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O Papa Francisco pediu nesta quarta-feira (1º) mais solidariedade e menos violência no mundo em seu primeiro Angelus do ano, diante de uma multidão de fiéis reunidos na Praça de São Pedro. "Todos nós temos a responsabilidade de trabalhar para tornar o mundo numa comunidade de irmãos que se respeitam, aceitam suas diferenças e cuidam uns dos outros", disse por ocasião do Dia Mundial da Paz celebrado pela Igreja Católica no dia 1º de janeiro.

O primeiro Papa da América Latina também pediu o fim da violência e da injustiça que "não pode nos deixar indiferentes ou imóveis". "É hora de parar na estrada da violência", declarou com veemência, desviando-se do texto preparado com antecedência.

"O que acontece no coração da humanidade?", questionou, antes de destacar "a força da bondade, a força não-violenta da verdade e do amor". Durante a missa de Ano Novo celebrada na parte da manhã na Basílica de São Pedro, na presença de muitos membros do corpo diplomático junto a Santa Sé, ele também falou de "fome e da sede de justiça e de paz".

Para ele, 2014 deve trazer "um verdadeiro compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva". O Papa também exortou os fiéis a mostrar "força, coragem e esperança" durante o novo que se inicia.

Fiel ao estilo familiar que lhe rendeu grande popularidade, o Papa Francisco terminou sua oração saudando a multidão sob um sol brilhante com um alegre "bom almoço e bom ano!"

Eleito em março de 2013, após a renúncia histórica de seu antecessor Bento XVI, Francisco fez crescer as esperanças de mudanças na Igreja Católica, abalada por uma série de escândalos, incluindo de pedofilia, e a secularização das sociedades ocidentais.

O Papa de 77 anos defende "uma Igreja pobre para os pobres", menos "auto-referencial" (centrada no Vaticano) e mais colegial, dando mais peso para os bispos de todo o mundo.

O papa Francisco usou sua missa de fim de ano, na noite desta terça-feira (31), para pedir às pessoas que façam a si mesmas uma pergunta difícil: elas passaram 2013 principalmente promovendo seus próprios interesses ou ajudando os outros?

É isso que todos nós devemos considerar, na medida em que se iniciam as celebrações do Ano Novo, disse o pontífice ao liderar o serviço religioso na Basílica de São Pedro. "Vamos corajosamente nos perguntar: como vivemos o tempo que Deus nos deu?", perguntou Francisco durante a homilia. "Nós o usamos, acima de tudo, para nós mesmos, para nosso interesse, ou sabemos como empregá-lo para os outros também?"

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Ele também encorajou as pessoas a refletirem sobre se usaram 2013 para melhorar os lugares onde vivem. "Neste ano nós contribuímos, à nossa maneira, para fazê-los mais habitáveis, ordenados e acolhedores?"

Há "tantas pessoas marcadas pela pobreza material e moral, pessoas pobres, infelizes, em sofrimento, que apelam não apenas à consciência das autoridades públicas, mas de cada cidadão", afirmou Francisco. Durante seu primeiro ano de papado, Francisco destacou que quer que a igreja Católica seja uma igreja "pobre", concentrada em atender aos que vivem à margem da sociedade e daqueles que precisam de ajuda.

Citando Roma como um exemplo, o papa lembrou que a cidade está "cheia e turistas, mas também de refugiados. Roma é cheia de pessoas que trabalham, mas também de pessoas que não encontram emprego, ou realizam trabalhos que são mal pagos ou sem dignidade". "Todos têm o direito de ser tratados com a mesma atitude de acolhimento e justiça porque todos carregam em siá a dignidade humana", afirmou Francisco.

Após a cerimônia na basílica, Francisco vestiu um casaco branco e saiu para a Praça de São Pedro para admirar o presépio e cumprimentar quem estava no local. Logo após sua eleição como papa em março, o argentino Francisco estabeleceu seu estilo como um pastor amigável, que gosta de conversar, apertar mãos e abraçar seu rebanho em público. Fonte: Associated Press.

O papa Francisco denunciou, durante o Ângelus deste domingo, "o drama dos imigrantes e dos refugiados", forçados ao exílio assim como a Sagrada Família, que precisou fugir para o Egito e cuja festa é celebrada neste domingo.

Citando o Evangelho, Francisco lembrou que "José, Maria e Jesus sofreram as condições dramáticas dos refugiados, marcadas pelo medo, a incerteza e a privação".

"Infelizmente, milhões de famílias podem se reconhecer nesta triste realidade hoje em dia", disse o Papa, que lamentou, ainda, o fato de os refugiados nem sempre terem "direito a uma acolhida, ao respeito e ao reconhecimento de seus valores".

Segundo o Sumo Pontífice, Jesus escolheu fazer parte de uma família que passou por essas dificuldades. "Deus quis nascer em uma família humana, quis ter um pai e uma mãe, como nós", acrescentou.

Antes de propor à multidão reunida na Praça de São Pedro que ouvisse sua oração dedicada à Sagrada Família, cuja festa é celebrada no último domingo de dezembro, o Papa pediu que as famílias "tomem consciência de sua importância na Igreja e na sociedade".

"Frequentemente penso que, para saber como é uma família, basta ver como trata suas crianças e idosos", disse, acrescentando que os idosos às vezes são "exilados ocultos", tratados como "presenças que estorvam".

O Ângelus foi transmitido ao vivo para várias cidades do mundo.

O papa emérito Bento XVI aceitou o convite do papa Francisco para almoçar e os dois se reuniram na sexta-feira (27) para a refeição, informa o jornal L'Osservatore Romano em sua edição de hoje.

Bento XVI e Francisco almoçaram ontem no Hotel Santa Marta, nos jardins do Vaticano. Francisco havia convidado Bento XVI para almoçar durante uma conversa por telefone no início da semana, quando desejou feliz natal a seu antecessor.

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O jornal do Vaticano não divulgou detalhes sobre o encontro, limitando-se a informar que, além de Francisco e Bento XVI, almoçaram com eles seus respectivos secretários pessoas mais duas autoridades eclesiásticas. Fonte: Associated Press.

O Papa Francisco fará uma breve visita a Israel e aos Territórios Palestinos em 25 de maio, em sua primeira viagem à Terra Santa desde que assumiu o pontificado, afirmou nessa quinta-feira (19) o jornal israelense Yediot Aharonot.

De acordo com o jornal, a visita durará apenas 48 horas. As autoridades do Estado hebreu estariam decepcionadas com a curta visita, lamentando principalmente que o pontífice vá celebrar uma missa apenas em Belém - cidade palestina autônoma da Cisjordânia -, mas não em Jerusalém, ou Nazaré, completa o jornal.

"A Autoridade Palestina será a principal beneficiada, pois ganhará mais importância internacional", criticou o "site" israelense Ynet.

Questionado pela AFP, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, não quis comentar nenhum tipo de agenda, pois "corresponde ao Papa decidir e anunciar uma viagem desse tipo". Ele admitiu, porém, que houve "preparativos, contatos e uma visita" de representantes do Vaticano aos lugares indicados.

O anúncio oficial poderá ser feito nas semanas posteriores ao Natal, segundo uma fonte vaticana. O Yediot Aharonot explica que a agenda "vazada" para o jornal não é definitiva e que uma delegação da Santa Sé foi a Israel esta semana para discutir os detalhes.

O jornal informou que o papa começará seu périplo em 24 de maio, na Jordânia, e no domingo, 25, seguirá para Israel, onde se reunirá com lideranças religiosas, com o presidente Shimon Peres e com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Em Jerusalém, visitará os lugares santos do Cristianismo, o Muro das Lamentações e o Memorial do Holocausto, de Yad Vachem. No dia 26, Francisco vai a Belém.

No cargo desde março, o papa argentino foi convidado a visitar os locais santos do Cristianismo por Peres e pelo presidente palestino, Mahmud Abbas. Em 2000, o então Papa João Paulo II fez uma peregrinação de seis dias pela Terra Santa. Já Bento XVI ficou cinco dias na região em 2009.

O Papa Francisco, que já foi escolhido personalidade do ano pela revista Time, foi eleito para ocupar o mesmo posto por outra publicação, desta vez dedicada à comunidade gay e lésbica. A revista “Advocate” escolheu o lider da Igreja Católica como a "pessoa mais influente de 2013 para a vida dos integrantes da comunidade LGBT."

A escolha é surpreendente, já que a Igreja tem se envolvido, constantemente, em conflitos com comunidades de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, devido à sua oposição ao casamento homossexual e à homossexualidade em geral. “Se 2013 será lembrado pelo trabalho de centenas de pessoas para a promoção da igualdade de casamento, o ano também será lembrado pelo exemplo de um homem", escreveu a revista online, ao anunciar a sua escolha.

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Em julho, o Papa afirmou que não “julgaria” homossexuais. Essa observação, de acordo com a revista, "tornou-se um sinal para os católicos e para o mundo de que o novo papa não é como o antigo."

Francisco "ainda não disse que a Igreja Católica apoia as uniões civis" entre casais do mesmo sexo, mas os comentários que ele fez "já causaram reflexão e consternação na Igreja." Como líder de 1,2 bilhão de católicos pelo mundo, a publicação acredita que “quer queiram ou não, o que ele diz faz diferença”.

De acordo com a “Advocate”, nenhum dos pontos de discordância entre a comunidade gay e os católicos – como o papel social das mulheres e a utilização de métodos contraceptivos – “deve nos levar a subestimar a capacidade de qualquer papa de convencer corações e mentes a se abrirem a membros da comunidade LGBT, não só nos Estados Unidos, mas no mundo todo”.

A comunidade americana de defesa dos direitos dos homossexuais foi particularmente bem sucedida em 2013 na sua luta pela legalização do casamento de pessoas do mesmo sexo. Em junho, a Suprema Corte derrubou a "Lei de Defesa do Casamento", que restringia os benefícios federais do casamento aos casais heterossexuais.

Esta terça-feira (17) é marcada pelo aniversário de 77 anos do papa Francisco e, para celebrar a data, o Vaticano lançou um e-book de fotos e citações do pontífice.

No total, são 32 imagens do religioso com contextos diferentes, acompanhadas de frases com o link para o texto original de onde elas foram extraídas. O material, nomeado de “A ternura de Deus se expressa nos sinais”, pode ser acessado através deste link.

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O Papa Francisco comemorou nesta terça-feira seus 77 anos na companhia de quatro sem-teto com quem compartilhou seu café da manhã, enquanto seus milhares de seguidores no Twitter lhe desejavam feliz aniversário. O pontífice iniciou este dia especial celebrando a missa na residência Santa Marta, onde reside.

Os funcionários da casa foram convidados a participar para criar "um clima particularmente familiar", segundo um comunicado divulgado pelo serviço de comunicação do Vaticano. O secretário do Papa, monsenhor Konrad Krajewski, apresentou-lhe quatro sem-tetos, que vivem no bairro do Vaticano, com quem tomou o café da manhã após a missa.

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O prelado polonês, à frente do "serviço de primeiros socorros" do Vaticano, contou recentemente como colocava em prática as prioridades de Francisco para uma Igreja solidária, ajudando os necessitados.

Para financiar suas operações, ele vende "pergaminhos" com o selo papal por, no mínimo, 25 euros. No ano passado, cerca de 250.000 pergaminhos foram vendidos, o que permitiu fornecer 6.500 ajudas. "Buon compleanno Papa Francesco, tanti auguri @pontifex, feliz cumple Santità": os votos de feliz aniversário se multiplicaram nas redes sociais durante toda a manhã, durante a qual a hashtag #papafrancesco ficou entre os dez assuntos mais comentados no Twitter Itália.

Entre as mensagens, destaque para a da cantora italiana Laura Pausini, que twittou em espanhol "Feliz cumpleaños Papa Francesco. Esta cancion es para ti", dedicando uma de suas canções de Natal.

No início da tarde, o Papa deve receber os jogadores do seu time do coração, o San Lorenzo, que venceu no domingo o campeonato argentino.

O papa Francisco afirmou ser "indispensável" que a Igreja Católica faça uso da internet para difundir o Evangelho. Em discurso neste sábado (7) no Vaticano, o pontífice disse que aqueles que trabalham para a fé podem usar a internet para encontrar "homens e mulheres reais, que muitas vezes estão feridos ou se sentindo perdidos" e oferecer-lhes "verdadeiras razões para a esperança".

O papa Francisco, que tem uma página no Facebook e uma conta no Twitter, declarou ainda que a Igreja deve ser presente na internet, sobretudo para a população jovem, uma vez que este espaço é "uma espécie de ambiente de vida" para eles. Francisco sugerir à Igreja usar a web para "despertar as perguntas do coração sobre o sentida da existência" e como ponto de encontro entre os cristãos. Fonte: Associated Press.

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O papa Francisco ofereceu, nesta quinta-feira (21), palavras de consolo aos sobreviventes do tufão Haiyan, que há duas semanas devastou as Filipinas.

O pontífice conclamou os filipinos a fazerem a "oração do por quê". Ele explicou que essa oração significa perguntar "por quê", como as crianças fazem com os pais, mesmo que não estejam à espera de respostas imediatas.

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"Eu também acompanharei vocês na oração do por quê", afirmou o papa, que hoje recebeu fiéis filipinos na Basílica de São Pedro, o cardeal de Manila, Luis Tagle, celebrou uma cerimônia. Fonte: Associated Press.

O papa Francisco denunciou nesta sexta-feira (7) a cultura do suborno e da corrupção que impera nas esferas pública e privada, "um dinheiro sujo" que se torna "pão sujo para os filhos". Receber subornos "é um pecado grave" - advertiu o papa argentino, durante a missa realizada todas manhãs na Casa Santa Marta, dentro do Vaticano.

"Começa com um envelope e, depois, é como a droga", criticou, diante do pequeno grupo que o ouvia. "Deus recomendou levar o pão para casa com nosso trabalho honesto", e "não dar de comer aos filhos com o pão sujo", explicou.

"Filhos, talvez educados em colégios caros, talvez crescidos em ambientes cultos, que receberam como alimento de seu pai a sujeira, porque seu pai, levando pão sujo para casa perdeu a dignidade. E isso é um pecado grave!", frisou.

O Papa mencionou também alguns "administradores de empresas, administradores públicos, administradores do governo", que, embora possam "não ser tantos", caem em "um costume mundano e fortemente pecaminoso".

O Papa quer que a Santa Sé lute contra as formas modernas de escravidão, sobre as quais uma conferência deve ser organizada em 2015, anunciou nesta segunda-feira (4) o Vaticano após a reunião de um grupo de especialistas convocada por Francisco.

Trabalho forçado, prostituição, tráfico de órgãos e demais tráficos mantidos por organizações criminosas internacionais: reunidos durante o fim de semana com as Pontifícias Academias das Ciências e das Ciências Sociais, e a Federação Internacional de Associações Médicas Católicas (FIAMC), sessenta observadores, religiosos e leigos formularam uma proposta contra todas as formas de escravidão.

"Alguns observadores acreditam que o tráfico humano irá ultrapassar o tráfico de drogas e armas em 10 anos, tornando-se a atividade criminosa mais lucrativa no mundo", declarou nesta segunda-feira em uma coletiva de imprensa o bispo Marcelo Sanchez Sorondo, chanceler da Pontifícia Academia das Ciências. Segundo ele, a Santa Sé prepara para 2015 uma reunião de quatro dias a este respeito.

Sorondo destacou o envolvimento pessoal do Papa Francisco nesta questão que a Santa Sé "não reconhecia a seriedade". O Papa "reconheceu em junho a necessidade de" reunir estas academias.

Entre as formas de trabalho forçado mais preocupantes, especialmente na América Latina, figura a das crianças e adolescentes que vendem drogas, denunciaram os participantes. Com as organizações criminosas existe uma "cooperação, às vezes inconsciente, de muitas empresas multinacionais e até mesmo de governos", denunciou o bispo Sorondo.

O presidente da FIAMC, Dr. José Maria Simon Castellvi, elogiou como "uma mudança histórica" na atitude dos participantes frente a prostituição. "A linha é a tolerância zero. A prostituição deve desaparecer, não é um mal menor", disse, ressaltando que "a prostituição está sempre ligada à violência da máfia, às drogas".

A cada ano, 2 milhões de pessoas são vítimas de tráfico sexual, 60% são meninas, de acordo com dados divulgados na conferência.

Todo mundo, inclusive o Papa, tem incertezas e dúvidas sobre sua fé, mas isso não é motivo de preocupação, afirmou nesta quarta-feira (30) o sumo pontífice argentino Francisco durante sua audiência geral. "Todos experimentamos extravios, incertezas, dúvidas. Quem não experimentou? Todos, eu também! Faz parte da fé", afirmou diante de mais de 50.000 fieis de todo o mundo reunidos na praça de São Pedro, no Vaticano.

"Somos seres marcados por fragilidades e limites, não há por que preocupar-se", acrescentou. Francisco também pediu aos fieis que rezem e "encontrem o valor e a humildade para abrir-se aos demais e pedir-lhes ajuda" em momentos de crise.

Com um enfoque muito diferente de seu predecessor, Bento XVI, Francisco se coloca no nível dos cristãos e assegura que quer ser um "papa normal", reconhecendo que é pecador, tem grandes defeitos, como ser desorganizado ou autoritário, e que cometeu erros e viveu crise morais.

Esta forma de apresentar-se é criticada por alguns crentes, que acham que o Papa, o vigário de Deus na Terra, não deveria descer de seu pedestal.

O Papa Francisco pediu neste domingo (27) às famílias católicas que não conservem a fé "em uma caixa-forte", e sim que a compartilhem com outros por meio do "testemunho, recebimento e abertura".

"Cabe perguntar: de que forma conservamos a fé? A conservamos para nós, na família, como um bem privado, ou sabemos compartilhá-la com o testemunho, o recebimento, a abertura aos outros?", questionou o chefe da Igreja Católica.

Depois advertiu que a fé não deve ser conservada em uma "caixa-forte ou enterrada". O sumo pontífice recebeu pela segunda vez no fim de semana na Praça de São Pedro dezenas de milhares de pessoas de todo o mundo que participam no Vaticano de uma peregrinação de famílias católicas.

Segundo os organizadores, mais de 100.000 pessoas participaram no domingo na missa celebrada pelo Papa.

A conta no Twitter do Papa Francisco superou, neste sábado à noite (26), a marca de 10 milhões de seguidores, anunciou o Vaticano neste domingo (27), o que significa um aumento de quatro milhões de de seguidores em seis meses.

"Queridos Seguidores, soube que já sois mais de 10 milhões! Agradeço-vos do fundo do coração e peço que continueis a rezar por mim", escreveu o Papa neste domingo em uma mensagem na conta @pontifex.

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O número de seguidores em língua espanhola, mais de quatro milhões, supera agora o de seguidores em inglês, que são mais de três milhões. O italiano aparece em terceiro, com mais de um milhão de seguidores.

O Papa Francisco saudou neste domingo (20) os jovens que participaram em uma corrida no Vaticano e agradeceu a eles por recordarem que 'o fiel é um atleta do espírito'. Cerca de 5.000 jovens participaram na prova atlética intitulada "Corrida da fé", organizada pelo Vaticano para destacar "os valores educativos, culturais e espirituais" do esporte.

"Muito obrigado! Porque vocês nos recordam que os fieis são atletas do espírito", declarou Francisco ante milhares de pessoas congregadas na Praça de São Pedro para a oração do Angelus.

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A corrida de três horas, que aconteceu na Via da Conciliação, aconteceu num clima de oração, e os participantes "correram para levar sua mensagem de fé e esperança ao mundo", segundo Conselho para a Cultura do Vaticano.

O papa emérito Bento XVI deve participar, ao lado do papa Francisco, da cerimônia de canonização de João Paulo II e João XXIII, prevista para 27 de abril de 2014. "Não há motivo, seja doutrinário ou institucional, que o impeça de participar de uma cerimônia pública", declarou o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano. "Não existe razão para excluir essa possibilidade."

Os papas João Paulo II e João XXIII devem ser declarados santos em 27 de abril de 2014, segundo um anúncio feito pelo papa Francisco nesta segunda-feira durante reunião com cardeais no Palácio Apostólico.

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Em julho, o papa Francisco disse que canonizaria dois dos papas mais influentes do século 20 juntos, ao aprovar um milagre atribuído a João Paulo II e ao entender que, devido às ações e postura de João XXIII, ele não precisaria da aprovação de um ato miraculoso.

Analistas disseram que a decisão de canonizá-los juntos visa a unificar a igreja, pois cada um tem seus próprios críticos e admiradores. Francisco é claramente um simpatizante de ambos: no aniversário da morte de João Paulo neste ano, Francisco rezou junto aos túmulos dos dois, o que foi visto como uma indicação de que ele vê uma grande continuidade pessoal e espiritual neles. Fonte: Associated Press.

O relatório dos oito cardeais nomeados há cinco meses pelo papa Francisco para ajudá-lo no governo da Igreja vai além da reforma da Cúria Romana, a administração do Vaticano. Ele deve abordar temas como o ecumenismo, o papel da mulher na Igreja e questões da vida cotidiana dos fiéis, em um cenário de mudança que se assemelha ao que antecedeu à reunião do Concílio Vaticano II.

O cardeal hondurenho Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, coordenador do G-8, como está sendo chamada a comissão, informou ao bispo de Jales (SP), d. Demétrio Valentini, que chegaram a suas mãos mais de 500 páginas com sugestões enviadas por bispos, teólogos e leigos de todos os continentes.

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Francisco se reunirá com o G-8 de terça a quinta-feira, para analisar as propostas. A reunião tem caráter consultivo, pois todas as decisões serão tomadas pelo papa. É apenas o início de um trabalho que se prolongará por alguns anos, à semelhança do que ocorreu na instalação do Concílio Vaticano II, quando o papa João XXIII pediu socorro ao episcopado e a consultores para a proposição de temas a serem discutidos. Lançada a ideia de uma reunião ecumênica, em 1959, era necessário organizar uma pauta para a renovação da Igreja. O Vaticano II durou três anos, de 1962 a 1965, após três anos de preparação. João XXIII morreu em junho de 1963, após a primeira sessão. Seu sucessor, Paulo VI, levou o projeto adiante.

Alguns dos principais temas do Vaticano II deverão ser retomados, acrescentando-se várias inovações às questões que revolucionaram a Igreja, 50 anos atrás. Sobressaem o papel dos bispos na condução das dioceses, a colegialidade entre o episcopado mundial e o papa, o ecumenismo e o diálogo com outras religiões, a formação do clero, a valorização da participação da mulher na pastoral e na administração da Igreja, assim como uma nova visão em relação a itens cruciais na vida cotidiana. Propõe-se também que as conferências episcopais participem da eleição do papa.

"A reaproximação com os ortodoxos está mais que madura para se chegar à unidade dos cristãos", afirmou d. Demétrio, registrando os grandes passos dados nos últimos anos na discussão teológica que se estendeu também aos protestantes, especialmente aos luteranos e anglicanos. Em seus primeiros seis meses de pontificado, o papa incentivou também o diálogo com judeus e muçulmanos, em defesa de valores comuns às três religiões monoteístas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (José Maria Mayrink)

O papa emérito Bento XVI deixou de lado sua silenciosa presença dentro dos muros do Vaticano para escrever uma carta a um dos ateus mais conhecidos da Itália. Na missiva, Bento XVI defende sua criticada trajetória na condução dos casos de abusos de menores cometidos por sacerdotes e aborda temas que vão da evolução à teologia e à imagem de Jesus Cristo.

Alguns parágrafos da carta foram publicados na edição de hoje do jornal La Repubblica, o mesmo que há duas semanas publicou uma carta similar do papa Francisco ao diretor ateu do periódico.

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As cartas indicam que Francisco e Bento XVI, que habitam lados opostos dos jardins vaticanos, estão em campanha para atrair os descrentes. Os textos mostram que o papa e o papa emérito têm a mesma opinião sobre determinados assuntos e alimentam especulações de que estejam trabalhando em conjunto.

Enquanto a carta de Francisco foi endereçada ao diretor do jornal, a de Bento XVI teve como destinatário o matemático Piergiorgio Odifreddi, outro conhecido ateu italiano.

Apesar de o teor das duas cartas ser muito parecido, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, alegou tratar-se de "coincidência" e negou que tenha havido colaboração. Fonte: Associated Press.

O papa Francisco advertiu, nesta quinta-feira (19), que a estrutura moral da igreja católica pode "cair como um castelo de cartas" se não equilibrar suas regras divisionistas sobre aborto, gays e contracepção com a necessidade maior de torná-la um lugar misericordioso e mais acolhedor para todos.

Após seis meses de papado, Francisco falou sobre sua opinião sobre a igreja e suas prioridades como papa em uma entrevista longa e extremamente franca à La Civiltà Cattolica, revista italiana jesuíta, que foi publicada simultaneamente nesta quinta-feira em jornais jesuítas em 16 países. Na matéria, Francisco amplia seus comentários inovadores sobre gays e reconhece alguns de seus próprios erros. Ele falou sobre seus compositores, artistas, autores e filmes favoritos (Mozart, Caravaggio, Dostoiévski e "La Strada", de Fellini) e disse que reza mesmo quando está no consultório do dentista.

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Mas sua opinião sobre o que a igreja deve ser destaca-se, principalmente, porque contrasta fortemente com muitas das prioridades de seus antecessores imediatos, João Paulo II e Bento XVI, que eram intelectuais, para quem a doutrina era suprema, uma orientação que guiou a seleção de uma geração de bispos e cardeais em todo o mundo.

Francisco disse que o ensino dogmático e moral da igreja não são equivalentes. "O ministério pastoral da igreja não pode ser obcecado com a transmissão de uma série incoerente de doutrinas a serem impostas insistentemente", disse o papa. "Temos de encontrar um novo equilíbrio, caso contrário até mesmo o edifício moral da igreja deve cair como um castelo de cartas, perdendo a frescura e a fragrância do Evangelho."

Em vez disso, afirmou, a igreja católica deve ser como "um hospital de campo após a batalha", cuidando das feridas de seus fiéis e saindo para encontrar os que foram machucados, excluídos ou que se afastaram. "É inútil perguntar a uma pessoa seriamente ferida se ela tem colesterol alto ou seu nível de açúcar no sangue!", disse Francisco. "Você tem de cuidar de suas feridas, depois podemos falar sobre o restante."

"Algumas vezes a igreja se fecha em pequenas coisas, em regras mesquinhas", lamentou ele. "A coisa mais importante é a primeira proclamação: Jesus Cristo nos salvou e os ministros da igreja devem se ministros da misericórdia, acima de tudo." Francisco, o primeiro jesuíta a se tornar papa, foi entrevistado pelo editor da Civiltà Cattolica, reverendo Antonio Spadaro, durante três dias de agosto no hotel do Vaticano onde Francisco escolheu viver. O Vaticano examina todo o conteúdo da publicação e o papa aprovou a versão em italiano da matéria. Fonte: Associated Press.

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