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O líder da bancada do governista na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Waldemar Borges (PSB), saiu em defesa da gestão estadual quanto aos números apresentados pelo balanço mensal do Pacto Pela Vida. A redução de onze homicídios, quando se comparou março a abril, comemorada pelo governador Paulo Câmara (PSB) foi criticada pela oposição, que culpou o socialista de “esconder os números que mostram o crescimento dos assassinatos”. 

A afirmativa, porém, foi vista por Borges como uma “frustração” pelos resultados positivos do governo. Segundo ele, “certos setores da oposição” estão “inconformados” e querem “diminuir o esforço” da gestão. "Passamos por meses difíceis, quando a curva, até então permanentemente descendente do nosso CVLI, deixou de cair. Esse revés foi suficiente para a oposição alardear, em clima de indisfarçável comemoração, o fim do Pacto. Agora quando começamos a ter, mais uma vez, um mês melhor que o anterior, a oposição, inconformada, tenta diminuir essa reação", disse, lembrando o posicionamento do deputado e líder da oposição, Silvio Costa Filho (PTB), quando em março o número de homicídios atingiu a casa dos mil

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Disparando contra o petebista e aliados, Waldemar Borges fez questão de apontar o “desastre” que tem sido configurado pelo Governo Federal. Segundo ele, a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) tem se “negligenciado solenemente” a assuntos como o enfrentamento do crack e a entrada de drogas nas fronteiras brasileiras, o que, para o socialista, tem responsabilidade no aumento da violência local.  

"Se a oposição quer ver índices que pioram mês a mês, sem nenhum sinal de reversão, basta escolher qualquer dos índices vinculados às políticas públicas federais. Eles fogem desse debate e abandonam qualquer compromisso com a coerência”, disparou. “Não quero nem falar do que vêm ocorrendo com a pasta do ministro pernambucano (Armando Monteiro), que ruma a passos largos para ostentar os piores números (...), mas me refiro mesmo às políticas vinculadas à questão da violência, como, por exemplo, o combate à entrada de drogas em nossas fronteiras, principal causa da epidemia de crack que está aniquilando o Brasil. Essa é mais uma responsabilidade federal que o governo deles negligência solenemente", acrescentou Borges. 

Nesta quarta-feira (7), será realizada a solenidade de transmissão de cargo para o novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro. O evento será no auditório do Banco Central, em Brasília, a partir das 15h30.

Como tem ocorrido nas solenidades das demais pastas, o ex-ministro deverá fazer um balanço dos resultados enquanto esteve à frente do ministério. Em seguida, Armando fará um discurso enfocando as expectativas para os próximos anos e as prioridades da pasta neste segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

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Após o anúncio do nome de Armando para o ministério, o pernambucano disse que os principais objetivos dele serão aumentar a produtividade das empresas e reduzir os custos sistêmicos da economia. Para ele, isso é essencial para derrubar os entraves que emperram a competitividade do país. “Esse aperfeiçoamento institucional é fundamental para que possamos ser capazes de nos expor e competir numa economia mundial cada vez mais integrada”, frisou.

Entre as autoridades convidadas, está o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que já confirmou que não estará presente. O vice-governador, Raul Henry, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões, deverão representar o Estado.

Perfil

Armando Monteiro nasceu em Recife, em 1952. Administrador de empresas e advogado, ele até então exercia mandato no Senado, para o qual foi eleito até 2018. O ministro também já ocupou o cargo de deputado federal por três vezes.

Monteiro é bem influente na área, já que comandou a Confederação Nacional da Indústria (CNI), dirigiu o conselho de administração do Sebrae, foi presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco, diretor regional do Senai e do Sesi e presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos de Pernambuco.

As articulações em torno da disputa pela Prefeitura do Recife, em 2016, começam a se desenhar. A aliança entre o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB), e o atual deputado federal, João Paulo (PT), deve ser estendida. Os dois caminharam juntos na campanha eleitoral deste ano, mas o trabalho não foi bem sucedido, pois ambos então postulantes ao Governo e Senado, respectivamente, foram derrotados.

Em entrevista concedida a uma rádio local, Armando já havia sinalizado que se manteria na oposição, logo seu apoio seria ao adversário do atual gestor municipal, Geraldo Julio (PSB). “Vou estar certamente ao lado dos companheiros que vão apresentar uma candidatura a prefeito do Recife. O político Armando Monteiro estará participando ativamente”, pontuou. 

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Quem será beneficiado com a postura do petebista é o velho conhecido dos recifenses. João Paulo foi prefeito do Recife por dois mandatos consecutivos e ainda conseguiu manter o PT na administração do município, com João da Costa. Durante a disputa de 2014, o palanque de Armando era compartilhado com o petista, o que permitiu a seguinte avaliação do ministro sobre o possível postulante a prefeitura do Recife: “Eu andei com João Paulo no Recife e vi o quanto ele tem identidade popular ainda. Certamente será um quadro indispensável para esse processo do Recife, de todas as maneiras. O seu apoio é importantíssimo”, defendeu Armando, ressaltando que na política não existe vencedor invicto. 

Sobre as especulações de que ele poderia lançar-se candidato a prefeito e enfrentar diretamente os socialistas, Armando Monteiro foi emblemático em dizer que seu foco será o trabalho à frente do Ministério. “Não existe esse projeto de eu sair candidato a prefeito. Nos próximos anos estarei focado no meu trabalho no ministério”, concluiu.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) elogiou a indicação de Armando Monteiro Neto para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Por meio de nota, a confederação avaliou que a escolha vai fortalecer o diálogo do setor produtivo com o governo. Armando Monteiro foi presidente da CNI.

Para o atual presidente, Robson Andrade, a indicação é uma escolha acertada. “O senador conhece muito bem a indústria brasileira e os setores de serviços e comércio. Tem um bom conhecimento do desenvolvimento e das necessidades dos setores produtivos e uma interlocução fácil com o Congresso. É um senador respeitado pelos seus pares e certamente poderá contribuir com a presidente Dilma Rousseff”, disse.

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Segundo Andrade, Armando Monteiro ajudará na abertura comercial e na inserção da indústria brasileira no mercado internacional. 

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) lançou, nesta sexta (18), o concurso público que irá preencher 105 vagas nos cargos de Analista Técnico-Administrativo e Agente Administrativo. O certame é de responsabilidade do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe/UnB)

Serão ofertadas 75 vagas para o cargo de Analista Técnico-Administrativo. Para concorrer, o candidato deve possuir formação em qualquer curso de graduação de nível superior. O salário do posto é de R$ 3.980,62 para uma jornada de 40 horas semanais. Para o cargo de Agente Administrativo, serão oferecidas 30 vagas. Ensino médio completo é a exigência do posto, que possui salário de R$ 2.570,02 para jornada de trabalho de 40 horas semanais. 

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O processo seletivo será realizado através de provas objetivas de conhecimentos básicos e específicos, além de prova discursiva. Os testes estão previstos para o dia 9 de fevereiro de 2014 em Brasília (DF). 

As inscrições do concurso terão início no dia 31 de outubro e seguem abertas até o dia 20 de novembro. A taxa cobrada é de R$ 90 para o cargo de nível superior e R$ 60 para o cargo de nível médio. 

 

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