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O próximo show que tem como mote os 50 anos de estrada de Paulinho da Viola será em São Paulo, no dia 1.º de novembro, na casa de shows HSBC Brasil. Não há um repertório totalmente definido, mas, além de clássicas como Foi um Rio que Passou em Minha Vida, Coração Leviano, 14 Anos e Timoneiro, é bem provável que ele trará uma música inédita, Bloco do Amor, e um choro ao final, sobre o qual faz certo mistério. "Vai fechar com um chorinho instrumental quente que deve agradar muito à plateia", diz.

Os 50 anos devem render projetos até o final de 2016. No mesmo dia em que a reportagem esteve em sua casa, sua mulher e empresária Lila Rabello se reunia em outro cômodo com a também empresária Marlene Mattos e uma equipe de produtores que estão começando a desenvolver uma série de projetos para o artista.

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Marlene diz que as ideias são ambiciosas. Paulinho vai ganhar em breve seu primeiro portal, com material fotográfico e em áudio de acervos pessoais pouco conhecidos. A previsão de estreia é janeiro de 2015. Logo depois, o show de 50 anos sairá para uma turnê pela Europa. "A ideia é fazer uma comemoração bastante eclética", diz Marlene Mattos.

Na França, partindo da cidade de Nice, haverá uma réplica do projeto Trem do Samba, idealizado no Rio de Janeiro por Marquinhos de Oswaldo Cruz para celebrar o Dia Nacional do Samba, em 2 de dezembro. "Vamos fazer um Trem do Samba com o Paulinho na França. E isso também já para o ano que vem", diz a empresária.

O diretor de cinema e documentários André da Costa Pinto é o responsável pela captação de imagens para uma nova produção com o sambista. Será um formato mais próximo do documental, que deve explorar o personagem Paulinho fora dos palcos. "Poucas pessoas sabem como é a vida de Paulinho. Vamos humanizá-lo um pouco mais", diz. "Ele tem um dos maiores acervos de imagens de nomes como Cartola e Jovelina Pérola Negra, que poucas pessoas conhecem." Boa parte desse acervo ficará disponível no novo portal do artista.

Há ainda projetos de um livro fotográfico e o relançamento de alguns de seus discos dos nos anos 1990. "Tenho ainda algumas pendências a resolver com a gravadora que fez o Acústico MTV (lançado em 2007 pela Sony em CD e DVD). Mas vamos resolver isso", diz Paulinho. Os primeiros shows da turnê dos 50 anos também foram gravados para serem lançados em DVD, CD e Blu-Ray.

O sambista acredita ter entre 10 e 15 músicas inéditas, algumas ainda sem título, mas reafirma que não tem pressa em registrar um disco novo. "Os tempos são outros, hoje existe a internet e não há mais aquele compromisso que tínhamos com gravadoras para fazermos esses álbuns", diz. Uma de suas criações inéditas começou nos anos 1980 e só ganhou a segunda parte quase 20 anos depois.

O banco HSBC reduziu sua projeção de crescimento das economias emergentes em 2014, para 4,4%, de 4,5% na estimativa anterior. No entanto, a instituição financeira prevê uma aceleração continuada nos próximos dois anos, com avanço de 4,9% em 2015 e 5,2% em 2016, conforme relatório divulgado nesta quinta-feira (2).

A estimativa de crescimento para o Brasil neste ano também foi rebaixada, para 0,4%, de 1,1%. A Rússia deve registrar estabilidade em 2014 e entrar em recessão no ano que vem, com queda de 1%. Os dois países foram apontados pelo banco como as principais decepções, com maior destaque para a Rússia, em razão das sanções econômicas impostas pelo Ocidente.

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O banco também projeta um avanço de 7,5% na economia da Índia em 2014. Os chineses devem crescer 7,5% em 2014, 7,7% em 2015 e 7,6% em 2016. Fonte: Dow Jones Newswires.

A produção industrial brasileira apresentou piora em setembro e retornou ao terreno da contração, revertendo o resultado positivo de agosto, que interrompeu uma sequência de quatro meses consecutivos de quedas. O Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor, divulgado nesta quarta-feira, 01, pelo HSBC e pela Markit, recuou de 50,2 em agosto para 49,3 em setembro. Entre as três categorias monitoradas, a de bens de investimento foi a que apresentou pior desempenho.

O PMI revela uma "deterioração modesta nas condições do setor industrial" no mês passado. A queda se deve principalmente ao comportamentos do subíndices para a produção e para o volume de novos pedidos, que ficaram abaixo dos 50 pontos, indicando retração. Além disso, pela primeira vez desde agosto de 2009, preços de insumo e de produtos caíram simultaneamente.

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Os custos foram pressionados para baixo em setembro pela primeira vez em 71 meses, diz o relatório, ressaltando que os preços de insumos baixaram em todas as categorias, exceto na de bens de capital, em que foi registrada estabilidade. Já os preços de produtos tiveram retração pela segunda vez em mais de 30 meses.

Segundo o relatório, o enfraquecimento do mercado de uma maneira geral e a proximidade das eleições levaram à queda do volume produzido no País em setembro. "A produção caiu mais rapidamente no subsetor de bens de investimento, enquanto uma expansão moderada foi observada entre as empresas de bens de consumo", diz o texto, que destaca ainda o primeiro declínio em três meses das atividades de compra entre os fabricantes brasileiros. "As evidências vincularam as quedas nas atividades de compra às necessidades reduzidas de produção".

Dessa forma, os estoques de matérias-primas e de produtos pré-fabricados tiveram leve queda, devolvendo um ligeiro acúmulo do mês anterior, ao passe que os estoques de produtos finais permaneceram praticamente no mesmo nível de agosto. Pelo segundo mês consecutivo, houve corte de empregos devido a "necessidades mais baixas de produção", de acordo com os entrevistados.

O economista-chefe do HSBC no Brasil, Andre Loes, destaca que o PMI ficou abaixo dos 50 pontos pela quinta vez em 2014 e que a contração pode ser considerada generalizada já que apenas dois dos 12 subíndices analisados ficaram no campo positivo, acima dos 50 pontos. "Com o número de setembro, o índice fechou o 3º trimestre de 2014 em 49,6, sugerindo que a indústria brasileira segue se contraindo, após um 2º trimestre em que o setor já havia encolhido", diz o especialista que assina o relatório.

O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial brasileiro subiu para 50,2 em agosto, de 49,1 em julho, segundo dados da Markit e do HSBC divulgados nesta segunda-feira, 01. O resultado interrompe a sequência de quatro meses de contração entre abril e julho, quando foram constatadas leituras abaixo de 50. Dos três subsetores monitorados, a categoria de bens intermediários foi a de melhor desempenho.

De acordo com a Markitt e o HSBC, aumentos nos níveis de produção e na atividade de compras contribuíram para a melhora nas condições de negócios do setor industrial brasileiro em agosto, após o término da Copa do Mundo, ao mesmo tempo em que o volume de entrada de novos negócios permaneceu inalterado. O documento destaca ainda que as pressões sobre os preços de insumos e de produtos, por sua vez, permaneceram "tênues" no contexto dos dados históricos.

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Os números de agosto indicam, contudo, declínio mensal na força de trabalho, após a modesta criação de postos registrada em julho. O relatório destaca, contudo, que a taxa de corte de empregos foi, "de um modo geral, fracionária". "Numa análise por categoria, apenas os produtores de bens intermediários relataram uma queda no número de funcionários, com aumentos marginais indicados pelos produtores de bens de consumo e de bens de investimento", destaca o documento.

"O índice PMI HSBC Brasil aponta para uma leve melhora na atividade econômica do setor industrial em agosto, o que pode ter sido uma recuperação após os resultados afetados negativamente pela Copa da FIFA. O índice PMI subiu (...) principalmente por causa da melhora do índice de produção. No entanto, as empresas reportaram que as encomendas permaneceram estagnadas, o que sugere que as perspectivas para o setor permanecem fracas", comentou o economista principal do Grupo no HSBC no Brasil, Andre Loes.

Os pais brasileiros são os que mais apostam no gasto em ensino para garantir o sucesso dos filhos. Um estudo global elaborado pelo banco HSBC mostra que 79% dos entrevistados no Brasil acreditam que pagar pela educação é o melhor investimento que podem fazer para a próxima geração.

Depois do Brasil, a importância é maior na China (77%), Turquia e Indonésia (cada um com 75%), sendo a média mundial de 58%. A pesquisa foi realizada com 4.592 pessoas de 15 países entre dezembro de 2013 e janeiro deste ano.

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No recorte com dados apenas dos brasileiros, os entrevistados apontaram a educação como destino ideal de recursos alocados para o suporte financeiro dos filhos. No Brasil, 44% aportariam preferencialmente o dinheiro para os estudos - resultado também acima da média mundial (42%). A segunda opção é o fundo de investimento (15%), seguida pela ajuda para iniciar um negócio (10%).

A relevância do Brasil na pesquisa pode ser explicada por dois grandes motivos. Primeiro, educação de qualidade no País se tornou sinônimo de ensino privado - segundo o levantamento, 66% dos entrevistados brasileiros acreditam que a escola particular é melhor do que a pública. Em segundo lugar, é inegável que há uma mudança comportamental, com aumento da importância dada para a educação.

Os dados do estudo do HSBC mostram que 97% dos pais desejam que os filhos frequentem a universidade, 84% que frequentem uma pós-graduação e 77% esperam que os filhos tenham um nível de educação melhor do que a deles.

"Cada vez mais o brasileiro quer se destacar no mercado. Talvez o brasileiro nunca tenha se preocupado com educação como antes", afirma Augusto Miranda, diretor de gestão de patrimônio do HSBC.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) - compilado pelo Centro de Políticas Públicas do Insper - revelam parte dessa mudança cultural. De 1992 a 2012, o porcentual de brasileiros com mais de 22 anos com 0 a 4 anos de estudo caiu à metade: de 60% para 33,1% da população. Na outra ponta, a parcela dos que têm 12 anos ou mais de estudo subiu de 7,6% para 15,9%.

"Foram vários os fatores que levaram a esse aumentou do tempo de escolaridade. Tudo começou com a Constituição de 1988. Ela descentralizou o cuidado com a educação para os municípios com a transferências de recursos", afirma Naercio Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper.

O aumento da escolaridade média também foi impulsionado pela criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef)- depois transformado no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) - e pelos programas de transferência de renda e de facilidade ao crédito.

Anos de estudo

No Brasil, há uma relação elevada entre valores de salários e os níveis de ensino. Na média, há um aumento de 10% no salário para cada ano adicional de estudo. "Antigamente, o ensino médio dava um diferencial muito grande, depois começou a ser o ensino superior, sinalizando para a sociedade a importância de frequentar a escola e entrar no mercado de trabalho com uma escolaridade maior", afirma Naercio.

Em São Paulo, por exemplo, com base nos dados da Pnad de 2012, o salário médio de quem estudou de 0 a 7 anos era de R$ 1 mil. O valor subia para R$ 1,5 mil para aqueles que completaram 11 anos de estudo. Ao término do ensino superior, a remuneração média ia para 3,5 mil, e para pós-graduados chegava a R$ 8 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços no Brasil, calculado pelo HSBC e divulgado nesta quinta-feira, 3, subiu para 51,0 em março, de 50,8 em fevereiro. Com isso, o indicador atingiu um recorde de alta de três meses.

De acordo com o HSBC, apesar de os dados indicarem um aumento no volume de novos negócios, a taxa de expansão foi modesta, ficando abaixo da média de longo prazo no âmbito da pesquisa.

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O relatório também mostrou que, como reflexo de um crescimento no volume de novos negócios, em março as empresas de serviços do Brasil aumentaram novamente suas forças de trabalho, embora também em ritmo moderado.

"Exceto pelo índice de expectativas de negócios, que pode ter sido positivamente afetado pela aproximação da Copa do Mundo, os demais índices do setor de serviços publicados junto com o PMI indicam condições econômicas fracas", afirmou em nota o economista-chefe do HSBC no Brasil, André Lóes. A pesquisa mostrou ainda que a inflação de custo de insumos se desacelerou, atingindo em março o seu ponto mais fraco em cinco meses.

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Brasil, calculado pelo HSBC, subiu ligeiramente ao passar de 50,4 em fevereiro para 50,6 em março. O resultado mostra que o índice no País segue acima do nível de 50 pelo quarto mês consecutivo, com produção e volume de novos pedidos em expansão no mês passado. A instituição destaca ainda que o índice registrou em março o sétimo crescimento consecutivo da produção industrial.

No entanto, o HSBC destaca que o indicador se manteve lento e abaixo da média de longo prazo para a pesquisa e que o volume de novos pedidos se expande por um "ritmo marginal". Em nota, o economista-chefe do grupo HSBC no Brasil, Andre Loes, afirmou que as empresas reportaram leve aumento na produção, mas a expansão das encomendas perdeu ímpeto.

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"O que chama nossa atenção é a aceleração nas contratações para o ritmo mais elevado em 12 meses, o que surpreende considerando a percepção de que a economia está se desacelerando no momento", destacou Lóes. O fabricantes brasileiros contrataram funcionários adicionais em março, diante de relatos de planos de expansão de negócios e antecipação do crescimento da demanda, aponta o banco.

Além disso, de acordo com a nota do economista, as empresas indicaram ainda que tanto a pressão de custos como a alta de preços de bens finais permaneceu "praticamente inalterada com relação a fevereiro".

A indústria começa 2014 com um primeiro sinal positivo: o resultado do índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Brasil, calculado pelo HSBC, mostrou a segunda melhora mensal consecutiva em janeiro. Para o economista-chefe para América Latina do HSBC Bank Brasil, André Loes, o indicador é um "alento" para a indústria. "Os componentes relevantes estão acelerando. É um bom início de ano", afirmou Loes, em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

De acordo com o economista, durante o segundo semestre de 2013 o PMI industrial do País ficou na média em 49,8. Em dezembro, o indicador já alcançou 50,5 e, em janeiro deste ano, passou para 50,8. "Durante o segundo semestre do ano passado, ficou ligeiramente abaixo de 50 a maior parte do tempo. Essa segunda melhora parece um pouco mais sustentável", apontou. A projeção do economista para a produção industrial apurada pelo IBGE em dezembro ainda é de retração - queda de 1,3% na margem.

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O HSBC apontou que o volume de pedidos recebidos cresceu pelo ritmo mais rápido em 11 meses. "O aumento de novas ordens sugere que pode ser um começo de ano melhor", reforçou. A produção também cresceu em janeiro.

Entre os setores, as condições de negócios melhoraram para os produtores de bens de consumo e para o segmento de bens intermediários. O setor de bens de capital, contudo, mostrou uma deterioração nas condições de negócios.

De acordo com Loes, não é possível extrapolar a análise do setor de bens de capital com base apenas no resultado de janeiro. "Houve uma piora na confiança empresarial, que em determinado momento estabilizou-se, e já muito recentemente os leilões de concessão deram algum alento para um setor específico", analisou o economista. "De qualquer maneira, nossas projeções de crescimento para investimento no ano são fracas", disse Lóes. "A confiança empresarial está baixa, estamos em ano eleitoral, não há perspectiva de nenhuma grande mudança enviada para o Congresso para melhorar as condições de negócio do País. A projeção é de que o investimento agregado na economia este ano cresça 1,8%", afirmou.

Emprego

Apesar do bom resultado do PMI em janeiro, o nível de emprego no setor industrial caiu. Loes ressalta que o crescimento da população ocupada tem ficado mais modesto, o que pode ser um "ajuste" do cenário dos últimos anos. "Tivemos crescimento econômico relativamente baixo e o mercado de trabalho crescia de maneira muito mais dinâmica. Com custos crescentes de trabalho, porque o salário real cresceu acima da produtividade, e uma economia com previsão de crescimento modesto, as empresas começam a contratar menos", apontou o economista, que afirmou ainda que o crescimento negativo no emprego industrial foi registrado em meses anteriores, não somente em janeiro.

"A perspectiva nos próximos meses é de que se mantenha pelo menos um crescimento meio anêmico da população ocupada. As empresas podem até não demitir mais fortemente, mas começam a contratar bem menos", disse.

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Brasil, calculado pelo HSBC, mostrou uma "melhora modesta" no setor em janeiro, ao passar de 50,5 em dezembro para 50,8 no primeiro mês de 2014.

O resultado de janeiro é a segunda melhora mensal consecutiva no indicador. O HSBC destaca que os volumes de pedidos recebidos cresceram pelo ritmo mais rápido em 11 meses, mas o crescimento da produção aconteceu em um ritmo mais lento. A instituição aponta ainda que, apesar do aumento da produção e do volume de novos pedidos, o nível de empregos caiu de forma modesta.

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O setor de bens de consumo foi o grupo com melhor desempenho em janeiro. As condições de negócios melhoraram também no segmento de bens intermediários. Já para o setor de bens de capital, as condições de negócios se deterioraram.

Será num horizonte de cinco a sete anos, vai demorar um pouco. Mas o Produto Interno Bruto (PIB) poderá facilmente crescer a uma taxa em torno de 4% ao ano se o governo mantiver o ritmo atual de concessões de obras de infraestrutura. A previsão foi apresentada nesta quinta-feira, 23, a um público de empresários que participaram do Comitê de Finanças da Câmara Americana (Amcham) pelo economista-chefe do HSBC Banking Brasil, André Loes.

De acordo com ele, as concessões trarão investimentos para a infraestrutura e esse setor vai adicionar mão de obra e qualidade ao mercado de trabalho, com aumento da produtividade. E com aumento da produtividade, segundo Loes, será possível o PIB crescer sem gerar pressões sobre a inflação. Isso, de acordo com o economista, é factível porque junto com a modernização da infraestrutura vêm investimentos em setores que usufruirão a infraestrutura melhorada.

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"No início do governo Lula e Dilma, as concessões foram paralisadas e isso foi um erro porque já tínhamos gargalos de infraestrutura", disse. De acordo com o economista, o processo de distribuição de renda iniciado no governo Fernando Henrique Cardoso foi acelerado no governo Lula, o que levou mais pessoas a usarem a infraestrutura existente no País.

Além de abrir espaço a concessões, Loes vê o governo preocupado em melhorar o resultado fiscal e trazer a inflação para a meta. "Não pode o governo ficar falando que a meta de inflação é de 4,5% se todo ano a entrega acima", disse.

A fraca expansão de 0,8 ponto no Índice de Gerentes de Compra (PMI) na passagem de novembro para dezembro, de 49,7 para 50,5 pontos, sugere uma pressão moderada sobre a inflação dos preços dos produtos comercializáveis, avaliou, nesta quinta-feira, 2, o economista Constantin Jancso, do HSBC Bank Brasil, instituição responsável pela divulgação do índice no Brasil.

"A pesquisa realizada em dezembro sugere que as condições de negócios sem brilho globais que têm prevalecido nos últimos meses pode ser finalmente traduzir em pressões inflacionárias mais moderada - pelo menos para os bens transacionáveis", reiterou o economista.

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No geral, de acordo com Jancso, o resultado do PMI parece consistente com uma melhora moderada nas condições de negócios no setor de manufatura, provavelmente, refletindo o estímulo associado à desvalorização do real em 2012 e 2013.

O HSBC e a provedora de dados Markit divulgaram, nesta terça-feira, 5, que o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços no Brasil subiu para 52,1 em outubro, de 50,7 em setembro, atingindo o maior nível em oito meses. Com isso, o índice composto, que leva em conta também a atividade no setor industrial, avançou para 52,0 em outubro, de 50,7 em setembro, também o maior nível em oito meses.

Segundo o relatório do HSBC, entre os seis setores analisados no PMI de Serviços, o avanço foi maior em "outros serviços" e hotéis e restaurantes. "As empresas prestadoras de serviços comentaram sobre a forte demanda e a melhora na confiança dos clientes", diz o relatório. O setor também viu o maior avanço em sete meses no índice de emprego, apesar de um forte aumento observado nos custos ao produtor.

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O estudo também apontou que os provedores de serviços continuam otimistas em relação às projeções para os próximos 12 meses, com esse índice avançando para o maior nível em um ano e meio.

"As empresas reportaram que os novos negócios se expandiram no ritmo mais rápido desde o começo do ano, que as expectativas subiram para o nível mais alto desde abril de 2012 e que as contratações estão no patamar mais elevado desde junho de 2012. Isso vai contra o que outros dados econômicos têm apontado nos últimos meses e, se sustentado, sugere um crescimento econômico surpreendentemente forte no quarto trimestre", diz o economista-chefe do HSBC no Brasil, André Lóes.

Nesta sexta-feira (27), o banco HSBC encerra o prazo de inscrições para o processo seletivo do Programa de Trainee 2014. Os interessados devem acessar o site da empresa e iniciar o processo virtual.

Como pré-requisito, para participar do programa, é exigida formação há até dois anos ou ter a previsão de conclusão da graduação para fim de 2013 nos cursos de administração, análise de sistemas, ciência da computação, comunicação, contabilidade, direito, economia, engenharias, estatística, física e matemática. Além disso, são necessárias fluência em inglês e disponibilidade para residir fora da cidade de origem no Brasil ou no exterior.

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O programa prevê painel e entrevistas individuais no mês de novembro, contratação em dezembro e início de atividades na empresa em janeiro. Os trainees atuarão durante um ano e, no início do projeto, os trainees ficarão quatro semanas no centro de treinamento do HSBC, em Curitiba (PR). 

 

A partir desta quinta (5), estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Programa de Trainee 2014, do banco HSBC. Para se candidatar a uma das vagas, os interessados devem acessar o site da instituição financeira, até o dia 27 de setembro, e fazer o cadastro.

Como pré-requisitos do programa, os interessados deverão ser formados com até dois anos de experiência ou concluírem a graduação em 2013 nos cursos de administração, análise de sistemas, ciência da computação, comunicação, contabilidade, direito, economia, engenharias, estatística, física e matemática.

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Após a inscrição e avaliação de currículos, serão aplicados testes virtuais de inglês, raciocínio e atividades colaborativas e, em seguida, haverá entrevistas individuais com gestores, atividades presenciais, apresentação de estudos de caso e discussões em grupo.

O programa tem duração de um ano e no início do projeto os trainees ficarão quatro semanas no centro de treinamento do HSBC, em Curitiba. Lá eles desenvolverão trabalhos e projetos, farão treinamentos on the job, participarão de e-learnings, reuniões interativas com executivos e cada trainee terá um mentor.

No HSBC, eles poderão atuar nas áreas de commercial banking, cujo foco é o relacionamento com as empresas; private banking, direcionado para a gestão de fortunas; retail banking and wealth management, que é a área de varejo e gestão de patrimônio. Eles também podem escolher o setor de risk, que avalia riscos para a atividade financeira; technology and services, focado na área de tecnologia; finanças; comunicação e relações institucionais; e jurídico. 

Com informações da assessoria

O Índice de Mercados Emergentes (EMI, na sigla em inglês) do banco HSBC subiu de 49,5 em julho para 50,7 em agosto. Trata-se do terceiro menor valor em mais de quatro anos, mas a primeira alta desde março. Leituras acima de 50 indicam expansão da atividade. Na primeira divulgação de julho, o resultado foi de 49,4, mas o número foi revisto para 49,5 após a inclusão de dados de Israel, Cingapura, África do Sul e México.

Segundo o HSBC, a produção manufatureira ficou estável em agosto, uma vez que um aumento marginal na China foi contrabalançado por declínios registrados em outras economias asiáticas e no Brasil. O crescimento da atividade dos serviços permaneceu fraco.

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Entre as quatro maiores economias emergentes, a China e a Rússia apresentaram altas modestas na produção em agosto após recuos em julho. O Brasil registrou uma nova queda marginal na atividade, enquanto a Índia teve a taxa mais acentuada de declínio desde março de 2009.

O HSBC informou que o volume de novos negócios nos mercados emergentes globais se recuperou após apresentar retração em julho. A taxa de expansão, porém, foi apenas marginal, com pouca mudança nas novas encomendas à indústria.

A taxa de crescimento do emprego recuou mais em agosto. A força de trabalho na produção manufatureira caiu pelo quarto mês consecutivo e o pessoal do setor de serviço registrou queda pela primeira vez em mais de quatro anos, embora a baixa tenha sido modesta.

De acordo com o HSBC, as pressões inflacionárias se acentuaram ligeiramente em agosto, com os preços dos insumos no ritmo mais elevado em seis meses. Além disso, os preços da produção subiram pela primeira vez em cinco meses.

Expectativas

O índice de produção futura dos mercados emergentes, que mostra as expectativas para a atividade nos próximos 12 meses, subiu em agosto pelo segundo mês consecutivo, para o nível mais alto desde março. As expectativas de produção entre fabricantes ficaram ligeiramente mais fracas do que entre os prestadores de serviços. Entre as quatro maiores economias emergentes, o sentimento foi mais forte no Brasil e o mais fraco na China.

O EMI deriva das pesquisas do índice de gerentes de compras (PMI, em inglês) realizadas pelo HSBC em 16 países emergentes e publicadas mensalmente.

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços no Brasil caiu de 51,0 em junho para 50,3 em julho, com ajuste sazonal, informou nesta segunda-feira, 5, o HSBC. Segundo o economista-chefe do banco no Brasil, André Loes, o resultado indica que a atividade econômica no setor ficou quase estagnada no mês passado.

"Ainda que o índice PMI de serviços tenha evitado queda para abaixo de 50 (o que indicaria uma contração do nível de atividade), o crescimento tem sido muito baixo desde março, com o índice não superando a marca de 51,0 no período", disse, em nota. "Mais importante, o setor de serviços parece ter enfraquecido ainda mais no início do segundo semestre de 2013", completou o economista.

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Com o PMI de serviços, o PMI consolidado, que engloba também o resultado do PMI do setor industrial, caiu para 49,6 no mês passado, de 51,1 no mês anterior, também com ajuste sazonal, ficando abaixo da marca de 50,0 pela primeira vez em 11 meses. O resultado, ainda de acordo com o HSBC, é consistente com uma contração marginal da produção do setor privado. "O crescimento da atividade de negócios do setor de serviços se desacelerou, enquanto a produção do setor industrial caiu pela primeira vez desde agosto do ano passado", informou nota do banco.

O HSBC registrou lucro líquido atribuível aos acionistas da companhia controladora de US$ 10,284 bilhões no primeiro semestre, em comparação com um lucro líquido de US$ 8,438 no mesmo período de 2012, o que corresponde a uma alta de 21,8%. Já o lucro líquido no período, que inclui a parte dos minoritários, subiu 24,5%, para US$ 11,346 bilhões, de US$ 9,108 bilhões na mesma comparação.

Já a receita reportada do HSBC caiu 7% no primeiro semestre de 2013 para US$ 34,372 bilhões, de US$ 36,897 bilhões nos mesmos seis meses de 2012. O diretor executivo do HSBC, Stuart Gulliver, emitiu uma nota de cautela sobre o crescimento econômico da China. "A nova ênfase na qualidade em vez de quantidade de crescimento está mudando o equilíbrio da política para longe de estímulo e em direção a reforma. Acreditamos que isso deve limitar o ritmo de crescimento da China para 7,4% em 2013 e 2014, o que já está sendo refletido em números de crescimento mais modestos em outros mercados, particularmente na Ásia", disse, no comunicado. Desde 2011, o HSBC reorienta-se nos principais mercados. Até agora, a empresa vendeu por volta de 54 negócios. Nesta segunda-feira, Gulliver disse que a velocidade das vendas agora se abrandará.

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A decisão do governo brasileiro de retirar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para estrangeiros na renda fixa foi elogiada pela equipe de analistas da área de pesquisa econômica do banco britânico HSBC. Em relatório aos clientes, economistas da casa avaliam que a medida vai facilitar o ingresso de capitais no País, mas também pode facilitar a decisão de saída de quem já tem posições antigas no Brasil. Mais do que isso, a instituição afirma que a medida parece ser mais uma ação no esforço da equipe econômica de se mostrar mais "amigável" aos investidores. Para o banco, o dólar deve passar a girar na banda informal entre R$ 2,05 e R$ 2,15 nas próximas semanas.

"A medida também parece ser parte de uma tendência do governo de tentar apresentar um ambiente mais amigável para os investidores", dizem em relatório os economistas Gordian Kemen, Marjorie Hernandez e Constantin Jancso. "Ao eliminar um dos principais instrumentos de controle de capitais empregado na 'guerra cambial', o governo está dando um passo significativo na direção certa, mesmo que o ministro Guido Mantega tenha sido rápido em afirmar que o governo sempre pode retomar o IOF quando necessário".

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"Nossa reação inicial é que esta é uma medida adequada considerando que as necessidades de financiamento externo do Brasil estão em ascensão em um cenário de condições de financiamento mais restritivas", dizem. Mas o HSBC chama atenção para outro fato: sem barreiras para entrar, pode ser mais fácil decidir sair.

"Estrangeiros estarão mais dispostos a entrar no Brasil, mas também estarão mais dispostos a sacar recursos do País em momentos de maior aversão ao risco", dizem, ao comentar que antes, até a terça-feira, 4, estrangeiros que já tinham posições antigas na renda fixa no Brasil eram pouco propensos a retirar o dinheiro do País, já que, se decidissem retornar, teriam de pagar o pedágio de 6% referente ao IOF. Para os analistas, esse tende a ser um efeito secundário. "É possível (que aconteça), mas não deve reter os ganhos da medida".

Diante do atual cenário global de valorização do dólar, os economistas preveem que a moeda norte-americana passará a girar entre R$ 2,05 e R$ 2,15 nas próximas semanas e intervenções não são descartadas. "A medida, juntamente com os últimos leilões de swap, são um sinal de que as autoridades continuarão a intervir na taxa de câmbio, se necessário", dizem os economistas.

Para o médio prazo, o HSBC mantém a previsão de que a moeda brasileira passará por um processo de depreciação. Segundo os analistas, a deterioração das contas externas e do crescimento doméstico, somada à queda dos preços das commodities e da reversão da política monetária dos Estados Unidos, deixará "a moeda brasileira exposta ao enfraquecimento no médio prazo".

No início da tarde desta quinta-feira (25), o governador Eduardo Campos e representantes do Conselho Britânico (British Council Brasil) e do banco HSBC assinaram protocolo que permite a concessão de bolsas de estudo para professores de inglês da rede estadual de ensino. A assinatura ocorreu na sede provisória do Governo de Pernambuco, até então, instalado no Centro de Convenções, em Olinda, região metropolitana.

Segundo o governador, a oportunidade é importante, visto que os professores de inglês vão poder aperfeiçoar o idioma em instituições de ensino da Inglaterra. “Além dos alunos que viajaram através do (Programa) Ganhe o Mundo, onde temos cerca de 1.600 que já embarcaram pelo programa, agora os professores poderão melhorar ainda mais o ensino da língua inglesa e, assim, ascender profissionalmente. Espera-se que o projeto repercuta positivamente sobre cerca de mil alunos da rede estadual”, afirmou.

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Para isso, os professores terão direito a um mês de curso em instituições britânicas. Com o projeto, o Governo estima um orçamento inicial de 100 mil libras, aproximadamente R$ 325 mil reais. A verba será disponibilizada pelo Britsh Council, órgão oficial de relações culturais internacionais do Reino Unido, e o banco HSBC, que assumirão, cada um, metade do valor.

De acordo com informações da assessoria da Secretaria de Educação do Estado (SEE), serão oferecidas aproximadamente 30 bolsas para os docentes e o embarque dos selecionados está previsto para janeiro de 2014. Todas as despesas - passagens, curso e acomodação - serão custeadas pelo programa. O edital está previsto para ser lançado ainda no mês de agosto deste ano, porém, a seleção, que prevê 25 vagas inicialmente, serão exclusivas para professores efetivos.

Sobre a escolha de Pernambuco como Estado pioneiro do programa, o diretor nacional do Conselho Britânico, Richards Masters, explicou: “Cerca de 95% dos professores de inglês não sabem ensinar com tanta precisão o idioma. Nossa intenção é ampliar o número de professores beneficiados e levar o programa para outros estados do Brasil. Assim, os resultados dessa ‘ação piloto’ serão determinantes para o seu futuro”, concluiu Masters.






Apesar de visualizar oportunidades no mercado acionário brasileiro, o banco britânico HSBC acredita que a dívida externa do Brasil não é uma boa opção de investimento na atualidade. A avaliação foi divulgada nesta quarta-feira em nova edição do relatório de investimento em mercados emergentes. A instituição diz que a dívida mexicana parece mais atrativa atualmente.

No documento, a instituição atribuiu "underweight" aos títulos da dívida externa brasileira em sua estratégia de investimento. "O Brasil continua com um mix de deterioração com o lento crescimento econômico e a inflação elevada. Nesse sentido, uma suavização adicional da política fiscal corre o risco de se tornar um fator para o enfraquecimento da qualidade de crédito", diz o banco, ao alertar que, em última instância, o quadro pode deteriorar a confiança dos estrangeiros na capacidade de pagamento do Brasil.

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Em contraponto à situação brasileira, o documento relata que os títulos da dívida mexicana continuam baratos na comparação histórica e em relação a países semelhantes. Por isso, receberam "overweight". "A reforma do setor de telecomunicações reforçou nossa visão positiva sobre a dinâmica de outras reformas governamentais, como a fiscal e de energia, e consideramos o México um forte candidato para um upgrade de rating", descreve o relatório.

Ou seja, o HSBC sugere diminuir o investimento em títulos soberanos brasileiros, porque o País cresce pouco e tem inflação alta. Ainda adverte discretamente que o quadro poderia até a levar a uma piora da nota de avaliação de risco. Ao mesmo tempo, recomenda aumentar a exposição ao México, porque o governo executa reformas e melhora as condições estruturais da economia, o que coloca o país como candidato a um upgrade no rating soberano.

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