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Sabe que aquela história de que o veículo reflete a personalidade do proprietário? Pois bem, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Londres diz que homens que acreditam ter um pênis pequeno ou abaixo da média se atraem por carros esportivos. De acordo com a pesquisa, isso acontece porque eles pensam na insegurança ao escolher um veículo. Os homens com mais de 29 anos que acreditam estar abaixo da média foram os que mais demonstraram interesse pelo estilo de carro. 

O objetivo do estudo desenvolvido pelos pesquisadores Daniel C. Richardson, Joseph T. Devlin e John S. Hogan, do departamento de Psicologia Comportamental da University College London, foi comprovar a ligação psicológica entre a atração por carros esportivos e a insegurança. 

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Homens entre 18 e 74 anos foram abordados pelos pesquisadores. Eles manipularam o que os rapazes acreditavam sobre o tamanho do próprio pênis em relação aos outros. “Demos-lhes informações falsas, afirmando que o tamanho médio do pênis era maior do que de fato é, raciocinando que, em média, esses homens sentirão que relativa e subjetivamente seu próprio pênis era menor”, diz a pesquisa. 

A abordagem fez com que eles acreditassem que foram selecionados para avaliar a memória no ambiente da internet. Para questionarem o tamanho do próprio pênis e deliberar a escolha pelos automóveis, os participantes recebiam anúncios virtuais enganosos, segundo o jornal Autoblog. 

No teste, foi dito a um dos grupos que a média para o tamanho do órgão era de 18 centímetros. Para outro, foram 10 centímetros. Em seguida, os dois grupos deveriam avaliar o interesse em carros esportivos e a conclusão foi justamente que: os que acreditavam estar abaixo da média eram mais propensos a demonstrar interesse por veículos luxuosos. 

O estudo afirmou que a principal hipótese era de que “as avaliações de carros esportivos aumentariam quando os participantes do sexo masculino fossem manipulados para acreditar que tinham pênis relativamente pequenos”. 

A Mercedes anunciou nesta quinta-feira (15) a contratação do alemão Mick Schumacher, que estava sob contrato com a Ferrari, para assumir a função de piloto reserva.

A equipe confirmou a chegada do filho do heptacampeão Michael Schumacher em uma breve mensagem nas redes sociais.

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"Seja bem-vindo, Mick. Digam 'olá' ao nosso piloto reserva para 2023", escreveu o time alemão.

Embora tenha disputado as duas últimas temporadas pela Haas, Schumacher tinha contrato com a Ferrari. Recentemente, o chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff, abriu as portas para o alemão, que aceitou a proposta.

Na próxima temporada, a Mercedes terá novamente os britânicos Lewis Hamilton e George Russell como pilotos titulares. A função de reserva era ocupada por Nyck de Vries e Stoffel Vandoorne, mas o holandês substituirá o francês Pierre Gasly na AlphaTauri.

Campeão de 2020 da Fórmula 2, Schumacher estreou na F1 no ano seguinte, quando ingressou na Haas. Ele permaneceu no time norte-americano até o fim da temporada passada, pois será substituído por Nico Hulkenberg no grid de 2023.

Em 43 Grandes Prêmios disputados, o alemão de 23 anos conquistou 12 pontos, que vieram nas corridas da Áustria (6º lugar) e da Grã-Bretanha (8º lugar).

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Da Ansa

A brasileira Aurelia Nobels, de 15 anos, foi escolhida pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para ingressar na academia de pilotos da Ferrari. Aurelia foi a vencedora do "Girls on Track - Rising Stars", programa elaborado pela entidade para fomentar a participação feminina no automobilismo.

Aurelia é a única mulher no grid da Fórmula 4 brasileira e dá um grande passo na busca por notoriedade no cenário internacional para futuramente chegar à categoria máxima, sonhada por todos os pilotos, a Fórmula 1.

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"Estou muito feliz, porque me preparei muito para conquistar essa vaga. Ser parte da academia de pilotos da Ferrari sempre foi um sonho. Espero poder inspirar mais garotas a entenderem que elas podem estar no automobilismo, ou onde elas quiserem", comemorou a brasileira após o anúncio do resultado.

"Meu objetivo é chegar na Fórmula 1. Sei que muito está sendo feito para que as mulheres tenham mais espaço no esporte e quero fazer minha parte para que isso aconteça também. Sou a única mulher no grid da Fórmula 4 Brasil e espero que o fato de eu estar no grid possa encorajar outras mulheres a entrarem na próxima temporada", ressalta.

Filha de belgas e nascida em Boston, nos Estados Unidos, Aurelia Nobels se mudou para o Brasil quando tinha três anos. Sua paixão pela velocidade floresceu aos 10, época em que começou a se dedicar ao automobilismo.

O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, parabenizou a brasileira pelo feito e disse que a entidade tem como objetivo aumentar a participação feminina na modalidade. "O fato de jovens talentos femininos ao redor do mundo estarem sendo reconhecidos e apoiados é um sinal muito positivo. A FIA está na vanguarda da mudança quando se trata de diversidade, e iniciativas como Girls on Track - Rising Stars são uma parte importante de nossa meta de aumentar significativamente a participação no esporte a motor nos próximos anos", afirmou.

"Aurelia se destacou desde o começo pela forma como geriu as várias etapas do programa, confirmando ao volante as competências que já tinha demonstrado ao longo dos testes físicos. Ela venceu três adversárias muito competentes, conhecendo imediatamente o carro de Fórmula 4, uma categoria chave para um piloto iniciante. Aqui na Ferrari Driver Academy, estamos prontos para apoiá-la e garantir que esteja bem preparada, que é um teste único para os jovens mais promissores", valorizou Marco Matassa, diretor da academia de pilotos da escuderia de Maranello.

Após passar por testes na pista de Paul Ricard, na França, foram selecionadas as quatro melhores candidatas do concurso. Mais tarde, elas tiveram diversas atividades no circuito de Fiorano, na Itália. Nesta etapa, as pilotos realizaram testes relacionados a habilidades físicas e psicológicas. Elas também completaram um fim de semana típico de Grande Prêmio, com treinos livres, qualificatório e uma corrida em um carro de Fórmula 4.

Em 2022, Aurelia Nobels pilotou na Fórmula 4 na Espanha e na Dinamarca, além da categoria brasileira. Na Espanha, participou de três provas, tendo 23º lugar como a melhor colocação. No torneio dinamarquês, se destacou conseguindo um sétimo e um oitavo lugares nas três etapas que disputou. Na F-4 brasileira, ocupa a 16ª posição, restando três corridas a serem disputadas no fim de semana entre 9 e 11 de dezembro no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

O piloto alemão Mick Schumacher anunciou que seu contrato com a equipe norte-americana Haas não será renovado e que deixará a equipe em 2023. Ele se pronunciou a respeito nesta quinta (17)

O anúncio, que já era esperado por fãs da Fórmula 1, foi feito em um nota publicada por Mick em seu Instagram. Na nota, o jovem piloto diz estar “decepcionado por não ter seu contrato renovado”, mas agradece a oportunidade dada pela equipe. Schumacher ainda disse que lutará para ter um lugar novamente na Fórmula 1.

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Após o anúncio feito por Mick, a Haas anunciou que o compatriota de Schumacher, Nico Hulkenberg, irá correr pela a equipe para 2023, junto com o dinamarquês, Kevin Magnussen. Hulkenberg correu pela a equipe alemã, a Aston Martin no início desta temporada, quando o tetracampeão Sebastian Vettel ficou em isolamento, após testar positivo para Covid-19.

Existem especulações segundo as quais o alemão pode ser piloto reserva da Mercedes, já que Nyck de Vries fechou contrato com Alpha Tauri para 2023. Mick Schumacher estreou na Fórmula 1 em 2021.

Em 2020, o filho do lendário Michael Schumacher se consagrou campeão da Fórmula 2 e em 2022 conseguiu seus primeiros pontos na Fórmula 1, quando terminou em décimo lugar na etapa de Silverstone, na Inglaterra.

Por Emanuelly Lisboa

A Ferrari pilotada por Michael Schumacher em cinco vitórias da campanha do título da Fórmula 1 de 2003 foi leiloada por US$ 13,2 milhões (cerca de R$ 68 milhões) nesta quarta-feira. O valor superou as estimativas da casa de leilões Sotheby’s, que esperava um lance vencedor entre US$ 7,6 e US$ 9,5 milhões, sem a inclusão de impostos e comissões.

O carro leiloado cruzou a linha de chegada do GP do Japão em 12 de outubro de 2003, na oitava posição, o suficiente para tornar o lendário alemão campeão da Fórmula 1 pela sexta vez. Na ocasião, ele competia pelo título com o finlandês Kimi Raikkonen, que terminou a corrida japonesa em segundo lugar e , mesmo assim, não conseguiu superar a pontuação do então hexacampeão. Em 2004, venceu pela sétima vez.

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Além de ser utilizada na corrida do título de 2003, a Ferrari leiloada foi pilotada pelo heptacampeão nas vitórias do GPs da Espanha, da Áustria, do Canadá, da Itália e dos Estados Unidos naquele ano. A temporada terminou com a Ferrari, que também tinha o brasileiro Rubens Barrichello na equipe, como campeã do Mundial de Pilotos.

De acordo com o Sotheby's, o valor oferecido pelo carro é o maior da história da era moderna da Fórmula 1. Antes, o recorde anterior pertencia a outro veículo da escuderia italiana, também consagrado sob o comando de Schumacher. Trata-se do modelo que ele pilotou durante o título de 2001, leiloado em 2017 por US$ 7,5 milhões

A estratégia errada da Ferrari na penúltima volta do GP da Bélgica deste domingo custou caro, mas Charles Leclerc assumiu a responsabilidade pela punição ao ultrapassar o limite de velocidade no pitlane. Ao tentar conseguir a volta mais rápida da corrida, o piloto foi para o box a duas voltas do fim e acabou penalizado por 5s. Além de não conseguir a volta mais rápida, a ação deu o quinto lugar para Fernando Alonso.

"Quero dizer que o pitlane não é azar, é apenas minha culpa, então é um erro e pronto. Por outro lado, sim, não fomos rápidos o suficiente neste fim de semana e esse é o grande problema mais do que tudo. Precisamos trabalhar nisso", disse Leclerc.

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Apesar de ter chamado a responsabilidade para si, Leclerc chegou a discordar da estratégia quando foi informado pelo rádio. "Eu não arriscaria desta vez, mas se vocês realmente quiserem tentar. Mas eu não arriscaria", disse. O engenheiro da Ferrari insistiu pelo box. A punição ainda veio por causa de 1 km/h, já que Leclerc chegou a 81 km/h no trecho em que o limite estabelecido é de 80 km/h.

Leclerc confessou não estar se sentindo bem com a atual situação da Ferrari e admitiu que a Red Bull "está em outro planeta". O resultado deste domingo custou ao monegasco também a segunda posição na competição. Além de ver a distância para Max Verstappen aumentar para 98 pontos, Leclerc foi ultrapassado na tabela por Sergio Perez.

"Começa a parecer muito difícil, especialmente com o ritmo que a Red Bull mostrou neste fim de semana. Vai ser muito, muito difícil, mas vou manter minha cabeça baixa, tentar me concentrar corrida por corrida e fazer o meu melhor", continuou.

Os carros da Ferrari decepcionaram, nem sequer terminaram a etapa, e o Circuito de rua de Baku foi dominado pela dupla da Red Bull neste domingo durante o GP do Azerbaijão, na oitava etapa da temporada de 2022 da Fórmula 1. Líder do campeonato, Max Verstappen venceu a prova e ampliou ainda mais a vantagem na ponta, seguido de perto por Sergio Perez, que havia sido o campeão no local em 2021. Fazendo grande temporada, George Russell, da Mercedes, completou o pódio.

Do mesmo jeito que ocorreu há duas corridas, no GP da Espanha, o carro de Charles Leclerc voltou a dar dor de cabeça e o monegasco precisou deixar a pista quando liderava. Pela quarta vez seguida na temporada, Leclerc largou na pole e não venceu a prova. O cenário foi ainda pior porque, pouco antes, Carlos Sainz também havia deixado a disputa quando sondava as primeiras posições, com problemas hidráulicos no veículo.

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O desempenho ruim da Ferrari no GP do Azerbaijão foi muito além dos pilotos da escuderia italiana. Quatro dos seis carros com motores ferraristas abandonaram a prova neste domingo. Após Sainz e Leclerc, Zhou Guanyu, da Alfa Romeo, e Kevin Magnussen, da Haas, também deixaram as disputas por problemas técnicos em seus carros.

"É dolorido, nós realmente precisamos dar atenção para que isso não aconteça novamente. Eu não consigo nem encontrar as palavras certas para descrever. É muito desapontante. Não sabemos o que foi, ainda não dá para saber. Parece que perdi potência, não senti a mesma coisa que senti na última quebra. É a segunda vez em três corridas", afirmou Leclerc.

Sainz foi um pouco mais esperançoso ao comentar o problema em dobro da sua equipe. "Uma pena. Um dia ruim para a Ferrari, mas também um dia para nos unirmos e buscarmos a recuperação", disse o espanhol da Ferrari, equipe que limpou e deixou o box muito antes do fim da corrida.

Após Hamilton comentar que Red Bull e Ferrari estavam em um campeonato à parte, as saídas da Ferrari renderam uma situação ótima para a Mercedes. O heptacampeão foi ousado na reta final e tomou a quarta posição de Pierre Gasly, da Alpha Tauri. Russell fez seu terceiro pódio na temporada e segue com o feito de ter terminado no top 5 em todas as corridas até agora.

Sebastian Vettel, que havia largado em nono, também foi destaque do dia nas disputas, fechando a corrida na sexta colocação. Fernando Alonso, Daniel Ricciardo, Lando Norris e Esteban Ocon fecharam o top 10. No fim, Lance Stroll foi mais um a abandonar a corrida.

Com a vitória tranquila e o máximo de pontos, a Red Bull chega a 279 pontos no campeonato de construtores, contra 199 da Ferrari. Entre os pilotos, Verstappen fez seu primeiro pódio no Azerbaijão e chega a 150, enquanto Perez, que teve a volta mais rápida, fica em segundo com 129. Leclerc fica em terceiro com 116.

A CORRIDA

Vencedor do circuito em 2021, Perez mostrou logo cedo sua boa fase e assumiu a primeira posição durante a largada da prova. O mecânico de Latifi reposicionou o carro quando as luzes já estavam acesas, o que rendeu uma punição de 10 segundos ao piloto canadense. No fim da corrida, Latifi voltou a receber punição, dessa vez cinco segundos por ignorar bandeira azul.

Na curva quatro, Sainz teve problemas nos freios na hora de trocar de marchas. O carro ferrarista fez um barulho incomum e ele precisou abandonar a etapa. Depois foi informado que houve um problema hidráulico no motor.

Após tentar uma manobra arriscada para tomar a posição de Esteban Ocon, Vettel não conseguiu fazer a curva e passou reto, caindo para a 12ª colocação. Com muito apetite, o quatro vezes campeão seguiu disputando cada posição até o fim da corrida. A primeira por uma posição na zona de pontuação foi animada até o fim, com os pilotos da McLaren entrando na disputa na reta final.

Verstappen apostou na asa móvel e assumiu a liderança da prova. Pouco tempo depois, a Red Bull resolveu ir para os boxes e Leclerc retomou a ponta da prova, a 32 voltas do fim. Mas na volta 21, Leclerc passou pela mesma frustração do seu companheiro Sainz. O carro do monegasco começou a soltar fumaça, assim como havia acontecido quando teve problemas de turbo. Pole position, o piloto precisou abandonar a prova, primeira zerada pela Ferrari.

Também com o motor da Ferrari, Zhou, da Alfa Romeo, também teve problemas técnicos no carro e foi mais um a abandonar a prova neste domingo. Já na metade final da corrida, foi a vez do quarto motor Ferrari ter problemas no dia. Magnussen, da Haas, também foi orientado a parar e precisou abandonar a prova por problemas no carro.

Confira o resultado do GP do Azerbaijão:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1h34min05s941

2º - Sergio Perez (MEX/Red Bull) - a 20s823

3º - George Russell (ING/Mercedes) - a 45s995

4º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 1min11s679

5º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri) - a 1min17s299

6º - Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin) - a 1min24s099

7º - Fernando Alonso (ESP/Alpine) - a 1min28s596

8º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren) - a 1min32s207

9º - Lando Norris (CAN/McLaren) - a 1min32s556

10º - Esteban Ocon (FRA/Alpine) - a 1min48s184

11º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo) - a uma volta

12º - Alexander Albon (TAI/Williams) - a uma volta

13º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) - a uma volta

14º - Mick Schumacher (ALE/Haas) - a uma volta

15º - Nicholas Latifi (CAN/Williams) - a uma volta

Não terminaram a etapa - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), Charles Leclerc (MON/Ferrari), Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo), Kevin Magnussen (DIN/Haas) e Lance Stroll (CAN/Aston Martin).

O tradicional circuito de Montecarlo foi palco de uma corrida extraordinária neste domingo no GP de Mônaco, vencido pelo mexicano Sergio Perez. A Ferrari veio logo atrás, também com seu segundo piloto, Carlos Sainz. Líder do campeonato de pilotos, Max Verstappen subiu ao pódio em terceiro. O dia não foi bom para o dono da casa Charles Leclerc, que perdeu a liderança da prova por um engarrafamento no box da Ferrari e terminou em quarto.

Após Perez se irritar com a decisão da Red Bull de não deixá-lo ultrapassar Verstappen no GP da Espanha, a corrida deste domingo acabou tendo os segundos pilotos de Ferrari e Red Bull como protagonistas em Montecarlo. Atrapalhado por uma estratégia equivocada da equipe, Leclerc perdeu segundos valiosos quando coexistiu no boxe da Ferrari com Sainz e precisou aguardar o companheiro terminar sua troca de pneus, o que deixou o monegasco extremamente irritado.

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Uma forte chuva fez com que a largada começasse com atrasado. Ainda com a pista molhada, muitos incidentes aconteceram ao longo da prova, que terminou com Verstappen ampliando sua vantagem sobre Leclerc na liderança. Lando Norris conseguiu um ponto importante com a volta mais rápida do dia.

"É um sonho que se torna realidade, todo piloto deseja vencer uma corrida em Mônaco. Depois de vencer o circuito onde você nasceu, acho que aqui é o lugar mais desejado. Ainda mais especial vencer da forma que foi, uma corrida emocionante. O pneu estava esfarelando, mas consegui terminar. Foi muito difícil manter o Carlos Sainz atrás e não ser ultrapassado", disse o vencedor Sergio Perez, que se emocionou no pódio.

BATIDA GRAVE DE SCHUMACHER E LECLERC IRRITADO

A largada foi atrasada por conta da forte chuva. No momento em que os pilotos saíram para a volta de formação, a quantidade de água aumentou e foi preciso bandeira vermelha. Houve a formação de pequenos rios por toda a pista e os pilotos retornaram aos boxes.

A corrida começou com um safety car após pouco mais de uma hora de atraso. Antes mesmo da bandeira verde inicial, Nicholas Latifi derrapou e bateu no muro. Lance Stroll também teve problemas, com seu primeiro furado e precisou ir para o box durante o safety car. Esteban Ocon e Pierre Gasly tomaram sustos e por pouco não bateram.

A corrida começou com os pilotos fazendo um tempo bem abaixo dos alcançados no treino de classificação, cerca de 30 segundo a mais. Após quase bater, Gasly começou a prova se destacando e conseguiu uma bela ultrapassagem para cima de Zhou Guanyu, indo para cima de uma ultrapassagem em cima de Ricciardo. O francês pressionou e passou o australiano da McLaren por dentro.

Com o avançar da corrida, a pista foi ficando seca e os pilotos começaram a apostar nos pneus intermediários, alguns foram direto para o slick duro. Lewis Hamilton e Ocon, na disputa por posição, chegaram a bater os carros, mas o francês controlou bem o veículo e se manteve na pista. O piloto da Alpine acabou punido com cinco segundos pela ação e caiu para a 12ª colocação.

Nas primeiras posições, a liderança se inverteu entre os pilotos da Ferrari e da Red Bull. A briga esquentou após as trocas dos pneus e Perez manteve a ponta. A Ferrari se precipitou ao mandar os dois pilotos juntos para o box e acabou perdendo o controle da prova. Quando Leclerc chegou para troca de pneus, precisou esperar Sainz deixar o local, o que irritou muito o monegasco, que ficou indignado com o erro.

Na volta 27, Mick Schumacher bateu o carro com muita força e o veículo partiu ao meio. Apesar do susto, o piloto alemão não se feriu. O veículo da Haas perdeu a traseira na primeira curva, girou bastante e acertou em cheio do muro, em uma cena muito forte. Kevin Magnussen teve um problema no motor, também havia abandonado a corrida e a Haas se despediu antes da metade da prova. Para consertar a barreira, a organização da prova levantou bandeira vermelha.

Após um longo tempo de parada, os pilotos voltaram para a pista, alguns com novas trocas de pneus. Com a corrida se estendendo bastante, houve a alteração para decretar o fim por tempo e não mais pelo número de voltas.

Tal qual um rally, Zhou derrapou, saiu da pista e quase atingiu o carro de Tsunoda. Logo depois, Alexander Albon foi mais um a abandonar a prova. Na reta final, os quatro primeiros pilotos estiveram bem próximos, Sainz pressionou Perez por uma ultrapassagem. Com uma emoção, a ordem se manteve ao fim do cronômetro.

Confira o resultado da corrida deste domingo:

1º - Sergio Perez (MEX/Red Bull) - 1h56min30s265

2º- Carlos Sainz (ESP/Ferrari) - a1s154

3º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - a 1s491

4º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - a 2s922

5º - George Russell (ING/Mercedes) - a 11s968

6º - Lando Norris (CAN/McLaren) - a 12s231

7º - Fernando Alonso (ESP/Alpine) - a 46s358

8º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 50s388

9º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo) - a 52s525

10º - Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin) - a 53s536

11º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri) - a 54s289

12º - Esteban Ocon (FRA/Alpine) - a 55s644

13º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren) - a 57s635

14º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin) - a 60s802

15º - Nicholas Latifi (CAN/Williams) - a uma volta

16º - Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo) - a uma volta

17º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) - a uma volta

Não completaram a corrida - Mick Schumacher (ALE/Haas), Kevin Magnussen (DIN/Haas) e Alexander Albon (TAI/Williams).

Justin Bieber foi banido da Ferrari e não pode mais comprar carros da marca. O artista foi punido por uma série de negligências com um automóvel da grife italiana que foram do esquecimento do modelo em um estacionamento à sua venda em um leilão.

Bieber era proprietário de uma Ferrari 458 mas, segundo a marca, não cuidou bem dela e infringiu algumas 'regras'. Primeiro, o cantor esqueceu onde estacionou o carro próximo a uma boate em Beverly Hills e só o encontrou duas semanas depois.

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Além disso, Bieber decidiu trocar a cor do automóvel mudando ele de branco para azul metálico. Também trocou as cores da logo da marca e vendeu o carro em um leilão. As atitudes do artista feriram o código de ética da Ferrari, que proíbe que os proprietários repintem os modelos e façam leilões sem autorização. Sendo assim, o nome do cantor foi colocado na lista de banidos da montadora.

Em uma corrida dominada de ponta a ponta no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, o piloto holandês Max Verstappen, da Red Bull, venceu o Grande Prêmio da Emilia-Romagna, neste domingo (24).

A equipe austríaca ainda conseguiu garantir a dobradinha, com Sergio Pérez na segunda posição, seguido de Lando Norris, da McLaren. Já o monegasco perdeu o controle de sua Ferrari e rodou sozinho, o que te tirou do pódio e o deixou na sexta posição.

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Mais cedo, inclusive, o outro piloto da escuderia italiana, Carlos Sainz, abandonou a competição após o australiano Daniel Ricciardo, da McLaren, tocar a roda de seu carro.

Já o britânico Lewis Hamilton terminou em 14º lugar, na mesma posição que largou.

Com o resultado, Verstappen acumula 59 pontos, atrás apenas de Leclerc, que tem 86. Pérez, por sua vez, é o terceiro colocado na classificação geral, com 54.

Da Ansa. Foto: GUGLIELMO MANGIAPANE / POOL / AFP

No último fim de semana ocorreu o primeiro GP da temporada 2022 da F1. Com o início da jornada, os fãs já criaram esperança do que veremos ao longo do ano na principal competição automobilística. Por isso,  o LeiaJá trouxe um resumo de como as principais equipes se preparam para a nova temporada:

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O primeiro GP foi extremamente favorável para a Ferrari.  A escuderia conseguiu uma dobradinha do pódio, com Leclerc e Sainz em primeiro e segundo lugar. O fato não acontecia desde 2019.

O carro da Ferrari já vinha sendo o destaque nos treinos durante a semana de corrida. Com isso, no fim de semana, a escuderia apenas confirmou que possui atualmente o carro mais bem preparado para a temporada.

O acerto do carro está sendo muito comemorado pela equipe, principalmente por passar as últimas temporadas bem atrás da Mercedes e RBR. Ao que tudo indica, a Ferrari está de volta para a competição do título mundial.

A Mercedes vem sendo a mais criticada durante a semana de corrida. A empresa parece não ter um acerto preciso em seu motor ainda, porém, mesmo com os problemas conquistou um pódio, com Hamilton em terceiro lugar no GP do Bahrein.

Toto Wolff, chefe da equipe alemã, reconheceu que seu carro ainda não está no melhor que pode oferecer.

"Nós aprendemos muito nesta semana. A velocidade de reta deles (Ferrari), assim como as da Red Bull, foi muito grande. E o desempenho nas curvas também é um pouco diferente do nosso", admitiu Wolff.

Apesar do bom rendimento da Mercedes, as equipes clientes (que compram o motor da empresa alemã), ficaram com a pulga atrás da orelha. Williams, McLaren e Aston Martin foram os últimos seis carros no GP. Isso levantou um debate sobre a potência do motor Mercedes.

Porém, para Wolff, o real problema não está no motor e sim na configuração do carro, que ainda sofre bastante com os desníveis nas retas. O principal fator pelo mau rendimento do motor está no nível de arrasto do carro e não na unidade de potência.

A Red Bull Racing terminou o GP com seus dois carros abandonando a corrida. Porém, enquanto esteve em pista, ambos fizeram um ótimo trabalho, o carro parece estar acertado e conquistou as maiores velocidades máximas no GP do Bahrein.

Além de possuir uma boa unidade de potência, a Red Bull acertou na aerodinâmica de seus veículos. Entretanto, a margem para a melhora, segundo a própria equipe, o carro ainda está pesado em relação a Ferrari e Mercedes.

Entretanto, os carros não conseguiram completar a corrida, tanto Verstappen, quanto Sérgio Pérez, tiveram problemas na bomba de combustível do carro. O caso está sendo estudado pela equipe, pois a bomba de combustível, assim como diversos outros componentes do motor, é padronizada pela FIA e distribuída por terceiros. Com isso, a RBR faz uma investigação precisa para saber em que setor da alimentação de combustível do motor houve problema.

Charles Leclerc e Carlos Sainz deram uma dobradinha para a Ferrari no primeiro pódio da nova temporada da Fórmula 1, no GP do Bahrein, disputado neste domingo, e encerraram um longo jejum da equipe italiana. O monegasco ficou em primeiro, seguido pelo companheiro espanhol, em segundo, e Lewis Hamilton, em terceiro. A formação só foi possível porque a Red Bull viveu um pesadelo no final da prova.

O atual campeão Max Verstappen teve um problema no carro a três voltas do fim, quando ocupava a segunda posição, e teve que abandonar a prova, entregando a vice-liderança a Sainz. Pouco tempo depois, na volta final, foi a vez de Pérez rodar na pista e ser ultrapassado por Hamilton, encerrando uma briga que começou no início da corrida. Além da vitória, Leclerc foi o autor da volta mais rápida, por isso somou o total de 26 pontos, iniciando a temporada na liderança.

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Em meio aos lamentos da Red Bull, a Ferrari celebrou muito, pois fazia tempo que não sabia o que era comemorar uma vitória. A última corrida vencida por um piloto da equipe foi em 2019, no GP de Cingapura, quando Sebastian Vettel ainda integrava a equipe e conseguiu o primeiro lugar, seguido por justamente por Leclerc como vice-líder. O jejum, portanto, foi iniciado após um dobradinha e encerrado com outra.

Neste domingo, a disputa entre os protagonistas foi intensa desde o início. Quinto do grid, o britânico da Mercedes largou bem e tomou a quarta colocação de Sergio Pérez, ultrapassado também por Magnussen, que veio da sétima posição para ficar em quinto. Jogado para baixo, Pérez se recuperou rápido, até colar em Hamilton na décima volta, e encaixar uma bela ultrapassagem por fora para retornar ao quarto lugar.

As primeiras voltar confirmaram um pouco a declaração dada por Hamilton no sábado, após o treino classificatório, quando ele disse que os carros da Red Bull e da Ferrari estavam em outro nível quando comparados com sua Mercedes. Enquanto Leclerc, Verstappen e Sainz formavam o top 3, seguidos por Sérgio Perez, Hamilton foi o primeiro a parar e voltou em 12º lugar.

A partir daí, os primeiros colocados também começaram a fazer suas primeiras paradas. Verstappen e Sainz foram aos boxes no mesmo momento. Assim, Pérez chegou a assumir o segundo lugar e George Russell, o terceiro, mas logo a formação Leclerc, Verstappen e Sainz foi retomada.

Quando chegou a vez do monegasco da Ferrari parar, o retorno para a pista, após três segundos nos boxes, foi de volta para a primeira posição. Na sequência, contudo, foi iniciada uma disputa ensandecida entre ele e o atual campeão da Fórmula 1. Verstappen abriu a asa móvel na volta 17 e passou o rival na curva 1, que respondeu na hora, também abrindo a asa, e assumiu a liderança novamente.

Na próxima passagem pela curva 1, o holandês repetiu a dose e deixou Leclerc para trás de novo, mas a briga continuou e o monegasco voltou para o primeiro lugar. A disputa seguiu acirrada, com novas tentativas de Max, barradas por uma defesa precisa do piloto da Ferrari.

Aos poucos, a briga entre os dois pilotos esfriou e Leclerc conseguiu uma segurança maior na ponta. Enquanto isso, as posições intercaladas entre Ferrari e Red Bull persistiam no top 4 e o hepta campeão Hamilton se esforçava o quanto podia para escalar na classificação, até conseguir alcançar o quinto lugar na volta 39.

Perto do fim, na volta 46, a AlphaTauri de Pierry Gasly teve um princípio de incêndio, por isso o safety car entrou na pista e forçou uma relargada, com Leclerc e Verstappen mais próximos. O procedimento seguiu as regras reformuladas sobre a atuação do safety car, após a polêmica na decisão da Fórmula 1 no ano passado, em Abu Dabi.

Após o carro de segurança sair da pista, a principal briga foi entre Sainz e Verstappen, enquanto o monegasco manteve uma distância segura. Então, quando restavam três voltas, Sainz conseguiu a ultrapassagem para engatilhar a dobradinha da Ferrari. No instante seguinte, Verstappen teve um problema não especificado com o carro e foi para o boxes, despencando na classificação antes de abandonar a prova.

Assim, as voltas finais ficaram reservadas para uma disputa entre Lewis Hamilton, quarto colocado, e Sergio Pérez, o terceiro. Na última volta, o pesadelo da Red Bull ganhou proporções ainda maiores, pois o mexicano rodou na pista e abriu caminho para o heptacampeão entrar no pódio.

1º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1h37min33s574

2º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari) - a 5s598

3º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 9s675

4ª - George Russell (ING/Mercedes) - a 11s211

5ª - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - a 14s754

6º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo) - a 16s119

7º - Esteban Ocon (FRA/Alpine) - a 19s423

8º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) - a 20s386

9ª - Fernando Alonso (ESP/Alpine) - a 22s390

10º - Zhou Guanyu (CHIN/Alfa Romeo) - 23s064

11º - Mick Schumacher (ALE/Haas) - 32s574

12º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin) - 45s873

13º - Alexander Albon (TAI/Williams) - 53s932

14º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren) - 54s975

15º - Lando Norris (ING/McLaren) - 56s335

16º - Nicholas Latifi (CAN/Williams) - 1min01s795

17º - Nico Hulkenberg (ALE/Aston Marin) - 1min03s829

18º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull)

19º- Max Verstappen (HOL/Red Bull)

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Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri)

A pré-temporada da Fórmula 1 com os reformulados carros começou nesta quarta-feira, em Barcelona. O primeiro trabalho do dia na Espanha terminou com a Ferrari de Charles Leclerc na frente, seguida por Lando Norris, da McLaren, e por George Russel, agora na Mercedes. O campeão mundial Max Verstappen, da Red Bull, fez somente a sexta marca da manhã.

A Ferrari promete vir forte na temporada da Fórmula 1 para acabar com o jejum de títulos. Desde 2007 a escuderia italiana não tem um campeão de pilotos. O último título de construtores foi em 2008.

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Leclerc deu quase 80 voltas no circuito da Catalunha e cravou a volta mais rápida com 1m20s165, três décimos de vantagem sobre Lando Norris. Russell realizou 75 voltas e fechou a manhã em terceiro.

Com um carro diferente do apresentado oficialmente, Max Verstappen não obteve um bom resultado com a Red Bull entre os 10 pilotos que participaram do treino da manhã. Mesmo completando 80 voltas - foi quem mais girou na Catalunha -, o holandês ficou apenas na sexta colocação.

Foi superado, ainda, por Sebastian Vettel, da Aston Martin, em surpreendente quarto lugar, e por Yuki Tsunoda, da AlphaTauri. Pior equipe da temporada passada, desta vez a Haas conseguiu superar a Alfa Romeo, com Nikita Mazepin em 9°. Robert Kubica, reserva com uma camuflada Alfa Romeo, ficou em último. Completaram o primeiro treino do dia, Fernando Alonso, em sétimo com a Alpine e Nicholas Latifi, em oitavo, com a Williams.

Os lançamentos da Fórmula 1 para a temporada 2022 vão chegando na reta final e, nesta quinta-feira, foi a vez da Ferrari mostrar para o mundo a nova F1-75, carro com o qual o time italiano tenta voltar a disputar títulos na categoria. Depois de uma série de apresentações de apenas pinturas ou de carros conceitos que não eram nem perto dos originais, os últimos dias foram mais positivos para o fã da categoria. Além da Aston Martin, que lançou o carro real, outros times já começaram até a ir para a pista para shakedown e mostraram um pouco mais.

O carro de 2022 conta com guelras nas laterais, assim como a Aston Martin do alemão Sebastian Vettel e do canadense Lance Stroll. O modelo, claro, é na cor vermelha, mas com uma presença maior do preto e o acabamento fosco. O bico dianteiro da nova F1-75 chama a atenção por um design mais afinado no comprimento. Nas laterais, além das guelras, também se destaca uma espécie de "piscininha", uma pequena cavidade na lateral do bólido.

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"(O bico) Parece enorme sem as aletas, o que é estranho porque temos usado isso nos últimos anos. Então sim, é bem diferente", comentou o monegasco Charles Leclerc. Tal qual já tinha sido antecipado, o uniforme dos pilotos traz também essa combinação de cores, com uma grossa faixa preta no peito e na metade superior das mangas também.

Na realidade, a notícia da mistura do preto com a tradicional cor vermelha ferrarista não era surpreendente, ainda que só tenha sido comprovada em um vazamento no dia anterior ao lançamento. Era até esperada, uma vez que os uniformes dos pilotos, divulgados há algumas semanas, continham uma faixa preta consideravelmente grande na altura do peito.

O que já dava para notar do novo carro pela foto vazada é que a asa traseira em formato de lona e a barbatana mais cumprida fazem com que se assemelhe mais ao bólido da Alfa Romeo, que apareceu camuflado em shakedown realizado justamente em Fiorano, pista da Ferrari. Além disso, a lateral apresenta guelras, algo que a Aston Martin mostrou no AMR22. A frente do carro segue um mistério para o lançamento.

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A Ferrari foi uma das equipes mais afetadas pela redução do teto orçamentário e, em algumas oportunidades, fez questão de deixar claro que queria poder gastar mais no desenvolvimento de um carro totalmente novo.

"Se você comparar com 2018 ou 2019, acho que vamos ver menos novidades durante o ano. Naquelas temporadas, as grandes equipes tinham algo novo cada duas corridas. Parece difícil, na nossa visão, ter uma grande quantidade de alterações com as limitações que existem", disse Laurent Mekies, diretor-executivo do time, em entrevista ao site Autosport.

Após ótima reação durante 2021, a Ferrari vem de um terceiro lugar no Mundial de Construtores, espantando a concorrência da McLaren nas corridas finais. E boa parte do resultado se deve à excelente performance de seus pilotos, com Charles Leclerc e o espanhol Carlos Sainz Jr. entregando ótimos desempenhos.

Sainz, aliás, ainda busca a renovação contratual, mas foi um dos melhores pilotos da Fórmula 1 em 2021. No primeiro ano de casa, o espanhol se impôs e teve performance tão boa ou até melhor que a de Leclerc, que teoricamente entrava como piloto principal da escuderia. O resultado foi o espanhol em quinto lugar e o monegasco, em sétimo.

O próximo lançamento já acontece nesta sexta-feira, com a Mercedes fazendo uma das apresentações mais esperadas do ano.

O chefe de equipe da Ferrari, Mattia Binoto, confirmou que o alemão Mick Schumacher, filho do heptacampeão Michael Schumacher, será um dos pilotos reserva da equipe italiana na temporada de 2022 da Fórmula 1.

Binotto comunicou a decisão em uma entrevista coletiva online realizada na última terça-feira (21).

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"Não podemos esquecer que Schumacher já é da Ferrari, porque ele faz parte da nossa academia e, como sempre repetimos, ela existe para identificar futuros pilotos da Ferrari. Se você faz parte dela e ter sucesso, com certeza ganhará oportunidades", explicou.

Schumacher, que continuará guiando a Haas em 2022, não conquistou nenhum ponto na temporada passada e finalizou o campeonato em 19º. Apesar disso, Binotto afirmou que o alemão se deu bem em seu primeiro ano na categoria e apresentou uma grande evolução.

O campeão da edição de 2020 da Fórmula 2, que completará 23 anos em 22 de março, será piloto reserva da Ferrari em 11 corridas no próximo ano. O alemão vai revezar o posto com o italiano Antonio Giovinazzi, que não guiará nenhum carro da F1 em 2022.

"Giovinazzi não conduzirá nenhum carro da F1, mas estará conosco por 12 corridas na função de piloto reserva da Ferrari, da Alfa Romeo e da Haas, principalmente quando estiver livre de seus compromissos na Fórmula E", disse Binotto.

A Ferrari faturou 323,5 pontos e fechou a temporada de 2021 do campeonato de construtores na terceira colocação, atrás somente da campeã Mercedes e da vice Red Bull. 

Da Ansa

O brasileiro Rafael Câmara, de 16 anos de idade, foi anunciado nesta segunda-feira (8) como novo membro da Academia de Pilotos da Ferrari.

O novo integrante do programa de desenvolvimento de jovens pilotos da equipe italiana deverá disputar a Fórmula 4.

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O pernambucano, detentor de três títulos internacionais no kart, foi indicado pela Telmex para representar a América Latina na fase final da seletiva, que aconteceu em outubro. No total, mais de 150 jovens pilotos foram monitorados pela Ferrari.

Câmara precisou passar por testes físicos, psicológicos e cognitivos, bem como por trabalhos no simulador e de ação na pista. Além do brasileiro, o britânico Oliver Bearman também foi selecionado.

Ele será o terceiro brasileiro na história a entrar na Academia da Ferrari. Antes de Câmara, os pilotos Enzo Fittipaldi e Gianluca Petecof participaram do projeto da escuderia italiana.

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Da Ansa

A Ferrari surpreendeu a todos e foi a grande equipe em ação nesta quinta-feira de treinos livres para o GP de Mônaco de Fórmula 1, a quinta etapa do Mundial de 2021. A escuderia italiana, que já havia sido destaque na primeira sessão com o espanhol Carlos Sainz Jr. em segundo, brilhou com dobradinha na segunda atividade nas ruas de Montecarlo. Charles Leclerc, que pouco andou pela manhã em razão de um problema no câmbio, foi o mais rápido e registrou 1min11s684 com pneus macios, predominante nas simulações de classificação. Desta forma, o dono da casa ficou com a volta mais rápida do dia.

Sainz completou a dobradinha da Ferrari ao terminar 0s112 atrás (1min11s796) do companheiro de equipe. Já na casa de 1min12s, o britânico Lewis Hamilton, que liderou boa parte dos trabalhos com a Mercedes, foi o terceiro com uma volta 0s390 mais lenta (1min12s074) na comparação com Leclerc. O heptacampeão mundial terminou apenas 0s007 mais rápido (1min12s081) que o holandês Max Verstappen, quarto colocado com a Red Bull, enquanto que o finlandês Valtteri Bottas foi o quinto (1min12s107) com a outra Mercedes.

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O britânico Lando Norris, com a McLaren, concluiu as atividades do dia em sexto lugar, à frente da AlphaTauri do francês Pierre Gasly. O mexicano Sergio Pérez, líder na primeira sessão de treinos livres, foi somente o oitavo colocado com o segundo carro da Red Bull, enquanto que o italiano Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, e o alemão Sebastian Vettel, com a Aston Martin, concluíram o Top 10. O experiente espanhol Fernando Alonso, com sua Alpine, ficou em 12.º lugar.

Já no fim da sessão, o alemão Mick Schumacher chocou a parte traseira da sua Haas contra o guardrail e se arrastou pela pista até encostar de vez na área de escape localizada por dentro da chicane do Porto. Em razão dos detritos na pista, a direção de prova acionou a bandeira vermelha, que, na prática, encerrou de vez o treino da tarde desta quinta-feira.

Como manda a tradição, a Fórmula 1 folga nesta sexta-feira, retomando as atividades apenas no sábado, com o terceiro treino livre, às 7 horas (de Brasília), seguido do treino oficial de classificação, às 10 horas. A corrida do GP de Mônaco será no domingo, às 10 horas.

Um observador desatento poderia ler os sobrenomes do grid atual da Fórmula 1 e pensar que estava de volta aos anos 2000. Afinal, o campeonato terá na pista os sobrenomes Alonso, Raikkonen e Schumacher... Sim, o poderoso sobrenome alemão está na disputa novamente, agora com a inexperiência de Mick, filho do heptacampeão mundial, que continua sua luta pela vida após acidente enquanto esquiava com a família nos alpes franceses em 2013.

Com apenas 21 anos, Mick deu um salto na carreira nas duas últimas temporadas. Ele teve uma passagem discreta pelo kart, mas chamou a atenção do mundo do automobilismo ao se sagrar campeão da Fórmula 3 Europeia em 2018. O título abriu as portas da Fórmula 2 no ano seguinte.

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Sem se destacar na primeira temporada na nova categoria, terminando apenas na 12.ª colocação, ele mostrou forte evolução no seu segundo ano na F-2, com nove pódios. E foi campeão. Naquela altura, já integrava a Academia da Ferrari, para jovens pilotos, e seu nome aparecia com frequência nas perguntas dos jornalistas aos dirigentes do time italiano.

A proximidade entre Ferrari e Mick aumentará ainda mais este ano, quando ele será titular da Haas. O time americano é o mais ligado ao italiano na F-1 atualmente. E sua chance nesta temporada é vista como um bom teste para que o jovem piloto siga os passos do pai na Ferrari no futuro.

"Pela forma como vem se desenvolvendo, ele costuma aprender bastante na primeira temporada numa categoria nova. E se torna muito forte na segunda metade da segunda temporada. É por isso que acho que as duas primeiras temporadas dele na F-1 serão muito importantes", diz o chefe da Ferrari, Mattia Binotto.

Para Binotto, o jovem Schumacher poderá ganhar uma chance na Ferrari daqui a dois anos. "Hoje é muito cedo para decidir, mas há motivos para acreditar que Mick estará de vermelho em 2023", confia o chefe ferrarista.

Em sua nona etapa da temporada de 2020, a Fórmula 1 chega neste final de semana a uma pista que nunca foi utilizada pela categoria. Na corrida de número 1.000 da Ferrari na história, o circuito de Mugello recebe o GP da Toscana e todos os pilotos usaram a primeira sessão de treinos livres, nesta sexta-feira (11), para conhecer o traçado e fazer simulações de prova. Como acontece na maioria das vezes, a Mercedes foi a mais rápida com o finlandês Valtteri Bottas na frente.

Com a presença de público nas arquibancadas pela primeira vez na temporada, Bottas foi o mais rápido do primeiro treino livre e marcou 1min17s879, na melhor de suas 33 voltas. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, que abandonou o GP da Itália no domingo passado, foi o segundo com tempo muito próximo ao do finlandês: somente 0s048 mais lento (1min17s927).

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Na casa da Ferrari, o monegasco Charles Leclerc conseguiu, ao menos nesta primeira sessão de treinos livres, dar uma alegria aos fãs da escuderia depois dos vexames na Bélgica e em Monza. A bordo da SF1000 com pintura retrô e com alusão a 1950, foi o terceiro colocado a 0s307 (1min18s186) de Bottas e à frente do líder do Mundial, o inglês Lewis Hamilton, que ficou em quarto com sua Mercedes (1min18s409).

Outro destaque foi o francês Pierre Gasly, da AlphaTauri. Em grande fase, o vencedor do GP da Itália foi o quinto mais rápido com 1min18s676. O compatriota Esteban Ocon, com a Renault, foi o sexto, à frente do russo Daniil Kvyat, também da AlphaTauri.

O britânico Lando Norris, que chegou até a liderar a sessão por alguns minutos, foi o oitavo com a McLaren, seguido pela Red Bull do tailandês Alexander Albon e a outra Renault, do australiano Daniel Ricciardo. O alemão Sebastian Vettel, de saída da Ferrari e já acertado com a Racing Point (que se chamará Aston Martin a partir de 2021) foi cerca de um segundo mais lento que Leclerc e ficou na 13.ª colocação.

Depois do GP da Itália ter recebido 250 convidados entre médicos e enfermeiros que trabalharam na linha de frente do combate à covid-19, o GP da Toscana é a primeira da temporada a ter público. Foram colocados três mil ingressos à venda para membros dos clubes da Ferrari e os presentes foram divididos entre as três arquibancadas descobertas da pista.

O segundo treino livre será disputado a partir das 10 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No sábado, a sessão de classificação terá início às 10 horas. A largada do GP da Toscana está agendada para as 10h10 de domingo.

Para comemorar a sua milésima corrida na Fórmula 1, no circuito de Mugello, na Itália, pelo GP da Toscana, neste final de semana, a Ferrari apresentou uma nova pintura. O carro da escuderia agora aparece em um tom de vermelho mais escuro, cor utilizada em sua primeira corrida na categoria, no GP de Mônaco em 1950.

A cor do carro é apenas uma parte da comemoração. Os pilotos Charles Leclerc e Sebastian Vettel vão usar macacões personalizados. "O 1000.º Grande Prêmio da Scuderia Ferrari é um marco muito importante, portanto, teve que ser marcado de uma forma especial", disse Piero Ferrari, vice-presidente da Ferrari.

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"É por isso que decidimos usar uma pintura única nos carros para este evento, com os SF1000 indo para a pista do circuito de Mugello na Borgonha, vista pela primeira vez no 125 S, o primeiro carro de corrida a levar o nome Ferrari", complementou o filho do fundador da marca.

Vettel diz que será "uma grande honra" dirigir uma Ferrari no 1000.º GP da escuderia. "Será um prazer ainda maior comemorar este aniversário no circuito de Mugello e também porque, pela primeira vez nesta temporada, alguns espectadores poderão entrar nas arquibancadas", afirmou.

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