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O documentário Babenco - Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, dirigido por Bárbara Paz, foi escolhido para representar o Brasil no Oscar 2021! É a primeira vez que um documentário é selecionado para representar o paí­s na premiação. A trama entrelaça a arte e a doença do diretor Hector Babenco, revelando ansiedades, medos, memórias, reflexões e fabulações da vida do artista. O longa também mostra que Babenco vivia um confronto interno com o seu vigor intelectual e sua fragilidade fí­sica. O documentário chega aos cinemas brasileiros já na próxima quinta-feira, dia 26.

- É uma maravilha isso, é o primeiro documentário a ser escolhido pelo Brasil a competir. é uma surpresa maravilhosa, o Hector merecia muito isso. Eu acho que o amor venceu, comentou Bárbara Paz.

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Babenco - Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou já foi selecionado para mais de 20 festivais internacionais e estreou mundialmente no Festival de Veneza de 2019, recebendo o prêmio de Melhor Documentário na Mostra Venice Classics e o prêmio Bisato D’Oro 2019 (Prêmio Paralelo ao 76º Festival Internacional de Cinema de Veneza dado pela crÃítica Independente). No iní­cio de 2020, o filme conquistou o prêmio de Melhor Documentário no Festival internacional de Cinema de Mumbai, na ͍ndia. O documentário também já foi selecionado para o festival do Cairo, Festival de Havana, Festival de Mar del Plata, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival do Rio, Mostra de Tiradentes, Festival de Aruanda, FIDBA (Festival Internacional de Cinema Documental), na Argentina, Baltic Sea Docs, na Letônia e para o Mill Valley Film Festival, nos Estados Unidos.

- Recebemos com enorme alegria a escolha do Babenco para representar o Brasil na corrida pelo Oscar. Ao mesmo tempo que é uma enorme alegria, é uma enorme responsabilidade. É uma disputa com os melhores 80, 90 filmes do ano... Faremos essa campanha com muita dedicação e orgulho. Temos um filme lindo e muito especial nas mãos, afirmou o coprodutor Fabiano Gullane.

Hector Babenco foi um cineasta argentino naturalizado brasileiro. Em 1994, o artista se submeteu a um transplante de medula óssea para tratar um câncer linfático. Ele morreu em 2016 após ser internado para tratar de uma sinusite. Na ocasião, o diretor sofreu uma parada cardiorrespiratória e não sobreviveu.

Babenco foi casado com Bárbara Paz de 2010 até sua morte, em julho de 2016.

Na noite da última quarta-feira, dia 13, o diretor de cinema Hector Babenco faleceu aos 70 anos. A informação foi confirmada pelo Hospital Sírio Libânes, de São Paulo, que não deu maiores detalhes sobre a causa da morte.

Segundo o jornal Extra, o cineasta sofreu uma parada cardíaca durante sua internação no hospital. Seu último filme no cinema foi Meu amigo Hindu, com nomes como Willem Dafoe, Maria Fernanda Cândido, Selton Mello e Bárbara Paz no elenco.

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Babenco foi casado por cinco anos com a atriz Bárbara Paz, entre idas e vindas. Ainda segundo o jornal, em uma entrevista em 2015, Bárbara teria dito que gostaria de ter filhos com o diretor argentino, naturalizado brasileiro.

A atriz Bárbara Paz, que vive a Edith de Amor à Vida, em entrevista à revista Contigo!, declarou que não tem pressa de se tornar mãe. Casada com Hector Babenco, 29 anos mais velho, ela afirmou que não se preocupa com a maternidade.

“Quando acontecer é porque vai acontecer. A mulher tem um prazo, até uns 42 anos. E eu acho que também posso ser feliz se não tiver um filho, não tenho pressa". A entrevista completa está na revista CONTIGO! chega nesta quarta (28) às bancas.

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O Cine Pasárgada exibe, nesta quinta-feira (20), O Beijo da Mulher-Aranha (1985) de Hector Babenco. A sessão acontece às 18h30 e é seguida de debate com a presença do autor do livro O Beijo da Mulher-Aranha: o espaço na narrativa literária e fílmica, Prof. José Jacinto dos Santos.

Com Sônia Braga e William Hurt no elenco, o filme é uma adaptação feita a partir do romance homônimo do argentino de Manuel Puig. Este aspecto irá permear a discussão com o convidado, que propõe um diálogo sobre a maneira como a espacialidade recebe tratamentos diferenciados entre a literatura e o cinema.

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O Cine Pasárgada é uma iniciativa do Espaço Pasárgada e realiza sessões quinzenalmente, sempre às quintas-feiras, buscando refletir o diálogo da arte cinematográfica com as diversas expressões artísticas, sobretudo lcom a literatura.

Serviço

Cine Pasárgada - O Beijo da Mulher-Aranha

Quinta-feira (20), 18h30

Espaço Pasárgada (Rua da União, 263 – Boa Vista)

Gratuito

Informações: 3184 3165

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