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A Petrobrás começou a negociar com os empregados um novo modelo de participação no lucro e resultados. Entre as mudanças, a empresa prevê a adoção de uma regra que pune funcionários por falhas em suas atividades com cortes na PLR e já causa controvérsia entre os empregados e a direção da companhia.

Internamente, a cláusula está sendo chamada de ‘sistema de consequências’. Quem receber uma advertência ou suspensão do seu gerente direto poderá ter a remuneração reduzida ou até mesmo cortada. A interpretação dos representantes sindicais é que, com essa medida, o corpo de gerentes da empresa ganha poder excessivo sobre seus subordinados.

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A companhia a quer concluir as discussões destes pontos trabalhistas neste mês. Argumenta que se comprometeu a apresentar com urgência à Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) as regras que valerão a partir de abril do ano que vem.

Mas a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que representa grande parte dos funcionários, diz que a companhia propõe mudanças importantes nas regras de pagamento da PLR, definidas em 2014, e que não está disposta a correr com o debate.

"A FUP questionou as intenções da empresa e afirmou que esse debate não pode ser feito de forma açodada, destacando que o pagamento da PLR é garantido por lei e que as resoluções e orientações da Sest não podem se sobrepor à legislação", afirma a representação dos funcionários da empresa em comunicado.

A Petrobrás confirmou ter iniciado as negociações e disse ainda, em nota, que "apresentou novos indicadores que seguem orientações da Sest", "alinhados ao seu planejamento estratégico". Informou ainda que a negociação continuará em reuniões a serem agendadas.

Lucro ou prejuízo. Outra mudança que gera resistência entre os empregados é o fim da antecipação do pagamento da participação no lucro. Desde o acordo de 2014, uma parcela do benefício entra na conta dos funcionários em janeiro, ainda que o resultado financeiro - com dados de lucro ou prejuízo - só saia em março. O restante é pago em maio, um mês após a PLR ser aprovada pelos acionistas em assembleia. Neste ano, a expectativa é que o pagamento saia ainda antes, neste mês, uma proposta que partiu da diretoria.

A Petrobrás quer também acabar com a possibilidade de os funcionários serem remunerados em anos de prejuízo. Atualmente, quando o resultado é negativo, mas as métricas de produção de petróleo, gás e combustíveis são alcançadas, a PLR é paga. A lógica do s sindicalistas é que, o pessoal de chão de fábrica não pode ser penalizado por erros de gestão. Esse ponto do acordo coletivo vigente, no entanto, não agrada à diretoria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois da fábrica de São Bernardo do Campo (SP), a Mercedes-Benz deve adotar medidas de corte de produção nos próximos meses na unidade de Juiz de Fora (MG). Segundo o sindicato dos metalúrgicos da cidade mineira, dois grupos de até 120 trabalhadores devem entrar em lay-off (suspensão temporária dos contratos), sendo um de julho a outubro e outro de novembro até o fim de março. Na unidade, há atualmente cerca de 100 trabalhadores com contratos suspensos, que devem retornar ao trabalho na segunda-feira, 01.

De acordo com o diretor do sindicato dos metalúrgicos Antônio Carlos de Souza, a proposta foi apresentada pela empresa aos funcionários em uma das três reuniões com o sindicato nas últimas semanas. No mesmo acordo do lay-off, ele diz que a montadora também propôs reajustar o valor da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos trabalhadores para um valor menor do que o de 2014, quando os metalúrgicos receberam R$ 6,5 mil. "A empresa diz que está perdendo R$ 2 milhões por dia no Brasil com a queda da produção e teria que dividir esse prejuízo", afirmou o sindicalista.

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A proposta do afastamento dos metalúrgicos, afirmou Souza, já foi aceita pelos trabalhadores durante assembleia na segunda-feira, 25. Segundo o dirigente, as direções da montadora e do sindicato voltam a se reunir na manhã desta quinta-feira para fechar os detalhes do lay-off e discutir o valor da PLR, principal ponto de divergência entre as partes. Na unidade, trabalham aproximadamente 700 funcionários, sendo cerca de 400 na linha de produção, que produzem dois modelos de caminhões da marca, de acordo com informações do sindicato.

A Mercedes confirmou a negociação com o sindicato, mas disse que só irá se pronunciar após a conclusão das negociações. Na semana passada, a montadora anunciou que vai demitir até esta sexta-feira , 29, 500 trabalhadores da fábrica de São Bernardo que deveriam voltar do lay-off em 15 de junho. Na unidade, há outros 250 funcionários com contratos suspensos até 30 de setembro. E na segunda-feira, 01, a empresas concede férias coletivas.

Apesar do prejuízo de R$ 21,6 bilhões registrado no ano passado, a Petrobras vai pagar R$ 856 milhões aos seus empregados a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O Acordo Coletivo de Trabalho, firmado em setembro do ano passado, prevê que a companhia pague um valor mínimo de participação nos lucros mesmo quando for registrado prejuízo. O argumento é o de que a PLR se aplica sobre as atividades operacionais dos trabalhadores, como o resultado da produção.

"A empresa pode não ter lucrado, mas os resultados da produção foram muito bons, com o lucro bruto aumentando 15%, e refletem o comprometimento do corpo técnico da Petrobras, que não pode ser confundido com o bando que assaltou a empresa", disse Silvio Sinedino, representante dos trabalhadores no conselho de administração da estatal.

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Sinedino destaca que o prejuízo registrado no balanço é consequência direta da corrupção e da perda de valor dos ativos. "Sem esta medida saneadora, a Petrobras teria apresentado um lucro líquido acima de R$ 20 bilhões. O lucro bruto, por exemplo, teve um aumento de 15% em relação a 2013, passando de R$ 70 bilhões para R$ 80 bilhões." Apesar de milionário, a PLR deste ano será 58% menor que a paga no ano passado.

Voto contra

O representante dos trabalhadores no conselho rejeitou os dados e a metodologia proposta para as perdas com corrupção no balanço da Petrobras. Para ele, o relatório contém "erros graves" em relação à baixa contábil da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco. O primeiro trem da Refinaria não foi incluído entre os ativos afetados por desvios de corrupção no relatório. O documento considera apenas perdas de R$ 9,1 bilhões relativas ao adiamento da segunda etapa (trem) suspensa diante da atual limitação de caixa da empresa.

"Não baixar agora o que já se tem certeza - o sobrepreço no primeiro trem da Rnest - significa que daqui para a frente a rentabilidade será sempre rebaixada em função desse peso morto que estaremos carregando", publicou Sinedino em seu site.

Uma das principais obras sob investigação da Operação Lava Jato, a refinaria partiu de um orçamento de US$ 2,3 bilhões para US$ 18,5 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Receita Federal publicou nesta quinta-feira, 2, no Diário Oficial da União (DOU) instrução normativa que traz a tabela para 2014 da tributação do Imposto de Renda sobre a renda incidente no valor da Participação dos Trabalhadores nos Lucros ou Resultados da empresa (PLR).

A tabela, que é progressiva, isenta da tributação os valores de PLR de até R$ 6.270,00. A partir de R$ 6.270,01 até R$ 9.405,00 a alíquota do IR será de 7,5%, com parcela a deduzir de R$ 470,25. De R$ 9.405,01 a R$ 12.540,00, a alíquota será de 15% e a parcela a deduzir, R$ 1.175,63. De R$ 12.540,01 até R$ 15.675,00, a alíquota é de 22,5% e a parcela de dedução, R$ 2.116,13. Acima de R$ 15.675,00, a alíquota do imposto é de 27,5%, com parcela a deduzir de R$ 2.899,88.

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Os metalúrgicos da Hyundai de Piracicaba, no interior de São Paulo, aprovaram, em assembleia, a participação nos lucros e resultados (PLR) que vai assegurar até R$ 9.390,00 aos trabalhadores na unidade da montadora na cidade. A primeira parcela da PLR na Hyundai, de R$ 5.626,00, será paga em 30 de agosto e serão descontados os R$ 1.200,00 antecipados em 2012 aos funcionários que já trabalhavam na fábrica.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, os valores serão pagos até dezembro deste ano e o valor total da PLR será garantido em caso de cumprimento de metas de produção, redução de acidentes, faturamento e produtividade. Caso as metas sejam 100% atendidas, a PLR da Hyundai destinará R$ 17,8 milhões aos trabalhadores.

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O Senado aprovou nesta terça-feira, em votação simbólica, a Medida Provisória 597, que garante aos trabalhadores, que receberem até R$ 6 mil a título de participação nos lucros (PLR), a isenção do Imposto de Renda sobre esses valores. A proposta, que seguirá para sanção presidencial, prevê uma tabela progressiva de tributação para valores de PLR até R$ 15 mil.

Os senadores não alteraram o parecer do deputado Luiz Alberto (PT-BA), relator da MP na comissão mista. Para os pagamentos entre R$ 6 mil e R$ 9 mil, a tributação será de 7,5%. Para os repasses de R$ 9 mil a R$ 12 mil, a alíquota incidente seria de 15%. Aqueles que receberem de R$ 12 mil a R$ 15 mil terão de pagar 22,5% de imposto. Os valores acima de R$ 15 mil contarão com a incidência de 27,5% do imposto de renda.

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A renúncia fiscal estimada pelo governo com a edição da MP é de R$ 1,7 bilhão em 2013; R$ 1,88 bilhão em 2014; e R$ 2,09 bilhões em 2015. As novas regras valem desde 1º de janeiro deste ano.

Brasília - O governo decidiu isentar de Imposto de Renda (IR) a participação nos lucros e resultados (PLR) para trabalhadores que recebem até R$ 6 mil do benefício. A partir de R$6.000,01, foram criadas escalas de alíquotas, de 7,5% até 27,5%, dependendo do valor recebido.

A medida foi anunciada hoje (24) pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a pedido da presidenta Dilma Rousseff. A mudança da incidência do IR sobre a PLR será feita por medida provisória, que o governo vai publicar na edição de quarta-feira (26) do Diário Oficial da União.

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A isenção de Imposto de Renda sobre a participação nos lucros e resultados era uma demanda antiga das centrais sindicais e foi motivo de discussão ao longo do ano entre governo e sindicatos.

Para quem ganha entre R$ 6.000,01 e R$ 9 mil, a incidência do IR será 7,5%, de R$ 9.000,01 a R$ 12 mil, será 15%, e de R$ 12.000,01 a R$ 15 mil, será 22,5%. Acima de R$ 15 mil, será 27,5%, segundo a ministra Gleisi.

A previsão do governo é que a medida tenha impacto de R$ 1,7 bilhão na área fiscal.

Metalúrgicos da General Motors (GM), em São José dos Campos (SP), aprovaram nesta quinta-feira a proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da empresa, que pode chegar, segundo o sindicato local, a R$ 15,33 mil, valor 12% superior ao do ano passado.

Pelo acordo, caso a montadora atinja 80% das metas previstas para este ano, com a produção de 355 mil unidades, os metalúrgicos terão uma PLR de R$ 9,7 mil.

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Caso a GM produza a meta de 385 mil carros em 2012, ou 6% menos que no ano passado, os trabalhadores receberão R$ 12,13 mil de PLR. Se a montadora atingir 410 mil veículos, ou 120% da meta de 2012, o valor chega a R$ 14,56 mil. O pagamento de R$ 15,35 mil ocorrerá se a empresa superar os 120% da meta de produção.

Os 7.922 trabalhadores receberão antecipação da PLR de R$ 6,6 mil ainda em maio e a diferença será paga em uma segunda parcela, em janeiro de 2013.

Um dos interlocutores mais próximos da presidente Dilma Rousseff, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, informou nesta quinta-feira que não deve ser anunciada hoje a redução do Imposto de Renda cobrado sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que os trabalhadores recebem das empresas.

"Não, não sai, infelizmente ontem não tivemos condição de fazer a discussão. Não sai a PLR hoje", disse Carvalho a jornalistas, depois da cerimônia de posse do novo ministro do Trabalho, Brizola Neto.

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Sobre a mudança na remuneração das cadernetas que poupança, que está sendo estudada pelo governo, Carvalho afirmou não ter detalhes técnicos sobre o assunto. Disse apenas que é importante oferecer condições para baixar os juros e financiar a produção.

A respeito dos discursos incisivos da presidente contra os juros cobrados pelos bancos, Carvalho afirmou que não se trata de batalha nem de "puxão de orelha". "Não tem puxão de orelha, não tem guerra. Tem um processo de discussão que é importante para o País", afirmou.

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