesta sexta-feira (21), bastante confiante em relação ao “caso Dedé”. Ele esteve no Paraguai nos últimos dias, onde questionou a postura do árbitro Éber Aquino no jogo entre Boca Juniors e Cruzeiro, na última quarta-feira (19), válido pelas quartas de final da Copa Conmebol Libertadores.

Após a partida na noite da quarta-feira, o mandatário azul viajou direto da Argentina com destino ao Paraguai para conversar com o Presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. Para o presidente, a expulsão do zagueiro Dedé foi injusta.

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“Eu vi a carta da CBF, que tomou de fato as dores do Cruzeiro e do esporte brasileiro. Eles (Conmebol) vão fazer um exame, olhar, mas vão nos dar uma resposta. Por tudo que nós conversamos, acreditamos que ela vai ser favorável ao Cruzeiro. Não tem um prazo, eles falaram que vão analisar rapidamente porque o jogo é dia 4 de outubro. Nós já sofremos as consequências desse engano, desse ‘cabroso’ feito por aquele cidadão lá. A resposta tem que vir antes”, destacou em entrevista à Rede Globo.

Por João Victor Rocha

Após polêmica expulsão do defensor mineiro Dedé durante o jogo entre Boca Juniors e Cruzeiro na última quarta-feira (19), pelas quartas de final da Libertadores, a CBF por meio de um ofício enviado a Conmebol se manifestou contra a decisão do árbitro paraguaio Eber Aquino.

Nesta sexta-feira (21), a Confederação Sul-Americana respondeu a CBF através de uma nota assinada pelo seu presidente Alejandro Domínguez, onde o dirigente diz que “compartilha da preocupação com a atuação da equipe de árbitros na partida mencionada” e que “já tomou medidas a respeito”.

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Também houve manisfestação do presidente do clube mineiro, Wagner Pires de Sá, onde o mesmo compareceu pessoalmente a sede da Conmebol para cobrar providências da entidade, e buscar uma forma de anulação do cartão vermelho recebido pelo zagueiro Dedé após choque com o goleiro do Boca, para que o defensor possa atuar no jogo de volta das quartas de final da Libertadores, que ocorre no dia 4 de outubro, no Mineirão, em Belo Horizonte.

Por João Victor Rocha

A CBF encaminhou ofício à Conmebol no fim da tarde desta quinta-feira, apontando seu "inconformismo" e cobrando uma investigação sobre a atuação do árbitro paraguaio Eber Aquino na partida entre Boca Juniors e Cruzeiro, disputada na noite de quarta e vencida pelo time argentino por 2 a 0. Na ocasião, o juiz expulsou o zagueiro brasileiro Dedé após um lance involuntário, e isso depois de ter consultado o árbitro de vídeo (VAR). O documento é assinado pelo Diretor Executivo de Gestão da entidade, Rogerio Caboclo.

No ofício divulgado nesta quinta-feira, a CBF pede a adoção de medidas diante dos danos causados ao Cruzeiro no confronto. A entidade avalia que o erro foi grave, pedindo explicações e também a adoção de uma investigação.

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"A CBF registra seu inconformismo com a decisão da arbitragem e solicita que a Conmebol, valendo-se de suas instâncias funcionais, tome todas as providências cabíveis no sentido de fazer justiça em relação ao dano causado ao Cruzeiro Esporte Clube e ao atleta. Sugere ainda que uma investigação seja aberta pela Conmebol para completa apuração do ocorrido em relação à indevida intervenção do VAR neste episódio, dando transparência à decisão do árbitro no momento do lance", diz trecho do documento.

A CBF também reclama de suposto uso incorreto do VAR no lance da expulsão de Dedé por Eber Aquino. O árbitro paraguaio mostrou cartão vermelho direto para Dedé após dividida casual com o goleiro Andrada e atrapalhou o time mineiro, que levou o segundo gol minutos depois, de Pablo Pérez.

"Sugere ainda que uma investigação seja aberta pela Conmebol para completa

apuração do ocorrido em relação à indevida intervenção do VAR neste episódio, dando

transparência à decisão do árbitro no momento do lance", acrescenta.

Na avaliação de CBF, o erro do árbitro pode colocar em risco a credibilidade do VAR, que começou a se adotado recentemente no futebol sul-americano pela Conmebol. "A CBF faz isso não apenas no cumprimento do dever de apoiar sua agremiação filiada, mas no interesse de proteger a credibilidade do Sistema de Assistência Arbitral por Vídeo", diz.

"O VAR é uma ferramenta fundamental para a melhoria do nosso futebol, mas para isso

precisa da confiança das entidades, atletas, agremiações e torcedores. Isso só acontecerá se erros como o ocorrido na partida de ontem forem prontamente reconhecidos e corrigidos", concluiu a CBF.

O zagueiro Dedé, do Cruzeiro, foi expulso na primeira partida das quartas de final da Libertadores na última quarta-feira (19). O atleta se chocou de forma natural com o  goleiro do Boca Juniors e acabou levando o cartão vermelho no segundo tempo da  partida.

Na manhã desta quinta-feira (20), o atleta do Cruzeiro fez um desabafo em seu perfil oficial no Instagram, esclarecendo que não teve a intenção de atingir o goleiro da equipe adversária. Dedé ainda criticou a postura do árbitro Éber Aquino.

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"Jamais teria a intenção de atingir um companheiro de trabalho com uma cabeçada. A atitude dos árbitros foi covarde comigo e, principalmente, com o Cruzeiro  e com o futebol. Mesmo ja tendo falado, ontem, quis me pronunciar, novamente, para pedir desculpas ao goleiro Andrada, pelo choque involuntário. Espero que ele esteja bem", escreveu Dedé.

"Reforço, também, que até mesmo alguns jogadores do Boca não entenderam a atitude do árbitro. Quero ficar longe de qualquer sentimento de raiva, mas na esperança de que, ao menos, esta injustiça seja amenizada de alguma forma.  Apesar de ser uma missão difícil, temos tudo para alcançar nosso objetivo, contra tudo e contra todos, em casa. Agradeço o carinho, por meio de mensagens, dos torcedores, amigos e de muitos jogadores", completou. 

Confira o post de Dedé: 

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O Cruzeiro, por sua fez, se manifestou ainda na última quarta-feira (19) e publicou uma nota de repúdio ao acontecido em seu site oficial. E nesta quinta (20), o clube ainda mandou uma mensagem para o atleta. 

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Estreante tardio na seleção brasileira, aos 30 anos de idade, o zagueiro Dedé usou as redes sociais para expressar sua emoção em vestir a canarinha. Na última sexta (8), o jogador do Cruzeiro entrou na partida contra os Estados Unidos aos 35 minutos do segundo tempo. “Falar que chorei por esse momento acho que todos já esperam”, postou o atleta na legenda de foto com a camisa verde e amarela. 

Nos comentários da publicação, os fãs do jogador elogiaram o feito. “Parabéns pela recuperação ídolo, que Deus te abençoe sempre!”, escreveu um seguidor. Dedé tem um amplo histórico de lesões, tendo a mais recente delas ocasionado uma cirurgia no joelho esquerdo, que o deixou fora dos gramados por oito meses. 

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Devido à convocação, Dedé não enfrentará o Sport neste sábado (8), pela 24ª rodada do Brasileiro. Confira a publicação do zagueiro: 

Dedé tem amplo histórico de lesões. (Reprodução/ Instagram)

O zagueiro Dedé comemorou nesta sexta-feira a volta para a seleção brasileira após cinco anos de ausência e também minimizou a derrota do Cruzeiro para o Santos no meio da semana - apesar do placar desfavorável de 2 a 1 no tempo regulamentar, o time mineiro eliminou o adversário nos pênaltis e avançou à semifinal da Copa do Brasil.

"Estou em um momento em que está difícil até de buscar palavras, pela minha emoção, pelo meu dia. Não consigo parar de pensar na voz do Tite anunciando meu nome", disse. Dedé também relembrou o momento difícil da carreira que passou desde 2014, quando sofreu a primeira lesão e a primeira cirurgia no joelho direito.

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De lá para cá, foram idas e vindas no departamento médico, precisou realizar novos procedimentos cirúrgicos, ficou de fora dos gramados por longos períodos até finalmente em 2018 conseguir uma sequência de jogos. Sua reestreia aconteceu em 25 de fevereiro, no duelo contra o Boa, pelo Campeonato Mineiro, após oito meses da última recuperação.

"É difícil ficar parado e voltar no ritmo dos caras. Eles sempre tiveram cautela, tocando a bola mais devagar para mim, para minimizar meus erros. Meus companheiros, junto com a comissão técnica, foram fundamentais para meu crescimento e todos os momentos maravilhosos até hoje", disse.

O agradecimento especial foi ao seu companheiro de zaga no Cruzeiro, Léo. "Ele é um fenômeno. Um cara muito trabalhador, uma pessoa sensacional, um cara de muito caráter e dedicação, que se preocupa muito com o companheiro. Eu tenho muitas coisas para falar não só dele, mas também do Murilo, Manoel", elogiou.

Dedé também projetou as próximas decisões do Cruzeiro. Garantido na semifinal da Copa do Brasil e nas oitavas de final da Copa Libertadores, o Cruzeiro agora precisa se concentrar no Campeonato Brasileiro - no domingo, às 16h, enfrentará o Bahia, no estádio do Mineirão, pela 19ª rodada do torneio.

"Estamos voltando à rotina do Campeonato Brasileiro. Nosso time é muito unido, um sempre ajuda ao outro. Acho que jogamos muito bem (na quarta-feira, contra o Santos). Nossa equipe está pronta para continuar disputando todas as competições em que estamos", finalizou o zagueiro.

O Cruzeiro anunciou nesta terça-feira a renovação contratual do zagueiro Dedé. Através das redes sociais, o vice-presidente de futebol, Itair Machado, confirmou que o clube chegou a um acordo para prorrogar o vínculo com o jogador por mais um ano, até o fim de 2019.

Em sua página no Twitter, Itair revelou que Dedé aceitou a proposta do clube para permanecer no ano que vem. O dirigente também não poupou elogios ao jogador, que chamou de "mito", e afirmou que o clube "é a casa" dele.

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A renovação acontece justamente quando Dedé voltar a ter papel de destaque no time celeste. Depois de vencer as lesões, o zagueiro voltou a atuar frequentemente, retomou a confiança do técnico Mano Menezes e inclusive foi titular na vitória sobre o Atlético-MG, no último domingo, que deu o título mineiro ao clube.

Trata-se da volta por cima de Dedé após tantas lesões. Contratado pelo Cruzeiro em 2013 após se destacar no Vasco, ele passou a sofrer com problemas físicos nos joelhos em 2014. Foram quase três anos praticamente sem atuar, até setembro de 2017, quando passou por artroscopia no joelho esquerdo, seu último procedimento cirúrgico.

Agora, Dedé luta para ter uma sequência de jogos e é uma das apostas de Mano para a sequência da Libertadores e o início do Campeonato Brasileiro. Aos 29 anos, ele já soma 105 partidas com a camisa do clube, tendo marcado nove gols.

Emprestado pelo Santa Cruz ao América-RN, para a disputa da Série C 2016, o volante Dedé foi desligado do clube, nesta quinta-feira (29), e será devolvido ao Tricolor. De acordo com a diretoria do Mecão, a ‘liberação’ do jogador se deve a sua ausência indevida no treino da quarta-feira (28). Diante da situação, a agremiação divulgou nota oficial explicando que o meio-campista viajou para Santa Catarina sem autorização prévia da direção e da comissão técnica, o que gerou a decisão de mandá-lo de volta à Cobra Coral. 

Confira nota na íntegra:

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“O América Futebol Clube vem explicar o motivo que levou ao desligamento do volante Dedé, recém-contratado pelo Alvirrubro para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série C.

O atleta se apresentou ao clube no último sábado (25), treinou no domingo (26), segunda (27) e na terça (28) realizou exames cardiológicos. Ontem (30) foi esperado para os trabalhos mas não apareceu, informando logo depois, por mensagem via Whatsapp, que havia viajado para uma audiência no estado de Santa Catarina.

Diante do exposto e buscando profissionais que estejam determinados a alcançar os objetivos do clube, o Departamento de Futebol optou por não mais contar com seus serviços, devolvendo-o para o clube de origem, o Santa Cruz-PE.

A diretoria já busca por um novo jogador para suprir este desligamento, bem como, a contratação de mais um zagueiro, tendo em vista a falta de previsão para os retornos de João Paulo (entregue ao Departamento Médico) e Gustavo (aguarda contraprova do exame que acusou doping).

A direção.”

Depois de passar 20 dias afastado do elenco do Santa Cruz por conta de uma lesão coxa, o volante Dedé finalmente está próximo de retornar ao time tricolor. O jogador voltou a trabalhar com bola juntamente com o elenco e a expectativa da comissão técnica é que ele já esteja pronto para atuar diante do Salgueiro, no domingo (13). Um reforço para o técnico Martelotte, que não poderá contar com João Paulo e Lelê, suspensos.

O ritmo de jogo ainda é um entrave para o volante que reconhece que esses dias antecedentes ao confronto com o Carcará, no Sertão pernambucano, serão essenciais para adquirir um melhor condicionamento. “Ainda é cedo para dizer se vou jogar. Vai depender da parte física e do treinador. Mas, esses 15 dias no DM e cinco trabalhando a parte fisica, já me fizeram sentir melhor”, disse. “Acho que uns cinco dias trabalhando forte, junto com o grupo e movimentando com bola já entro num ritmo bom”, completou.

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Mesmo sem ter certeza se irá atuar, o jogador avalia que tentará ficar o máximo de tempo em campo, caso inicie com a titularidade. Porém, também reconhece seus limites. “Na hora que não der mais para ficar em campo tenho consciência de pedir para sair. Mas vou estar preparado para jogar”, afirma.

Já podendo retornar no duelo com o atual líder da competição, apesar de nunca ter enfrentado o Salgueiro no Cornélio de Barros, ele sabe que terá uma missão difícil pela frente. “Todo mundo que joga lá fala que é dificil. A equipe está em primeiro não por acaso, o time deles marca muito e tem muita solidariedade em campo. Temos que jogar muito atentos. O treinador vai ver a melhor opção para que a gente possa sair com a vitória”, concluiu Dedé.

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Dois meses após retornar aos gramados, recuperado de uma grave lesão no joelho direito, o zagueiro Dedé voltou a sofrer uma contusão no local. Nesta terça-feira, o departamento médico do Cruzeiro informou que o defensor teve constatada uma fratura na patela do mesmo joelho.

De acordo com Sérgio Freire Júnior, médico do Cruzeiro, a lesão não exige intervenção cirúrgica. O zagueiro deve apenas manter o local imobilizado até a cicatrização total da lesão. Ele não revelou quanto tempo vai levar até que o jogador tenha condições de voltar aos gramados.

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O médico afirmou que o novo problema não afetou o resultado obtido com a cirurgia sofrida pelo atleta em 2015. Dedé ficou afastado dos gramados durante todo o ano por causa de uma lesão no ligamento cruzado posterior deste mesmo joelho.

Sérgio Freire Júnior revelou que Dedé começou a reclamar de dores no local durante o jogo contra o América-MG, no Mineirão, no domingo, em rodada do Estadual. E, nesta terça, a fratura na patela foi diagnosticada.

Sem tempo para descansar, após enfrentar o Central, o Santa Cruz já treinará no Recife nesta segunda-feira (29) e em seguida viajará para Juazeiro, na Bahia, onde enfrentará o Juazeirense na próxima quarta-feira (2). E o tempo curto entre as partidas pode continuar desfalcando o time tricolor, sem contar no duelo em Caruaru com importantes peças como Wellington, João Paulo, Dedé e Arthur, todos lesionados, o técnico Martelotte não garante a presença de nenhum deles no Nordestão.

“Na sequência de jogos essa perspectiva de retornos é difícil. A gente tem que aguardar. Temos jogos em sequência, viagem e necessidade de resultado, as avaliações estão sendo feitas e estamos confiantes no nosso elenco. Esse é o momento de dar oportunidades, esperamos o quanto antes ter o grupo todo, mas sabemos que nesse período é difícil”, analisou o comandante tricolor.

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A alta quantidade de contusões no time não lhe surpreende. Martelotte aponta que a utilização dos atletas tem sido distante do que considera ideal por precisar de bons resultados, por isso muitos têm sentido o desgaste. “A gente necessitaria de fazer um rodízio maior, mas no futebol a realidade é diferente do ideal. Quando resultado não vem temos que abrir mão do ideal pelos resultados. Colocamos alguns jogadores em uma sequência de jogos grande e sempre existe esse risco. Sabemos que nenhum tem uma lesão séria, mas jogando quarta e domingo qualquer dez dias fora são três a cinco jogos perdidos”, lamenta.

Antes da viagem para Bahia, os atletas lesionados passarão por um exame para avaliar as condições de atuarem e o técnico ressalta, mais uma vez, que o departamento médico deve influenciar na escalação. “A volta vai depender do DM, só vai viajar quem tiver condições de jogar. Todos ainda estão em fase de transição realizando trabalhos a parte”, concluiu.

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