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Após o ex-presidente Lula (PT) ter sofrido uma tentativa de agressão em Campinas, São Paulo, nesta sexta-feira (9), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), repudiou a o episódio e lembrou ter sido "atacado por uma corja de bolsonarista, em Ribeirão, e por um grupamento radical de prováveis lulistas, na Paulista".

O pedetista também declarou não se surpreender com o clima de ódio criado pela polarização "raivosa e despolitizada que domina o país".

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"Ainda é hora de refletirmos e cobrarmos serenidade para evitar que o ambiente se torne insustentável", disse, em clima de campanha.

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A ex-ministra Marina Silva foi outra que defendeu o ex-presidente, após o petista ser alvo do que classificou como um "ato de covardia".

O deputado federal José Guimarães (PT-CE) foi hostilizado em um voo enquanto seguia para Brasília na noite dessa segunda-feira (30). O parlamentar sentou ao lado de um homem que começou a gravar um vídeo disparando contra ele, mas não reagiu as provocações.

Na imagem, compartilhada nas redes sociais, o homem aparece chamando Guimarães de “capitão cueca” e dizendo que ele teria sido pego com “dinheiro na cueca”, contudo, na realidade quem foi flagrado pela polícia com US$ 100 mil escondidos na roupa íntima foi um ex-assessor dele, José Adalberto Vieira da Silva. 

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O episódio aconteceu em 2005, Guimarães chegou a ser denunciado na época pelo Ministério Público Federal por suposto envolvimento com o caso, mas foi inocentado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2012. 

No vídeo, o rapaz que provoca o deputado ainda diz que ele é do PT, partido que “roubou o Brasil inteiro”. “Se defenda deputado, diga aí, cadê o dinheiro que estava na cueca? Se defenda! Vai se defender mão, você não tem vergonha de roubar o Brasil não? Você não é bem-vindo em Brasília não”, dispara.

Veja o momento: 

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Em nota, o vice-líder da minoria na Câmara dos Deputados diz que "na saída do avião, o agressor foi conduzido à sede da Polícia Federal no aeroporto da capital federal. Um Boletim de Ocorrência foi feito no local e o agressor pediu desculpas pelo lamentável comportamento".

José Guimarães aponta também que foi vítima de fake news no vídeo e acrescenta que sua assessoria jurídica "coletará todas os ataques virtuais sofridos pelo parlamentar para que as medidas cabíveis tomem forma. Produzir ou contribuir com a disseminação de fake news é crime!"

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR), foi hostilizado nesta quarta-feira, 9, no Congresso, por um grupo de manifestantes contrários à privatização da Eletrobras. Ao deixar a comissão mista que aprovou no período da manhã o texto principal da Medida Provisória 814/2017, que abre caminho para a venda da empresa, Jucá foi cercado por aproximadamente 15 pessoas, que, aos gritos, o chamavam de "golpista".

Os manifestantes estão no corredor das comissões do Senado e dizem que aguardam agora o deputado Júlio Lopes (PP-RJ), relator da matéria.

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A MP 814 é fundamental para destravar a licitação das seis distribuidoras da estatal, que atuam no Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, Alagoas e Piauí.

Se não for aprovada nos plenários da Câmara e do Senado até 1º de junho, a MP perde validade e "caduca". O edital de venda das empresas está em análise no Tribunal de Contas da União (TCU).

O senador Cristovam Buarque (PPS), que falou nesta semana sobre o desejo de ser presidente do Brasil, passou por mais um constrangimento ao chegar na confraternização de sua legenda, que foi realizada no restaurante Ki-Filé, nessa quarta (20), em Brasília. De acordo com o Correio Braziliense, o senador pernambucano foi hostilizado por dois homens que o chamaram de golpista. “Golpista, golpista, você morreu”, teriam provocado. 

Segundo o informado, Cristovam rebateu afirmando que poderia até ser golpista, mas não corrupto, o que teria arrancado aplausos de pessoas que viram a cena. Nesta quinta-feira (21), o pernambucano chegou a compartilhar a nota publicada pelo veículo de comunicação e reiterou: “Posso ser golpista para você, mas não sou corrupto perante minha consciência e perante o Brasil”, escreveu em sua página no Facebook.

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Alguns internautas reagiram negativamente diante da declaração. “Mas, com o seu voto a favor do golpe, o senhor alimenta a corrupção. O senhor votou a favor dos corruptos”, ressaltou um. Outros o defenderam chegando a defini-lo como “um homem íntegro, honesto e do bem”. 

O senador, que já foi filiado ao PT, passou a ser chamado de “golpista” por ter sido a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Ex-ministro do ex-presidente Lula se tornou uma espécie de “traidor” por uma parte da população que foi contra o afastamento de Dilma. 

Em setembro de 2016, Buarque chegou a encerrar uma audiência pública comandada por ele, na Comissão de Educação no Senado, após uma manifestação onde foi novamente chamado de golpista. “Eu comecei a ouvir o grito de ‘golpista, golpista, golpista’. Eu fiquei nove anos fora do Brasil para não conviver com golpista. E eu não quero que ninguém conviva com golpista", chegou a comentar sobre o acontecido. 

Desejo de ser presidente

No começo desta semana, ele chegou a falar sobre o desejo de ser presidente do Brasil. Segundo Buarque, caso conseguisse vencer a eleição presidencial de 2018, iria se dedicar para recuperar a confiança no Brasil. “Eu vou me dedicar para recuperar a confiança no Brasil, que é um grande país, a partir de confiarem nos líderes desse país, entre os quais eu quero estar”, salientou. 

 

 

Entusiasta do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o deputado federal Mendonça Filho (DEM) foi hostilizado ao desembarcar no Aeroporto Internacional Gilberto Freire, no Recife. O democrata chegava de Brasília, onde estava desde a semana passada para a votação da admissibilidade do pedido de impedimento, aprovada no domingo com o voto de 367 deputados

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o parlamentar sendo chamado de “bandido”, “golpista”, “escroto”, “filho da p...” e de agressor da classe trabalhadora. Cercado pelos que transitavam no aeroporto, Mendonça Filho fotografou os que o xingavam e rebateu: “eu que estou sendo agredido”.

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A assessoria de imprensa confirmou o episódio e disse que o deputado vai se pronunciar em nota sobre o ocorrido. Antes de deixar o local, convencido por seguranças, o democrata soltou beijos para os que o repreendia. Informações dão conta de que Mendonça teria ameaçado os manifestantes.

O vice-líder do governo na Câmara, Silvio Costa (PTdoB), também desembarcou no mesmo horário. Ele foi ovacionado pelos presentes ao som de “Silvio! Silvio! Silvio!”.

Veja a recepção:

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O jantar mensal do cantor e compositor Chico Buarque com um grupo de amigos terminou nesta segunda-feira, 21, de forma inesperada. Por volta da meia-noite, Chico e os companheiros foram hostilizados por um grupo antipetista, em uma movimentada esquina do Leblon, na zona sul carioca.

"Você é um merda, quero ouvir da sua boca: quem apoia o PT o que é?", perguntou um dos provocadores. "É petista", respondeu o compositor. "É um merda", interrompeu o rapaz. Vídeos da discussão foram publicados nas redes sociais e replicados durante todo o dia de hoje.

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Em determinado momento, o grupo ironizou o fato de Chico Buarque ter um apartamento em Paris. "Para quem mora em Paris é fácil", disse um deles. "Você mora em Paris?", retrucou Chico. Simpatizante do PT, Chico Buarque já participou de várias campanhas do partido, inclusive em 2014, quando gravou um vídeo de apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Chico saía de um restaurante com o cantor, compositor e arranjador Edu Lobo, os cineastas Cacá Diegues, Miguel Faria Jr. e Ruy Solberg e o jornalista e escritor Eric Nepomuceno. Com exceção de Cacá, os artistas se encontram uma vez por mês para jantar. Edu Lobo já tinha ido embora e, enquanto os demais esperavam um táxi, um grupo que saía do restaurante Sushi Leblon começou a gritar "petista", "ladrão", "vai para Paris", "vai para Cuba".

Diante das provocações, Chico Buarque decidiu argumentar com os jovens. "Vai se informar, não basta sair falando", disse o cantor. Embora tenha discutido com o grupo, Chico manteve a voz baixa e riu em alguns momentos. Um dos jovens disse a Chico que "o PT é bandido" e o compositor respondeu: "Eu acho que o PSDB é bandido".

"Chico foi um santo, um cavalheiro. Os meninos começaram a hostilizar, do outro lado da calçada. Chico atravessou e foi lá falar com eles. Esta cena de repressão nazista é um exemplo do que está acontecendo no Brasil: a absoluta intolerância. As discussões políticas estão indialogáveis. A disputa política se transformou em duelo. Eles não queriam argumentar, só xingar", comentou Cacá Diegues na tarde desta terça-feira.

Eric Nepomuceno lamentou que uma noite divertida com velhos amigos tenha sido encerrada com aquela discussão. "É muito impressionante a fúria agressiva dessa direita que saiu do armário embutido", disse Eric nesta terça. "Estávamos numa ótima, de repente vieram os caras, muito agressivos. Eu estava mais irritado que o Chico, mas depois nós todos demos risada", contou o escritor.

Segundo Eric, não foi o primeiro episódio de provocação, embora tenha sido o mais ostensivo. "Uma outra vez, o cara na mesa ao lado pegou o celular e falou com alguém 'estou em um restaurante caríssimo de Ipanema onde os comunistas adoram vir'", lembrou.

Durante a confusão, um dos jovens disse para Chico: "Todo mundo era seu fã". Questionado pelo cantor, ele disse se chamar Tulio Dek. "Dá um google lá para ver quem eu sou", sugeriu. Tulio, de 30 anos, é rapper, nascido em Goiás e criado no Rio.

"Foi só uma discussão de rua. Eu estava com um amigo, esperando o carro, não conheço aquele grupo. O povo começou a gritar 'petista, petista'. Eu sou fã do Chico Buarque, é um ídolo. Mas como um cara desse nível intelectual continua apoiando cegamente o PT? Com tanta gente presa, a saúde desmoronando, o País está em um momento muito delicado. Eu não vou deixar de me posicionar", disse o rapper.

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