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O artista Jota Zer0ff transporta seu trabalho das galerias a céu aberto para a Galeria Janete Costa. Ele inaugura, neste sábado (10), a exposição Transistor, que contará com 24 obras representantes da arte urbana do graffiti. A entrada é gratuita.

Os trabalhos presentes na mostra são, em sua maioria, pinturas de spray sobre madeira, mas há também painéis e obras feitas com lápis sobre papel. O objetivo do artista é expor uma ampliação das plataformas com que trabalha bem como a evolução dos materiais utilizados por ele. O nome da mostra, Transistor, foi escolhido como referência a este momento de transição e ampliação de sua arte.

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Jota Zer0ff começou a desenhar aos oito anos de idade mas foi em 2011 que ele escolheu o graffiti como linguagem prioritária. Ele assina diversos murais espalhados pela cidade do Recife; já decorou o Carnaval da cidade, em 2017, ao lado de outros renomados artistas locais como Karina Agra, Bozó Bacamarte, Galo de Souza e Manoel Quitério.

Serviço

Transistor - Exposição do artista Jota Zer0ff

Abertura: Sábado (10) | 14h

Visitação

Até 24 de fevereiro

Quartas a sextas | 12h às 20h

Sábados | 14h às 20h

Domingos | 15h às 19h

Galeria Janete Costa - Parque Dona Lindu (AV. Boa Viagem, s/n - Boa Viagem)

Gratuito

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Grafiteiros interessados em participar do Colorindo o Recife devem ser inscrever até esta sexta-feira (27), presencialmente na Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, no 7º andar da Prefeitura do Recife. O programa levará, até março, artistas habilitados para ocuparem 15 espaços da capital pernambucana por meio da arte urbana e contribuírem com a criação de novos atrativos turísticos. O resultado dos grafiteiros selecionados será divulgado no dia 9 de novembro.

Entre as áreas que poderão receber a intervenção do grafite estão o túnel Chico Science, o muro do Metrô de Afogados e o túnel do Pina. Além disso, os inscritos irão ministrar oficinas em comunidades. Alunos de escolas públicas municipais e jovens de bairros nas seis RPAs poderão participar de 15 oficinas educativo-culturais, com aulas que  contarão com iniciação artística e  ensino das técnicas do grafite como forma de inclusão social e prática empreendedora. A partir dessas oficinas é que serão feitas as pinturas dos novos painéis nos espaços públicos disponibilizados.

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Confira os locais e as escolas beneficiadas:

Cemitério dos Ingleses – Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar , Santo Amaro

TV Universitária, Santo Amaro

Muro ao lado da Upinha do Arruda – Avenida Professor José dos Anjos, Arruda

Viaduto da Avenida Norte com Agamenon Magalhães ,Torreão

Conselho Tutelar 2 – Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, Encruzilhada

Hospital Helena Moura – Rua Cônego Barata, Tamarineira

Muro da Maternidade Barros Lima – Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, Casa Amarela

Muro na Avenida Abdias de Carvalho, Cordeiro

Túnel Benfica – Rua Real da Torre, Madalena / Benfica

Túnel Chico Science – Rua Chico Science, Ilha do Retiro

Muro do Metrô de Afogados - Avenida Sul Governador Cid Sampaio, Afogados

Ponte do Pina – Avenida Antônio de Góes, Pina

Túnel do Pina – Rua Manoel de Brito, Pina

Skate Park – Boa Viagem, Boa Viagem

Com o objetivo de dar visibilidade por meio da arte aos catadores de materiais recicláveis foi criado, em 2012, o projeto 'Pimp my Carroça'. A segunda edição realizada na capital pernambucana será no dia dois de setembro, das 9 h às 18 h, na Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) e contará com ações de reforma e graffiti para as carroças de 40 catadores. O evento tem entrada gratuita.

A proposta o 'Pimp my Carroça' é realizar uma reforma estrutural, instalação de itens de segurança e pintura feita por grafiteiros locais nas carroças. “Nossa ideia é, além de proporcionar melhores condições aos catadores, tornar o equipamento de trabalho deles mais seguro e visível", ressalta Carol Pires, produtora do projeto.

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Além disso, os carroceiros e seus familiares receberão atendimento gratuito de saúde, técnicas de automassagem, palestras sobre câncer de pele e outros serviços. A primeira edição do movimento no Recife foi em 2015. Na ocasião foram entregues 67 Kits de segurança e contou com a participação de 49 artistas e 164 voluntários.

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Gamão Souza Dias, de 32 anos, convive com alagamentos na porta de casa desde que se "entende por gente". Em 2013, chegou a ter cerca de 90% da casa levada pelas águas do Córrego Pirajuçara durante uma enchente "catastrófica" que arrasou o Jardim Maria Sampaio, comunidade na divisa do distrito do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, com o município de Taboão da Serra, na região metropolitana. "O cheiro de lama durou dias", relembra.

Quase dois anos depois, em 2015, as consequências das fortes chuvas ainda eram evidentes na comunidade. Ciente disso, Gamão resolveu se mobilizar para "retomar a autoestima" do Jardim Maria Sampaio. Grafiteiro desde os 14 anos, ele entrou em contato com outros amigos e, à frente da RaxaKuka Produções, organizou a primeira edição do Graffitti Contra Enchente, evento anual que chegou à terceira edição com atividades de sexta-feira até ontem. "Foi a Virada do Grafite", brinca o organizador em referência à Virada Cultural, que ocorreu no mesmo fim de semana. "A comunidade abraçou o evento. Entendeu que ele não é para mim, nem para os grafiteiros, mas para todos."

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Segundo o organizador, as atividades conquistaram mais muros, portões e portas de galpões no decorrer dos anos, alcançando quase uma centena de pontos. "A gente faz um mapeamento dos lugares que vão participar, mas sempre acontece de alguém ver e pedir para ter seu muro pintado também", diz. O apego dos moradores aos grafites é tão grande que alguns chegam a hesitar que outro artista faça um novo desenho por cima do antigo - renovação comum, inclusive, no Beco do Batman.

Por meio de uma convocatória, o evento atraiu mais de 120 artistas, até mesmo de outros Estados e de fora do País. "O Graffitti é livre, cada um tem um estilo, então tem quem faça paisagem, letra, fotos. Isso acaba criando uma diversidade de ideias", comenta Gamão. A programação reuniu, ainda, uma exposição de carros antigos e apresentações musicais de estilos variados, do hip hop ao samba. "Os moradores reconhecem o Graffitti como patrimônio, semanas antes já falavam que não viam a hora de o evento chegar."

Entre os participantes, muitos são amigos de Gamão ou amigos de amigos. "O grafiteiro é meio andarilho, cria vínculos por tudo que é lugar e se une em rede. O evento traz pessoas para cá, e isso é muito importante", diz ele, que ajudou a acolher artistas de fora de São Paulo nas vésperas das atividades.

Energia

Um dos artistas que viajou especialmente para o Graffitti Contra Enchente é o carioca Pablo Carvalho, o Blopa, de 26 anos, que participou pelo segundo ano. Para ele, o que chamou mais atenção foi a receptividade e a valorização dos moradores. "Somos muito bem recebidos. Muitos olham a gente grafitando, fazem perguntas, tiram fotos. A energia é muito boa, e isso influencia."

A grafiteira Rebeca Lawinsky, de 35 anos, participou do evento em São Paulo pela primeira vez, mas já grafitou comunidades de Salvador, como o Mutirão Mete Mão, que, na última edição, ocorreu em cinco localidades distintas. "É um projeto muito bonito. Além de revitalizar a área, trazer cor, também é um trabalho estético. Mexe mais com a comunidade do que com a gente. Afinal, não é o grafiteiro que convive com o desenho: é o morador que vai acordar todo dia e vê-lo quando sair de casa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Recife é palco, neste sábado (26), de um encontro que reúne grafiteiros brasileiros e internacionais, que através de sua arte colorem muros da Rua da Fundição, próximo ao Parque 13 de Maio, área central da capital pernambucana. O “Recifusion – Festival Internacional de Graffiti” chega a sua oitava edição comemorando, mais uma vez, o 27 de março, data que homenageia esse tipo de arte.

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“Do Caos a Lata” é o tema da edição deste ano, em uma referência ao álbum “Da Lama ao Caos”, de Chico Science. Segundo o produtor do Festival, Johny Cavalcanti, o líder do movimento mangue beat é uma inspiração para os artistas de rua. “Chico Science é uma referência muito forte, não só na música, mas visualmente também. Ele era um cara muito icônico, que influenciou de alguma forma os artistas urbanos”, destacou o produtor.

Pelos menos cinco países participam do evento, como Chile e Argentina. Entre as bandeiras levantadas pelos participantes, estão a liberdade artística, a presença de pessoas de várias comunidades e a participação feminina na arte. De acordo com Johny, o fato de participantes de várias partes do Recife e do mundo estarem no evento, ajuda a fortalecer o movimento. “O mais importante é fazer as pessoas se reencontrarem. A cena se fortalece muito. O movimento do graffiti é muito forte”, complementou o produtor.   

De nome artístico Smile, o grafiteiro Carlos Júnior conheceu o graffiti no início dos anos 2000, após ler revistas e apreciar obras feitas pela cidade de Goiania, onde ele reside. Através de um amigo do Recife, Smile foi convidado para participar do evento e mostrar suas técnicas de desenho. “O que me atrai no graffiti são as letras e as cores, principalmente. A questão da junção das cores, do brilho... O beco e a rua também me atraem no graffiti”, contou o grafiteiro.

Natural de Belo Horizonte, Nica (nome artístico) é uma das mulheres grafiteiras que participam do Festival. Como o evento estimula a participação feminina no meio artístico, ela acredita que a presença da mulher deve acontecer também em outras manifestações. “A participação da mulher é importante em qualquer meio que seja de manifestação artística e cultural. Não é muito fácil esta chegada e conquistar o espaço que a gente tem de direito, mas acho que se a mulher se impor, ela consegue ter seus aliados e ficar no lugar onde quiser. Eu sou muito a favor da igualdade entre o homem e a mulher”, afirmou a artista.

O argentino Emepece é um dos convidados estrangeiros. Para ele, o fortalecimento do graffiti é fator essencial para o respeito à arte de rua. “É fundamental. É uma arte legítima, genuína. Ela ocupa o espaço público, a rua... Sempre tem uma mensagem política ou uma revelação”, disse. Já o recifense Gustavo de Albuquerque, conhecido como Guga Baygon, antes de ingressar no graffiti, se arriscou no mundo da pichação. Quando pichava, Guga sempre colocava desenhos nas paredes, mas não sabia nada sobre grafitagem. Após participar de uma oficina, começou a conhecer, a partir de 1995, as técnicas e os valores do graffitti e desta forma não deixou de representar a arte.

“A grafitagem tira todo o caos que a galera coloca na cidade. O caos que o poder público não cuida e a cidade começa a ficar abandonada. A galera do graffiti começa a desenhar e diminui esse caos”, declarou o artista recifense, em tom de crítica a falta de cuidados do poder público em relação às construções públicas espalhadas pela cidade.

Além dos desenhos feitos pelos grafiteiros, outras atividades estão programadas, até o final da tarde deste sábado, na Rua da Fundição. Artistas musicais, principalmente do estilo rap, prometem agitar o público. É tudo gratuito e aberto aos interessados.   

Com informações de Jorge Cosme

 

Os profissionais de graffiti que se inscreveram para participar da etapa Culminância Multicultural do Festival Recifusion já podem consultar a lista dos candidatos selecionados. Os artistas serão responsáveis pela composição de painéis durante a sétima edição do evento. Ao todo, a organização recebeu cerca de 350 inscrições,  mas apenas 44 artistas foram escolhidos.  

Dentre os classificados estão 10 grafiteiros de Pernambuco, 29 representantes de outros estados da federação e cinco artistas internacionais. Além da oportunidade de participar da execução da obra, os selecionados para a Culminância Multicultural contarão com alimentação, durante etapa, e receberão material de pintura para a produção do painel. 

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O Recifusion é um festival anual de graffite, que tem como objetivo homenagear o dia nacional desta arte, comemorado em 27 de março. A proposta é levar aos participantes informações culturais relacionadas ao universo do graffiti. A sétima edição será realizada entre 23 e 29 de março. Já a etapa Culminância Multicultural acontece nos dois últimos dias do festival. 

A lista completa está disponível na página do evento. Os artistas têm até o dia 10 de março para encaminhar a produção do evento um print da passagem comprada e três fotos dos seus trabalhos para divulgação. 

No próximo sábado (28) o Parque Dona Lindu recebe 13 artistas grafiteiros para a ação coletiva Graffiti no Lindu. Das 14h às 20h Galo de Souza, Azul, Arbos, Jota Zeroff,  Johny C, Bozó, Augusto Barros Filho, Skaz, Juber, Sange, Léo Gospel, Dentão e Bonny criam suas obras de arte em painéis de madeira na área externa do Parque. O artista Raul Córdula, expondo atualmente na galeria do espaço, também participa da ação junto aos grafiteiros.

O público pode embarcar no mundo do grafite e  vivenciar suas próprias experiências, usando o papel como suporte para as tintas e sprays. A ideia da iniciativa é valorizar o grafite como segmento artístico, aproximar os artistas das pessoas e promover a ideia de cuidado com o patrimônio coletivo. Atualmente o Parque Dona Lindu já conta com obras de Galo de Souza na pista de skate e no muro do Parque, virado para a avenida Visconde de Jequitinhonha.

Serviço
Grafitti no Lindu – Viva os Direitos Humanos
Sábado (28), das 14h às 20h
Parque Dona Lindu  (Av. Boa Viagem)
Gratuito

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