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O número de desaparecidos após a passagem do tufão Bopha nas Filipinas saltou para quase 900 depois que famílias e empresas de pesca relataram ter perdido contato com mais de 300 pescadores. Segundo Benito Ramos, diretor da Defesa Civil, pescadores da cidade de General Santos e da província de Sarangani partiram para o mar alguns dias antes do tufão atingir a principal ilha do sul do país, Mindanao, na terça-feira, provocando inundações que mataram mais de 600 pessoas. Navios e embarcações de pesca da guarda costeira já deram início às buscas.

Depois de devastar o sul das Filipinas, o tufão seguiu para o mar, mas no sábado voltou para o país, afetando a região nordeste e provocando mais destruição. Neste domingo o tufão começou a se dissipar e se enfraqueceu para uma área de baixa pressão à medida que se aproximou do Mar do Sul da China.

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Autoridades afirmam que 316 pessoas foram mortas no Vale Compostela e 301 em Davao Oriental. Mais de 45 morreram em outras regiões. Além disso, mais de 400 mil pessoas perderam as casas e estão lotando abrigos ou estão na casa de parentes.

O tufão destruiu cerca de 18% das plantações de banana de Mindanao, gerando prejuízos estimados em 12 bilhões de pesos filipinos (US$ 300 milhões) - as Filipinas são o país que mais produz e exporta banana no mundo. O presidente filipino, Benigno Aquino III, declarou estado de calamidade nacional na sexta-feira. As informações são da Associated Press.

O tufão Bopha, que matou centenas de pessoas e deixou milhares de desabrigados no sul das Filipinas, voltou a se movimentar na direção do país e deve atingi-lo novamente, disseram meteorologistas neste sábado (8). O tufão está previsto para chegar ao extremo norte da maior ilha filipina, Luzon, na manhã deste domingo (9), com rajadas de até 160 quilômetros por hora, de acordo com o serviço de meteorologia estatal.

Em entrevista coletiva, o diretor do escritório de defesa civil do país, Benito Ramos, afirmou que o retorno do Bopha provavelmente causaria chuvas fortes na região. "As pessoas precisam tomar precauções", acrescentou. O olho do fenômeno estava 230 quilômetros a oeste da cidade de Sinait, no norte do país, às 8h GMT (6h de Brasília) e movia-se lentamente rumo ao nordeste, destacou o serviço.

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Na terça-feira, o tufão atingiu a costa leste da ilha de Mindanao, no sul das Filipinas, com rajadas de até 210 quilômetros por hora. O Conselho de Gestão Nacional de Redução de Riscos em Desastres (NDRRMC) estimou o número de mortos em 456 e o de desaparecidos em 533. Já a agência de notícias Associated Press relatou que as mortes podem chegar a 593, com cerca de 600 pessoas desaparecidas.

O presidente filipino, Benigno Aquino III, declarou neste sábado estado de calamidade nacional, após a devastação provocada pelo tufão, um movimento que permitirá que o governo acelere os esforços de resgate, socorro e reabilitação e recorra à comunidade internacional para obter assistência.

A declaração de Aquino ocorreu um dia depois que ele visitou Compostela Valley e Davao Oriental, ambas províncias de Mindanao, onde o Bopha deixou um rastro de destruição em propriedades e infraestrutura.

A estimativa dos danos causado pelo Bopha à agricultura filipina foi elevada para 8,52 bilhões de pesos filipinos (US$ 208,01 milhões) e pode crescer ainda mais se o fenômeno voltar a causar destruição no país no domingo. A ilha de Luzon, que está na rota do tufão, tem importantes províncias produtoras de milho.

O secretário de Agricultura filipino Proceso Alcala disse em entrevista neste sábado que os piores prejuízos nas províncias de Davao Oriental e Compostela Valley ocorreram nas plantações de banana, com perdas de 5,7 bilhões de pesos filipinos (1 peso filipino = US$ 0,024414). Instalações de irrigação de 1,1 bilhão de pesos filipinos também foram destruídas. Já o dano às plantações de coco equivaleria a 767 milhões de pesos filipinos. As informações são da Dow Jones.

Equipes de resgate filipinas recuperaram os corpos de 475 pessoas mortas após a passagem do tufão Bopha pelo país, informaram autoridades do governo nesta quinta-feira.

Um total de 258 corpos foram encontrados na costa leste da ilha de Mindanao e 191 foram recuperados nas regiões próximas às cidades de New Bataan e Monkayo, informou o major-general Ariel Bernardo, chefe da divisão do Exército que coordena as buscas.

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O escritório da Defesa Civil em Manila disse que 17 pessoas foram mortas em outras regiões de Mindanao, além de nove nas ilhas centrais, após a passagem de Bopha pelas Filipinas na terça-feira. As informações são da Dow Jones.

O tufão Bopha atingiu as províncias do sul das Filipinas com força nesta terça-feira, deixando famílias sem eletricidade, suspendendo voos e inundando áreas vulneráveis a deslizamentos. Mais de 41 mil pessoas já deixaram suas casas em zonas de risco, como vilarejos costeiros ou locais próximos a rios, incluindo as regiões que foram devastadas por uma tempestade no ano passado.

O chefe de defesa civil do país, Benito Ramos, disse que autoridades estavam fazendo buscas por vítimas e danos causados por um deslizamento de terra na região montanhosa da província do Vale da Compostela. Também estão sendo realizadas operações para verificar baixas nas províncias de Leyte e Davao Oriental.

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A eletricidade foi cortada em diversos municípios em Surigao del Sur, Surigao del Norte e Davao Oriental, enquanto áreas da província de Agusan del Sur estão inundadas.

Pelo menos, 80 voos domésticos já foram cancelados desde ontem. O Bopha, que pode atingir uma área de 600 quilômetros, deve sair das Filipinas na sexta-feira. As informações são da Associated Press.

O governo filipino informou nesta terça-feira (27) que não sabe o paradeiro de 146 obras-primas, de artistas como Van Gogh e Picasso, adquiridas com fundos públicos pelo ex-ditador filipino Ferdinando Marcos.

"Os Marcos eram apaixonados por arte e gastaram milhões de dólares em quadros", declarou à AFP o presidente da comissão responsável por tentar recuperar as obras, Andrés Bautista.

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As 146 obras sumidas, de Picasso, Van Gogh, Renoir, Rembrandt ou Cézanne, "podem estar em qualquer parte", segundo Bautista.

A ex-secretária particular de Imelda Marcos, viúva do ex-ditador, foi indiciada na semana passada em Nova York por ter vendido ilegalmente obras de arte que pertenceram aos Marcos, incluindo um Monet negociado por 32 milhões de dólares em 2010.

Durante a presidência do marido, Imelda Marcos acumulou, com o uso de recursos públicos, uma ampla coleção de quadros. Muitas obras desapareceram após a queda de Marcos em 1986.

A comissão presidencial sobre a boa governabilidade fez um inventário de 300 obras de artes adquiridas pela família Marcos com fundos filipinos. Metade das obras foi recuperada.

Uma explosão danificou a estrutura de uma mina de ouro ilegal no litoral das Filipinas, deixando três trabalhadores presos nesta quinta-feira. De acordo com o chefe do Escritório de Minas e Geociências do país, Leo Jasareno, a dinamite usada para extrair minérios atingiu o poço da mina, fazendo com que a água do mar invadisse o fosso.

Os investigadores afirmam que pelo menos três mineiros estão presos nos túneis subterrâneos da cidade de Paracale, que fica a 190 quilômetros ao leste da capital Manila. Eles temem que outros trabalhadores também estejam desaparecidos.

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"Há o relato de um mineiro que afirma ter sobrevivido. Ele disse estar com 11 companheiros no subterrâneo", declarou Jasareno. O conselho de mineração, o governo local, a polícia e uma companhia de mineração que opera nas redondezas estão participando dos esforços de resgate. O clima, no entanto, não é de otimismo.

"As perspectivas são frágeis, considerando que as aberturas verticais estão inundadas. A área de trabalho subterrânea está cheia de água", disse Jasareno.

O Departamento de Meio Ambiente estima que 70% de todo o ouro produzido nas Filipinas vem de minas ilegais, superando o resultado de empresas de mineração que operam legalmente.

As informações são da Dow Jones.

O presidente das Filipinas, Benigno Aquino III, anunciou neste domingo que seu governo chegou a um acordo preliminar de paz com o maior grupo rebelde muçulmano do país, um importante avanço na direção do fim da insurgência, que já dura décadas.

Aquino afirmou que um "acordo geral", um roteiro para a implementação de uma região autônoma para a minoria muçulmana no país predominantemente católico, foi a garantia de que a Frente Moro de Libertação Islâmica não teria mais como objetivo separar a região ocupada pelo grupo do restante do país.

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O acordo, que deve ser assinado em 15 de outubro em Manila, traz princípios gerais sobre as principais questões exigidas pela Frente Moro, dentre elas dimensão de poder, fontes de renda e o território da região muçulmana. Se tudo der certo, o acordo final será alcançado até 2016, quando termina o mandato de seis anos de Aquino.

"Este acordo geral abre caminho para a paz final e duradoura em Mindanao", afirmou o presidente, referindo-se à região ao sul das Filipinas e terra natal dos muçulmanos do país. Ele lembrou, porém, que "o trabalho não acaba aqui" e que os dois lados ainda têm de cuidar dos detalhes. A expectativa é que essas negociações sejam difíceis, mas factíveis, afirmam representantes do governo e dos rebeldes. As informações são da Associated Press.

Milhares de moradores que deixaram suas casas na região costeira das Filipinas após um forte terremoto começaram a voltar neste sábado, mas centenas ainda permanecem nos centros para desabrigados, segundo informaram as autoridades do país.

O tremor de magnitude 7,6 atingiu a costa leste das Filipinas na noite de sexta-feira, deixando uma pessoa morta, após o desabamento de uma casa. Diversas cidades ficaram sem energia elétrica e o país viveu momentos de pânico em função do receio de um tsunami, que acabou gerando apenas pequenas ondas.

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O terremoto aconteceu a uma profundidade de 34,9 quilômetros e seu epicentro foi localizado 106 quilômetros a leste da Ilha Samar, segundo dados do Centro de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos. De acordo com o chefe da Defesa Civil das Filipinas, Benito Ramos, o abalo sísmico causou rachaduras em prédios e pontes, mas nenhum dano maior foi registrado.

Quase 140 réplicas do tremor foram registradas até a manhã deste sábado, incluindo duas com uma magnitude de 6,4, segundo Renato Solidum, chefe do Instituo de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas.

O desabamento de uma casa na cidade de Cagayan de Oro, na ilha de Mindanao, no sul do país, provocou a morte de uma mulher de 54 anos e deixou seu neto de 5 anos ferido, de acordo com informações do prefeito da cidade, Vicente Emano.

O arquipélago das Filipinas está localizado no chamado Anel de Fogo do Pacífico, onde terremotos e atividades vulcânicas são comuns. Um tremor de magnitude 7,7 matou quase 2 mil pessoas na ilha de Luzon em 1990. As informações são da Associated Press.

Um tremor secundário de magnitude 5.5 atingiu a costa das Filipinas nesta sexta-feira, onde uma hora antes havia ocorrido outro terremoto ainda mais forte, de magnitude 7.6. Segundo o Instituto de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos, o epicentro foi no Oceano Pacífico, à 102 quilômetros da cidade de San Isidro, em uma profundidade de 24 quilômetros. Logo após o primeiro abalo o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico emitiu um alerta de alta probabilidade de tsunami, já revisado para baixo, para "moderado". De acordo com a Associated Press, um rádio local reportou que pelo menos uma casa desabou e diversas cidades do país estão sem energia.

Aumentou para 45 o número de mortos nas Filipinas por conta das enchentes que castigaram o território durante a semana, após um tufão passar pelo arredores do país. Nas últimas 48 horas foram recuperados mais nove corpos, disseram neste domingo as autoridades locais.

As chuvas continuam castigando a capital, Manila, e as localidades próximas. A defesa civil filipina informou que as cidades ainda estão inundadas pelas enchentes.

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O tufão Saola não atingiu as Filipinas diretamente, mas passou pelo nordeste do país causando tempestades na baía de Manila, o que causou inundação em boa parte da cidade. As linhas de transmissão de energia, além de estradas e pontes, também foram atingidas.

Após causar transtornos nas Filipinas, o tufão Saola se dirigiu na última semana para Taiwan, onde ao menos seis pessoas foram mortas. As informações são da Dow Jones.

As exportações das Filipinas caíram 1,2% em março na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para US$ 4,30 bilhões, devido às reduções nos embarques de óleo de coco e petróleo. As exportações recuaram 2,9% em março ante fevereiro, quando haviam atingido US$ 4,43 bilhões, informou o Escritório Nacional de Estatísticas nesta quinta-feira. Os embarques em março de 2011 totalizaram US$ 4,36 bilhões.

Os embarques de produtos eletrônicos, principal item da pauta de exportações da Filipinas, avançaram 1,1% ao ano, para US$ 2,26 bilhões (US$ 2,24 bilhões em março do ano anterior). E recuaram 3,1% ante fevereiro, quando tinham atingido US$ 2,33 bilhões. As exportações no período entre janeiro e março totalizaram US$ 12,86 bilhões, valor 4,6% superior aos US$ 12,29 bilhões anotados no mesmo intervalo do ano anterior. As informações são da Dow Jones.

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A explosão de uma granada lançada diante de um bar lotado no sul das Filipinas matou duas pessoas e deixou pelo menos 30 feridos, autoridades locais disseram neste domingo.

Investigadores tentam identificar os responsáveis pelo ataque, ocorrido no sábado à noite diante do bar El Sentro Resto, na cidade de Iligan, um centro industrial e comercial que fica a 780 quilômetros a sudeste da capital, Manila.

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Os suspeitos incluem rebeldes muçulmanos, militantes ligados à Al-Qaeda ou até civis que tenham se envolvido numa briga, segundo o coronel do exército Daniel Lucero. No passado, Iligan foi alvo de separatistas rebeldes.

A polícia filipina encontrou no local o pino da granada, que também danificou vários carros estacionados e levou transeuntes a fugirem em pânico. As informações são da Associated Press.

O governo filipino informou nesta quarta-feira que seu mais novo navio de guerra estava imobilizado em um impasse envolvendo dois navios de vigilância chineses, em uma nova disputa sobre direitos de pesca no rico Mar da China Meridional. O incidente aumenta ainda mais a tensão na área, reivindicada por estas e por outras nações da Ásia.

As duas marinhas iniciaram o enfrentamento quando a tripulação do navio filipino - uma lancha fornecida pela Guarda Costeira dos EUA - tentava prender tripulantes de vários barcos de pesca chineses que operavam em Scarborough Shoal. A área, localizada na costa noroeste das Filipinas, é também reivindicada por Pequim. O governo filipino disse que os navios de vigilância chineses intervieram para evitar as detenções. O secretário de Relações Exteriores das Filipinas, Albert del Rosario, convocou o embaixador chinês, Ma Keqing, para que fosse encontrada uma solução diplomática para o impasse. Seu gabinete disse que a área "é parte integrante do território filipino".

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Antes disso, Pequim havia acusado as Filipinas de invadir águas chinesas e exigiu que a embarcação deixasse imediatamente a área. Após a declaração de del Rosário, nenhuma autoridade do Ministério das Relações Exteriores da China foi encontrada para comentar o incidente. Endurecendo o discurso, o secretário filipino garantiu que defenderá a soberania do seu país caso seja necessário. "Se as Filipinas forem desafiadas, estamos preparados para garantir a nossa soberania", disse del Rosario a repórteres. A China está envolvida em uma série de disputas territoriais com Filipinas, Vietnã, Malásia, Taiwan e Brunei, que reivindicam a totalidade ou parte do Mar Meridional da China. As informações são da Dow Jones.

Um terremoto de magnitude 5,2 graus na escala Richter abalou a região central das Filipinas na manhã desta terça-feira (horário local), quebrando janelas, destruindo um antigo edifício abandonado e provocando pânico generalizado entre os moradores, disseram autoridades. O epicentro do terremoto ocorreu próximo da cidade de Masbate, localizada na ilha de Masbate, informou o Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia.

Oito pessoas tiveram ferimentos leves após serem atingidas por destroços, disse o prefeito de Masbate, Socrates Tuason, na rádio nacional. "Houve pânico, as pessoas ficaram com medo de sair de casa", afirmou. "As pessoas estavam tomando café da manhã e se preparando para ir ao trabalho e à escola quando o terremoto aconteceu."

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Rachaduras apareceram em alguns prédios em Masbate. Muitos dos 90 mil moradores da cidade foram orientados a ficar em casa durante o dia, completou o prefeito. O Escritório de Defesa Civil em Manila disse que seis tremores secundários foram sentidos horas depois do terremoto inicial.

O tremor de hoje acontece exatamente um mês após um terremoto de magnitude 6,7 graus atingir a ilha central de Negros, destruindo estradas, esmagando casas e causando grandes deslizamentos de terra que mataram pelo menos 113 pessoas.

Pelo menos 43 pessoas morreram nesta segunda-feira em razão de um terremoto de magnitude 6,8 que sacudiu a região central das Filipinas, informou uma autoridade militar regional. Pelo menos 29 foram mortas por deslizamentos de terra, com vários outros sendo esmagados por prédios que ruíram na montanhosa cidade de Guihulngan, disse o coronel Francisco Patrimonio.

Pelo menos outras 29 pessoas estão desaparecidas. Segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o tremor ocorreu às 11h49, no horário local (1h49 no horário de Brasília), a uma profundidade de 46 quilômetros, e a 70 quilômetros da cidade de Dumaguete, na província de Negros Oriental. Horas depois, um réplica de 6,2 foi registrada a nor-noroeste de Dumaguete, na ilha de Negros.

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De acordo com o Escritório de Defesa Civil filipino, um menino morreu após ser atingido por uma parede que caiu, no centro de Negros. O tremor estilhaçou janelas e causou rachaduras nas paredes dos edifícios nas cidades de Cebu e San Carlos.

O Serviço de Sismologia e Vulcanologia das Filipinas emitiu um alerta de tsunami de nível 2, numa escala que vai até 5, na Ilha de Negros. O tremor foi seguido de duas réplicas, de 5,6 e 4,8 graus de magnitude, respectivamente. As Filipinas encontram-se sobre o chamado "Anel de Fogo do Pacífico", zona de grande atividade sísmica e vulcânica, sacudida por cerca de 7.000 tremores por ano, a maioria deles de intensidade moderada.

Funcionários em algumas áreas do país suspenderam o trabalho e cancelaram as aulas. Os serviços de fornecimento de energia e telecomunicações estavam paralisados em várias áreas. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Pelo menos uma criança morreu em razão do terremoto de magnitude 6,8 na escala Richter que sacudiu a região central das Filipinas, provocando inclusive a emissão de um alerta de tsunami, nesta segunda-feira. Segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o tremor ocorreu às 11h49, no horário local (1h49 no horário de Brasília), a uma profundidade de 46 quilômetros, e a 70 quilômetros da cidade de Dumaguete, na província de Negros Oriental.

Segundo o Escritório de Defesa Civil filipino, o menino morreu após ser atingido por uma parede que caiu, no centro de Negros. O tremor estilhaçou janelas e causou rachaduras nas paredes dos edifícios nas cidades de Cebu e San Carlos.

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O Serviço de Sismologia e Vulcanologia das Filipinas emitiu um alerta de tsunami de nível 2, numa escala que vai até 5, na Ilha de Negros. O tremor foi seguido de duas réplicas, de 5,6 e 4,8 graus de magnitude, respectivamente. As Filipinas encontram-se sobre o chamado "Anel de Fogo do Pacífico", zona de grande atividade sísmica e vulcânica, que é sacudida por cerca de 7.000 tremores por ano, a maioria deles de intensidade moderada. As informações são da Dow Jones.

Um tremor de 5,8 graus atingiu as ilhas Babuyan, no norte das Filipinas, de acordo com o serviço geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). O terremoto ocorreu às 16h36 GMT (14h36 de Brasília). O epicentro ocorreu a 511 km ao norte da capital Manila, a uma profundidade de 25,5 quilômetros.

Não há informações sobre feridos ou danos. Não foi emitido alerta de tsunami para a região. As informações são da Associated Press.

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O presidente das Filipinas, Benigno Aquino III, alertou sobre um possível ataque terrorista, incluindo bombardeios, durante uma procissão anual Católica Romana na capital Manila, que atrai milhões de devotos. Junto com autoridades de defesa e segurança, Aquino afirmou em uma entrevista à imprensa convocada às pressas que vários terroristas que planejam interromper a procissão foram vistos na cidade.

Segundo o presidente, a polícia está tentando prender os suspeitos e acabar com qualquer ataque planejado. "A triste realidade do mundo hoje é a de que terroristas querem eliminar a capacidade das pessoas de viverem suas vidas da forma que elas querem, incluindo a liberdade de trabalhar e se engajar em atividades comunitárias", declarou Aquino na entrevista, que foi televisionada.

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Embora exista um "risco alto", Aquino disse que a possibilidade de um ataque terrorista não é suficientemente grande para que seja tomada a decisão sem precedentes de cancelar a procissão. O presidente afirmou que a segurança será reforçada durante a procissão, que leva uma imagem centenária de Jesus Cristo conhecida como Nazareno Negro.

Aquino orientou os devotos a não levarem celulares ou armas para o evento. Os fogos de artifício, que são tradicionalmente usados na procissão, serão proibidos e quem violar a ordem será preso. As informações são da Associated Press.

O número de mortos pelas enchentes nas Filipinas subiu para 1.249 nesta terça-feira, mais de uma semana após o início do desastre. Espera-se, porém, que mais corpos sejam encontrados.

O escritório da Defesa Civil informou inicialmente que o número de mortos havia subido para 1.453. O número foi, porém, revisado para baixo em seguida, pois houve casos de mortos contados duas vezes.

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O chefe da Defesa Civil, Benito Ramos, disse que o Conselho Nacional para Gerenciamento e Redução de Desastres não contaria mais os desaparecidos junto com os mortos, pois não havia dados confiáveis sobre o número de desaparecidos. Segundo Ramos, porém, certamente o número de mortos continuará a subir, pois mais corpos estavam sendo retirados do mar nas proximidades da ilha de Mindanao, no sul do país, ou eram encontrados entre a lama e as árvores derrubadas.

A tempestade tropical Washi trouxe fortes chuvas, enchendo rios e causando rapidamente enchentes no sul das Filipinas, entre 16 e 18 de dezembro, arrastando vilas construídas sobre bancos de areia e encostas.

O processo para retirada dos corpos é afetado pelo cansaço dos funcionários encarregados do resgate, que trabalham sem parar desde o início das enchentes, disse a chefe regional da resposta a desastres, Ana Caneda. "Até os cães farejadores estão cansados."

Cagayan de Oro e Iligan são as cidades mais afetadas pelo desastre. Mais de 376.000 tiveram de deixar suas casas, e quase 55 mil ainda estão em abrigos improvisados, segundo o conselho que cuida da resposta ao desastre. O governo proibiu que muitas das vítimas voltassem a suas casas, por causa dos riscos ainda existentes. As informações são da Dow Jones.

Brasília - A tempestade tropical Washi, que atingiu o Sul das Filipinas no fim de semana, devastando as regiões mais pobres do arquipélago, causou mais de mil pessoas mortas ou desaparecidas, de acordo com o último balanço divulgado hoje (20) pelos serviços de socorros.

A tempestade tropical, registada na Ilha de Mindanao desde a noite de sexta-feira (16), provocou 957 mortos e 49 desaparecidos, de acordo com o balanço do Organismo Nacional de Prevenção de Catástrofes.

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Ontem (19), a agência Lusa tinha dado conta de 662 mortos e 82 desaparecidos, enquanto a Cruz Vermelha filipina avançou 713 vítimas e 563 desaparecidos.

As cidades portuárias de Cagayan de Oro e de Iligan foram as mais fustigadas, com 579 e 279 vítimas, respetivamente.

A maioria das vítimas morava nos bairros de lata situados na costa, tendo sido surpreendida pela tempestade e arrastada pelas cheias.

Aldeias inteiras foram arrasadas, estradas e pontes ficaram destruídas, havendo registo de cerca de 47 mil pessoas desalojadas.

As Filipinas são afetadas por cerca de 20 tempestades tropicais ou tufões todos os anos.

Todavia, a maior parte incide sobre o Norte do país, o que explica o fato de os habitantes de Mindanao estarem despreparados para a tempestade, segundo as autoridades.

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