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Os metalúrgicos da montadora General Motors em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, estão de braços cruzados nesta segunda-feira. A paralisação, por 24 horas, é um protesto contra a possibilidade de a empresa fechar um setor, provocando demissões que podem chegar a 1.500 trabalhadores. Já foram demitidos 356 funcionários desde o início do junho na unidade.

A empresa não soube informar quantos funcionários participam do manifesto. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, 4 mil funcionários do primeiro turno estão parados.

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A GM de São José dos Campos produz os modelos Corsa, Classic, Meriva e S10, além de motores e kits para exportação.

Nesta terça-feira, dirigentes sindicais deverão se encontrar com o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, em Brasília. A entidade pede que o governo federal faça uma intervenção na discussão e consiga a manutenção dos empregos, já que existe um acordo entre as montadoras para a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Na quarta-feira está programada uma manifestação em Brasília, em frente ao Palácio do Planalto. Na reunião realizada na última quinta-feira, em São Paulo, não houve acordo entre os trabalhadores e a GM.

Os 7.500 metalúrgicos da unidade da General Motors (GM) em São José dos Campos (SP) podem entrar em greve a partir de segunda-feira (16), afirmou nesta quinta-feira (12) o presidente do sindicato local, Antonio Ferreira de Barros. O anúncio de greve, protocolado hoje na companhia, ocorre após o impasse entre a GM e o Sindicato dos Metalúrgicos causado pela decisão da empresa de reduzir para apenas um turno a linha de produção dos modelos Zafira, Meriva, Corsa e Classic. Essa linha emprega 1.500 funcionários e pode ser fechada.

Hoje a GM suspendeu a produção da Zafira, modelo que deve ser aposentado, juntamente com os outros três. Em contrapartida, a montadora iniciou a produção da Spin, substituta tanto da Zafira quanto da Meriva, na unidade de São Caetano do Sul (SP).

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A companhia alega que não houve acordo no passado para que a produção do novo modelo e de outros ocorresse em São José dos Campos, o que é negado pelo sindicalista. "Isso nunca ocorreu nas reuniões conosco", afirmou Barros. Um plano de demissão voluntária já cortou 356 metalúrgicos na linha de produção.

Os metalúrgicos pararam a produção por duas horas na GM hoje pela manhã e seguem em estado de greve até segunda-feira. Durante a paralisação de hoje, deixaram de ser produzidos 146 carros e 300 motores. "Se não houver uma solução, tudo está encaminhado para a greve", afirmou o sindicalista.

Em reunião ainda pela manhã com a GM e representantes do Ministério do Trabalho, os sindicalistas cobraram um ação do governo para resolver o impasse e ainda solicitaram a exclusão da montadora dos benefícios concedidos pelo governo, como a redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até 31 de agosto.

"Só no ano passado a unidade de São José dos Campos faturou R$ 8,5 bilhões, ou 35% de toda a receita da GM no País", disse Barros. "Além disso, a empresa é uma das maiores importadoras de veículos, embora pudesse fabricá-los aqui", protestou.

Metalúrgicos da General Motors (GM), em São José dos Campos (SP), aprovaram nesta quinta-feira a proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da empresa, que pode chegar, segundo o sindicato local, a R$ 15,33 mil, valor 12% superior ao do ano passado.

Pelo acordo, caso a montadora atinja 80% das metas previstas para este ano, com a produção de 355 mil unidades, os metalúrgicos terão uma PLR de R$ 9,7 mil.

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Caso a GM produza a meta de 385 mil carros em 2012, ou 6% menos que no ano passado, os trabalhadores receberão R$ 12,13 mil de PLR. Se a montadora atingir 410 mil veículos, ou 120% da meta de 2012, o valor chega a R$ 14,56 mil. O pagamento de R$ 15,35 mil ocorrerá se a empresa superar os 120% da meta de produção.

Os 7.922 trabalhadores receberão antecipação da PLR de R$ 6,6 mil ainda em maio e a diferença será paga em uma segunda parcela, em janeiro de 2013.

A GM Korea - unidade sul-coreana da General Motors (GM) - disse nesta segunda-feira que, pela primeira vez, vai vender veículos Chevrolet fabricados nos Estados Unidos e exportar modelos montados no país para o EUA. As transações ocorrerão após um acordo de livre comércio entre as duas nações ter entrado em vigor no mês de março.

A empresa decidiu importar o Chevrolet Corvette Coupe dos EUA após o afrouxamento bilateral nas restrições de importação. Os Estados Unidos reduziram pela metade o imposto de importação para veículos fabricados nos país, dando às importações norte-americanas uma vantagem de preço sobre as de outros nações.

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A GM Korea informou que começará a vender o Corvette na sexta-feira. A companhia não especificou metas de vendas para o modelo, equipado com o enorme motor de 6,2 litros. O esportivo é o nono carro oferecido pela filial, que já comercializa sete modelos sul-coreanos e um canadense. As informações são da Dow Jones.

O crescimento das vendas de veículos da General Motors, Ford e suas joint ventures baseadas na China, perdeu força significantemente em 2011 em meio a uma desaceleração da economia e um cenário de política doméstico menos favorável. No entanto, as duas companhias superaram a previsão da Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis para o crescimento total das vendas de veículos no país, o que sugere uma demanda resistente por algumas marcas no altamente competitivo mercado chinês.

A Ford afirmou em um comunicado que as vendas de carros na China subiram 7%, para 519.390 unidades no ano passado, após um crescimento de 40% em 2010. As vendas subiram 10% em dezembro, para 49.238 veículos.

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A GM reportou que suas vendas na China subiram 8,3%, para 2,55 milhões de automóveis em 2011. A GM e suas joint ventures venderam 196.797 veículos em dezembro, o que representa uma alta de 9,8% em comparação com o ano passado, disse a montadora em um comunicado. As vendas da GM aumentaram 28,8% em 2010.

As vendas das duas companhias cresceram mais rapidamente que a previsão da indústria de uma alta de vendas entre 2% e 3% no mercado de automóveis da China, divulgado em outubro pela Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis. O enfraquecimento do mercado levou a associação a cortar sua previsão anual duas vezes ano passado de uma estimativa de crescimento inicial de 10% a 15%. As vendas de automóveis aumentaram 32,4% em 2010, sustentadas pelos incentivos do governo para as compras de veículos. As informações são da Dow Jones.

Carros que “se dirigem” sozinhos estão com os dias contados para sair dos filmes de ficção e se tornar realidade. Segundo Alan Taub, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da General Motors (GM), os veículos autônomos devem ganhar as ruas até o ano de 2020, com a popularização de tecnologias que tornariam viável a construção de veículos inteligentes — e sem que eles custem uma fortuna.

A afirmação foi feita durante o Congresso Mundial de Sistemas de Transporte Inteligentes, em Orlando, na Florida (EUA).

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Ainda segundo Taub, veículo híbridos, que necessitam de condução do motorista apenas em parte do trajeto, estarão disponíveis até a metade desta década. Este modelos devem, além de trazer comodidade, reduzir o número de acidentes de trânsito e melhorar a segurança nas estradas.

A própria GM mantém um projeto do tipo, o EN-V, primariamente desenvolvido pela Segway, mas que carrega a marca da Chevrolet — ambas subsidiárias da GM. Graças a um sofisticado sistema de GPS, comunicadores veículo-veículo e sensores de distância, o EN-V pode ser usado no módulo manual ou automático.

“Em 2030, mais de 60% do oito bilhões de habitantes do planeta viverão em áreas urbanas. O Chevrolet EN-V representa uma possível solução para consumidores que vivem em lugares que precisam de soluções alternativas do transporte”, afirma Taub.

Empresas como o Google e as montadoras alemãs Volkswagen e BMW também já criaram protótipos de carros autônomos com um certo sucesso, apesar de ainda ser muito caro e experimental. Parte das tecnologias empregadas estão sendo desenvolvidas do zero.

Segundo Sergey Brin, co-fundador do Google, a empresa pretende superar uma meta de um milhão de milhas rodadas com veículos autônomos livres de acidentes ou operação manual. Até agora, a maior distância percorrida por protótipos da empresa sem intervenção humana foi de 1.600 km.

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