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O fluxo cambial encerrou o mês de março positivo em US$ 5,740 bilhões, um patamar ligeiramente superior ao registrado em fevereiro, quando US$ 5,705 bilhões ingressaram no Brasil, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC).

A entrada de dólares no mês passado, porém, teve perfil diferente do visto nos dois primeiros meses do ano. Em março, a conta financeira registrou saída líquida de US$ 291 milhões, após entrada US$ 9,086 bilhões registrada no primeiro bimestre por essa via. A inversão de sinais aconteceu porque as saídas somaram US$ 32,830 bilhões e superaram os ingressos de US$ 32,538 bilhões. A saída de dólar pela via financeira coincide com a adoção de medidas mais fortes pela equipe econômica para conter a valorização do real.

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O BC também informou que a conta comercial acumulou entrada líquida de US$ 6,032 bilhões no mês passado, quase o dobro do que o resultado de fevereiro, que foi de US$ 3,520 bilhões. Em março, as exportações alcançaram US$ 22,719 bilhões e superaram a saída de US$ 16,687 bilhões para pagamento das importações.

No acumulado do primeiro trimestre de 2012, o Brasil recebeu US$ 18,728 bilhões, sendo US$ 8,795 bilhões pela conta financeira e US$ 9,933 bilhões pela conta comercial.

Brasília - Eventos como o carnaval e as passeatas como a do Orgulho Gay apresentam demandas bastante superiores à procura por serviços aéreos prevista para a Copa do Mundo. Com isso o Brasil tem, na opinião do superintendente de Gestão de Operacionalidade da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Marçal Goulart, conhecimento suficiente para lidar com esse e outros eventos de grande porte.

“Vários eventos do calendário brasileiro já significam mais do que uma Copa do Mundo. Temos datas comemorativas que movimentam número muito grande de pessoas que podem significar até quatro vezes o movimento de uma Copa do Mundo. O carnaval é praticamente o dobro. Passeatas também são representativas dentro da infraestrutura aeroportuária a ponto de superar os números registrados em períodos de Copa do Mundo observados no exterior”, disse Goulart hoje (19), em entrevista ao Revista Brasil, da Rádio Nacional.

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“Para você ter uma noção, no Rio de Janeiro são processados de 600 mil a 700 mil passageiros usuários do sistema, para a passagem do ano, em apenas dois dias. Nas passeatas LGBT [sigla para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais], em um dia, processamos aproximadamente 1,25 milhão de passageiros. Em dois dias de evento, circularam pelos dois aeroportos do estado [São Paulo] 3,5 milhões de passageiros. Esses são números significativos que demonstram que, de certa forma, o sistema acaba atendendo a essa necessidade da população”, argumentou.

O programa de investimento para estruturação dos aeroportos está, segundo o superintendente, se adequando a uma demanda interna bastante crescente antes mesmo da Copa de 2014.

Goulart explica que há ações isoladas adotadas pelas autoridades aeroviárias para a Copa. São duas, segundo o superintendente. Primeiro, visando ao cumprimento de um programa de investimentos, ampliações e obras que estão na fase final de licitação. E, em segundo, a preparação de pessoal para atender a uma demanda diferente da que o país está acostumado. “Na Copa, a gente deverá ter um volume de estrangeiros muito maior. Para isso, a Infraero está fazendo treinamento em língua estrangeira para que os funcionários.”

De acordo com o superintendente, já há ações padrão sendo adotadas para evitar, no final de 2011 e início de 2012, os problemas que o setor costuma enfrentar no período de férias. “Estamos trabalhando em parceria com empresas aéreas, no sentido de melhorar a performance, mudando sistemas e treinando funcionários para ganhos qualitativo e quantitativo no momento do atendimento dos passageiros. Em um segundo momento, estaremos adotando procedimentos especiais concentrados nos horários de maior movimentação. Queremos que todos sistemas estejam em plenas condições para cumprir suas funções dentro do fluxo operacionalidade”, disse ele.

Entre os serviços especiais oferecidos pela empresa, Goulart cita o programa Posso Ajudar. “Ele atuará de forma a tranquilizar passageiros que viajam pela primeira vez. Funcionários de colete amarelo serão dedicados a prestar todo tipo de informação necessária a esse tipo de público. Isso facilita a circulação dos passageiros brasileiros e estrangeiros dentro das áreas públicas restritas, principalmente nos aeroportos de maior circulação.”

A entrevista do superintendente foi concedida em meio a uma ameaça de indicativo de greve organizada por sindicados aeroviários filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Uma paralisação de 24 horas está prevista para o dia 22 de dezembro.

Os investidores estrangeiros sacaram R$ 117,296 milhões da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) na segunda-feira, dia 21. Naquele pregão, o Ibovespa fechou com perda de 0,79%, aos 56.284,59 pontos, e teve giro financeiro de R$ 11,547 bilhões, inflado pelo exercício de opções sobre ações.

Em novembro, a bolsa paulista tem saldo positivo de R$ 532,954 milhões em investimentos externos, resultado de compras de R$ 27,462 bilhões e vendas de R$ 26,929 bilhões. De janeiro até o dia 21 de novembro, a Bovespa acumula superávit de R$ 571,896 milhões em recursos estrangeiros.

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O fluxo de veículos pelas estradas com pedágios no País recuou 0,3% em setembro na comparação com agosto, pela série com ajuste sazonal, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e da Tendências Consultoria Integrada. Em agosto, comparativamente a julho, o indicador havia registrado uma queda de 0,5%. Portanto, é a segunda queda consecutiva no fluxo de veículos, depois do aumento de 0,50% em julho ante junho.

O fluxo de veículos nas estradas com pedágios acumula alta de 7,7% nos últimos 12 meses encerrados em setembro. Em agosto, o fluxo acumulado em 12 meses registrou crescimento de 8,2%. Nos 12 meses terminados em julho, a circulação total de veículos nas estradas acumulava alta de 8,7%.

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O fluxo de veículos nas estradas com pedágios é um dos principais indicadores antecedentes de atividade econômica do País e um dos principais termômetros de renda.

O movimento dos veículos leves e pesados caiu 0,2% em setembro em relação a agosto, também considerando os ajustes sazonais. Em agosto, os leves já haviam fechado com uma queda de 0,4% na comparação com julho, enquanto os veículos pesados também haviam circulado 0,1% a menos em agosto comparativamente a julho, mas na comparação de julho com junho o movimento dos pesados havia crescido 1,7%.

Na leitura que compara setembro com igual mês em 2010, o fluxo total de veículos pelas estradas com pedágios cresceu 3,9%. Apesar de ainda ser de crescimento, o ritmo de expansão do movimento total de veículos pelas estradas do País tem se reduzido mês a mês. Em agosto comparativamente a julho, a expansão tinha sido de 5,2%. Na comparação dos dados do mês passado com um ano antes, os leves aumentaram em 3,3% as passagens pelas estradas com pedágios e os pesados aumentaram em 5,5%.

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