Tópicos | quebra de decoro parlamentar

A deputada eleita Tabata Amaral (PDT-SP) foi barrada de entrar no apartamento funcional destinado pela Câmara dos Deputados a ela. O episódio aconteceu na última quarta-feira (30), quando ela chegou em Brasília para se preparar para a posse que acontece nesta sexta (1º). Ao chegar no imóvel, ela foi recepcionada pelo filho do antigo inquilino do local, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), e o rapaz não quis entregar as chaves a futura parlamentar.

O episódio causou desconforto e Tabata precisou se hospedar em um hotel até que a situação fosse resolvida. Em entrevista à Folha de São Paulo nessa quinta (31), ela contou que chegou a procurar a Câmara no momento, mas Hildo Rocha foi firme e disse que o filho não entregaria a chave do local. “Procurei a Câmara, expliquei a situação, tentei resolver, mas o deputado falou que eu poderia fazer o barulho que fosse que o filho dele não ia sair”, contou.

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Em nota, a Câmara dos Deputados disse que Hildo Rocha ainda estava em processo de mudança para outro apartamento funcional e até esta sexta-feira (1º) a situação estaria resolvida.

“A Quarta-Secretaria da Câmara dos Deputados vem esclarecer que o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) pediu anuência, concedida por esta Secretaria, para mudar-se do apartamento onde reside para outra unidade funcional. Encontra-se nesta data no processo de mudança de endereço, que envolve encaixotamento de pertences e utensílios e desmontagem de equipamentos para instalação no novo endereço, fazendo uso do prazo legal para a referida operação”, diz a nota.

O texto causou surpresa em Tabata Amaral. Segundo a pedetista, a própria Câmara chegou a autorizar que ela ocupasse o local na quarta. "Causa surpresa a Câmara registrar somente agora a informação que o parlamentar fez uma permuta e teria prazo para sua mudança e eu não ter sido previamente informada. Como a própria Câmara designou um funcionário para me acompanhar no ato de entrada? Burocracia? Descortesia? Ou abuso?", indagou, em publicação nas redes sociais.

Tabata está tomando posse como deputada nesta sexta e ela já adiantou que um dos seus primeiros atos será acionar o deputado Hildo Rocha por quebra de decoro parlamentar.  

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O relator da representação do PV contra o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) no Conselho de Ética, deputado Odorico Monteiro (PROS-CE), apresentou seu voto nessa terça-feira (4) no colegiado recomendando a aceitação da denúncia e que o parlamentar seja processado por quebra de decoro.

Para Monteiro, houve abuso "da prerrogativa parlamentar” quando Bolsonaro prestou homenagem ao coronel Brilhante Ustra, no plenário da Câmara, durante a votação da admissibilidade do processo de impeachment da então presidenta afastada Dilma Rousseff. A sessão foi realizada no dia 17 de abril.

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Na justificativa da ação, o PV frisa que a referência ao coronel constitui “verdadeira apologia ao crime de tortura”. Ustra é acusado de praticar a tortura durante o período de regime militar. Ele morreu recentemente.

O texto não chegou a ser votado pelos deputados porque houve pedido de vista. Com isso, a apreciação foi adiada por duas sessões do colegiado.

O poder e a influência parlamentar do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não foi levado tanto em consideração no fim da noite dessa segunda-feira (12), quando apenas 10 deputados federais tiveram coragem em votar contra a perda do mandato dele. Entre eles, um único peemedebista, Carlos Marun (MS), que falou em defesa de Cunha e considerou a cassação como uma “pena de morte política”. 

Além dele, na lista dos “fieis escudeiros de Cunha” também constam os nomes do presidente nacional do Solidariedade, Paulo Pereira (SP) – conhecido como Paulinho da Força; o pastor Marco Feliciano (PSC-RJ), Carlos Andrade (PHS-RR), Jozi Araújo (PTN-AP), Júlia Marinho (PSC-PA), Wellington Roberto (PR-PB), Arthur Lira (PP-AL), João Carlos Bacelar (PR-BA) e Dâmina Pereira (PSL-MG). Nos bastidores, a expectativa de Cunha era de que a lista de aliados irreudtíveis fosse maior,. Comentava-se em 150 nomes. 

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O peemedebista foi condenado por 450 deputados por quebra do decoro parlamentar, ao negar, em depoimento espontâneo à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, que possuía contas no exterior. As investigações da Operação Lava Jato comprovam justamente o contrário. Outros nove optaram pela abstenção e 42 faltaram a sessão. A bancada pernambucana votou fechada pela cassação do peemedebista.

Com 450 votos favoráveis, a Câmara dos Deputados decidiu, nesta segunda-feira (12), cassar o mandato do ex-presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os parlamentares aprovaram o parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que pedia a perda do mandato. Na votação, também houve dez votos contrários e nove abstenções.

Com isso, Cunha ficará inelegível até o final deste mandato, que se encerra em dezembro de 2018, e por mais oito anos.

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O deputado foi condenado por quebra de decoro parlamentar por ter dito, em depoimento espontâneo à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em maio de 2015, que não possuía contas no exterior. Com o avanço das investigações e delações premiadas da Operação Lava Jato, ficou comprovada que há contas no nome dele.

No entanto, Cunha disse que não mentiu na CPI porque as contas pertencem a um trust familiar que ele contratou para administrar seus recursos no exterior. Mas, como o resultado da votação mostrou, a explicação do peemedebista não convenceu os deputados.

Histórico

O processo foi o mais longo da história da Câmara, com duração de quase 11 meses. Em 13 de outubro do ano passado, deputados do PSol e da Rede entraram com uma representação pedindo a perda de mandato de Cunha.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar elegeu o deputado Fausto Pinato (PP-SP) como relator no dia 5 de novembro de 2015. Apenas 19 dias depois, ele apresentou o parecer preliminar pela continuidade do processo. Mas o vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA) aceitou recurso contra a escolha de Pinato para a relatoria, porque ele era do mesmo bloco partidário do PMDB. Até então, o deputado estava filiado ao PRB.

Com isso, em dezembro de 2015, o deputado Marcos Rogério (DEM-RO) assumiu a relatoria, mas o parecer demorou a ser analisado e só veio a ser aprovado em 14 de junho deste ano, por 11 votos a 9, após vários recursos no andamento do processo. Neste meio tempo, Cunha se afastou das funções de deputado federal, em maio deste ano, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em 23 de junho, mais uma manobra. Foi apresentado recurso regimental à Comissão de Constituição e Justiça contra a decisão do Conselho de Ética. Os argumentos eram de houve cerceamento do direito de defesa, aditamento de denúncias novas ao processo e parcialidade do presidente do conselho, deputado José Carlos Araújo (PR-BA). Mas a CCJ rejeitou o recurso, possibilitando a continuidade do processo após o recesso parlamentar. Antes, em 7 de julho, Eduardo Cunha renunciou a Presidência da Câmara.

Em agosto, devido ao início da campanha das eleições municipais, não houve acordo para realizar a votação, que ficou marcada para esta segunda.

Vantagens indevidas

O relator do processo no Conselho de Ética, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), afirmou que Cunha mentiu para os deputados e sonegou o imposto de renda, ao dizer que as contas pertenciam a um trust familiar que ele contratou para administrar seus recursos no exterior. "Não se trata de um mero equívoco do parlamentar no tocante à legislação tributária e penal brasileira pertinente. Trata-se, na verdade, de criação de instrumento para torna viável a prática de fraudes, a escancarada tentativa de blindagem jurídica para esconder o fruto do recebimento de propinas, sendo tudo confirmado por testemunhas e documentos".

“Não foi só uma simples mentira, uma mera sonegação de informação. A mentira tinha propósito específico: destinava-se a camuflar, a ocultar a existência de contas que revelariam a prática de crimes, tais como evasão de divisas, sonegação fiscal, concussão e, para o código de ética, o recebimento de vantagens indevidas”, disse.

Defesa

Cunha disse que o PT articulou as acusações, as buscas e apreensões contra ele após ele ter recebido um dos 53 pedidos de impeachment. “É o preço que eu estou pagando por ter ajudado o Brasil a se ver livre do PT”. “O que o PT quer é um troféu para dizer [que o impeachment] é golpe. Para dizer: olha, aquele que aceitou o pedido está sendo cassado”.

Ele voltou a dizer que é apenas o beneficiário do trust que foi contratado para administrar seus recursos no exterior. “A pergunta que me foi feita é se eu tinha conta no exterior, por isso eu não menti, porque eu não tenho conta, eu sou apenas o beneficiário”, disse.

Em pronunciamento na retomada da sessão extraordinária em que será decidido se o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) perderá ou não o mandato, o relator do processo, o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), voltou a afirmar que o peemedebista mentiu ao dizer que não possuía contas no exterior, na CPI da Petrobras.

O democrata disse que Cunha mentiu para os deputados e sonegou o imposto de renda, ao dizer que as contas pertenciam a um trust familiar que ele contratou para administrar seus recursos no exterior. "Não se trata de um mero equívoco do parlamentar no tocante à legislação tributária e penal brasileira pertinente. Trata-se, na verdade, de criação de instrumento para torna viável a prática de fraudes, a escancarada tentativa de blindagem jurídica para esconder o fruto do recebimento de propinas, sendo tudo confirmado por testemunhas e documentos".

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“Não foi só uma simples mentira, uma mera sonegação de informação. A mentira tinha propósito específico: destinava-se a camuflar, a ocultar a existência de contas que revelariam a prática de crimes, tais como evasão de divisas, sonegação fiscal, concussão e, para o código de ética, o recebimento de vantagens indevidas”, disse.

Ele também negou que a continuidade do processo tenha teor de vingança pela abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff e que irregularidades teriam sido cometidas durante a tramitação. "Ao contrário do que diz a defesa, todas as oportunidades do exercício do contraditório e da ampla defesa foram dadas", ressaltou. Para ele, a defesa tentou sem êxito provar que as contas não são movimentadas por Cunha, para tentar desacreditar a Operação Lava Jato.

A sessão foi reaberta com quórum registrado no painel eletrônico de 357 deputados.

Logo após o início da sessão extraordinária em que será decidido se o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) perderá ou não o mandato, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), suspendeu a sessão por uma hora. A justificativa dele é de que ainda não há “quórum qualificado” para o início da sessão.

A sessão começou às 19h e o painel foi zerado, ou seja, o quorum atingido na sessão ordinária realizada nesta tarde não valeu. Há 334 deputados na Câmara, mas pouco mais de 30 registraram presença em plenário durante a sessão extraordinária. “Quando nós decidimos a data desta votação, eu deixei bem claro que ela só seria aberta com quórum qualificado e todos aqui concordaram com isso. Por isso, eu suspendo a sessão por uma hora”, decretou Maia.

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Os deputados Sílvio Costa (PTdoB-PE), Afonso Florence (PT-BA), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Daniel Almeida (PCdoB-BA) e Júlio Delgado (PSB-MG) ainda chegaram a pedir que a sessão não fosse suspensa e que fosse dado início à discussão até que o quórum fosse atingido, mas o presidente da Casa preferiu manter a decisão de suspender a sessão.

Cunha está sendo acusado de quebra de decoro parlamentar por ter dito, em depoimento espontâneo à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em maio de 2015, que não possuía contas no exterior. Com o avanço das investigações e delações premiadas da Operação Lava Jato, ficou comprovado que há contas no nome dele. No entanto, Cunha disse que não mentiu na CPI porque as contas pertencem a um trust familiar que ele contratou para administrar seus recursos no exterior.

O processo já dura quase 11 meses, desde o protocolo da representação do PSol e da Rede na Casa, em outubro do ano passado.

Um grupo de 17 deputados federais pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue a denúncia de que teria havido falsificação da assinatura do deputado Vinicius Gurgel (PR-AP) na carta em que ele renunciou, no dia 1º de março, à sua vaga no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. De acordo com uma reportagem publicada pela Folha de S. Paulo, dois laudos grafotécnicos indicariam a falsificação. Um laudo, do Instituto Del Picchia, indicou "inequívocos índices primários das falsificações gráficas". O outro foi assinado pelo perito Orlando Garcia, que atestou "falsificação grosseira".

O líder do PSOL, deputado Ivan Valente (SP), disse que os laudos encomendados pelo jornal foram anexados ao pedido de investigação. "A Procuradoria tem recursos e deve pedir uma nova perícia para indiciar ou não o deputado, porque falsificação de documento e de assinaturas configura crime no Código Penal", afirmou Valente. Os pernambucanos Betinho Gomes (PSDB) e Tadeu ALencar também assinaram a representação encaminhada a PGR. 

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A carta de renúncia de Gurgel foi apresentada na noite em que o Conselho de Ética decidiu, por 11 votos a 10, dar continuidade ao processo contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. 

Gurgel afirma que a assinatura de fato é sua e nega qualquer falsificação. Durante a última reunião do Conselho, na última quarta-feira (9), o deputado Vinicius Gurgel explicou que a carta de renúncia já estava assinada em seu gabinete. Como ele estava fora de Brasília no dia 1º, pediu ao líder do seu partido, deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL), que a entregasse ao Conselho de Ética. Ele garantiu que assinou o documento de próprio punho.

"Tomo remédio controlado e acabei não assinando da maneira que costumo assinar. Estou afirmando. Agora, se alguém quiser duvidar, as instituições estão aí para isso. Eu não cometi nenhum ato irregular. A assinatura é minha", afirmou Gurgel.

O Conselho de Ética do Senado notificou, na tarde desta terça-feira (22), o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) sobre o processo de quebra de decoro parlamentar protocolado contra ele. O parlamentar está preso em Brasília desde o dia 25 de novembro, acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.

O documento foi entregue por servidores da Secretaria de Apoio a Órgãos do Parlamento (Saop), da Secretaria-Geral da Mesa do Senado (SGM), ao advogado de Delcídio, Luis Henrique Alves Sobreira Machado. Ele colheu a assinatura do cliente e devolveu o documento aos servidores do Senado.

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A partir de agora começa a correr o prazo de dez dias úteis para que ele apresente uma defesa prévia ao colegiado. No entanto, os advogados do senador deverão ter até fevereiro para elaborar a defesa. Isso porque o Congresso Nacional entrará em recesso a partir de quarta-feira (23) e só retomará as atividades em 1º de fevereiro. Uma semana depois, os parlamentares irão parar novamente devido ao Carnaval.

Com a defesa apresentada, o relator do caso no Conselho de Ética, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), terá até cinco dias úteis para elaborar um parecer indicando ou não a continuidade do processo, relatório esse que deverá ser aprovado pela comissão.

O caso - A prisão de Delcídio foi resultado de uma operação deflagrada pela Polícia Federal, que também teve como alvo empresários. Em delação, o lobista Fernando Baiano disse que Delcídio teria recebido propina de US$ 1,5 milhão, oriunda de desvios feitos no processo de compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Segundo o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, um dos delatores da Lava Jato, o senador recebeu também propina de contratos das empresas Alstom e GE, em 2001, quando ambos trabalhavam na Diretoria de Gás e Energia da estatal.

 

Mesmo sem agenda de atividades no Senado para esta semana, o Conselho de Ética confirmou que ainda nesta segunda-feira (21) irá notificar o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) sobre o processo de quebra de decoro parlamentar protocolado contra ele. O parlamentar está preso em Brasília desde o dia 25 de novembro, acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.

Quando o documento for entregue, começara a correr o prazo de dez dias úteis para que ele apresente uma defesa prévia ao colegiado. No entanto, os advogados do senador deverão ter até fevereiro para elaborar a defesa. Isso porque o Congresso Nacional entrará em recesso a partir de quarta-feira (23) e só retomará as atividades em 1º de fevereiro. Uma semana depois, os parlamentares irão parar novamente devido ao Carnaval.

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Com a defesa apresentada, o relator do caso no Conselho de Ética, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), terá até cinco dias úteis para elaborar um parecer indicando ou não a continuidade do processo, relatório esse que deverá ser aprovado pela comissão.

O caso - A prisão de Delcídio foi resultado de uma operação deflagrada pela Polícia Federal, que também teve como alvo empresários. Em delação, o lobista Fernando Baiano disse que Delcídio teria recebido propina de US$ 1,5 milhão, oriunda de desvios feitos no processo de compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Segundo o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, um dos delatores da Lava Jato, o senador recebeu também propina de contratos das empresas Alstom e GE, em 2001, quando ambos trabalhavam na Diretoria de Gás e Energia da estatal.

O deputado federal Fausto Pinato (PRB-SP) deve ser anunciado como o relator do processo de cassação do mandato contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), instaurado no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa. 

O nome do republicano, de acordo com informações de jornais de circulação nacional, foi confirmado por membros do colegiado e o presidente, José Carlos Araújo (PSD-BA), pretende confirmar em coletiva ao meio-dia. 

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Pinato foi escolhido entre os três sorteados pelo Conselho para a relatoria. Os outros dois são Zé Geraldo (PT-PA) e Vinicius Gurgel (PR-AP). Pinato apoiou a eleição de Cunha para a presidência da Câmara e o PRB é um dos partidos da base de sustentação de Cunha. 

A votação em plenário do processo a que o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) responde por quebra de decoro parlamentar poderá ser feita apenas no segundo semestre, disse o relator do caso no Conselho de Ética, senador Humberto Costa (PT-PE).

O ministro do Supremo Tribunal Federal Antonio Dias Toffoli concedeu liminar a Demóstenes e determinou o adiamento por pelo menos três dias úteis da votação do processo, inicialmente marcada para hoje (18) à tarde.

“A defesa conseguiu o que pretendia: protelar a decisão do Conselho, o que não é o desejo do Senado nem da sociedade. Ainda há prazo [para votar antes do recesso parlamentar], mas se outras medidas protelatórias vierem, corremos o risco de votar o processo só no segundo semestre”, disse.

Com a liminar, o relator fará apenas a leitura de seu relatório na reunião de hoje. A divulgação do voto e sua análise serão feitas posteriormente. “No conselho, no máximo na segunda-feira [25], votaremos”, acrescentou.

Demóstenes é investigado por manter relações próximas com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Preso em Brasília, o empresário é investigado pela Polícia Federal por envolvimento com jogos ilegais.

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