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O consumo nacional de gás natural totalizou 69,436 milhões de metros cúbicos diários (m³/d) em março, volume 2,2% inferior ao nível recorde de 70,984 milhões de m³/d do mês anterior. Na comparação com março do ano passado, o indicador cresceu 36,7% e, com isso, o consumo encerrou o primeiro trimestre em alta de 45,4% ante igual intervalo de 2012. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 25, pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).

O aumento do consumo reflete principalmente o crescimento da demanda pelas termelétricas. O menor volume de chuvas deste ano e o nível dos reservatórios das hidrelétricas obrigou o operador do sistema a manter as termelétricas operando a plena carga. Por isso, a maior parte do gás natural consumido no Brasil está sendo direcionada para a geração elétrica. Em março, o segmento consumiu 28,526 milhões de m³/d, o equivalente a 41% da demanda total do mês. O consumo por parte da classe industrial somou 27,092 milhões de m³/d em março.

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Na divisão por região, o Sudeste continua como o principal destino do gás natural, com 45,125 milhões de m³/d no mês passado. Em seguida aparecem as regiões Nordeste (12,019 milhões de m³/d) e Sul (7,526 milhões de m³/d).

Trimestre

De acordo com a Abegás, as térmicas utilizaram, em média, 29,5 milhões de m³/d de gás natural no primeiro trimestre, um aumento de 223% em relação a igual intervalo do ano passado.

O consumo dos segmentos comercial e residencial cresceram 1,3% e 0,65%, respectivamente. Já os segmentos industrial e automotivo registraram retração de 4,9% e 5,2% em igual base comparativa.

Uma indefinição sobre o tipo de gasoduto que será construído para alimentar a futura fábrica de fertilizantes em Uberaba, Minas Gerais, está atrasando a entrada da Cemig na distribuidora de gás natural canalizado Gas Brasiliano, que atua no interior do Estado de São Paulo. O problema estaria na falta de regras da Lei do Gás para a interligação de gasodutos de distribuição entre diferentes estados.

O diretor de Gás e Energia da Petrobras, José Alcides Santoro, disse que o acordo firmado com a Cemig no início de 2012, no qual prevê que a Petrobras venda 40% de sua participação na distribuidora para a estatal mineira, foi atrelado à realização de investimentos pela Cemig. O projeto em questão seria a construção de um gasoduto ligando Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, até a Uberaba, de modo a levar o gás que circula no gasoduto Gasbol (Bolívia-Brasil) para Minas Gerais.

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"A Cemig irá realizar o investimento na construção desse gasoduto e, em troca, terá 40% de participação na Gas Brasiliano", contou o executivo, detalhando o acordo firmado entre as partes em 2012. O problema, segundo ele, é que a Lei do Gás não estabelece as condições legais para a interligação de gasodutos de distribuição situados em estados diferentes. O gasoduto a ser construído até Uberaba se conecta a um gasoduto localizado na área de concessão da Gas Brasiliano, entre as cidades paulistas de Boa Esperança e Ribeirão Preto.

"A Lei do Gás é omissa na questão dos gasodutos de distribuição entre estados", afirmou Santoro. O executivo explicou que o gasoduto de Ribeirão Preto até Uberaba seria o mais econômico, uma vez que aproveitaria uma infraestrutura existente e já amortizada. "Cerca de 90 quilômetros já estão prontos. Teriam de ser construídos outros 150 quilômetros de dutos", disse o executivo, reforçando que os gasodutos de distribuição são mais flexíveis e também permitiriam a criação de vários ramais de distribuição de gás ao longo do trajeto.

Opções

O diretor de gás da Petrobras comentou que, caso essa alternativa não se viabilize, a companhia tem outras opções para garantir o fornecimento de gás para a fábrica de fertilizantes. Uma delas seria construir um gasoduto de transporte de 250 quilômetros de extensão, projeto que mais caro. "Temos de decidir até julho se iremos construir um gasoduto de distribuição ou de transporte", comentou Alcides. Julho deste ano é a data em que a Petrobras espera abrir as propostas das licitações em andamento para implantação da fábrica de fertilizantes.

Alcides afirmou que a Petrobras e a Cemig já se posicionaram oficialmente sobre a questão junto ao Ministério de Minas e Energia (MME) e à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). "As conversas estão avançadas sobre essa questão", comentou o executivo, sem entrar em maiores detalhes. A construção do gasoduto de distribuição entre Ribeirão Preto e Uberaba precisaria de autorização da ANP e do MME.

O diretor de Gás e Energia da Petrobras, José Alcides Santoro, informu que a estatal negocia com fornecedores a assinatura de contratos de longo prazo de importação de gás natural liquefeito (GNL). "Estamos negociando com várias empresas. Estive na semana passada em Houston (EUA) e tive reuniões com pelo menos cinco empresas", disse o executivo, que participou nesta terça-feira, 23, de cerimônia de inauguração da sede da Gas Brasiliano.

Para atender a atual demanda de gás do mercado termelétrico, a Petrobras tem atuado no mercado spot internacional de GNL. Contudo, o executivo disse que as condições atuais do setor elétrico já começam a justificar a assinatura dos contratos de longo prazo. "Com o atual nível de utilização das térmicas e a entrada de novas usinas, como a nossa térmica Baixada Fluminense, os contratos firmes de GNL começam a ser interessantes", argumentou o diretor da estatal.

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Alcides ponderou que a Petrobras não contratará 100% de sua capacidade de regaseificação de GNL em contratos firmes, porque boa parte da demanda termelétrica no País ainda é flexível - o despacho térmico no Brasil está basicamente condicionado ao nível de chuvas. Se a hidrologia for favorável, as térmicas praticamente não são despachadas. "Vamos definir um porcentual que nós consideramos que seja uma demanda firme e também um nível de flexibilidade", explicou. A partir de setembro deste ano, a expectativa da Petrobras é de que a sua capacidade de regaseificação de GNL alcance 41 milhões de metros cúbicos por dia.

Adicionalmente, o executivo comentou que a compra de GNL em contratos de longo prazo não significa necessariamente um preço de gás mais barato para as térmicas. Alcides afirmou que já houve momentos em que a estatal pagou menos por uma carga de GNL comprada no spot do que os valores verificados em um contrato de longo prazo. "Esse preço do contrato firme não é necessariamente mais barato que no spot. Às vezes sobra gás porque o dono do contrato de compra firme não usa o insumo, e aí o vendedor tem de vender no spot a um preço menor do que no contrato firme para poder desaguar esse volume de gás", argumentou.

Nas negociações para os contratos de longo prazo de GNL, o executivo afirmou que a Petrobras busca flexibilidade, preço atrativo e garantia de fornecimento. "Muitos desses contratos firmes são bastante inflexíveis. A empresa tem de usar e é vedada a venda para outros clientes, porque eventualmente esse gás poderia competir com o seu vendedor no mercado spot", explicou.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC, na sigla em inglês) negou rumores de que aumentará o preço do gás natural de forma significativa. O comentário da NDRC foi feito após notícias causarem uma onda de compras em algumas cidades.

A notícia de que a China vai aumentar os preços do gás natural de forma significativa é "totalmente falsa" e "sem fundamento", afirmou a comissão em um comunicado publicado na quarta-feira em seu site, citando um funcionário do seu departamento de preços.

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A China Business Times disse na segunda-feira que os preços do gás aumentariam em cerca de 30% para em torno de 3,5 yuan (US$ 0,56) por metro cúbico em abril.

O "ajuste de preços de gás natural tem uma influência sobre o interesse público, e o governo sempre foi muito cauteloso sobre isso", disse o comunicado.

O ajuste de preços de gás natural para os residentes está sujeito a procedimentos rigorosos, e os governos locais são obrigados a realizar audiências sobre os acréscimos dos preços de gás, disse o comunicado. As informações são da Dow Jones.

A Chevron espera aumentar sua produção de petróleo e gás natural em cerca de 20% até 2017, afirmou a companhia em sua conferência anual para investidores. A Chevron está no meio do caminho de completar uma série de caros e grandes projetos destinados a elevar a produção em todo o mundo, incluindo um projeto de gás natural na Austrália e de novos poços de petróleo em águas muito profundas no Golfo do México dos EUA.

A empresa espera aumentar a sua produção diária de petróleo e gás natural, para 3,3 milhões de barris em 2017, dos 2,7 milhões de barris produzidos, em média, em 2012. "Nossos principais projetos de desenvolvimento estão nos trilhos", afirmou o executivo-chefe da Chevron, John Watson.

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A Chevron, a segunda maior companhia de petróleo dos EUA em termos de capital após a Exxon Mobil Corp., está gastando US$ 3,7 bilhões em 2013 em pesquisa e desenvolvimento de campos na Índia e na China.

Após os novos projetos entrarem em operação, a Chevron espera gerar US$ 50 bilhões em caixa em 2017, acima dos US$ 10 bilhões registrados em 2012, afirmou a diretora financeira da companhia, Patricia Yarrington. As informações são da Dow Jones.

Impulsionado pela forte demanda das termelétricas, acionadas a plena capacidade para recuperar o nível dos reservatórios das hidrelétricas, o consumo de gás natural no Brasil somou 70,05 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d) em janeiro de 2013, aumento de 56,8% frente aos 44,66 milhões de m3/d apurados em igual mês de 2012. Apesar disso, os dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) mostram uma queda na demanda dos principais mercados, como o industrial, o residencial, o automotivo e o de cogeração.

Segundo as informações da entidade, o consumo térmico de gás cresceu significativamente em janeiro de 2013 frente a igual mês de 2012, de 6,29 milhões de m3/d para 29,58 milhões de m3/d. Em função do nível baixo dos reservatórios das hidrelétricas no início de 2013, o menor dos últimos 12 anos, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) determinou o acionamento de todas as termelétricas disponíveis para garantir o abastecimento de energia elétrica. Para viabilizar a operação dessas usinas, a Petrobras tem recorrido à importação de gás natural liquefeito (GNL) no mercado internacional a preços bastante elevados.

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A linha "outros" do consumo de gás também foi bastante influenciada pela demanda térmica. Essa linha inclui, na classificação da Abegás, o "serviço de distribuição", que é o fornecimento de gás só remunerado pelos serviços de operação e manutenção da rede, sem o faturamento do insumo. A associação explicou que duas térmicas estão nessa situação: William Arjona (MS), da Tractebel, e Araucária (PR), da Petrobras, que usam as redes da MSGás e Compagás, respectivamente, para receber o insumo. Por causa disso, a linha "outros" teve alta de 1769% no período, passando de 207,3 mil m3/d para 3,874 milhões de m3/d.

Em contrapartida, a Abegás reportou redução de 2,53% no consumo de gás pela indústria no mesmo período de comparação, para 27,22 milhões de m3/d. A associação também informou que o segmento de cogeração, cuja dinâmica também está relacionada ao desempenho das indústrias, teve queda de 18,7% no intervalo, para 2,40 milhões de m3/d. Outro mercado de grande volume que teve retração foi o do gás natural veicular (GNV), cujas vendas caíram 5,23%, para 4,90 milhões de m3/d.

As distribuidoras estaduais também apuraram queda de 7,64% no consumo de gás residencial, para 655 mil m3/d. Contudo, a demanda pelo insumo no segmento comercial teve ligeira alta de 1,4%, para 655,1 mil m3/d. O consumo de gás natural como matéria-prima, usado em segmentos como petroquímico e fertilizantes, teve aumento de 2,03%, para 763 mil m3/d.

Entre os Estados, o Rio de Janeiro liderou o consumo de gás, com um volume de 23,23 milhões de m3/d. Em seguida veio São Paulo, com uma demanda de 17,43 milhões de m3/d. Em terceiro lugar veio a Bahia, com 4,3 milhões de m3/d, seguida por Minas Gerais, com 4,23 milhões de m3/d, e Pernambuco, com 3,19 milhões de m3/d.

O professor da área de energia de Harvard, Ashley Brown, disse, nesta quarta-feira, que um dos problemas que o Brasil enfrenta no mercado de gás é a existência de um "poder de mercado", com a presença de um único competidor, ao contrário do que é visto em mercados mais desenvolvidos, como os Estados Unidos.

Brown elencou ainda como outros problemas do mercado brasileiro, a "falta de acesso aberto ao que está ocorrendo nos gasodutos, pouco produtos derivados e pouca transparência dos preços praticados no País." Além disso, o especialista frisou a dificuldade que as empresas enfrentam no País em relação à obtenção de licenciamentos. "Há uma falta de flexibilização de produtos e um mercado que não é muito eficiente", disse.

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O professor de Harvard comentou que nos Estados Unidos a exploração do gás de xisto, insumo não-convencional que levou para baixo os preços no país, não se deu por meio da iniciativa de grandes agentes do setor. "Depois que esse mercado evoluiu foi que as grandes empresas começaram a comprar participações", frisou. Brown lembrou, por outro lado, que no Brasil o acesso ao mercado é muito mais difícil. "No Brasil as empresas podem começar a produzir, mas elas não sabem se vão conseguir fornecer", afirmou.

Verticalização

Brown lembrou que não é uma característica dos mercados evoluídos a presença de mercados verticalizados no setor de gás, ao contrário do que ocorre no Brasil. "Nos mercados evoluídos o gás não é integrado verticalmente. Nesses mercados regras são aplicadas. Os gasodutos têm contratos, têm fontes de receitas e não estão expostos à volatilidade das commodities", disse.

Brown lembrou que nos EUA, assim como em outras partes do mundo, o preço do gás não está ligado ao preço do petróleo, como no Brasil. Ele disse também que o Brasil não conta com um monitoramento do mercado nos próprios gasodutos, o que permitiria uma tomada de decisão rápida do regulador do mercado.

Brown participa do Fórum Brasil Competitivo - O Futuro do Gás, realizado pelo Grupo Estado em parceria com a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), em São Paulo. O evento é o terceiro da série Fóruns Brasil Competitivo.

O secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Marco Antonio Martins Almeida, afirmou nesta quarta-feira que, mesmo com o barateamento do preço do gás, a indústria brasileira não conseguirá receber grandes volumes do combustível a preços inferiores a US$ 8 por milhão de BTU (medida de poder calorífico).

O preço é menor do que o Brasil gasta hoje para importar no mercado spot (US$ 16 por milhão de BTU), mas ainda muito acima dos preços praticados no mercado americano, que chegaram a US$ 2 por milhão de BTU e hoje estão a US$ 3,20 por milhão de BTU.

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Segundo o secretário, é necessário aumentar a oferta de gás no País. Ele participa do Fórum Brasil Competitivo - O Futuro do Gás Natural, realizado pelo Grupo Estado em parceria com a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), em São Paulo.

Gás de xisto

Almeida disse que o desenvolvimento da infraestrutura de gás é fundamental para que o País consiga produzir o gás de xisto (shale gas, em inglês). Segundo o secretário, apenas na Bacia do Paraná há quem fale no Brasil de uma reserva de 200 trilhões de pés cúbicos (TCFs) em gás não convencional. Porém, esta pode ser uma reserva de difícil exploração e que ainda precisa ser confirmada, diz. Além disso, não há áreas concedidas em exploração.

Outras bacias devem ser mais promissoras, como é o caso da Bacia Recôncavo, onde já há infraestrutura disponível para que o gás entre mais rapidamente no sistema.

Na Argentina, lembra, as reservas não confirmadas são de 700 TCFs. "É mais do que o pré-sal brasileiro", diz, mas sempre ressalvando que ainda é incógnita se estes recursos poderão ser monetizados.

BNDES

O gerente do departamento de Petróleo e Gás da Área de Insumos Básicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luiz Daniel Willcox de Souza, que também participa nesta quarta-feira do Fórum Brasil Competitivo sobre o Futuro do Gás Natural, afirmou que a instituição está pronta para financiar projetos de gás não convencional.

"O banco está preparado para apoiar, tem instrumentos para tal", disse, citando exemplos anteriores no mercado de gás de exploração e infraestrutura.

No entanto, Souza diz que o banco ainda tenta verificar se o bem-sucedido exemplo americano poderá ser replicado no Brasil. Ele lembra que nos EUA havia uma experiência antiga na área e boa malha de dutos para distribuição.

Para o economista, é preciso olhar as reservas de shale gas brasileiras "com otimismo, mas sem euforia". Souza diz que mesmo nos EUA há dúvidas sobre o futuro desta produção.

Dutos

O secretário do MME afirmou que o plano de expansão da malha de dutos, que está sendo finalizado no ministério, deve ficar pronto no primeiro trimestre de 2013. Segundo Almeida, a ideia é puxar para o governo o planejamento do setor, hoje concentrado na Petrobras.

A Petrobras informou nesta terça-feira ter batido recorde de entrega de gás natural na última sexta-feira (21), com a colocação de 91,4 milhões de m3 do produto no mercado, superando o recorde anterior da companhia, de 85,9 milhões de m3, alcançado em 12 de novembro de 2010.

Do total entregue agora, 36,1 milhões de m3/dia foram destinados ao mercado termelétrico e 41,5 milhões de m3/dia ao mercado não termelétrico (indústrias, residências, veicular, cogeração e outros). O volume restante (13,8 milhões de m3/dia) foi entregue às unidades da Petrobras.

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Em nota, a estatal ressaltou que o recorde foi possível "devido ao aumento da disponibilidade de gás natural nacional para o mercado, que totalizou 41,7 milhões m3/dia, tendo contribuído significativamente para isso o crescimento da produção nos campos da Bacia de Santos (Mexilhão, Uruguá-Tambaú e Lula), a importação do volume máximo de gás contratado com a Bolívia (31,5 milhões de m3/dia) e a regaseificação de 18,2 milhões de m3/dia nos terminais de GNL da Petrobras em Pecém (CE) e na Baía da Guanabara (RJ)".

A Companhia Paraibana de Gás (PBGás) ligará o gás natural canalizado em um dos 20 maiores edifícios do Brasil. O condomínio residencial Edifício Rio Mamoré (imagem ilustrativa) foi entregue recentemente aos seus condôminos. Sua estrutura receberá o combustível natural como solução para cozinha e aquecimento de água.

O trabalho foi realizado pela construtora e a PBGás, que instalou o sistema de distribuição nos 43 pavimentos do edifício. O meio de combustível está crescendo no estado. A PBGás teve um crescimento de 150% nas instalações de gás natural para residências.

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O prédio Rio Mamoré fica localizado no bairro de Miramar, na capital paraibana. O edifício possui cerca de 43 andares, distribuídos em aproximadamente 240m². Atualmente o condomínio é o maior do Nordeste e está entre os 20 maiores de todo o país.

O governo do Egito cancelou um acordo de exportação de gás natural para Israel por descumprimento de contrato, informou neste domingo Mohamed Shoeib, diretor da Companhia Egípcia de Gás Natural.

O acordo, firmado em 2005, "foi anulado na quinta-feira porque a empresa que leva o gás para Israel não respeitou as condições estipuladas em contrato", declarou Shoieb.

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Sem entrar em detalhes, Shoieb disse que Israel não paga "há meses" pelo gás natural importado do Egito. Ele assegurou que se trata de uma questão comercial, e não política.

Israel, por sua vez, acusa o Egito de ter agido "ilegalmente e de má-fé". Segundo os israelenses, os egípcios não estariam fornecendo a quantidade prometida.

Quarenta por cento da energia gerada em Israel provém de gás natural. O Egito é responsável por 43% do gás natural importado pelos israelenses.

O acordo com o Estado judeu, assinado pelo governo deposto de Hosni Mubarak, é motivo de polêmica na mais populosa nação árabe do planeta. O Egito é um dos poucos países islâmicos com relações diplomáticas com Israel. As informações são da Dow Jones.

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