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Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que estabelece medidas excepcionais de segurança sanitária a serem adotadas nas eleições municipais de 2020, a fim de evitar a disseminação da Covid-19. O texto acrescenta as medidas à Lei Eleitoral (Lei 9.504/97).

Entre as medidas, o projeto, do deputado Hildo Rocha (MDB-MA), prevê o uso de máscara que cubra o nariz e a boca por todos os integrantes das mesas receptoras e demais agentes envolvidos na organização e na fiscalização do processo eleitoral, durante o período em que permanecerem na seção eleitoral. Estabelece ainda a disponibilização de álcool em gel 70% nas salas de votação; a manutenção de ambientes ventilados, com portas e janelas abertas; e a separação de salas específicas para os eleitores com mais de 55 anos de idade, os portadores de doença grave e os profissionais da saúde.

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Ainda segundo a matéria, a condição de saúde que implique em maior risco de infecção por Covid-19 deverá ser declarada pelos eleitores em formulário específico a ser fornecido pela Justiça Eleitoral, que poderá ainda estabelecer outras medidas para evitar aglomerações, reduzindo o risco de contágio.

Hildo Rocha observa que as eleições podem favorecer a disseminação do novo coronavírus, em razão das filas de eleitores que se formam nas seções eleitorais. “A pandemia tem exigido a adoção de medidas rígidas, tendo em vista o alto poder de contágio do vírus e a gravidade do quadro respiratório que ele pode ocasionar em muitas pessoas, em especial naquelas pertencentes a grupos de risco”, afirma o parlamentar

*Da Agência Câmara de Notícias

A deputada eleita Tabata Amaral (PDT-SP) foi barrada de entrar no apartamento funcional destinado pela Câmara dos Deputados a ela. O episódio aconteceu na última quarta-feira (30), quando ela chegou em Brasília para se preparar para a posse que acontece nesta sexta (1º). Ao chegar no imóvel, ela foi recepcionada pelo filho do antigo inquilino do local, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), e o rapaz não quis entregar as chaves a futura parlamentar.

O episódio causou desconforto e Tabata precisou se hospedar em um hotel até que a situação fosse resolvida. Em entrevista à Folha de São Paulo nessa quinta (31), ela contou que chegou a procurar a Câmara no momento, mas Hildo Rocha foi firme e disse que o filho não entregaria a chave do local. “Procurei a Câmara, expliquei a situação, tentei resolver, mas o deputado falou que eu poderia fazer o barulho que fosse que o filho dele não ia sair”, contou.

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Em nota, a Câmara dos Deputados disse que Hildo Rocha ainda estava em processo de mudança para outro apartamento funcional e até esta sexta-feira (1º) a situação estaria resolvida.

“A Quarta-Secretaria da Câmara dos Deputados vem esclarecer que o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) pediu anuência, concedida por esta Secretaria, para mudar-se do apartamento onde reside para outra unidade funcional. Encontra-se nesta data no processo de mudança de endereço, que envolve encaixotamento de pertences e utensílios e desmontagem de equipamentos para instalação no novo endereço, fazendo uso do prazo legal para a referida operação”, diz a nota.

O texto causou surpresa em Tabata Amaral. Segundo a pedetista, a própria Câmara chegou a autorizar que ela ocupasse o local na quarta. "Causa surpresa a Câmara registrar somente agora a informação que o parlamentar fez uma permuta e teria prazo para sua mudança e eu não ter sido previamente informada. Como a própria Câmara designou um funcionário para me acompanhar no ato de entrada? Burocracia? Descortesia? Ou abuso?", indagou, em publicação nas redes sociais.

Tabata está tomando posse como deputada nesta sexta e ela já adiantou que um dos seus primeiros atos será acionar o deputado Hildo Rocha por quebra de decoro parlamentar.  

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