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A cidade de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, abriu processo seletivo para contratar 27 médicos em caráter temporário de um ano. Os profissionais vão atuar nas emergências de hospitais e postos de saúde, com salários que variam entre R$ 6.191,53 e R$ 15.654,69.

De acordo com o edital, a prefeitura guarulhense vai contratar profissionais para ampliar o quadro de urgência e emergência das clínicas públicas da cidade. Os contratados vão atuar em áreas como ambulatorial, clínica geral e pediatria. Outras vagas em aberto são para ginecologistas, obstetras ambulatoriais e médicos de saúde da família.

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As inscrições estão abertas até 11 de janeiro de 2021. Para formalizar a participação, os candidatos devem encaminhar os documentos (currículo resumido de uma página, cédula de identidade, comprovante de residência, cadastro no CRM-SP, diploma de medicina e comprovação da especialidade de acordo com a graduação exigida). Os classificados serão escolhidos pela nota final originada pela somatória de pontos dos títulos do profissional.

O edital está publicado no Diário Oficial do Município, disponível em www.guarulhos.sp.gov.br. O anúncio da classificação final será divulgado no site em 15 de janeiro de 2021.

Serviço

Processo Seletivo – Médicos Temporários em Guarulhos

Inscrições por e-mail: selecaosaude@guarulhos.sp.gov.br

Inscrições presenciais: Secretaria da Saúde de Guarulhos – Rua Íris, 320, sala 9, Gopoúva. Atendimento de segunda a sexta-feira, das 9h até às 16h

Informações: (11) 2472-5049    

Pelo menos 5,6 milhões de brasileiras não costumam ir ao ginecologista-obstetra, 4 milhões nunca procuraram atendimento com esse profissional e outras 16,2 milhões não passam por consulta há mais e um ano, indicou uma pesquisa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) em parceria com o Datafolha, divulgada hoje (12).

Segundo a pesquisa Expectativa da Mulher Brasileira Sobre Sua Vida Sexual e Reprodutiva: As Relações dos Ginecologistas e Obstetras Com Suas Pacientes, o resultado mostra que 20% das mulheres com mais de 16 anos correm o risco de ter um problema sem ao menos imaginar. Foram entrevistadas 1.089 mulheres de 16 anos ou mais de todas as classes sociais, em todo o país.

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Entre as mulheres que já foram ao ginecologista, seis a cada dez (58%) são atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), enquanto 20% passam pelo médico particular e outras 20% têm plano de saúde. Quando questionadas sobre qual especialidade médica é a mais importante para saúde da mulher, 68% citam a ginecologia, principalmente por mulheres que usam atendimento particular ou convênio. Em seguida, mencionam clínica geral e cardiologia.

"Sete em cada dez mulheres têm o ginecologista como seu médico de atenção para cuidar da especialidade e para cuidar da saúde de um modo geral. Não é diferente em outros países. É como se a ginecologia fosse a porta de entrada da mulher para a assistência básica de saúde. É muito comum a mulher que tem problemas que não são propriamente ginecológicos marcar consulta com o ginecologista e ele encaminhar para outro especialista", explicou o presidente da Febrasgo, César Eduardo Fernandes.

O levantamento mostra ainda que nove de cada dez brasileiras costumam ir ao ginecologista - principalmente as que utilizam atendimento particular e convênio. Metade delas vai ao médico, sendo metade uma vez ao ano. Já 2% não têm frequência definida, 5% nunca foram e 8% não costumam ir.

Quando se trata do acesso ao ginecologista entre aquelas que já passaram por consulta, a média da idade para a primeira vez é de 20 anos e os motivos foram a necessidade de esclarecer algum problema ginecológico (20%), a gravidez ou a suspeita dela (19%) e a prevenção (54%). Normalmente quem as motivou a procurar o médico foram mulheres próximas (57%), a mãe (44%) ou mesmo a iniciativa própria (24%).

"Nós entendemos que a razão da primeira consulta não deveria ser por problemas ginecológicos ou gravidez. Acredito que falta da parte dos educadores e dos médicos esclarecer que a mulher deve ir na primeira consulta assim que iniciar seu período de vida menstrual ou até antes disso para entender quais são os eventos de amadurecimento puberal que ela tem para que possa ter noção de como deverá ser a sua habitualidade menstrual, para receber orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis, iniciação sexual, métodos contraceptivos", ressaltou Fernandes.

De acordo com as informações da pesquisa, entre aquelas que não costumam ir ao ginecologista, as razões mais alegadas são ‘não preciso ir, pois estou saudável (31%)’ e ‘não considero importante ou necessário ir ao ginecologista (22%)’. Há ainda aquelas que dizem não ter acesso ao médico ginecologista ou não haver esse especialista na localidade onde residem (12%), ter vergonha (11%), ou não ter tempo (8%).

Relação médico-paciente

Todas as brasileiras entrevistadas (98%) consideram importante que o ginecologista dê acolhimento, realize exames clínicos, dê atenção, aconselhe, passe confiança e forneça informações claras. Nove em cada dez dizem estar satisfeitas com esses atributos em seus médicos.

"Esse é o dado que mais nos envaidece. Os números são extremamente favoráveis à atenção dos ginecologistas. Essa é uma especialidade que precisa ser resgatada, porque ela é fundamental para a boa assistência à mulher. Claro que há especialistas que merecem condenação, mas essa não é a realidade da maioria dos ginecologistas e obstetras", disse o presidente das Febrasgo.

Em uma situação de parto, 89% declararam que se sentiriam seguras com a assistência de um ginecologista/obstetra, percentual que cai para 54% se o atendimento fosse feito por um plantonista, 49% se fosse uma doula, 43% se fosse uma enfermeira e 42% caso o parto fosse acompanhado por uma parteira.

"Existe uma confusão conceitual por parte das pessoas, especialmente da mulher, com relação ao que é uma boa assistência ao parto. Então, ela pede à doula, que não é profissional de saúde, apesar de ser importante para oferecer suporte emocional e físico. Mas a doula não pode fazer o parto. Quem pode fazer o parto é uma enfermeira com formação obstétrica, desde que acompanhada por um médico", disse Fernandes.

Interrupção da gravidez

A pesquisa mostrou ainda que sete a cada dez brasileiras acreditam que a decisão sobre a interrupção da gravidez cabe somente à mulher. Outras 25% disseram que a questão deve ser decidida pelas leis da sociedade. A Febrasgo destacou que não é nem contra nem a favor do aborto, mas luta pela descriminalização.

"Nós entendemos que essa é uma decisão da mulher. E isso está alinhado ao que 70% das mulheres pensam. Nossa legislação é da década de 40 e manda prender a mulher que faz o aborto e qualquer pessoa envolvida em ajudar essa mulher", lembrou o presidente da Febrasgo.

Segundo Fernandes, a orientação da entidade é a de que os médicos não soneguem a informação e orientação sobre os prós e contras no momento em que forem indagados pela paciente que manifestar desejo bem discutido. "Mas a decisão não nos cabe e nem devemos induzi-la a tomar uma ou outra decisão. O problema começa quando ela nos pergunta para onde a encaminhamos porque não temos para onde encaminhar".

Começou nesta terça-feira (31) e seguem até o dia 19 de agosto de 2018 as inscrições para o processo seletivo da Prefeitura de Salvador sob o Regime Especial de Direito Administrativo (REDA), com validade de dois anos. São 293 vagas temporárias para atuar na capital baiana, os salários variam entre R$2.500 a pouco mais de R$10.000.

As 293 vagas estão distribuídas em 15 para pediatria, 23 para ginecologia e obstetrícia, 48 para clínica médica, 57 para psiquiatria e 150 para médico generalista. Os selecionados serão destinados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), à Atenção Primária à Saúde (APS) e ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

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A remuneração dos aprovados será de R$ 3.230,44 para psiquiatria, R$ 10.768,13 para médico generalista com carga horária semanal de 40 horas. Para os demais cargos, o salário é de R$ 2.512,56 e jornada de 20 horas semanais. A taxa de inscrição é de R$50 reais, a classificação será feita apenas por avaliação de títulos. Confira o edital completo.

Neste sábado (23), o médico Joaquim de Sousa Lima Neto de 58 anos, foi condenado pela Justiça de Goiás a 10 anos, nove meses e 18 dias de prisão, inicialmente em regime fechado, por três estupros e outros três casos de violações sexuais contra pacientes durante consultas ginecológicas em Goiânia-GO. Ele estava preso desde janeiro, quando a Polícia Civil tomou conhecimento dos casos.

   Depois das acusações, outras 32 mulheres procuraram a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEM), de Goiânia, onde prestaram queixas contra ele pelos mesmos crimes. Segundo apuração do portal UOL, ele trabalhava em um grande hospital em Goiânia há mais de 30 anos.

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Segundo o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), quando tomou conhecimento dos casos, abriu sindicância para apurar a conduta profissional. Além disso, o médico não tem registro na especialidade de ginecologia, assim infringindo normas do Conselho Federal de Medicina (CFM), algo que também será apurado pela Cremego. Porém, segundo o conselho, mesmo com a condenação, ele encontra-se em situação regular junto ao órgão, podendo exercer a função normalmente.

Por: Alison Marques

 

Na água, na maternidade ou no centro cirúrgico. Cesárea ou normal. A hora do parto é um dos momentos mais importantes para a mulher que vai  gerar um filho. É também uma das ocasiões que elas mais temem com receio da precarização a que muitas vezes são submetidas, durante todo o processo que envolve dor e os riscos à saúde. Isso porque cerca de 25% das grávidas do país - de acordo com pesquisa da Fundação Perseu Abramo - sofrem de violência obstétrica. Isso acontece principalmente quando a vontade da mãe não é respeitada durante o pré-natal e o parto, e ela é submetida a procedimentos a contragosto, como a própria cesariana.

Segundo uma pesquisa realizada pela UNICEF em 2017, o Brasil tem uma taxa de partos cirúrgicos de 57%, muito acima dos 15% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, as parturientes, sobretudo negras [segundo dados do último Relatório Socioeconômico da Mulher de 2014], também sofrem com agressões físicas (a exemplo do corte do períneo), verbais (quando, por exemplo, a equipe médica censura os as reações de dor da mulher), e até mesmo psicológica, por meio da proibição de um acompanhante com a parturiente ou desrespeito ao plano de parto.

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No intuito de combater essa série de problemas, uma nova ideia sobre o parto tem sido cada vez mais fortalecida: o parto humanizado. De acordo com a médica obstetra Ana Cavalcanti, a humanização do parto chega para corrigir erros e fazer um resgate fisiológico extremamente necessário para luta contra práticas comprovadamente obsoletas.

No parto humanizado, um dos principais objetivos é o resgate da autonomia da mulher em decidir como, onde e com quem gostaria de parir. “O modelo obstétrico brasileiro está falido. Hoje nós temos uma das maiores taxas de cesariana do mundo, contribuindo para elevados índices de mortalidade materna e perinatal”, esclarece.

Humanizar: o despertar do parto

Como o próprio nome já diz, a humanização do parto consiste em um conjunto de medidas e práticas que visam adequar a realização do parto dentro de uma perspectiva menos medicalizada e hospitalar, entendendo tanto a mulher quanto o bebê como protagonistas do processo do parto, realizando-o de maneira mais humana e acolhedora. Neste procedimento o desejo da mãe deve ser respeitado e seu bem estar deve ser preservado.

O parto humanizado vem como maneira de combater a violência obstétrica, a redução da taxa de mortalidade infantil e de puérperas.Muitas mulheres são vítimas de violência obstétrica no Brasil, o que muitas vezes resulta em procedimentos desnecessários.

“Frequentemente, as mulheres têm seus períneos [região entre o ânus e a vagina] cortados na intenção de ampliar o canal de parto. Isso do ponto de vista científico é altamente questionado. Mas isso tem sido feito como rotina, sem perguntar ou informar a mulher”, aponta Ana Cavalcanti.

O parto humanizado pode ocorrer na cesária?

De acordo com a obstetra, o parto humanizado pode ocorrer tanto no parto normal quanto na cesárea. Tudo acontece de maneira que haja promoção de saúde e bem estar da mãe e do bebê. Na humanização, uma cesariana ocorre quando há indicação médica para casos específicos e, ainda assim, é respeitado o desejo da mulher.

Ou seja, é possível tornar um procedimento cirúrgico bastante acolhedor, por exemplo com o uso de música, luzes baixas, permissão do acompanhamento de familiar, além contato mãe e recém-nascido precoce e contínuo (ou seja, desde o exato nascimento do bebê, sem as interrupções feitas por médicos para corte de cordão umbilical, limpeza, entre outros procedimentos).

Já em um parto natural ou normal (sem qualquer intervenção médica), é definido como aquele que acontece sem intervenções cirúrgicas. “Isso significa deixar a natureza fazer o seu trabalho, realizar um mínimo de intervenções médicas e apenas as autorizadas pela gestante – sempre levando em consideração a segurança e saúde dela e do bebê. Para isso acontecer, é preciso que ambos estejam bem e saudáveis, sem nada que exija cuidados extras”, ressalta Ana.

Dar a luz deve ser sinônimo de acolhimento 

Para a assistente social Rebeca Ramany, humanizar é mais que preciso. Ela, que já passou por dois processos de gestação, optou pela prática nas duas vezes e teve parto natural. “Foi uma das melhores experiências que eu já tive”, garante. “Eu queria um momento íntimo, particular e próprio da gente (ela e o parceiro), dessa nova formação familiar com a chegada dos nossos filhos (Lara e Francisco). Eu enxergo o parto humanizado como um momento único da vida da mulher”, explica Rebeca. 

Nos dois processos, ela escolheu ter um parto domiciliar planejado, com uma equipe multidisciplinar formada por 4 enfermeiras obstetras e uma doula (profissional que realiza técnicas para alívio da dor, apoio emocional e técnicas de relaxamento para a parturiente).

Ela garante que procurou se informar muito sobre todo o processo e escolheu uma equipe em que se sentiu segura. “Escolhi o parto humanizado porque depois de muitos estudos e contato com pessoas militantes do movimento pela humanização do parto, eu decidi que queria assumir o protagonismo, tomar a frente do processo, sem muitas interferências externas, sem pessoas falando o que eu deveria ou não fazer”, conta.

De acordo com a obstetra Ana Cavalcanti, o parto domiciliar deve ser planejado e estudado. A paciente deve ser de baixo risco e preencher requisitos para a sua realização. “Uma paciente com alguma intercorrência durante o pré-natal deve ser avaliada por um médico obstetra e optar, como medida mais segura a possíveis riscos, um parto hospitalar. Um pré natal de alto risco também não contra-indica o parto normal, natural e/ou humanizado. Porém, o ideal é que ele ocorra em ambiente hospitalar”, endossa a médica.

Nos dias 23, 24 e 25 de outubro, médicos ginecologistas e estudantes que desejam se especializar na área podem conferir o 9º curso de Histeroscopia Aplicada, em Caruaru. A capacitação, promovida pela ProDelphus, tem o objetivo de esclarecer as dúvidas aos interessados quanto ao procedimento cirúrgico. 

As aulas serão teóricas e práticas, com presença de simuladores realísticos do corpo humano. Os interessados em realizar as inscrições, ou ainda os que desejam obter mais informações sobre os cursos, podem conferir pelo telefone (81) 3431.6148 ou pelo e-mail contato@prodelphus.com

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Foi divulgado nesta quarta-feira (9), através do Diário Oficial do Estado (DOU), o edital para o provimento de 88 vagas destinadas para a Secretaria de Administração e Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSDH). As oportunidades serão destinadas aos cargos na área de saúde, que atuarão em unidades prisionais do Estado. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas, através do envio do formulário de inscrição via SEDEX, disponível no site da Seres a partir da próxima sexta-feira (11) até o dia 25 de abril.

Do total dos candidatos aprovados, 77 farão parte de 11 equipes que serão segregadas nas áreas de farmácia (1), nutrição (1), psiquiatria (1), ginecologia (1), fisioterapia (1), terapia ocupacional (1), bioquímica (1), técnico de laboratório (2) e técnico em radiologia (2), totalizando 11 profissionais. O edital oferecerá também, no mínimo, uma vaga para pessoas com deficiência, de acordo com que assegura o artigo 97, Inciso IV, alínea “a”, da Constituição do Estado de Pernambuco.

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O Complexo Prisional do Curado será contemplado com sete equipes, Barreto Campelo com duas e a Penitenciária Agro Industrial São João, também com duas equipes. Para se inscrever, o candidato deverá preencher o formulário de inscrição, constante no edital, anexar os documentos exigidos e encaminhar à Sede da Secretaria Executiva de Ressocialização (SERES), localizada na Rua do Hospício, 751, Boa Vista, Recife/PE, Brasil - CEP: 50050-050. 

BAHIA - Em greve desde 1º de abril, os residentes de ginecologia e obstetrícia do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), retornaram as atividades nesta terça (23), mas ainda em estado de greve. Após apresentarem as reivindicações à diretoria do hospital, alertando para as dificuldades enfrentadas diariamente pela equipe, a gestão informou que não há previsão para melhorias imediatas no setor.

Segundo Sindicato dos Médicos da Bahia, as principais queixas dos residentes são a falta de equipamentos para o atendimento materno-fetal e a realização de cirurgias ginecológicas, além da redução do turno cirúrgico em quase 50%. Com isso, ocorre a diminuição significativa o número de cirurgias ginecológicas, evitando que o excesso prejudique a qualidade de aprendizagem da equipe e o atendimento à população.

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Ainda, segundo o sindicato, os residentes continuarão pressionando a diretoria do Hospital Roberto Santos e,  caso as reivindicações não sejam atendidas, uma nova greve poderá ser deflagrada, afim de garantir a qualidade da formação médica da equipe e o  atendimento de qualidade aos pacientes que dependem do sistema público de saúde (SUS).

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