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Um novo coquetel de dois medicamentos demonstrou ser muito eficaz contra a hepatite C, segundo resultados de um teste clínico publicados nesta quarta-feira (15) revelando que esta infecção crônica do fígado estaria a ponto de ser derrotada. Essa notícia é acompanhada com muito entusiasmo nos Estados Unidos, já que a hepatite C mata mais americanos do que a Aids.

Este estudo, que se concentra na combinação de dois antivirais ingeridos oralmente, o daclatasvir e o sofosbuvir, dos laboratórios farmacêuticos Bristol Myers Squibb e Gilead Sciences, mostra que a mistura dos dois supõe uma taxa de cura de 98% sem gerar efeitos colaterais significativos.

"Esta pesquisa abre caminho para tratamentos seguros, bem tolerados e eficazes para a grande maioria dos casos de hepatite C", comemorou o doutor Mark Sulkowski, diretor do Centro de Hepatites Virais da Faculdade de Medicina John Hopkins (Baltimore, Maryland, leste), e principal autor do estudo publicado na revista New England Journal of Medicine de 16 de janeiro, que foi financiado pelos dois laboratórios.

"Os medicamentos padrão contra a doença vão ter uma melhora considerável até o ano que vem, o que levará a avanços sem precedentes no tratamento dos doentes", prometeu. O teste clínico de fase 2 foi realizado com 211 homens e mulheres infectados com uma das principais cepas do vírus responsável por esta infecção hepática crônica, que causa cirrose ou câncer de fígado, tornando necessário um transplante desse órgão.

O coquetel foi eficaz mesmo em pacientes de difícil tratamento, para os quais a tripla terapia convencional (telaprevir ou boceprevir, além de peginterferon e ribavirina) fracassou. Entre os 126 participantes infectados pelo genótipo 1 do vírus da hepatite C que não receberam um tratamento prévio, 98% ficaram curados. Essa cepa é a mais frequente nos Estados Unidos.

Além disso, 98% dos 41 pacientes que ainda estavam infectados após uma tripla terapia convencional demonstraram não ter vestígio algum do vírus no sangue três meses depois do tratamento experimental. A taxa de cura foi similar nos outros 44 participantes do estudo, infectados pelos genótipos 2 e 3 do vírus, menos comum nos Estados Unidos.

Tratamento simplificado - Os participantes tomaram de forma habitual uma combinação de 60 miligramas de daclatasvir e 400 miligramas de sofosbuvir, com ou sem ribavirina, durante um período de três a seis meses. Um teste clínico anterior, realizado com sofosbuvir, combinado com o antiviral ribavirin, cujos resultados foram publicados em agosto de 2013, mostrou uma taxa de recuperação de 70% em doentes de hepatite C com o fígado comprometido.

Em dezembro, a Administração de Alimentação e Medicamentos americana, FDA, aprovou a comercialização de sofosbuvir combinado com peginterferon e ribavirin, para o tratamento da hepatite C, devido ao genótipo 1 e combinado unicamente com ribavirina para tratar a hepatite C de genotipo 2 e 3.

O daclatasvir ainda não foi autorizado pela FDA. Se a agência der luz verde à comercialização de declatasavir e outras novas moléculas eficazes contra a hepatite C, as injeções semanais tão temidas de peginterferon poderiam se tornar coisa do passado, segundo Sulkowski.

O tratamento da hepatite C também seria simplificado, passando de 18 comprimidos por dia a uma injeção semanal ou dois comprimidos diários, destacou.

Segundo dados do organismo federal dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC), menos de 5% dos 3,2 milhões de americanos que sofrem de hepatite C ficram curados. Os CDC estimam também que de 50% a 75% ignoram estar infectados, frequentemente pelo uso de drogas injetáveis, transfusões de sangue contaminado dos anos 70 ou 80 ou relações sexuais.

Algumas ONGs, como a Médicos do Mundo, veem uma "grande esperança" nestes medicamentos, especialmente o sofosbuvir da Gilead, mas seu alto custo (mais de 70.000 dólares para um tratamento de 12 semanas) o deixa fora do alcance da maioria dos doentes dos países em desenvolvimento. Pelo menos 185 milhões de pessoas estão infectadas com o vírus da hepatite C no mundo.

Uma academia de ginástica na Ilha do Governador, na zona norte do Rio, foi interditada na tarde desta segunda-feira (2), depois que 26 pessoas contraíram hepatite A. O nome do estabelecimento não foi divulgado pela Polícia Civil. A academia foi alvo de operação feita por agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), do Consumidor (Decon), Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae) e Vigilância Sanitária.

Amostras da água foram coletadas e enviadas para análise. A empresa que abastece a academia com caminhão pipa também passará por perícia. Um inquérito foi instaurado para investigar a contaminação dos frequentadores do local.

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Uma mobilização contra as hepatites B e C é realizado hoje (2) no Terminal Integrado de Passageiros (TIP). Desde às 9h agentes da Secretaria Estadual de Saúde (SES) fazem testagens para as doenças e alertam a população para a necessidade de um diagnóstico precoce. A previsão é que sejam feitos 100 exames para cada tipo da enfermidade, fazendo alusão ao dia mundial das hepatites virais, comemorado em 28 de julho. 

Estima-se em cerca de 300 milhões o número de pessoas portadoras do vírus da hepatite B e 170 milhões da hepatite C no mundo. A grande maioria dessas pessoas não sente nada e não sabem que tem vírus. No Brasil são 104 mil casos de hepatite B e 68 mil da C notificados. Em Pernambuco, foram notificados cerca de cinco mil casos de hepatites entre os anos de 2007 a 2011.

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“As hepatites virais B e C são doenças silenciosas, ou seja, a pessoa pode estar infectada por vários anos sem apresentar sintomas. Os sintomas aparecem quando o fígado já está bastante comprometido, dificultando o tratamento. Daí a importância do diagnóstico precoce”, diz o coordenador do Programa Estadual de DST/AIDS e Hepatites Virais, François Figueiroa.

A coordenadora estadual de Hepatites Virais, Adriana Cavalcanti informou que a hepatite B é a mais comum, mas que 90% dos casos são curáveis. Já no caso da hepatite C, 90% dos pacientes a possuem de maneira crônica. Para a hepatite B, os postos de saúde disponibilizam vacina para o público entre zero e 49 anos. No caso dos adultos, a vacina é indicada para os grupos de risco, como trabalhadores de saúde, população LGBT, manicures, pedicures, podólogos, entre outros. A hepatite C ainda não possui vacina.

No Estado de Pernambuco, há 27 Centros Municipais de Testagem e Aconselhamento (CTA) que oferecem atividades de prevenção e testagem, incluindo a distribuição de camisinhas. Além disso, os pacientes de hepatites virais, contam com dez serviços de referência que oferecem acompanhamento clínico, exames especiais de laboratório e medicamentos para o tratamento das hepatites.

Com informações da assessoria 

 

 

 

Na véspera do Dia Mundial de Luta contra às Hepatites, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou hoje (27) às autoridades internacionais que intensifiquem os esforços para combater os cinco vírus que transmitem a doença. Pelos dados oficiais, 1,4 milhão de pessoas morrem por ano em decorrência das diversas formas de hepatite. Apenas 37% dos 126 países analisados pela organização dispõem de estratégias para prevenção e tratamento.

A hepatite é apontada como um dos desafios de saúde pública no Brasil e no mundo e caracteriza-se pela inflamação do fígado. A doença pode ser causada por vírus, pelo uso de alguns remédios, pelo consumo de álcool e de outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. A doença nem sempre apresenta sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

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O Ministério da Saúde informa que no Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Muitas pessoas são portadoras dos vírus B ou C e não sabem.

No Brasil, atualmente, existem vacinas para a prevenção das hepatites A e B. O Ministério da Saúde oferece vacina contra a hepatite B nos postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) e contra a hepatite A nos centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie). Não há vacina contra a hepatite C.

Especialistas dizem que alguns vírus da hepatite, principalmente os tipos B e C, podem também levar a doenças crônicas, como o câncer de fígado e a cirrose. A hepatite viral é chamada de "epidemia silenciosa". O diretor-geral adjunto de Segurança Saúde e Meio Ambiente da OMS, Keiji Fukuda, defendeu a adoção de medidas de imunização, triagem, diagnóstico e terapias antivirais.

A diretora de Pandemias e Doenças Endêmicas da OMS, Sylvie Briand, alertou que, enquanto 82% dos países estabeleceram programas de vigilância da hepatite, apenas metade inclui o monitoramento da hepatite crônica B e C.

Pescadores do município de Olinda, localizado na Região Metropolitana do Recife, estão sendo atendidos por uma campanha contra o Tétano e Hepatite B da Secretaria de Saúde. A ação quer imunizar cerca de 450 trabalhadores, sendo 250 marisqueiras, da Colônia Z4, que compõe os bairros do Carmo, Ilha do Maruim, Amaro Branco e Rio Doce. A iniciativa também orienta para a prevenção ao câncer de pele.

A campanha de vacinação vai até a próxima quinta-feira (12). “Essa atitude da Saúde de Olinda é muito importante, porque os pescadores trabalham diretamente com material perfuro-cortante e, por sua vez, vacinados, eles ficam protegidos”, enfatizou o presidente da Colônia, Romildo Ferreira de Holanda. 

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Com informações de assessoria

A testagem rápida para detecção de hepatite no Recife já atendeu cerca de 1.550 pessoas. Ao todo, 17 pessoas tiveram resultado positivo. Da hepatite B, foram sete detectados e outras dez do tipo C. Antes, o teste era realizado apenas em alguns eventos. Agora, o exame pode ser feito diariamente do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), na Policlínica Gouveia de Barros, bairro da Boa Vista, área central da Cidade.

As pessoas detectadas foram encaminhadas para o hospital munipal. Ayanne Barbosa, técnica da Coordenação de DST/Aids e Hepatites Virais do Recife, explica a proposta da ação. “Nosso objetivo é facilitar o acesso dos usuários ao exame. É fundamental que eles possam dar início o mais rápido possível ao acompanhamento e tratamento caso o resultado seja positivo”, afirmou. 

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Histórico - O Ministério da Saúde já registrou mais de 1,5 milhão de pessoas infectadas pela hepatite C no País, que é o responsável por 70% das hepatites crônicas, além de 40% dos casos de cirrose e 60% dos cânceres de fígado. As redes municipais disponibilizam a a imunização contra a Hepatite B com faixa etária até 29 anos.

Para aqueles que estão no grupo de risco, funcionários de categorias específicas da saúde, tatuadores, manicures, profissionais do sexo e caminhoneiros, a vacina também está liberada para ser tomada. Que quiser verificar se está ou não com a doença, pode ir ao posto do CTA, das 9h às 15h de segunda a sexta. A pedida é levar qualquer documento oficial com foto e o resultado em até uma hora.

Com informações da assessoria

Até esta terça-feira (31), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) estará na Estação Central de Metrô, no bairro de São José, realizando testes rápidos da hepatite C, das 7h às 19h. A doença que provoca inflamação no fígado, na fase inicial, pode ser assintomática, porém pode evoluir para um câncer de fígado ou cirrose, muitas vezes sendo necessário o transplante do órgão. Somente este ano, 81 casos de hepatite C foram confirmados em Pernambuco. No ano passado, foram registradas 303 ocorrências.

A Prefeitura do Recife disponibiliza o serviço no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), que fica na Policlínica Gouveia de Barros, no Pátio de Santa Cruz, s/n, Boa Vista. No local, 150 pessoas podem ser atendidas por dia, das 9h às 15h.

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Em Pernambuco, os pacientes com hepatites virais podem ser tratados no Hospital Otávio de Freitas (HOF), Hospital Barão de Lucena (HBL), Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), Hospital das Clínicas (HC), Instituto do Fígado de Pernambuco (IFP), Hospital dos Servidores do Estado, Lactário Amélio de Pontes (Caruaru), Espaço Vida (Petrolina) e Hospital de Ensino da Univasf (Petrolina).

Hepatite B

A doença pode ou não ser sintomática. Quando presentes, os sintomas variam entre mal-estar, cefaléia (dor de cabeça), febre baixa, falta de apetite, cansaço, fadiga, dor nas articulações, náuseas, vômitos, prurido (coceira), desconforto abdominal na região do fígado, aversão a alguns alimentos e cigarro. A icterícia geralmente inicia-se quando a febre desaparece e pode ser precedida por colúria (urina escura) e hipocolia fecal (descoloração das fezes).

Hepatite C 

Na fase aguda, os sintomas são raros. Quando presentes, os sintomas são inespecíficos. O quadro crônico pode evoluir para cirrose e carcinoma de fígado.

Nesta sexta (27), durante o dia, a Secretaria de Saúde do Recife promoveu testes rápidos de hepatite B e C para população bairro da Boa Vista, Centro do Recife.  Ao todo, foram realizados 200 testes. Seis tiveram sorologia positiva para o vírus, sendo metade do tipo B e metade do tipo C da doença. Os infectados foram encaminhados para tratamento em unidade de referência na capital pernambucana.

 “O volume de exames realizados em um só dia foi considerável. A população entendeu a importância da iniciativa, aderiu ao nosso chamado e compareceu à mobilização. Ao todo, 3% dos exames foram reagentes para o vírus. O resultado é bastante significativo e demonstra a necessidade de investirmos cada vez mais em políticas públicas com foco no enfretamento do problema”, comentou Acioli Neto, coordenador municipal de DST/Aids e Hepatites Virais.

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O evento contou com o apoio do Naphe (Núcleo de Apoio aos Portadores de Hepatites Virais) e da Universidade de Pernambuco (UPE). Ele também marcou a comemoração do Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, celebrado hoje (28). Além da testagem rápida, com a atuação de técnicos e assistentes sociais, a ação contou com a participação de arte-educadores, exibição de vídeos, distribuição de material educativo e entrega de preservativos, sachês de gel lubrificante e o cordel Como não amarelar? sobre a importância da prevenção à enfermidade.

De acordo com o Ministério da Saúde, existe cerca de 1,5 milhão de pessoas infectadas pela hepatite C no Brasil. Esse tipo do vírus é responsável por 70% das hepatites crônicas, 40% dos casos de cirrose e 60% dos cânceres primários de fígado.

A Hepatite - É uma inflamação do fígado, podendo ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Nem sempre apresenta sintomas, mas se houver, febre, pele e olhos amarelados, além de urina escura, apresentar mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal e fezes claras.

Serviço

Local: Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), Policlínica Gouveia de Barros, na Boa Vista

Horários: Segunda a sexta, das 9h às 15h, a partir do dia 30 de julho

Dois novos remédios serão fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes com hepatite tipo C a partir do próximo ano. As drogas - telaprevir e boceprevir - são de uma nova geração de medicamentos, os inibidores de proteases, e deverão ser usadas por pacientes portadores de cirrose e fibrose avançadas. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em torno de 5,5 mil pessoas estão nesse grupo de maior risco de progressão da doença e poderão ser tratadas pelo novo coquetel de remédios.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a adoção das novas drogas no tratamento de casos graves permitirá dobrar as chances de um paciente se curar. O telaprevir e o boceprevir têm uma taxa de eficácia de 80% ante os 40% de sucesso do tratamento utilizado atualmente com a associação de dois medicamentos, o interferon peguilato e a ribavirina. Os remédios, segundo o ministro, são indicados para o combate ao vírus classificado como "genótipo 1".

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"Estamos possibilitando para os brasileiros atendidos pelo SUS a oportunidade de passar a receber o de melhor para o tratamento de doenças virais", afirmou Padilha, durante cerimônia nesta quarta-feira do Dia Mundial de Luta contra Hepatites Virais. Dados apresentados pelo Ministério da Saúde apontam a existência em torno de 1,5 milhão de pessoas infectadas pela hepatite C no Brasil. Esse tipo de hepatite, ainda segundo informações do Ministério, é responsável por 70% das hepatites crônicas, 40% dos casos de cirrose e 60% dos cânceres primários de fígado.

O Ministério está desenvolvendo uma campanha com ênfase na necessidade de se ter o diagnóstico precoce da doença em conjunto com a prevenção. "É uma doença silenciosa e, muitas vezes, o diagnóstico é tardio. A grande prioridade é rompermos o silêncio", pregou o ministro. O período entre a infecção pelo vírus até a fase da cirrose hepática pode levar de 20 a 30 anos, sem que a pessoa apresente sintomas da doença.

Como forma de mobilização em torno do tema, o Ministério lançou um concurso voltado aos tatuadores e às manicures para incentivar práticas de prevenção contra a doença em salões de beleza e estúdios de tatuagem.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) estará na Estação Central de Metrô, no bairro de São José, fazendo teste rápido da hepatite C, desta quarta (25) até a sexta-feira (27) das 7h às 19h. A mobilização continua na segunda (30) e terça-feira (31), no mesmo horário. Por dia, mil testes serão disponibilizados para o público adultos entre 30 e 70 anos.

A hepatite provoca inflamação no fígado e, na fase inicial, pode ser assintomática, porém pode evoluir para um câncer de fígado ou cirrose, muitas vezes sendo necessário o transplante do órgão. Em 2012, Pernambuco já confirmou 81 casos de hepatite C. No ano passado, foram registradas 303 ocorrências.

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De acordo com a coordenadora estadual de Hepatites Virais, Adriana Cavalcanti, tanto a hepatite B como a hepatite C podem ser assintomáticas e demorar anos para causar dados aparentes à saúde. A do tipo B tem contágio pela relação sexual sem preservativos, pelo sangue ou é passada da mão para o filho (congênita). Já a hepatite C é prioritariamente transmitida pelo contato com sangue contaminado, vias sexuais e transmissão vertical (da mãe para o bebê). Nos casos crônicos, que totalizam entre 85% a 90% dos casos, o quadro pode evoluir para cirrose e câncer de fígado.  

No caso da primeira, os postos de saúde disponibilizam vacina para o público entre 0 e 29 anos. Para adultos, a vacina é indicada para os grupos de risco, como trabalhadores de saúde, população LGBT, manicures, pedicures, podólogos, entre outros. A hepatite C ainda não possui vacina.

HEPATITE B – A doença pode ou não ser sintomática. Quando presentes, os sintomas variam entre mal-estar, cefaléia (dor de cabeça), febre baixa, falta de apetite, cansaço, fadiga, dor nas articulações, náuseas, vômitos, prurido (coceira), desconforto abdominal na região do fígado, aversão a alguns alimentos e cigarro. A icterícia geralmente inicia-se quando a febre desaparece e pode ser precedida por colúria (urina escura) e hipocolia fecal (descoloração das fezes).

HEPATITE C – Na fase aguda, os sintomas são raros. Quando presentes, os sintomas são inespecíficos. O quadro crônico pode evoluir para cirrose e carcinoma de fígado.

TRATAMENTO – Em Pernambuco, os pacientes com hepatites virais podem ser tratados no Hospital Otávio de Freitas (HOF), Hospital Barão de Lucena (HBL), Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), Hospital das Clínicas (HC), Instituto do Fígado de Pernambuco (IFP), Hospital dos Servidores do Estado, Lactário Amélio de Pontes (Caruaru), Espaço Vida (Petrolina) e Hospital de Ensino da Univasf (Petrolina).

Com informações da assessoria

 

Escolas municipais de Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), recebem a campanha de vacinação contra hepatite B. Equipes da Secretaria de Saúde municipal percorrerá as escolas imunizando adolescentes e adultos até a próxima sexta-feira (12).

Mesmo quem não tem o cartão de vacinação pode aderir a campanha. Cerca de 500 pessoas devem receber a vacina nas escolas de Paulista. O serviço público de saúde dispõe da vacina desde 1994. Entretanto, nesta época, apenas crianças menores de um ano podiam receber a dose. A partir deste ano, o Ministério da Saúde decidiu ampliar o número de imunizados e o foco são os jovens até 24 anos.

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Hepatite B 

Doença infecciosa causada pelo HBV, um vírus DNA da família Hepdnaviridae, resultando na inflamação das células hepáticas do portador. É transmitida pelo contato com sangue ou secreções corporais contaminadas pelo vírus. Assim, transfusões de sangue, relações sexuais sem camisinha e compartilhamento de agulhas, seringas e objetos perfurocortantes são as principais formas de contaminação. O período de incubação varia entre 30 e 180 dias, sendo mal-estar, dores no corpo, e falta de apetite e febre os primeiros sintomas; que são seguidos por icterícia (pele amarelada), coceira no corpo, urina escura e fezes claras.

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