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O Brasil deve receber US$ 41,1 bilhões em capital externo em 2018 para investimento em renda fixa e Bolsa, prevê o Instituto Internacional de Finanças (IIF), formado pelos 500 maiores bancos do mundo, com sede em Washington. O volume representa aumento de 183% em relação ao ano passado, quando os ingressos somaram US$ 14,5 bilhões, um dos números mais fracos dos últimos anos.

O Brasil, mesmo com as eleições, deve ser um dos emergentes que mais vai atrair capital externo este ano, segundo as estimativas do organismo. Outros destaques são a Argentina, com ingressos estimados em US$ 41,9 bilhões em 2018 e a Turquia, com US$ 51,3 bilhões. Outros mercados devem ter fuga de capital, como a Rússia, com saída estimada de US$ 36 bilhões, e a Coreia do Sul, com perda de US$ 77 bilhões.

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O IIF ressalta que o Brasil atraiu volume de recursos "relativamente robusto" em fevereiro, enquanto outros mercados como China, Polônia e Tailândia perderam capital. Os economistas da instituição observam que os investidores estrangeiros devem mostrar crescente diferenciação no momento da decisão de qual emergente aportar recursos.

Positivo

Após um turbulento mês de fevereiro, os fluxos de capital estrangeiro para países emergentes voltaram a ficar positivos em março e somaram US$ 7,6 bilhões, de acordo com estimativas preliminares do IIF. Apesar da recuperação, o volume de recursos este mês foi o mais fraco desde novembro de 2016.

Regionalmente, a América Latina foi a única região a registrar fuga de capital em março, com saída de US$ 2,1 bilhões, considerando os mercados de renda fixa e bolsa. Os emergentes da Ásia atraíram US$ 5,1 bilhões, seguidos pela África/Oriente Médio, com ingresso de US$ 3,2 bilhões, de acordo com os números do IIF. A África do Sul segue como uma dos países que mais estão atraindo recursos , com os investidores animados pela troca de presidente.

Nos emergentes, os investidores aportaram recursos principalmente na renda fixa em março, com fluxo de US$ 6 bilhões. Na bolsa, o volume de capital somou US$ 1,6 bilhão.

Em março, o IIF ressalta que sinais de recuperação mais forte nos emergentes estão entre os fatores que contribuem para manter estes mercados atrativos para os estrangeiros. Indicador calculado pela própria instituição mostra que a região está crescendo no ritmo mais alto desde 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O fluxo líquido de capital externo privado para o Brasil deve subir para US$ 120 bilhões em 2017, segundo previsão do Instituto Internacional de Finanças (IIF), formado pelos 500 maiores bancos do mundo e com sede em Washington. O montante representa avanço de 9% em relação ao esperado para 2016.

A projeção do IIF é que os fluxos de capital, que incluem investimento estrangeiro direto, aplicações em ações e renda fixa e entre bancos, deve fechar 2016 em US$ 110 bilhões. O número representa melhora ante 2015, quando os aportes externos ficaram em US$ 103 bilhões.

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Para que a melhora esperada dos fluxos de capital estrangeiro se verifique, o governo precisa dar continuidade às reformas na economia, principalmente do lado fiscal, de acordo com o IIF. "Os fluxos de capital para o Brasil estão revivendo, atraídos por menor risco político e avanço na política econômica", ressalta o relatório. / As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 240,847 milhões na Bolsa na última terça-feira, 31. Naquele pregão, o Ibovespa teve desvalorização de 0,18%, aos 51.150,16 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 6,749 bilhões.

Em março, o saldo de capital externo na Bolsa ficou positivo em R$ 3,809 bilhões. O montante é resultado de compras de R$ 79,579 bilhões e vendas de R$ 75,769 bilhões.

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No ano, o superávit de recursos estrangeiros totaliza R$ 9,865 bilhões na Bovespa.

O ingresso de recursos externos na Bolsa já ultrapassa R$ 21,5 bilhões neste ano - o melhor acumulado anual da história da Bolsa - e deve continuar crescendo, podendo alcançar até R$ 27 bilhões, segundo avaliação de profissionais consultados pelo Broadcast. O forte fluxo de recursos para países emergentes, os juros em alta no Brasil e a perspectiva de mudança no cenário político explicam o movimento.

Em setembro, até o dia 24, o saldo de capital externo na Bolsa já soma R$ 3,965 bilhões, o que deve confirmar o mês como o segundo melhor do ano até agora - só perdendo para maio, quando o fluxo foi inflado pela oferta da Oi, em meio ao processo de fusão com a Portugal Telecom. No acumulado do ano, o ingresso totaliza R$ 21,594 bilhões, montante maior do que o visto durante todo o ano passado, de quase R$ 12 bilhões e acima de 2009, que era, até o início de setembro, o melhor ano da história até agora, com R$ 20,596 bilhões.

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"O ano de 2014 está surpreendendo todas as expectativas", destaca o diretor da Citi Corretora, Roberto Rocha. Para o profissional, se mantido esse ritmo, o fluxo de capital externo na Bolsa pode chegar facilmente aos R$ 27 bilhões em 2014, recorde histórico.

O crescente ingresso de capital estrangeiro tem sido a tônica do mercado neste ano, inclusive nas posições de índice futuro, destaca um estrategista de uma asset. Para ele, dois eventos explicam isso: eleições e, principalmente, fluxo de recursos para emergentes. Esse fluxo se fortaleceu a partir do final do primeiro trimestre, com a saída de recursos de Rússia após o conflito de Ucrânia. "Como o mercado brasileiro é um dos maiores e mais líquidos, acabou se beneficiando bastante", avalia esse profissional.

Com taxas reais mais baixas nos Estados Unidos e taxas negativas na Europa criou-se um ambiente de grande liquidez global. "O capital estrangeiro está a procura de yield, o que justifica a migração de países desenvolvidos para emergentes, que tem taxas mais interessantes", avalia o estrategista da Guide Investimentos, Luis Gustavo Pereira.

Rocha, do Citi, lembra que após chegar ao piso em março, com o Ibovespa batendo os 45 mil pontos, a Bolsa ficou barata e acabou atraindo muitos estrangeiros. "Lembro de ouvir de clientes na época que havia um desconto muito grande no mercado brasileiro em relação a seus pares", comenta. Rocha, detalha ainda que houve inicialmente uma entrada de estrangeiros na renda fixa por causa dos juros e certa estabilidade do dólar, que acabou extrapolando para a Bolsa.

A oferta de ações da Oi, destaca Pereira, também contribuiu para elevar o montante de capital externo na Bolsa neste ano. A companhia captou R$ 8,25 bilhões no mercado, sendo R$ 2 bilhões de um fundo administrado pelo BTG Pactual. A oferta chegou a R$ 13,96 bilhões considerando os ativos de R$ 5,7 bilhões da Portugal Telecom (PT). Segundo fontes ouvidas pelo Broadcast na ocasião, cerca de 80% dos recursos vindos do mercado foram de estrangeiros, especialmente de fundos americanos e europeus.

Além do cenário global e das altas taxas de juros brasileiras, a forte entrada de capital externo na Bolsa também foi influenciada pela perspectiva de mudança no âmbito político devido às eleições presidenciais. "O estrangeiro mostrou mais apetite para apostar em alguma mudança potencial de governo", lembra o estrategista da asset.

Para James Gulbrandsen, sócio da NCH Capital, gestora especializa em mercados emergentes, o investidor estrangeiro está se sentindo muito mais confortável com o resultado da eleição, porque todos os candidatos estão falando em mudanças. "Vemos essa disposição, principalmente, de investidores globais de fundos emergentes, que nos últimos dois anos estavam muito underweight em Brasil", avalia.

O profissional confessa estar empolgado com a perspectiva de crescimento para a Bolsa brasileira em 2015. "O próximo ano pode ser um dos melhores para a Bolsa", avalia. Nesse sentido, considera que empresas de pequeno e médio porte (mid e small caps) devem ser as mais beneficiadas, uma vez que as blue chips já anteciparam parte dessa expectativa.

A expectativa de oferta de novas ações deve contribuir para a melhora do fluxo no próximo ano, mas também a previsão de retomada da economia a partir do segundo trimestre do ano, avalia Gulbrandsen. Um dos setores que deve ser beneficiado na Bolsa, para ele, é o ligado ao consumo doméstico. "Ajustes esperados pelo novo governo (mesmo que seja mantido o atual) devem impactar a economia no curto prazo e devemos ver a partir de maio ou junho uma melhora na economia", avalia.

De olho na alta dos juros, os investidores estrangeiros aumentaram a compra de títulos públicos do País, ajudando a mitigar o ritmo de crescimento do déficit externo em fevereiro. Esse movimento, porém, tende a perder força com o rebaixamento da nota de crédito do País, depois que a agência de rating Standard&Poor's informou nesta segunda-feira (24) que os papéis do governo são menos confiáveis.

Dados divulgados hoje pelo Banco Central mostram que no primeiro bimestre do ano passado os estrangeiros compraram US$ 304 milhões em títulos de renda fixa no País. Nos dois primeiros meses deste ano, o valor cresceu para US$ 5,9 bilhões - sendo US$ 2,6 bilhões somente em fevereiro. Com isso, o rombo do País com o exterior fechou o mês passado em US$ 19 bilhões, abaixo do previsto pelo mercado. Segundo o BC, o déficit deve atingir US$ 80 bilhões no final deste ano, ante uma projeção anterior de US$ 78 bilhões. Em 2013, o déficit foi de US$ 81,4 bilhões.

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No acumulado de 12 meses até fevereiro, o buraco ficou em 3,69% do Produto Interno Bruto (PIB), o maior desde fevereiro de 2002, quando atingiu 3,94%. Para especialistas, o aumento dos juros e a retirada total do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), em junho de 2013, foram decisivos para o maior ingresso de capital estrangeiro em portfólio, que ajudou a frear o crescimento do déficit externo. Túlio Maciel, chefe do Departamento Econômico do Banco Central, defende que esses não foram os únicos motivos. "Não teríamos esse nível de ingressos se não houvesse confiança no País", afirmou.

Ingresso - A piora da classificação brasileira pela S&P, hoje, deve, segundo especialistas, afetar o movimento de ingresso de recursos no Brasil. O mercado, no entanto, não fala em fuga de capitais, mas em desaceleração de ingressos. A mudança também aumenta as chances de prolongamento do processo de aperto monetário e parte dos investidores começa a apostar em uma alta de 0,5 ponto porcentual na taxa básica (Selic) na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em 1 e 2 de abril. Até então, as expectativas eram de um ajuste menor, de 0,25 ponto porcentual.

Bruno Rovai, economista do Barclays, explica "que a alta taxa de juros do Brasil", que passou de 7,25% ao ano em abril de 2013 para 10,75% em fevereiro deste ano, foi um importante atrativo. Ele concorda, porém, que outros fatores também influenciaram. "Houve uma série de indicadores de atividade que diferenciaram o Brasil de outros emergentes, como os dados de comércio do primeiro bimestre e o IBC-Br (indicador de atividade do BC), que veio melhor que o esperado no fim do ano passado", disse. Mauro Schneider, economista-chefe do CGD Securities, faz avaliação semelhante. "Há indicações de que os juros tiveram influência, mas não podemos descartar outros elementos", observou.

Revisões - A deterioração nas estimativas do déficit externo, de acordo com dados divulgados pelo Departamento Econômico do BC, foi determinada pelas expectativas em relação à balança comercial, cuja previsão, para o ano, caiu de US$ 10 bilhões para US$ 8 bilhões.

Ao mesmo tempo em que aumentou a projeção para o déficit nas contas externas, a instituição manteve inalterada as expectativas de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em US$ 63 bilhões. A diferença maior entre o IED e o déficit vai exigir que o País cubra a diferença, de US$ 17 bilhões, com recursos de outras fontes, normalmente de investimentos estrangeiros em ações e renda fixa, também chamado de capital especulativo.

 

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, defendeu, durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, nesta terça-feira, 18, que o Brasil operou de maneira correta, depois de 2008, ao colocar barreiras para o ingresso de capital estrangeiro.

Segundo ele, o Brasil continua recebendo esses fluxos, ao redor de US$ 65 bilhões por ano. "Nós tínhamos preocupação prudencial. Sabíamos que esse ciclo seria revertido. Nós sempre nos preocupamos com a capacidade da economia de absorver grandes fluxos", afirmou. "Difícil dizer como seria a situação do Brasil hoje se não tivéssemos desacelerado esse ingresso de recursos".

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Ajuda do câmbio

Tombini afirmou também que não está usando as reservas internacionais para defender um nível de dólar em relação ao real. Ele garantiu, depois de ser questionado se existia uma cotação ideal, que o regime cambial, no Brasil, é flutuante.

"Nosso regime é, por definição, o que nos ajuda a absorver choques externos. Não estamos usando as reservas para defender um preço, o câmbio é flutuante", afirmou.

Reação a crítica do Fed

O presidente do BC avaliou também que o relatório do Banco Central norte-americano (Fed) sobre a fragilidade da economia brasileira tem vários problemas. "Esses estudos têm suas fragilidades e isso não ajuda", disse, após ouvir críticas à política econômica do governo do senador Randolfe Rodrigues (PSOL/AP).

Segundo Tombini, a despeito da volatilidade de janeiro, a moeda brasileira tem se comportado bem ou melhor que várias outras moedas. O presidente do BC disse que o Brasil tem recebido fluxo. "Naqueles fluxos que dependem de visão de País, como renda fixa, os fluxos são fortes", afirmou.

Tombini também reforçou que os investimentos estrangeiros diretos (IED) estão financiando parcela expressiva do déficit em conta corrente. Na avaliação do presidente do BC, o momento atual é um processo de normalização das condições financeiras internacionais.

Segundo Tombini, o BC sempre atuou nesse ambiente de entrada e saída de fluxos. Ele lembrou que até 2007 e 2008, o BC acumulou um colchão de reservas que está em um padrão moderado pelo tamanho da economia brasileira. "Podemos transitar em vários cenários para suavização dos preços relativos. No passado, acumulamos essa liquidez que entrava no País. Se tiver reversão desse cenário, se voltarem fluxos mais fortes, aquela lógica volta", afirmou. Tombini ressaltou que o BC nunca disse que deixou a política de acumulação de reservas.

Dependência externa

O presidente do BC destacou ainda durante a audiência na CAE que o Sistema Financeiro Nacional (SFN) tem uma dependência pequena de fontes externas de recursos, o que é fator de segurança. Segundo ele, esse porcentual não passa de 9%. O SFN opera com recursos domésticos.

"Não estamos dependendo do fluxo externo para girar o crédito interno. Por essas e outras é que temos uma postura de tranquilidade. Nossa tranquilidade não é desconhecimento dos desafios. O BC é um dos mais ativos nos mercados internacionais", afirmou.

Tombini disse que o Brasil tem um ativo que precisa ser preservado, que são as reservas internacionais, e que dão ao BC uma visão bastante granular do que se passa no mercados internacionais. "Isso nos permite avaliar os riscos e tomar decisões que sejam sólidas e se sustentam ao longo do tempo", disse.

Com o cenário de câmbio desfavorável, desaceleração da demanda por viagens aéreas e preços mais elevados de combustível, a presidente Dilma Rousseff começa a defender internamente que a melhor ajuda que o Executivo pode oferecer às empresas aéreas é permitir uma maior participação de capital externo nas companhias nacionais.

Hoje, a limitação é de 20% e há consenso no Palácio do Planalto que esse número seja elevado para ao menos 49%. O que se discute ainda é se devem ou não ultrapassar este patamar que mantém os estrangeiros como minoritários.

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Dilma e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, concordam que, diante do cenário de urgente restrição fiscal e sem margem de manobra para grandes desonerações de impacto efetivo para o setor, a solução de mercado seria a mais assertiva.

Depois de cortar impostos de setores tão diversos como o dos fabricantes de linha branca (geladeiras, fogões e lavadoras), o de materiais de construção e de montadoras, o governo precisou apertar o cinto. As manifestações nas ruas em junho, exigindo investimentos em infraestrutura de serviços públicos, como escolas, hospitais e obras de mobilidade urbana, complicaram ainda mais o quadro orçamentário.

Nos bastidores, avalia-se que a principal demanda das companhias aéreas, um valor menor do querosene de aviação, teria um alto custo econômico e político, já que passaria a imagem de um governo preocupado em ajudar quem viaja de avião, enquanto manifestantes pedem mais transporte público urbano. Além disso, a renúncia fiscal seria de bilhões de reais.

Projeto

Uma possibilidade que está sendo avaliada pelo Executivo para implementar essa ideia é costurar com os deputados a aprovação, ainda neste ano, de um projeto de lei que está pronto para ser votado na Câmara, e que tramita há nove anos no Congresso Nacional.

A proposta de modificar o Código Brasileiro de Aeronáutica e aumentar o teto para injeção de dinheiro de fora do País nas companhias aéreas foi apresentada pelo ex-senador Paulo Octávio (do extinto PFL). O texto ficou cinco anos no Senado e, relatado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), foi aprovado e enviado para a Câmara, onde está há quatro anos.

Jucá defende que o projeto seja colocado em votação e acredita que, com vontade política, a proposta pode caminhar rapidamente para sanção presidencial. O ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), relator do texto na Câmara, apoia a retomada do assunto. “Se no início, sem a previsão de Copa do Mundo e Olimpíadas já era um tema emergencial, agora tornou-se de extrema urgência.” No entanto, a discussão ainda não ultrapassou as fronteiras do Palácio do Planalto e a presidente tem dito internamente que apoiará o projeto desde que não tenha de comprar briga com o Legislativo por conta dele.

O fato é que as empresas de aviação estão cobrando uma ação urgente do governo para ajudá-las a conter os prejuízos atribuídos especialmente à alta do dólar, por encarecer o combustível dos aviões e o leasing das aeronaves, e às projeções de crescimento da economia bem abaixo do esperado, com o Produto Interno Bruto (PIB) abaixo dos 2%, ante os 4% calculados anteriormente. As perdas das companhias vêm sendo repassadas ao consumidor com aumento de tarifas, diminuição de oferta de voos, além de demissões em massa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 128,327 milhões na Bovespa na última terça-feira (26). Naquela sessão, o Ibovespa havia terminado com valorização de 1,45%, aos 55.671,39 pontos, e giro financeiro de R$ 6,132 bilhões.

No mês, até o dia 26, o saldo de capital externo na Bolsa está positivo em R$ 503,766 milhões, resultante de compras de R$ 57,894 bilhões e vendas de R$ 57,390 bilhões. No acumulado do ano, o superávit de recursos estrangeiros na Bovespa está em R$ 7,446 bilhões.

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O saldo de recursos estrangeiros na Bovespa subiu para R$ 3,128 bilhões positivos em dezembro, até o último dia 20. O número resulta de compras de R$ 49,720 bilhões e vendas de R$ 46,592 bilhões no período. É o maior volume acumulado mensal desde janeiro deste ano, quando o superávit alcançou R$ 7,168 bilhões.

No último dia 20, houve ingresso de R$ 277,689 milhões em capital externo na Bolsa. Naquele pregão, o Ibovespa terminou o dia com variação de 0,46%, aos 61.276,12 pontos, na máxima do dia. O giro financeiro totalizou R$ 6,525 bilhões.

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No acumulado do ano, até o dia 20, o superávit de investimento estrangeiro na Bovespa está em R$ 1,235 bilhão, o maior volume desde 21 de setembro último (R$ 5,585 bilhões).

Os investidores estrangeiros retiraram R$ 200,228 milhões da Bovespa na última quarta-feira, dia 14. Naquele pregão, o Ibovespa caiu 2,10%, aos 56.279,36 pontos, e o giro financeiro somou R$ 6,161 bilhões.

Em novembro, até o dia 14, o saldo de capital externo na Bolsa está negativo em R$ 714,089 milhões, resultante de compras de R$ 21,168 bilhões e vendas de R$ 21,882 bilhões. No acumulado de 2012, o déficit de recursos estrangeiros na Bovespa aumentou para R$ 3,141 bilhões.

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O déficit de capital externo na Bovespa no acumulado do ano atingiu R$ 2,101 bilhões na última segunda-feira (29). É o pior resultado desde 23 de maio de 2011, quando o saldo ficou negativo em R$ 2,17 bilhões.

Os investidores estrangeiros retiraram R$ 248,485 milhões da Bolsa somente na última segunda-feira, quando o Ibovespa terminou com desvalorização de 0,17%, aos 57.176,58 pontos. O giro financeiro foi de R$ 4,003 bilhões, prejudicado pela ausência do investidor norte-americano, por conta da passagem do furacão Sandy pelos Estados Unidos que fechou os mercados.

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Em outubro, até o dia 29, o saldo de capital externo na Bolsa está negativo em R$ 901,550 milhões, resultante de compras de R$ 56,886 bilhões e vendas de R$ 57,787 bilhões.

Os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 65,269 milhões na Bovespa na terça-feira, 8. Naquele pregão, o Ibovespa caiu 1,40%, aos 60.365,48 pontos, e o giro financeiro alcançou R$ 7,08 bilhões.

Com o resultado, o saldo de capital externo na Bovespa em maio está negativo em R$ 467,756 milhões até aquela data. A cifra é resultado de compras de R$ 15,029 bilhões e vendas de R$ 15,497 bilhões no período. No ano, a Bovespa acumula superávit de R$ 4,786 bilhões em recursos estrangeiros.

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Depois de dois meses fechando no vermelho, o fluxo de capital externo para a Bovespa foi positivo em abril, somando R$ 473,919 milhões. Apesar da melhora, alguns profissionais do mercado não estão muito otimistas quanto à continuidade do fluxo positivo no mês de maio.

Em abril, os investidores estrangeiros compraram R$ 58,618 bilhões e venderam R$ 58,144 bilhões na Bolsa entre os dias 2 e 30 do mês passado. No último pregão de abril, segunda-feira passada, esses investidores ingressaram com R$ 107,113 milhões. Naquele dia, o Ibovespa subiu 0,21%, aos 61.820,26 pontos, com giro financeiro de apenas R$ 4,834 bilhões, o segundo mais fraco do mês.

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Profissionais do mercado afirmam que o montante mensal foi impactado pelo ingresso de R$ 1,047 bilhão na Bolsa no dia 23, parte dele relacionado à oferta pública de aquisição (OPA) de ações da Confab, que movimentou R$ 1,275 bilhão. A ofertante era a Tenaris Investments S.à r.l., de Luxemburgo.

"O fechamento do mês é um número poluído, que embute esta operação, por exemplo", avalia o diretor da Título Corretora, Márcio Cardoso, lembrando que não acredita em ingresso forte dos estrangeiros, investidores que tinham, até ontem, mais de 18 mil contratos vendidos de Ibovespa futuro. "Não vejo entradas firmes, é mais giro, tanto que o mercado está muito volátil", ressalta.

Cardoso não está otimista quanto ao ingresso destes investidores em maio. Para ele, há ainda muitas dúvidas na Europa, além das eleições próximas, que tornam o ambiente ainda mais instável. "O mercado só melhora mesmo a partir do segundo semestre", avalia.

Também na opinião do economista da Tendências Consultoria Silvio Campos Neto, no curto prazo há menores chances de entrada de recursos externos na Bovespa. "Até pelas ações mais intervencionistas do governo, exigindo redução de juros dos bancos, controle de preços dos combustíveis, por exemplo, que deixam os estrangeiros mais alertas, não deve haver um ingresso forte de capital na Bolsa", afirma.

Para ele, estas ações do governo deixam claro que a política é diferente da que vigorava na era Lula. "Não está claro se isso veio para ficar, mas serve como alerta e, aliado às incertezas na Europa e também sobre a recuperação econômica dos Estados Unidos e China, não favorece a entrada destes investidores."

Há quem esteja mais otimista. Depois de um mês de abril marcado pela piora da percepção a respeito do mercado europeu, e com o movimento de realização na Bolsa, os estrangeiros devem buscar mais a renda variável no Brasil, na opinião do economista-chefe da Gradual Investimentos, André Guilherme Perfeito. "A melhora da percepção do risco na Europa, somada ao fato de que a Bovespa está relativamente barata, com empresas pagando bons dividendos, além da queda dos juros no País, vai favorecer a entrada dos investidores externos, que terão de procurar rentabilidade para seus ativos", diz.

Recursos

Abril foi o segundo mês de 2012 em que houve ingresso de investimento dos estrangeiros. O ano começou com forte entrada de recursos, somando R$ 7,1 bilhões em janeiro, mas, a partir daí o fluxo se inverteu e o Bovespa passou a perder recursos externos. Em fevereiro houve saída de R$ 1,09 bilhão e, em março, de R$ 1,29 bilhão.

No ano, a Bovespa registra superávit de R$ 5,254 bilhões até o último dia de abril. Os estrangeiros responderam por 20,16% das compras realizadas em abril na Bovespa e por 20,00% das vendas, seguidos pelos investidores institucionais, com 16,20% das aquisições e 16,36% das vendas. As pessoas físicas ficaram com 8,89% do volume comprado e 8,89% do vendido.

A Bovespa caminha para terminar janeiro com o melhor saldo liquido em recursos estrangeiro para este mês em cinco anos. Desde 2007, o mercado acionário brasileiro não encerrava o primeiro mês do ano com superávit em capital externo, o que pode acontecer neste ano, destacam analistas.

De 2 a 24 de janeiro, os estrangeiros ingressaram com R$ 5,419 bilhões. O montante é resultado de compras de R$ 39,997 bilhões e vendas de R$ 34,579 bilhões neste período, conforme dados da BM&FBovespa. Em janeiro de 2010, a bolsa teve déficit de R$ 2,099 bilhões em recursos externos. No mesmo mês de 2009, o saldo negativo foi de R$ 646 milhões. Janeiro de 2008 teve déficit de R$ 4,731 bilhões. Em 2007, o primeiro mês fechou com conta negativa de R$ 1,264 bilhão.

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Analistas observam que, depois de cair quase 20% no ano passado, a Bovespa apresenta muitas oportunidades de negócios com ações de companhias e setores promissores, mas que estão com preços defasados. "Os estrangeiros buscam pechinchas para ajustar suas carteiras e lucrar com ativos ainda defasados. A Bovespa deve manter tendência de alta ao longo de 2012, depois de enfrentar dois anos difíceis. Isso só vai depender da manutenção do cenário macroeconômico atual", disse o estrategista de uma corretora paulista. No mês e no ano, os ganhos acumulados pelo Ibovespa superam 10%.

Além disso, profissionais contam que a previsão de que a taxa básica de juros continue caindo ajuda a atrair capital externo para Bolsa. "Para os grandes fundos é mais rentável investir em ações do que na renda fixa diante da expectativa de juros menores", disse um outro especialista. Na última terça-feira, houve entrada líquida de R$ 115,8 milhões na Bolsa. Naquele pregão, o Ibovespa fechou em alta de 0,16%, aos 62.486,22 pontos. Na mínima, registrou 61.667 pontos (-1,15%) e, na máxima, os 62.536 (+0,24%). O giro financeiro totalizou R$ 6,626 bilhões.

Até o dia 24, conforme dados disponíveis no site da BM&FBovespa, os estrangeiros respondem por 19,42% das compras no mercado acionário brasileiro, seguidos por investidores institucionais (16,64%), pessoas físicas (10,10%), instituições financeiras 3,31%, empresas privadas e públicas (0,50%) e outros (0,02%). Na ponta vendedora, entretanto, são os investidores institucionais que estão na frente com fatia de 17,70%, seguidos estrangeiros (16,79%), pessoas físicas (11,24%), instituições financeiras (3,64%), empresas privadas e públicas (0,64%) e outros (0,01%).

Os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 229,939 milhões na Bovespa na última sexta-feira, dia 13. Naquele pregão, o Ibovespa terminou em queda de 1,29%, aos 59.146,58 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 6,584 bilhões.

No acumulado do mês e do ano, há um saldo positivo de capital externo na Bolsa de R$ 2,240 bilhões, resultado de compras de R$ 21,062 bilhões e vendas de R$ 18,822 bilhões.

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Os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 248,777 milhões na Bovespa na última quinta-feira, dia 12. Naquele pregão, o Ibovespa terminou em baixa de 0,07%, aos 59.920,78 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 6,113 bilhões.

No acumulado do mês e do ano, há um saldo positivo de R$ 2,010 bilhões em capital externo na Bolsa paulista, resultante de compras de R$ 18,606 bilhões e vendas de R$ 16,595 bilhões.

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Os investidores estrangeiros sacaram R$ 129,126 milhões da Bovespa na última segunda-feira, 19. Naquele pregão, o Ibovespa caiu 1,42%, aos 55.298,33 pontos, com giro financeiro de R$ 9,257 bilhões, dos quais R$ 4,01 bilhões do exercício de opções sobre ações.

Com o resultado, o saldo de capital externo na Bolsa em dezembro está negativo em R$ 2,883 bilhões até esta data. A cifra é resultado de compras de R$ 37,884 bilhões e vendas de R$ 40,767 bilhões no período.

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No ano, a Bovespa acumula déficit de R$ 1,813 bilhão em recursos estrangeiros.

Os investidores estrangeiros sacaram R$ 265,208 milhões da Bovespa na última quarta-feira, 7. Naquele pregão, o Ibovespa fechou em queda de 1,47%, aos 58.662,83 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 5,845 bilhões.

Com o resultado, o saldo de capital externo na Bolsa em dezembro está positivo em R$ 356,926 milhões até esta data. A cifra é resultado de compras de R$ 11,292 bilhões e vendas de R$ 10,935 bilhões no período.

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No ano, a Bovespa acumula superávit de R$ 1,426 bilhão em recursos estrangeiros.

Os investidores estrangeiros sacaram R$ 117,296 milhões da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) na segunda-feira, dia 21. Naquele pregão, o Ibovespa fechou com perda de 0,79%, aos 56.284,59 pontos, e teve giro financeiro de R$ 11,547 bilhões, inflado pelo exercício de opções sobre ações.

Em novembro, a bolsa paulista tem saldo positivo de R$ 532,954 milhões em investimentos externos, resultado de compras de R$ 27,462 bilhões e vendas de R$ 26,929 bilhões. De janeiro até o dia 21 de novembro, a Bovespa acumula superávit de R$ 571,896 milhões em recursos estrangeiros.

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Os investidores estrangeiros sacaram R$ 175,966 milhões da Bovespa na última sexta-feira, dia 18. Naquele pregão, o Ibovespa fechou em queda de 0,45%, aos 56.731,34 pontos, com giro financeiro de R$ 5,278 bilhões.

Com o resultado, o saldo de capital externo na Bolsa no mês está positivo em R$ 650,250 milhões até esta data. A cifra é resultado de compras de R$ 24,282 bilhões e vendas de R$ 23,632 bilhões no período.

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De janeiro até 18 de novembro, a Bovespa acumula superávit de R$ 689,192 milhões em recursos estrangeiros.

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