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Equipes de resgate continuam procurando mais de 800 pessoas que permanecem desaparecidas hoje no sul das Filipinas, depois que uma série de enchentes repentinas matou mais de 650 pessoas, enterrando muitas em desmoronamentos e arrastando outras para o mar, de acordo com o Wall Street Journal.

O secretário geral da Cruz Vermelha local, Gwendolyn Pang, disse que as cidades de Cagayan de Oro e Iligan, na costa norte da ilha de Mindanao, foram as mais atingidas pelas enchentes provocadas pelo tufão Washi. Pang disse que famílias inteiras foram arrastadas para o mar.

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Imagens de televisão mostraram carros suspensos em muros ou destruídos nas ruas de Cagayan de Oro enquanto residentes locais, sujos de lama, tentavam encontrar o que sobrou de suas casas. "A escala de destruição é inimaginável", disse Joshua Reyes, que mora na região, e tenta localizar membros da família ainda desaparecidos. "Os corpos estão começando a se amontoar nas funerárias.

Enquanto as Filipinas registram cerca de 20 tempestades tropicais por ano, elas raramente chegam até Mindanao, o que está sendo considerado o motivo pelo qual muitas pessoas ignoraram os avisos de tufão. O presidente filipino, Benigno Aquino III, entretanto, disse hoje que o país precisa revisar seus sistemas de aviso contra desastres para ajudar os governos locais a dar o alarme com mais eficiência. As informações são da Dow Jones.

O número de mortos provocados pela tempestade tropical Washi nas Filipinas subiu para 652, com 808 pessoas desaparecidas, anunciou hoje (18) a Cruz Vermelha. A maior parte das mortes foi registrada nas cidades portuárias de Cayagan de Oro e Iligan, na ilha de Mindanao.

A tempestadade atingiu a ilha, na Região Sul do país, na sexta-feira (16) à noite, com chuvas torrenciais e ventos com velocidade de 90 quilômetros por hora.

As Filipinas são atingidas, em média, por 20 tempestades tropicais anualmente. Em setembro, o país foi abalado pelos tufões Nesat e Nalgae, com uma pequena diferença de dias entre eles. Os tufões deixaram mais de 100 mortos.

Um adolescente americano que havia sido sequestrado com sua mãe e primo por supostos militantes islâmicos no sul das Filipinas foi libertado hoje, após cinco meses de cativeiro na selva, informaram autoridades militares.

Kevin Lunsmann, de 14 anos, foi liberado na ilha de Basilan, no extremo sul das Filipinas, onde tem seu quartel-general o grupo terrorista islâmico Abu Sayyaf, vinculado à Al-Qaeda. Acredita-se que o grupo esteja por trás do sequestro.

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A mãe do garoto, a filipino-americana Gerfa Yeatts Lunsmann, foi libertada há cerca de dois meses. O primo de Kevin, Romnick Jakaria, conseguiu escapar no mês passado quando forças especiais do exército filipino se aproximaram de um acampamento do Abu Sayyaf nas montanhas de Basilan.

Os três passavam férias com parentes em uma ilha próxima à cidade de Zamboanga quando foram raptados, em 12 de julho, e levados de barco para Basilan. Não há informações sobre pagamento de resgate. As informações são da Associated Press.

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