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Se em 2019 a retomada do emprego e o crescimento da economia nacional caminharam a passos lentos, a expectativa dos economistas e da Confederação Nacional da Indústria (CNI) é que 2020 será de expansão - só o Produto Interno Bruto (PIB) deve chegar a 2,5%. A atividade econômica deve ser impulsionada pela expansão de 2,8% do PIB industrial e pelo aumento do investimento, que deve crescer 6,5% - se firmando como o fator de promoção da recuperação da economia brasileira, segundo aponta a CNI. 

De acordo com o estudo da Confederação, a aceleração da segunda metade de 2019 é sinal de que haverá crescimento mais sólido nos próximos 12 meses de 2020. O economista Écio Costa afirma que o próximo ano vai ser de gente consumindo mais e, provavelmente, de mais indústrias produzindo - o que pode resultar na necessidade de contratação de mais mão de obra. 

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Costa aponta que 2019 “foi um ano de inflação controlada, até porque a economia não está crescendo em um ritmo forte, então existe ociosidade por parte das indústrias e como há uma ociosidade a gente acaba não tendo uma pressão sobre os preços. O desemprego vem caindo, mas num ritmo muito lento e acaba fazendo com que a economia termine também não crescendo, já que uma coisa alimenta a outra”, ressalta o economista.

Entre as ações que auxiliaram para a alavancada da economia no final de 2019 está a liberação do saque imediato do FGTS, que injetou mais de R$ 3 bilhões. Écio Costa reforça que a aceleração da economia se deu pelo consumo, já que o crédito “está mais barato e mais disponível”. O economista avalia que, por conta disso, “as famílias estão conseguindo renegociar algumas dívidas, estão conseguindo crédito com as taxas mais baixas e isso tem ajudado a fomentar o consumo”.

Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, pontua o seguinte: "Estamos passando por um período de reformas estruturais, de cunho liberalizante. Essas reformas, em especial as que se destinam a modernizar os regimes trabalhista, previdenciário e tributário, estão sedimentando o terreno para o aumento do consumo, dos investimentos e da produção. Com isso, certamente teremos um crescimento maior e melhor em 2020”.

Perspectivas divulgadas pela CNI

As perspectivas também são positivas para outros indicadores da economia. A expectativa é de que a inflação – medida pelo IPCA – encerre 2019 em 3,7%, abaixo da meta pelo quarto ano consecutivo. Espera-se que a taxa Selic permaneça no patamar estabelecido na última reunião do Conselho de Política Monetária (Copom), em 4,5% ao ano ao longo de 2020. 

Em relação ao mercado de trabalho, a expectativa é de que a retomada da atividade econômica viabilizará o crescimento mais robusto de vagas formais e a geração de empregos de maior qualidade, que pagam melhores salários. Isso deve ter efeitos positivos no rendimento médio real da população e na massa salarial, no próximo ano, que devem crescer 1,6% e 3,4%, respectivamente. Em relação à taxa média de desemprego, a previsão é de que caia de 11,9% para 11,3% na média anual.

Os industriais brasileiros têm uma avaliação positiva do governo Jair Bolsonaro. De acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira (11) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 60% deles consideram o governo ótimo ou bom, e apenas 7% avaliam como ruim ou péssimo; 26% acham que o governo é regular.

Os dados da Sondagem Especial: Avaliação do Governo pelo Empresário Industrial foram apresentados durante cerimônia na sede da CNI, em Brasília, ocasião em que o presidente Bolsonaro recebeu o Grande Colar da Ordem do Mérito Industrial. Segundo a CNI, a condecoração é “um reconhecimento da indústria brasileira ao esforço do governo federal no avanço de pautas que tornam o Brasil mais moderno e competitivo”.

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Ao agradecer a homenagem, Bolsonaro afirmou que é preciso “aproveitar essa oportunidade” em que o Brasil está mudando e recuperando a confiança dos empresários locais e dos investidores internacionais. “O brasileiro tem capacidade enorme de criar, inovar e é um excelente empreendedor. Ele precisa ter liberdade, não ter o Estado atrapalhando seu trabalho”, disse o presidente sobre o interesse do governo em desburocratizar o ambiente de negócios no Brasil.

Para a CNI, entre as medidas importantes tomadas pelo governo este ano estão a reforma da Previdência, a assinatura do acordo de livro comércio entre o Mercosul e aUnião Europeia, o avanço na agenda de concessões na área de infraestrutura e de modernização das relações de trabalho e a contribuição com medidas que promovem o aumento da segurança jurídica e reduzem a intervenção do Estado.

Durante a evento, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, apresentou os números do setor e os projetos e ações da entidade, do Serviço Social da Indústria (Sesi) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para o desenvolvimento da indústria brasileira. Para Andrade, as reformas estruturais, em especial a da Previdência e a tributária, favorecerão o retorno da estabilidade macroeconômica e o aumento dos investimentos e da produção.

“Aqui temos empresários industriais que tem dedicado um grande esforço ao desenvolvimento do Brasil e à geração de emprego e que vieram aqui, no final de ano, para cumprimentá-lo e para lhe mostrar que a indústria brasileira o tem apoiado e tem registrado os avanços que o Brasil tem tido nesses meses, neste ano. Estamos na fase de comemorar e certamente de trabalharmos juntos para 2020 ser um ano melhor ainda”, disse Andrade a Bolsonaro.

Na cerimônia, também foram assinados dois acordos de cooperação técnica entre a União e o Sesi e o Senai para oferta de matrículas em cursos de formação e acompanhamento pedagógico em cursos profissionalizantes para jovens inscritos no Cadastro Único.

A solenidade reuniu os presidentes das federações estaduais e cerca de 650 empresários. Também estavam presentes parlamentares e, acompanhando Bolsonaro, os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Cidadania, Osmar Terra, da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.

A Ordem do Mérito Industrial foi criada em 1958 para premiar personalidades e instituições reconhecidas pela indústria brasileira. O Grande Colar é destinado somente a presidentes da República.

Pesquisa

A pesquisa da CNI sobre o governo Bolsonaro ouviu 1.914 empresários de todo país, entre os dias 2 e 10 deste mês. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e a confiança, de 95%.

O governo é mais bem avaliado pelos empresários do Sul. Naquela região, 71% dizem que o governo é ótimo ou bom. No Centro-Oeste, esse número é de 68%. No Norte, é de 62% e, no Sudeste, de 57%. De acordo com a CNI, a Região Nordeste é onde os empresários industriais aprovam menos o governo, ainda assim, 50% avaliam o avaliam como ótimo ou bom.

Além disso, 65% dos entrevistados confiam no presidente Bolsonaro e 64% aprovam sua maneira de governar.

A pesquisa mostra ainda que as ações do governo nas áreas de relações do trabalho e de juros são as mais bem avaliadas pelos industriais. Entre os entrevistados 64% consideram ótima ou boa a atuação do governo em relações de trabalho. Na área de taxa de juros, o percentual é de 63%. A terceira área com melhor avaliação é a redução da burocracia, considerada ótima ou boa por 47%.

Também foi apresentado, nesta quarta-feira, levantamento da CNI/Ibope com as perspectivas da população sobre a economia. Quase metade (49%) da população acredita que a situação econômica do país vai melhorar em 2020, 24% dizem que ficará igual e 24%, que vai piorar.

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios entre os dias 5 e 8 deste mês. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%.

As publicações completas estão disponíveis na página da CNI.

Ex-combatente

Antes do evento na CNI, Bolsonaro fez uma visita de cortesia ao ex-combatente da Segunda Guerra Mundial Carlos Santiago de Amorim, de 96 anos. "Estou muito feliz de conhecer um herói vivo do Brasil – este, sim, é um exemplo a ser seguido, arriscou a vida pela nossa liberdade", disse o presidente da janela de um apartamento no quarto andar de um predio localizado no Sudoeste, bairro próximo ao centro da capital federal.

 

O primeiro semestre deste ano registrou estagnação na indústria brasileira, de acordo com levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado hoje (1º). A pesquisa confirma o fraco desempenho da atividade industrial no país.

"O faturamento do setor teve queda de 1% na comparação com o mesmo semestre de 2018, as horas trabalhadas na produção ficaram estáveis, o emprego teve leve queda de 0,1%, a massa real de salários recuou 1,9% e o rendimento médio real do trabalhador diminuiu 1,8% na comparação com o primeiro semestre de 2018. A utilização média da capacidade instalada no primeiro semestre é 0,1 ponto percentual inferior ao mesmo período de 2018", disse a CNI.

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Os dados de junho mostram que de todos os indicadores industriais, apenas o faturamento registrou um índice positivo, os demais índices recuaram. De acordo com a CNI, depois da queda de 2,2% registrada em maio, o faturamento da indústria aumentou 0,3% em junho frente a maio na série livre de influências sazonais. A utilização da capacidade instalada caiu 0,7% frente e maio.

Já a massa real de salários diminuiu 0,7%, mesmo recuo apresentado pelo indicador de rendimento médio dos trabalhadores, que também recuou 0,7% em junho na relação com maio, na série dessazonalizada. Com a queda de junho, a massa real de salários reverteu o crescimento verificado nos dois meses anteriores e é 0,8% menor do que a de junho do ano passado.

As horas trabalhadas na produção tiveram uma leve queda de 0,1% em junho frente a maio na série dessazonalizada. O levantamento mostra ainda que o emprego ficou estável em junho. Os dados mostram que, nos últimos 12 meses, o indicador do emprego teve sete meses de estabilidade, quatro meses de queda e apenas um de crescimento.

“A indústria encerra o semestre sem avanços em termos de atividade e emprego. Fica evidente que, além das medidas estruturantes, de longo prazo, necessárias para um novo ciclo de crescimento, também são urgentes e críticas medidas de curto prazo para estimular a economia. A redução de 0,5 ponto percentual na taxa Selic foi um fundamental primeiro passo nesse sentido. Há espaço para novas quedas. Adicionalmente, medidas que facilitem e reduzam o custo do financiamento também seriam muito importantes”, disse o economista da CNI Marcelo Azevedo.

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), cresceu 0,6% em dezembro e alcançou 114,3 pontos. Essa é a sexta alta consecutiva e a maior desde março de 2013, ficando acima da média histórica de 107,8 pontos. Na comparação com dezembro de 2017, o aumento é de 13,7%. 

De acordo com a CNI, o otimismo recorde é resultado da melhora da expectativa dos brasileiros em relação às inflação, à renda pessoal, à situação financeira e ao emprego.

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"Em relação a novembro, o indicador de endividamento é o único que recua em dezembro, com queda de 0,3%, mostrando que o consumidor avalia que está mais endividado", destaca a confederação.

Além disso, a expectativa de compras de maior valor ficou estável na comparação com o mês passado e está 2,5% abaixo do registrado em dezembro do ano passado. Para a CNI, isso mostra que os brasileiros estão poucos dispostos a fazer compras de alto custo, como móveis e eletrodomésticos.

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), calculado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), aumentou 2,7% e chegou a 113,6 pontos em novembro, o maior nível desde janeiro de 2014. A alta também foi a quinta seguida do indicador, que está 5,8 pontos acima da média histórica de 107,8 pontos.

O Inec de novembro é 12,5% maior do que o registrado no mesmo mês de 2017. Para a confederação, a melhora da confiança é fundamental para o crescimento da economia, uma vez que consumidores mais confiantes têm mais probabilidade de comprar, gerando aumento da demanda, da produção, do emprego e dos investimentos.

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Segundo a entidade, o aumento do índice é resultado da melhora das perspectivas dos brasileiros sobre a inflação e o emprego. O indicador de expectativas para a inflação teve alta de 8,6% e o de desemprego aumentou 6,5% em relação a outubro. Na comparação com novembro do ano passado, o índice de expectativas de inflação subiu 25% e o de desemprego, 19,1%.

Além disso, o indicador de expectativa de renda cresceu 3,3% em relação a outubro e registrou um acréscimo de 17,9% frente a novembro de 2017, mostrando que os brasileiros esperam que a renda pessoal cresça nos próximos meses.

O indicador de endividamento também subiu e passou para 1,1% frente a outubro e está 15,8% maior do que o do mesmo mês do ano passado, isso significa que os brasileiros estão menos endividados.

Segundo o balanço da CNI, no entanto, os consumidores ainda estão inseguros em relação à situação financeira. O indicador fcou estável em novembro, embora esteja 16,6% acima do registrado no mesmo mês do ano passado, e continua abaixo de sua média histórica de 103,2 pontos.

Por outro lado, para a confederação, o aumento da confiança do consumidor cria as bases necessárias para a recuperação do consumo e a expectativa é que as compras deste fim de ano sejam melhores do que as de 2017.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), calculado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), teve alta de 9,5 pontos em novembro e chegou a 63,2 pontos. Essa é a maior marca desde setembro de 2010, quando o indicador registrou 63,3 pontos.

Segundo a confederação, o aumento é generalizado uma vez que o Icei atingiu 65,7 pontos na indústria extrativa, 63,8 na de transformação e 60,7 na construção.

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O índice de confiança é maior nas grandes empresas, segmento que chegou a 63,9 pontos em novembro. Já nas pequenas, o índice ficou em 61,9 pontos e, nas médias, em 63 pontos.

"Conhecidos os resultados das eleições, há expectativas muito positivas em relação às mudanças que virão e às reformas que podem estimular o crescimento econômico e melhorar o ambiente de negócios", afirmou o gerente-executivo de Política Econômica do órgão, Flávio Castelo Branco.

O indicador sobre as condições das empresas e da economia saltou para 52,7 pontos neste mês. O de expectativas foi a 68,5 pontos, o que mostra o aumento do otimismo dos empresários em relação ao comportamento dos negócios e da economia nos próximos seis meses.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nota nesta segunda-feira (22) defendendo a manutenção do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). O presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, lembrou que a pasta é importante para elaborar, executar e coordenar as políticas públicas para o setor industrial e monitorar seus impactos.

“A indústria não pode estar ligada a uma área que tem como prioridades o aumento de receitas e a redução de despesas. Os ministérios da Fazenda e do Planejamento desempenham papéis específicos. Quem vai defender as políticas industriais?”, disse em nota.

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Ministério da Economia

A manifestação da CNI vem com a possibilidade de incorporação das atribuições do MDIC pelo Ministério da Economia, criado em um eventual governo Jair Bolsonaro. De acordo com programa de governo do PSL, o Ministério da Economia incorporaria as atuais estruturas e atribuições dos ministérios da Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio e a Secretaria do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI).

Para justificar a importância do MDIC na estrutura do Executivo, Andrade afirmou que o setor industrial contribui com R$ 1,2 trilhão para a economia brasileira e emprega 9,6 milhões de trabalhadores. Além disso, destacou Andrade, a indústria responde por 51% das exportações e 25% da arrecadação previdenciária.

“Para a indústria brasileira, o próximo governo tem o desafio de colocar o Brasil de volta no caminho do desenvolvimento econômico e social. Precisamos avançar nas reformas, garantir investimentos em infraestrutura e desburocratizar a economia de modo geral”, concluiu.

 

O medo dos brasileiros em relação ao desemprego diminuiu 2,2 pontos percentuais em setembro e ficou em 65,7 pontos, mas permanece elevado e acima da média histórica de 49,7 pontos, de acordo com o levantamento trimestral divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O índice varia de zero a 100 pontos e números acima de 50 indicam temor de perder o emprego.

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A maior queda foi registrada no Sudeste, com o recuo de 5,8 pontos entre julho e setembro, ante o aumento de 4,8 pontos registrado entre março e junho.  No entanto, o medo do desemprego nessa região, que chegou a 64 pontos, é o segundo maior do país. Em primeiro lugar está o dos moradores do Nordeste, onde o índice atingiu 73,1 pontos em setembro.

Já no Sul, o medo do desemprego aumentou para 62,7 pontos em setembro e ficou 0,8 ponto acima do registrado em junho. Assim, a preocupação de ficar sem emprego na região é maior do que a verificada no Norte e no Centro-Oeste, regiões em que o índice subiu 2,3 pontos em setembro e alcançou 60,9 pontos.

O levantamento também mostra que o medo de ficar desemprego é maior entre as mulheres (72,5 pontos), enquanto entre os homens o índice registrado em setembro chegou a 62,7. Uma diferença de 9,8 pontos.

Para realizar essa edição da pesquisa, a CNI entrevistou 2 mil pessoas em 126 municípios entre os dias 22 e 24 de setembro.

Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que para universalizar os serviços até 2033, conforme determina o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), é necessário aumentar em 62% o número de investimentos, chegando a  um patamar de R$ 21,6 bilhões anuais.

De acordo com o estudo, a maior barreira para a ampliação da cobertura de redes de esgoto no Brasil é a falta de investimento. Nos últimos oito anos, a média de recursos aportados no setor foi de R$ 13,6 bilhões. Além de que o serviço prestado pelas companhias privadas tem mais qualidade que o das públicas, sendo que cada R$ 1 investido dá retorno de R$ 2,50 ao setor produtivo. O documento ainda indica que o aumento das redes resulta em melhorias na saúde pública.

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Para a CNI, alcançar a meta do Plansab será possível somente se a agenda de saneamento básico se tornar prioridade para o governo federal. “Caso sejam mantidos os níveis recentes de investimento, a universalização dos serviços será atingida apenas após 2050, com cerca de 20 anos de atraso”, avalia a diretora de Relações Institucionais do órgão, Mônica Messenberg.

Segundo o estudo, a experiência internacional mostra que a parceria com o setor privado tem sido um fator fundamental para a expansão e aumento da qualidade dos serviços de saneamento. Porém, as concessões e as parcerias público-privadas na área ainda enfrentam diversas resistências, a maioria está ligada aos mitos de que o setor privado atua apenas em grandes cidades e de que as tarifas privadas são maiores. “O setor privado pratica tarifas de cerca de 11 centavos acima das tarifas observadas nas companhias estaduais”, aponta o documento.

Mais de 30% da extensão de trilhos ferroviários do Brasil é inutilizada, de acordo com um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base em dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

O estudo integra 43 documentos sobre temas estratégicos que a CNI entregará aos candidatos à Presidência da República. Uma das sugestões é que o caminho para a superação dos gargalos no setor requer aumento da conexão do sistema, do tamanho da malha e da velocidade média dos comboios.

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Segundo os documentos, os contratos de concessão realizados na década de 1990 geraram problemas como a falta de concorrência no mercado e falhas na interconexão das malhas, além de dificuldades específicas envolvendo as empresas. 

O gerente executivo de Infraestrutura da CNI, Wagner Cardoso, aponta que uma das formas de buscar a recuperação do setor é autorizar a prorrogação dos contratos de concessão, de modo que as concessionárias se tornem obrigadas a reservar uma parcela da capacidade da ferrovia para compartilhamento, além de investir valores preestabelecidos na melhoria e ampliação das malhas.

Os brasileiros continuam com muito medo de serem afetados pelo desemprego e com baixa satisfação com a vida, informou hoje (3) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice do medo do desemprego subiu para 66,1 pontos em julho deste ano.

O valor é 1,8 ponto superior ao registrado em março e está 17,3 pontos acima da média histórica que é de 48,8 pontos. Em comparação com junho de 2016, o índice caiu 1,8 ponto. Os dados são da pesquisa Índices de Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida.

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Segundo a CNI, com o agravamento da crise política entre março e julho, pioraram as expectativas da população sobre o desempenho da economia; e a percepção é que a recuperação vai demorar ainda mais. "Os brasileiros continuam com muito medo de serem afetados pelo desemprego", informou a entidade.

O medo do desemprego é maior na região Nordeste, onde o índice alcançou 68,3 pontos. Mas foi no Norte/Centro-Oeste que a preocupação aumentou mais nos últimos três meses. Naquela região, o indicador subiu para 66,9 pontos em julho e está 9,7 pontos acima do verificado em março. No Sudeste o índice é de 67,9 pontos e no Sul, de 56,7.

Satisfação com a vida

O índice de satisfação permanece como um dos menores valores da série histórica, segundo a CNI. Ele teve um leve aumento de 0,3 ponto em julho, frente a março, e ficou em 65,9 pontos. O valor é inferior à média histórica de 66,9 pontos. Em relação a junho de 2016, o índice satisfação com a vida subiu 1,4 ponto.

A satisfação com a vida é maior na Região Sul, onde o indicador é de 68,9 pontos. Em seguida, vem o Nordeste com 66,5 pontos. Entretanto, na comparação com o junho do ano passado, esta é a única região que apresenta queda na satisfação com a vida. Na Região Norte/Centro-Oeste o índice é de 65,6 e no Sudeste, de 64,7 pontos.

Esta edição da pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 125 municípios entre os dias 13 e 16 de julho. A pesquisa Índices de Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida está disponível na página de estatísticas da CNI.

Empresários brasileiros defendem um acordo entre Brasil e Alemanha para evitar a dupla tributação nas transações entre os dois países. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou-se favorável a um tratado deste tipo hoje (18) durante reunião da Comissão Mista de Cooperação Econômica Brasil-Alemanha, na cidade de Weimar, Alemanha.

O objetivo do acordo seria facilitar investimentos evitando a bitributação, ou seja, incidência dos mesmos impostos nos dois países. Segundo a CNI, uma pesquisa junto a 40 transnacionais brasileiras apontou a Alemanha como um mercado prioritário para a negociação deste modelo de tratado. A comissão de empresários dos países reúne-se paralelamente a um encontro do setor privado promovido pelos ministérios das Relações Exteriores, do Brasil, e Federal da Economia e Energia, da Alemanha.

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O Itamaraty sinalizou disposição para negociar o acordo com a Alemanha, mas há uma resistência de ambos os governos, em razão de cada país adotar o seu próprio modelo de acordo para evitar a bitributação. A Alemanha segue o padrão da Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE), diferente do utilizado pelo Brasil.

Segundo o subsecretário-geral de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, Carlos Márcio Cozendey, o Brasil negocia um modelo intermediário ao da OCDE com a Suíça e a Polônia.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou a aprovação do texto base de regulamentação da terceirização no mercado de trabalho como "um avanço para empresas, trabalhadores e para economia do Brasil". Em nota, a entidade caracterizou a medida como "indispensável" para a "melhora do ambiente de negócios e uma das mais importantes etapas para modernizar as relações de trabalho no Brasil".

O texto foi aprovado na noite desta quarta-feira, 8, na Câmara dos Deputados. Apenas PT, PCdoB e PSOL votaram contra a proposta que tramita há 11 anos no Congresso. O texto foi aprovado por 324 votos à favor, 137 contra e duas abstenções.

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) elogiou a indicação de Armando Monteiro Neto para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Por meio de nota, a confederação avaliou que a escolha vai fortalecer o diálogo do setor produtivo com o governo. Armando Monteiro foi presidente da CNI.

Para o atual presidente, Robson Andrade, a indicação é uma escolha acertada. “O senador conhece muito bem a indústria brasileira e os setores de serviços e comércio. Tem um bom conhecimento do desenvolvimento e das necessidades dos setores produtivos e uma interlocução fácil com o Congresso. É um senador respeitado pelos seus pares e certamente poderá contribuir com a presidente Dilma Rousseff”, disse.

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Segundo Andrade, Armando Monteiro ajudará na abertura comercial e na inserção da indústria brasileira no mercado internacional. 

A expectativa dos consumidores brasileiros com a economia melhorou pelo segundo mês seguido. Elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) cresceu de 109,7 pontos em setembro para 112 pontos em outubro, alta de 2,1%. Em 2014, o índice está abaixo apenas dos 113,9 pontos registrados em janeiro.

De acordo com a CNI, o resultado de outubro parece confirmar a tendência de recuperação do Inec, mas os componentes que integram o índice total apresentaram resultados mistos. De um mês para outro, a expectativa de que a inflação vai cair aumentou 12,7%. O indicador de queda do desemprego subiu 7%. A expectativa de melhoria da renda pessoal, no entanto, caiu 1,2%.

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Conforme os dados, cresceu 0,7% o índice de consumidores que acreditam que a situação financeira pessoal vai melhorar. O indicador de endividamento (consumidores que esperam queda no endividamento) também aumentou 0,7%. O índice de pessoas que pretendem comprar bens de maior valor, porém, recuou 0,9%.

O Inec funciona como termômetro da confiança do consumidor. Quanto maior o índice, maior o otimismo. Realizada em parceira com o Ibope, a pesquisa ouviu 2.002 pessoas, em 142 municípios de todo o país, entre 16 e 20 de outubro.

A carga tributária incidente sobre as micro e pequenas empresas é cheia de disparidade entre os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. É o que concluiu a pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em trabalho conjunto com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (19) pela Agência Sebrae de Notícias, a classificação dada aos estados considera o tratamento tributário dado às empresas optantes pelo Simples Nacional. O estudo mostrou que o Paraná é o melhor estado para a instalação e operação de micro ou pequeno empreendimento. No final da relação aparece o Mato Grosso, como o pior.

Em terras paraenses, uma empresa que faz parte do Simples Nacional recolhe, em média, 4,66% do seu faturamento em tributos. Já em território mato grossense, a média de impostos sobe para 8,62% do faturamento dos empreendimentos. Depois do Paraná, os melhores estados com taxas tributárias para micro e pequenas empresas são Rio de Janeiro, onde a carga tributária média é de 5,3%, o Rio Grande do Sul, com 5,32%, e Goiás, com 5,48%.

De acordo com o estudo, a primeira colocação do Paraná não é à toa. O estado dá isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as empresas com faturamento até R$ 540 mil em 12 meses e redução das alíquotas do ICMS para aquelas com receita bruta entre R$ 540 mil, além de R$ 3,6 milhões em um ano. Outro fator que contribui para a boa situação é que o estado não adota a substituição tributária do ICMS apenas para produtos com convênio nacional. Pernambuco, segundo a pesquisa, ficou na 14ª posição. Sua taxa tributária foi de 6,81%.

Os piores

Depois do Mato Grosso, aparecem como piores do ranking Bahia (8,61%), Amazonas (7,84%), Acre (7,55%) e Piauí (7,55%). A pesquisa atestou que o Mato Grosso é detentor de um regime complexo chamado de Regime de Estimativa por Operação Simplificada e adota o sublimite de R$ 1,8 milhão para as micro e pequenas empresas aderirem ao Simples Nacional. O Simples Nacional tem como teto o valor de R$ 3,6 milhões.

Segundo o Sebrae, a Bahia adota a substituição tributária do ICMS para produtos comercializados por cinco dos seis setores de comércio que compõem a relação. Já o  Amazonas adota sublimite estadual de R$ 2,52 milhões. O estudo apontou que Acre e Piauí também adotaram o sublimite para fins de arrecadação do ICMS das empresas optantes pelo Simples.

Brasília – Os brasileiros têm menos medo de perder o emprego hoje, do que tinham no ano passado. O Eslevantamento Termômetros da Sociedade Brasileira, divulgado hoje (5) pela Confederação Nacional da Indústria mostra que o Índice de Medo do Desemprego (IMD) foi de 69 pontos, queda de 6,1% na comparação com o mesmo período de 2012. Na comparação com o dezembro de 2012, quando foi feita a última análise, a queda foi de 7,4%.

O levantamento também avalia a satisfação do brasileiro com a vida. O Índice de Satisfação com a Vida (ISV), apresentou recuo de 0,8% em relação a dezembro do ano passado, atingindo 104,8 pontos. Para essa pesquisa, a CNI usa como parâmetro o ano de 2003, quando os índices foram fixados em 100 pontos. A partir daí, o medo do desemprego e a satisfação com a vida são medidos de acordo com a variação em relação a esse ano. Os dois índices do levantamento não têm relação direta, necessariamente, apesar de indicarem tendências relacionadas. A pesquisa é uma mensuração momentânea, feita por meio de perguntas diretas.

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"A percepção das pessoas reflete o que está ocorrendo no mercado de trabalho. O emprego formal e a renda dos trabalhadores continuam crescendo", disse em, nota, o economista da CNI Marcelo Azevedo. As regiões Norte e Centro-Oeste foram as que registraram opiniões mais otimistas em relação ao mercado e trabalho, com redução de 15,6% do IMD. Os trabalhadores com nível superior de ensino e que moram nas capitais também estão entre os mais otimistas. A faixa etária mais insegura em relação aos postos de trabalho foi a de jovens entre 16 e 24 anos, com índice de 71,8 pontos – 2,9 pontos a mais do que a média. As mulheres, de acordo com o levantamento, têm menos medo do desemprego e são mais satisfeitas com a vida, do que os homens.

A melhora do índice relacionado ao desemprego era esperada pela CNI desde o final do ano passado, quando apostaram que o desempenho da indústria seria melhor em 2013 do que em 2012, aumentando a geração de emprego e a formalização dos postos de trabalho. A pesquisa Termômetros da Sociedade Brasileira entrevistou cerca de 2 mil pessoas, em 143 municípios brasileiros de todos os estados da Federação na primeira quinzena de março.

Com o regulamento e as principais datas definidos, estão abertas as inscrições para o Prêmio CNI de Jornalismo 2013. Trabalhos veiculados em TVs, jornais, revistas, rádios, sites e blogs poderão participar. A segunda edição do concurso tem uma novidade: o valor bruto em dinheiro aos vencedores subiu de R$ 240 mil para R$ 310 mil, sendo o maior do Brasil. O prêmio é patrocinado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e as inscrições vão até o dia 12 de abril de 2013.

Em vez de R$ 20 mil, como ocorreu na premiação desse ano, os melhores trabalhos nas categorias impresso jornal, impresso revista, telejornalismo, radiojornalismo e internet serão contemplados com R$ 25 mil cada um. Os destaques regionais (sul, norte, centro-oeste, sudeste e cordeste) saltaram de R$ 10 mil para R$ 15 mil. Já os prêmios especiais de Educação e de Inovação subiram de R$ 25 mil para R$ 30 mil cada um. E o Grande Prêmio José Alencar de Jornalismo, entregue ao melhor entre todos os inscritos, passou de R$ 40 mil para R$ 50 mil.

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Serão contempladas as melhores matérias cujo foco principal esteja no setor industrial e na Agenda da Indústria. São 12 pilares estratégicos: segurança jurídica; macroeconomia do crescimento; tributação e gasto público; financiamento; relações do trabalho; infraestrutura; educação; inovação; comércio exterior; meio ambiente; burocracia e micro e pequena empresa.

Poderão concorrer trabalhos jornalísticos publicados/veiculados entre 1º de abril de 2012 e 31 de março de 2013. O anúncio dos finalistas ocorrerá em 5 de junho de 2013. A premiação está marcada para o dia 25 de junho de 2013. Confira os detalhes no site do prêmio. 

Premiação:

Por categorias

• Impresso jornal– R$ 25.000,00 ao vencedor

• Impresso revista – R$ 25.000,00 ao vencedor

• Telejornalismo – R$ 25.000,00 ao vencedor

• Radiojornalismo – R$ 25.000,00 ao vencedor

• Internet (sites e blogs) – R$ 25.000,00 ao vencedor

 

Destaques Regionais

Também serão premiadas matérias produzidas para jornal, revista, TV, rádio e internet que se destaquem regionalmente:

• Destaque regional norte – R$ 15.000,00 ao vencedor

• Destaque regional sul – R$ 15.000,00 ao vencedor

• Destaque regional centro-oeste – R$ 15.000,00 ao vencedor

• Destaque regional nordeste – R$ 15.000,00 ao vencedor

• Destaque regional sudeste – R$ 15.000,00 ao vencedor

 

Prêmios Especiais

• Educação – Conferido ao melhor trabalho sobre educação profissional voltada à indústria – R$ 30.000,00

• Inovação – Conferido ao melhor trabalho que aborde a inovação como pressuposto fundamental para a competitividade industrial – R$ 30.000,00

 

Grande Prêmio

Grande Prêmio José Alencar de Jornalismo – Conferido ao melhor entre todos os trabalhos jornalísticos inscritos – R$ 50.000,00

 

Calendário:

Período de publicação ou veiculação dos trabalhos jornalísticos - 1° de abril de 2012 a 31 de março de 2013

Inscrições – Até 12 de abril de 2013

Anúncio dos trabalhos finalistas – 5 de junho de 2013

Anúncio dos vencedores e entrega dos prêmios – 25 de junho de 2013

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