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O Papa Francisco pediu nesta segunda-feira (9) para que a Igreja Católica, as instituições e as pessoas deem um "grito capaz de sacudir o mundo" contra a fome que afeta um bilhão de seres humanos em todo o planeta.

Em vídeo realizado para uma campanha da organização católica Caritas Internacional, o Papa falou diversas vezes sobre o "direito dado a todos por Deus para ter acesso a uma alimentação adequada".

"Convido todas as instituições, a Igreja e a cada um de nós, como uma única família humana, a fazermos ouvir o grito das pessoas que sofrem de fome em silêncio, para que este eco se torne um grito capaz de sacudir o mundo", disse, expressando seu "apoio absoluto" à campanha de 164 organizações que formam a Caritas, presente em 200 países.

O pontífice ressaltou o "escândalo mundial que é ter cerca de um bilhão de pessoas que passam fome (...), problema para o qual não podemos dar de ombros e fazer de contra que não existe".

"Os alimentos disponíveis no mundo são suficientes para todos", agregou, chamando a "ser mais conscientes em nossas escolhas alimentares, o que às vezes se traduz em desperdício de alimentos e na má utilização dos recursos".

Segundo a FAO, a organização da ONU para a alimentação e a agricultura, um terço da produção de alimentos do mundo se perde por problemas no armazenamento. Isto equivale a 1,3 bilhão de toneladas de alimentos por ano.

Na campanha, intitulada 'Uma só família humana, alimento para todos', a Caritas pretende provocar uma "onda de conscientização" contra a fome em todo o mundo.

Uma em cada oito pessoas no mundo passa fome, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). No período 2011-13, cerca de 842 milhões de pessoas não obtinham alimento suficiente para levar vidas ativas e saudáveis, aponta o estudo Situação de Insegurança Alimentar no Mundo, publicado todos os anos pela FAO, o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (IFAD) e o Programa Mundial de Alimentação (PMA). Em nota, o organismo ressalta que o número é menor que os 868 milhões reportados para o período 2010-12.

A queda foi atribuída ao crescimento econômico continuado nos países em desenvolvimento, que melhorou a renda e o acesso à comida, e à remessa de dinheiro por migrantes. Do total apurado de pessoas famintas, a maioria vive em regiões em desenvolvimento, enquanto 15,7 milhões são de países desenvolvidos.

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"Apesar do progresso feito em todo o mundo, diferenças marcantes na redução da fome ainda persistem. A África Subsaariana teve apenas um progresso modesto nos anos recentes e continua sendo a região com a mais alta prevalência de subnutrição com a estimativa de que um em 4 africanos (24,8%) passam fome", diz a FAO. "Nenhum progresso recente foi observado na Ásia Ocidental, enquanto nas regiões do Sul da Ásia e Norte da África testemunharam um lento progresso. Reduções mais substanciais tanto no número de famintos como na prevalência de subnutrição ocorreram na maioria dos países da Ásia Oriental e Sudeste da Ásia, assim como na América Latina."

Ainda conforme o organismo, desde 1990-92, o número total de subnutridos nos países em desenvolvimento caiu em 17%, de 996 milhões para 826,6 milhões. O relatório destaca que o crescimento econômico é essencial para o progresso na redução da fome. E defendeu que as políticas foquem a população pobre, particularmente nas áreas rurais. "Nos países pobres, a redução da fome e da pobreza somente será obtida com o crescimento que seja não apenas sustentável, mas também amplamente compartilhado", destaca o relatório.

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Durante cinco dias, a primeira comissão da ONU a investigar os direitos humanos na Coreia do Norte, escutou pessoas que fugiram do país. Os depoimentos foram de violações e fome extrema. Pyongyang não reconhece a comissão e proibe a entrada dos representantes da ONU em seu território. Para o regime comunista os trabalhos são provocadores, difamatórios e foram manipulados pelas autoridades sul-coreanas.

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A Organização das Nações Unidas (ONU) reforçou nesta terça-feira um apelo internacional para ajudar cerca de 11 milhões de pessoas que passam fome na região do Sahel africano.

Robert Piper, coordenador de ajuda humanitária da ONU para o Sahel, disse hoje que os nove países da região enfrentam dificuldades para se recuperar da seca do ano passado, apesar das projeções de mais chuvas e melhores colheitas para este ano.

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Piper salientou que períodos de seca têm sido cada vez mais recorrentes no Sahel, uma faixa limítrofe ao sul do Deserto do Saara que se estende do Oceano Atlântico até o Mar Vermelho, o que dificulta a recuperação de agricultores e da população em geral.

Em entrevista coletiva, Piper afirmou que a ONU lançou um apelo por US$ 1,7 bilhão para ajudar o Sahel em 2013, mas até agora apenas 36% do montante foi doado. Fonte: Associated Press.

Uma das integrantes do grupo musical russo Pussy Riot anunciou, nesta quarta-feira (22), que iniciou uma greve de fome, depois que a justiça impediu sua presença em uma audiência sobre o pedido de liberdade antecipada.

"Me declaro em greve de fome e insisto em minha participação nesta audiência", escreveu no Twitter Maria Alekhina, que cumpre pena de dois anos por uma "oração punk" contrária ao presidente Vladimir Putin na catedral de Moscou, em fevereiro de 2012.

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"Proíbo meus advogados que participem nos debates até que me levem ao tribunal para assistir à audiência", completou a jovem. O anúncio foi publicado na conta do Twitter do grupo russo Voina, que apoia as Pussy Riot.

O tribunal municipal de Berezniki (Urais) iniciou nesta quarta-feira a análise da demanda de libertação antecipada apresentada por Alekhina sem a presença da demandante, apesar dos pedidos da cantora para assistir ao debate.

O tribunal negou a demanda e permitiu que ela acompanhasse a audiência por videoconferência. Alekhina, que denunciou uma "violação" de seus direitos, pediu a saída do juiz Mikhail Chagalov, que preside a audiência, mas a demanda também foi negada.

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Em meio às reuniões, discussões e até protestos, os políticos se articulam no combate a seca do Nordeste e de Pernambuco que é considerada uma das piores nos últimos anos.  Mas, só quem convive com a situação - a falta de alimentos e da água e visualiza o gado morrendo os reservatórios de água vazios e até a fome, pode constatar a real situação. Na última segunda-feira (13), enquanto prefeitos e parlamentares discursavam na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em prol de mais ações no combate a estiagem, a equipe de reportagem do LeiaJá conversou com aqueles que são os personagens reais desta história.

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O ato público ocorrido na Alepe foi realizado pela Associação Municipalista de Pernambuco e (Amupe) e pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). A manifestação nomeada de ‘Grito pelo Nordeste’ reuniu cerca de 100 prefeitos e muitos deles trouxeram para a mobilização caravanas com os moradores de cada região.

Segundo o agricultor Joselino Mariano da Cruz, 57 anos, da cidade de São José do Belmonte, Sertão de Pernambuco a seca enfrentada no município é uma das mais agressivas. “A situação está muito difícil. Eu tinha 15 cabeças de gafo, mas já perdi cinco e agora só tenho 10”, lamentou.

Outra agricultora do Sertão do Estado, do município de Cumarú, Regina Severina da Silva, 69, o problema que assola roça, onde ela planta milho e feijão tem tirado seu alimento do dia-a-dia. “O que a gente tem não dá para a gente viver. Tenho passado fome”, conta Silva com expectativa de que as coisas melhorem. “Que Deus abra o coração deles (dos governos) e que tenham dó de nós (sic)”, desejou.

Para o agente comunitário da cidade de Terra Nova, Sertão do Estado, Orlando Florêncio, 35, o município onde reside foi um dos mais atingidos, tanto pela redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como pela seca. “Terra Nova seja talvez, um dos menores municípios de Pernambuco com apenas nove mil habitantes. Com a queda do FPM e a estiagem enfrentamos um estado de calamidade e escassez como a do leite, por exemplo”, comentou.

Florêncio disse ter vindo ao Recife participar da manifestação com a esperança de sensibilizar o governo em prol de soluções. “A cidade está passando por situações precárias. A renda que já era mínima agora está reduzida a zero. Eu convivo com pessoas que perderam o rebanho inteiro e muitas famílias  recebem apenas R$ 70 do Bolsa Família. Esperamos então, sensibilizar as pessoas que regem este País e este Estado”,  desabafou.

Na última terça-feira (14), um dia após a mobilização dos prefeitos na Alepe, os gestores se reuniram em Brasília com o presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros (PMDB). Entre as demandas solicitadas no encontro estavam à renegociação ou anistia das dívidas dos agricultores e medidas de compensação das receitas dos municípios. Na reunião, Calheiros reafirmou o compromisso os moradores do Nordeste com medidas importantes para região e lembrou as ações que já foram tomadas pelo Governo Federal.



 

Um relatório das Nações Unidas divulgado nesta segunda-feira (13) destacou a importância do papel dos insetos comestíveis na luta contra a fome no mundo. O estudo, conduzido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), estimou que 2 bilhões de pessoas no planeta já complementam suas dietas com insetos, tais como besouros, gafanhotos e formigas.

A FAO acrescenta que a criação de insetos em escala industrial poderia contribuir para a segurança alimentar mundial. Esses animais são altamente nutritivos e fáceis de reproduzir, além de poderem ser usados como alimentos para peixes e gado.

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O relatório, no entanto, destaca que a repugnância de muitos consumidores, especialmente de países ocidentais, constitui uma barreira para a inclusão deste tipo de alimento na dieta global.

Uma decisão tomada por extremistas islâmicos de proibir a entrega de ajuda alimentar à população civil e uma "banalização da crise" que anestesiou os doadores internacionais fizeram do centro-sul da Somália o lugar mais perigoso do mundo para ser criança em 2011.

O primeiro estudo profundo das mortes por fome na Somália em 2011, divulgado nesta quinta-feira, estima que 133 mil crianças com menos de cinco anos perderam a vida durante a crise. Em algumas comunidades, a taxa de mortalidade atingiu 20% da população infantil. O cálculo baseia-se em estimativa de que 6,5 milhões de pessoas viviam no centro-sul da Somália na época.

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No mesmo período, 65 mil crianças morreram em todos os países industrializados juntos, comparou Chris Hillbruner, conselheiro de segurança alimentar da Fewsnet, uma entidade patrocinada pelo governo dos Estados Unidos.

"A escala de mortalidade infantil (na Somália) está realmente fora dos mapas", disse Hillbrunner em entrevista por telefone.

A Fewsnet realizou o estudo em conjunto com a Unidade de Análise de Nutrição e Segurança Alimentar - Somália.

"O mundo demorou demais em responder aos duros alertas de seca. A situação foi exacerbada pelo conflito na Somália. E essas pessoas pagaram com a vida. Essas mortes podiam e deviam ter sido evitadas", afirmou Senait Gebregziabher, diretor para a Somália da organização humanitária Oxfam.

O novo estudo estima em aproximadamente 260 mil o número total de mortos por causa da fome na Somália. A Associated Press divulgou a informação em primeira mão no início da semana com base em fontes que tiveram acesso ao documento.

Em março de 2011, a fome provocou a morte de mais de 13 mil pessoas na Somália, segundo o estudo. Em maio e junho, 30 mil pessoas morreram em cada mês, e pelo menos a metade delas era de crianças. Apesar disso, somente em julho daquele ano a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou formalmente que havia uma crise em andamento.

Na opinião de Hillbruner, essa demora se deu em parte por causa de uma "banalização" da crise.

"Acho que uma das questões mais importantes é que houve uma banalização da crise na região centro-sul da Somália. E acho que a comunidade internacional acostumou-se a nível de desnutrição e insegurança alimentar no sul da Somália que em outras partes do mundo seriam considerados inaceitáveis", declarou Hillbruner.

Na época, milhares de somalis caminharam por dezenas ou centenas de quilômetros até chegarem a campos de refugiados no Quênia, na Etiópia e em Mogadiscio. Muitas crianças e muitos idosos, porém, não resistiram à jornada e morreram pelo caminho. As rotas utilizadas por essas pessoas ficaram conhecidas como "estradas da morte". As informações são da Associated Press.

O diretor geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o brasileiro Graziano da Silva, que esteve presente na missa inaugural do pontificado de Francisco, espera que o novo Papa se converta num aliado na luta contra a pobreza extrema e a fome no mundo. "Esperamos que o Papa Francisco defenda os direitos e necessidades das crianças, mulheres e homens mais vulneráveis em todo o mundo", declarou Graziano, depois de destacar que o pontífice escolheu o nome de São Francisco de Assis, "um amigo dos pobres".

O diretor da agência da ONU assistiu a missa na Praça de São Pedro em nome do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, junto com outros dignitários e uma multidão de fieis de inúmeras nacionalidades.

"O apoio do Vaticano e de outras religiões é indispensável em nossa tentativa de erradicar a fome, construir um futuro sustentável, e melhorar as vidas dos mais vulneráveis entre nós. Estes esforços não têm apenas um sentido político e econômico, como também moral", assegurou o diretor da FAO em uma nota divulgada pela unidade.

Depois da cerimônia, Graziano saudou o papa Francisco e aproveitou a ocasião para elogiar seu antecessor, o papa emérito Bento XVI, por seu apoio à luta contra a fome.

"O Papa me assegurou que vai prosseguir o firme apoio do Vaticano a favor dos pobres e à luta contra a fome, e que tem a intenção de dar continuidade a nossa conversa inicial para discutir a forma de avançar nesta questão", concluiu Graziano.

Um número cada vez maior de sírios depende do Programa Mundial de Alimentação (PMA) da Organização das Nações Unidas (ONU) para sobreviver. Ao todo, a ajuda alimentar da ONU alcançou em setembro 1,4 milhão de pessoas em diferentes parte da Síria, informou a ONU em Genebra.

Apesar da cifra, funcionários do PMA advertiram que os voluntários do programa não conseguem ajudar a todos os necessitados por causa da guerra civil que assola o país, motivo pelo qual acredita-se que o número seja ainda maior.

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"Existem algumas áreas às quais ninguém pode chegar", disse Elisabeth Byrs, porta-voz do PMA, em Genebra. Os colaboradores do PMA incluem o Crescente Vermelho local, organizações não-governamentais (ONGs) e outros grupos sírios. Entre as áreas às quais eles não conseguem chegar incluem-se partes das cidades de Homs e Alepo e a zona rural de Damasco.

Byrs informou ainda que o PMA pretende ampliar a distribuição de alimentos para atender a 460.000 refugiados sírios até o fim de 2012.

Observadores calculam que a guerra civil na Síria, iniciada há 19 meses, já tenha matado mais de 33.000 pessoas. As informações são da Associated Press.

A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para alimentação precisa de milhões de dólares em recursos para conseguir auxiliar o crescente número de sírios afetados pela guerra civil no país, disse nesta segunda-feira a diretora do programa, Ertharin Cousin.

O Programa Mundial de Alimentação estima que o número de sírios que não conseguem arranjar comida cresceu para 1,5 milhão, contra 250 mil em abril. Cousin afirmou que a agência arrecadou $ 78 milhões de dólares, mais ainda precisa de mais $ 60 milhões de dólares para completar o orçamento anual para a Síria.

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Além da ajuda financeira, os países doadores precisam exercer pressão diplomática para garantir que o governo do país permita que funcionários da agência tenham acesso aos necessitados, disse Cousins. O Programa Mundial de Alimentação também fornece comida e vales-refeição para outros 250 mil sírios que estão refugiados em nações vizinhas. As informações são da Associated Press.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), disse nesta quarta-feira que o conflito civil sírio colocou em risco a segurança alimentar de 1,4 milhão de pessoas, que agora correm o risco de passar fome. Segundo a FAO, o governo sírio precisará aumentar em cerca de um terço sua importação de cereais para alimentar 1,4 milhão de habitantes, informou a agência France Presse (AFP).

"O contínuo conflito civil na República Árabe da Síria, desde meados de março de 2011, levou a uma séria preocupação sobre a situação de segurança alimentar, particularmente dos grupos mais vulneráveis da sociedade", disse a FAO em comunicado.

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A FAO disse que a produção de cereais da Síria no ano passado, estimada em 4,2 milhões de toneladas, foi cerca de 10% menor do que a média dos cinco anos anteriores, após chuvas esparsas e tardias, além do conflito civil. "Em várias regiões, soubemos que a insegurança impediu que fazendeiros fossem às suas terras durante a colheita".

Cerca de 1,4 milhões de pessoas correm o risco de passar fome desde que a revolta contra o governo começou em março passado, principalmente nas províncias de Homs, Hama, Damasco e Idlib, de acordo com o Programa Mundial de Alimentação.

Dezenas de milhares de sírios fugiram para os países vizinhos e o acesso dos sírios a alimentos, água e combustível está ficando cada vez mais difícil, disse a FAO.

As informações são da Dow Jones.

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, anuncia às 11h desta segunda-feira (19) a ampliação no número de pessoas beneficiadas pelo Bolsa Família. A finalidade é aumentar de três para cinco o limite de filhos beneficiados por família, que fazem parte do principal programa de transferência de renda lançado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O objetivo do aumento é adequar o programa às ações do Plano Brasil sem Miséria, linha mestra da proposta social do governo da presidenta Dilma Rousseff. Além do aumento no número de beneficiários, as novas medidas devem promover mais atenção a crianças e adolescentes.

O impacto da medida ainda não foi anunciado. A meta, de acordo com o governo, é que, até o final de 2013, o Bolsa Família possa beneficiar 1,2 milhão a mais de crianças e adolescentes.

Para receber o benefício, a família precisa estar inscrita no Cadastro Único, com os dados atualizados, além de cumprir uma série de contrapartidas nas áreas de educação, saúde e assistência social.

A fome se espalhou para a sexta região no sul da Somália e tende a se expandir ainda mais nos próximos meses, com 750 mil pessoas em risco de morte, disse a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira. "Dezenas de milhares de pessoas já morreram, metade das quais eram crianças", informou um comunicado da equipe de segurança alimentar da ONU para a Somália. Nesta segunda-feira, a ONU declarou a região de Bay como uma zona de fome.

"No total, 4 milhões de pessoas passam fome na Somália no momento, das quais 750 mil poderão morrer nos próximos quatro meses se não houver uma resposta adequada", disse o comunicado, informa a agência France Presse (AFP). A região de Bay inclui a cidade de Baidoa, a qual é um quartel-general dos insurgentes islamitas da organização Al-Shabab.

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As informações são da Dow Jones.

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