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A mediana apurada no Relatório Focus para o IPCA de 2022, o índice de inflação oficial, continua a apontar para o segundo ano consecutivo de rompimento da meta a ser perseguida pelo Banco Central (BC). A projeção subiu de 5,02% para 5,03%, contra 5,00% do teto da meta do ano que vem. Há um mês, a previsão era de 4,96%.

Para 2021, por sua vez, a mediana cedeu pela segunda semana consecutiva, de 10,05% para 10,04%, mas ainda supera em quase 5 pontos porcentuais a banda superior do objetivo inflacionário deste ano (5,25%). A estimativa era de 10,12% há quatro semanas.

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Considerando as 49 respostas nos últimos cinco dias úteis, a expectativa para o IPCA de 2021 continuou em 10,03%. Para 2022, também foram feitas 49 atualizações nos últimos cinco dias, com a estimativa variando de 5,01% para 5,02%.

Depois do tom mais duro do Comitê de Política Monetária (Copom) de dezembro, as expectativas para prazos mais longos continuaram a ceder. A estimativa para o IPCA em 2023 passou de 3,46% para 3,40%, enquanto, para 2024, a mediana variou de 3,09% para 3,00% - já no centro da meta.

Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,42% e 3,10%, respectivamente. A meta para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%). Já para 2024 o objetivo é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto (de 1,5% para 4,5%).

No comunicado do Copom deste mês, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 10,2% em 2021, 4,7% em 2022 e 3,2% em 2023. O colegiado elevou a Selic em 1,5 ponto porcentual, para 9,25% ao ano.

Outros meses

Os economistas do mercado financeiro reduziram a previsão para o IPCA em dezembro de 2021, de alta de 0,72% para 0,71%, conforme o Relatório de Mercado Focus.

Para janeiro, a projeção no Focus passou de alta de 0,54% para 0,51%, de 0,55% há quatro semanas. O Relatório Focus também trouxe manutenção na projeção para o IPCA em fevereiro de 2022, em 0,69%. Há um mês, estava em 0,65%

A inflação suavizada para os próximos 12 meses passou de alta de 5,21% para 5,16% de uma semana para outra - há um mês, estava em 5,56%.

Os gastos das famílias com transportes passaram de uma elevação de 1,46% em agosto para aumento de 1,82% em setembro, um impacto de 0,38 ponto porcentual sobre a taxa de 1,16% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no último mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A principal pressão foi dos combustíveis: alta de 2,43% e uma contribuição de 0,18 ponto porcentual.

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A gasolina subiu 2,32%, enquanto o etanol aumentou 3,79%.

O gás veicular teve alta de 0,68%, e o óleo diesel, 0,67%.

As passagens aéreas subiram 28,19% em setembro, enquanto os transportes por aplicativo aumentaram 9,18%.

O consumidor também pagou mais pelos automóveis novos (1,58%), automóveis usados (1,60%) e motocicletas (0,63%), que contribuíram conjuntamente com 0,08 ponto porcentual para o IPCA de setembro.

Os ônibus intermunicipais tiveram alta de 0,19%, devido a reajustes em Fortaleza.

O grupo Alimentação e Bebidas saiu de uma elevação de 0,6% em julho para 1,39% em agosto, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo contribuiu com 0,29 ponto porcentual para a taxa de 0,87% do IPCA no mês.

A alimentação no domicílio acelerou o ritmo de alta de 0,78% em julho para 1,63% em agosto.

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As famílias pagaram mais pela batata-inglesa (19,91%), café moído (7,51%), frango em pedaços (4,47%), frutas (3,90%) e carnes (0,63%). Por outro lado, ficaram mais baratos a cebola (-3,71%) e o arroz (-2,09%).

A alimentação fora do domicílio acelerou de 0,14% em julho para 0,76% em agosto, com aumentos no lanche (1,33%) e na refeição fora de casa (0,57%).

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou agosto com alta de 0,87%, ante um avanço de 0,96% em julho, informou nesta quinta-feira (9), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam uma alta entre 0,62% e 0,85%, com mediana positiva de 0,70%.

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A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 5,67%.

Em 12 meses, o resultado foi de 9,68%, também mais alto que o teto das projeções dos analistas, que iam de 9,40% a 9,66%, com mediana de 9,50%.

As famílias gastaram 0,65% a menos com Saúde e cuidados pessoais em julho, o equivalente a um impacto de -0,09 ponto porcentual na inflação de 0,96% medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A queda foi puxada pela redução de 1,36% no item plano de saúde, com impacto de -0,05 ponto porcentual, decorrente do reajuste de -8,19% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 8 de julho, com vigência retroativa a maio de 2021 e cujo ciclo se encerra em abril de 2022.

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"Desse modo, no IPCA de julho foram apropriadas as frações mensais relativas aos meses de maio, junho e julho", apontou o IBGE.

Os produtos farmacêuticos ficaram 0,59% mais baratos em julho, contribuição de -0,02 ponto porcentual para o IPCA.

A alta de 0,96% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em julho foi o maior resultado para o mês desde 2002, quando subiu 1,19%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de julho também foi a mais elevada no ano de 2021. O resultado fez a taxa de inflação em 12 meses atingir o maior patamar desde maio de 2016, quando estava em 9,32%.

Em julho de 2020, o IPCA ficou em 0,36%. Como consequência, a taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses acelerou de 8,35% em junho para 8,99% em julho, ante uma meta central de 3,75% perseguida pelo Banco Central este ano.

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O IPCA acumulado em 12 meses está acima do teto da meta para este ano, que seria de 5,25%. O centro da meta perseguida pelo Banco Central para o ano é de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto para cima ou para baixo (de 2,25% a 5,25%).

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,53% em junho, ante 0,83% em maio, informou nesta quinta-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, calculada em 0,59%.

O intervalo ia de 0,52% a 0,79%. A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 3,77%. Em 12 meses, o resultado foi de 8,35%, perto do piso das projeções dos analistas, que iam de 8,34% a 8,63%, com mediana de 8,40%.

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A projeção do mercado financeiro para a inflação em 2021 se distanciou ainda mais do teto da meta perseguida pelo Banco Central (BC). Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - este ano, conforme o Relatório de Mercado Focus, de alta de 5,90% para 5,97%. Há um mês, estava em 5,31%. A projeção para o índice em 2022 seguiu em 3,78%. Quatro semanas atrás, estava em 3,68%.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2023, que seguiu em 3,25%. No caso de 2024, a expectativa permaneceu em 3,25%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,25% para ambos os casos.

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A projeção dos economistas para a inflação já está bem acima do teto da meta de 2021, de 5,25%. O centro da meta para o ano é de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%). Já para 2024 a meta é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto (de 1,5% para 4,5%).

 

Últimos 5 dias úteis

A projeção mediana para o IPCA de 2021 atualizada com base nos últimos 5 dias úteis passou de 5,93% para 6,00%, conforme o Relatório de Mercado Focus. Houve 63 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o porcentual calculado estava em 5,49%.

No caso de 2022, a projeção do IPCA dos últimos 5 dias úteis foi de 3,74% para 3,71%. Há um mês, estava em 3,66%. A atualização no Focus foi feita por 61 instituições.

Outros meses

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em junho de 2021, de alta de 0,57% para 0,58%. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,44%. Para julho, a projeção no Focus foi de alta de 0,40% para 0,44% e, para agosto, seguiu em alta de 0,25%. Há um mês, os porcentuais indicavam elevações de 0,32% e 0,21%, nesta ordem. No Focus agora divulgado, a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de alta de 4,28% para 4,26% de uma semana para outra há um mês, estava em 4,16%.

As famílias gastaram 0,76% a mais com Saúde e cuidados pessoais em maio, o equivalente a um impacto de 0,10 ponto porcentual na inflação de 0,83% medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta foi influenciada pelos produtos farmacêuticos (1,47%), que deram uma contribuição de 0,05 ponto porcentual para a inflação do mês, embora tenham subido menos do que em abril (2,69%).

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O governo autorizou a partir do dia 1º de abril o reajuste de até 10,08% no preço dos medicamentos, a depender da classe terapêutica e do perfil de concorrência da substância, lembra o IBGE.

Também houve pressão sobre a inflação dos aumentos no plano de saúde, com alta de 0,67% e impacto de 0,03 ponto porcentual, e nos itens de higiene pessoal, com avanço de 0,63% e contribuição de 0,02 ponto porcentual.

O grupo Alimentação e Bebidas saiu de uma elevação de 0,40% em abril para um aumento de 0,44% em maio, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo contribuiu com 0,09 ponto porcentual para a taxa de 0,83% do IPCA no mês.

A alimentação no domicílio desacelerou o ritmo de alta de 0,47% em abril para 0,23% em maio, sob impacto, principalmente, de reduções nos preços das frutas (-8,39%), cebola (-7,22%) e arroz (-1,14%).

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Por outro lado, as carnes ficaram 2,24% mais caras, acumulando um aumento de 38% nos últimos 12 meses.

Segundo Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, as carnes sobem por uma pressão de custos de produção, uma vez que a ração animal está mais cara com o avanço na cotação de grãos no mercado internacional, mas também pela alta nas exportações, especialmente voltadas para a China, o que restringe a oferta do produto no mercado doméstico.

A alimentação fora do domicílio subiu 0,98% em maio, acelerando em relação a abril, quando a alta foi de 0,23%. O lanche ficou 2,10% mais caro em maio, enquanto a refeição fora de casa aumentou 0,63%.

"Pode ser uma inflação de custos, especialmente de alta de custos das proteínas, e também pela melhora relativa do cenário da pandemia e da retirada das medidas de restrição", justificou Kislanov. "Agora em maio, com leve melhora (na pandemia), pode ser que tenha tido uma melhora na demanda pelo lanche fora de casa", completou.

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - em 2021. O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (24) pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA este ano foi de alta de 5,15% para 5,24%. Há um mês, estava em 5,01%. A projeção para o índice em 2022 foi de 3,64% para 3,67%. Quatro semanas atrás, estava em 3,60%.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2023, que seguiu em 3,25%. No caso de 2024, a expectativa permaneceu em 3,25%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,25% para ambos os casos.

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A projeção dos economistas para a inflação está acima do centro da meta de 2021, de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%).

O BC deixou de publicar, no documento do Focus, as projeções sobre o Top 5. Estes dados podem ser consultados no Sistema de Expectativas de Mercado (https://www3.bcb.gov.br/expectativas/publico/consulta/serieestatisticas).

Últimos 5 dias úteis

A projeção mediana para o IPCA de 2021 atualizada com base nos últimos 5 dias úteis passou de 5,25% para 5,36%, conforme o Relatório de Mercado Focus. Houve 50 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o porcentual calculado estava em 5,04%.

No caso de 2022, a projeção do IPCA dos últimos 5 dias úteis foi de 3,64% para 3,61%. Há um mês, estava em 3,61%. A atualização no Focus foi feita por 49 instituições.

Outros meses

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em maio de 2021, de alta de 0,58% para 0,64%, conforme o Relatório de Mercado Focus.

Para junho, a projeção no Focus foi de alta de 0,37% para 0,42% e, para julho, seguiu em alta de 0,30%. Há um mês, os porcentuais indicavam elevações de 0,27% e 0,30%, nesta ordem.

No Focus agora divulgado, a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de alta de 4,16% para 4,17% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,01%.

Os preços dos combustíveis deram trégua à inflação em abril, mas o reajuste de medicamentos autorizado pelo governo pesou no bolso das famílias. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou de 0,93%, em março, para uma alta de 0,31% no mês passado, segundo o IBGE.

Apesar da melhora, a taxa de inflação acumulada em 12 meses subiu a 6,76%, o maior patamar desde novembro de 2016, ante uma meta de inflação de 3,75% perseguida pelo Banco Central este ano. A expectativa é que o IPCA encerre 2021 em 5,5%, acima do teto de tolerância (de 5,25%) da meta, previu o sócio-diretor da Macrosector Consultores, Fábio Silveira.

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"Em maio, o IPCA pode até ficar em 0,30%, 0,35%, mas a partir de meados do ano a pressão deverá voltar no que pese a redução do câmbio", disse ele, acrescentando que a inflação atual é puxada pelos preços das commodities no mercado internacional e que o comportamento destes produtos tende a ser mais intenso na segunda metade do ano.

A gestora de recursos Quantitas elevou a projeção para o IPCA de 2021 de 5,38% para 5,65%, mencionando repasse de alta de custos de produção em setores como vestuário e eletroeletrônicos. "Assim, passei a trabalhar com um cenário mais pressionado para bens e serviços ao longo dos próximos meses", justificou o economista João Fernandes, sócio da gestora.

O Banco ABC Brasil também elevou sua previsão para o IPCA deste ano, de 4,90% para 5,40%, devido a pressões adicionais em alimentos e bens industriais, mas também pela expectativa de aumento na cobrança adicional nas contas de luz pelo acionamento da bandeira tarifária vermelha.

A queda no preço da gasolina e do etanol foi o principal fator de desaceleração no IPCA na passagem de março para abril, mas a alta mais branda no gás de botijão e a queda na tarifa de energia elétrica também contribuíram para o resultado, afirmou Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.

Por outro lado, as famílias gastaram 1,19% a mais com saúde e cuidados pessoais em abril, o equivalente a mais da metade (0,16 ponto porcentual) da inflação do mês. A alta foi impulsionada pelos produtos farmacêuticos (2,69%). No dia 1º de abril, foi autorizado o reajuste de até 10,08% no preço dos medicamentos, dependendo da classe terapêutica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As famílias gastaram 0,22% a mais com habitação em abril, uma contribuição de 0,03 ponto porcentual para a taxa de 0,31% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O gás de botijão subiu 1,15% em abril, após já ter aumentado 4,98% em março.

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O item acumula uma alta de 22,51% em 11 meses de aumentos consecutivos, calculou Pedro Kislanov, gerente do Sistema de Índices de Preços do IBGE.

A energia elétrica recuou 0,04% em abril. Apesar da manutenção da bandeira tarifária amarela, que acrescenta R$ 1,343 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos, houve quedas nos preços em São Paulo e Porto Alegre, por conta da diminuição das alíquotas de PIS/Cofins, enquanto a tarifa foi reajustada no Rio de Janeiro.

O grupo Alimentação e Bebidas saiu de uma elevação de 0,13% em março para um aumento de 0,40% em abril, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo contribuiu com 0,09 ponto porcentual para a taxa de 0,31% do IPCA no mês.

A alimentação no domicílio subiu 0,47% em abril.

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As carnes aumentaram 1,01%, impacto de 0,03 ponto porcentual, acumulando uma alta de 35,03% nos últimos 12 meses.

Também ficaram mais caros o leite longa vida (2,40%), frango em pedaços (1,95%) e tomate (5,46%).

As frutas recuaram 5,21%, maior impacto negativo no mês, -0,05 ponto porcentual.

A alimentação fora do domicílio aumentou 0,23% em abril. O lanche teve uma queda de 0,04%.

Apenas um dos nove grupos que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram deflação em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O recuo ocorreu em comunicação (-0,13%), enquanto houve avanços em todos os demais: Alimentação de Bebidas (0,27%), Habitação (0,40%), Artigos de Residência (0,66%), Vestuário (0,38%), Transportes (2,28%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,62%), Despesas Pessoais (0,17%) e Educação (2,48%).

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As variações dos grupos Transportes e Educação responderam juntas por cerca de 70% do IPCA de fevereiro.

Em Saúde e Cuidados pessoais, o destaque foi o item higiene pessoal (1,07%), que contribuiu com 0,04 porcentual para o IPCA do mês, seguido por plano de saúde (0,67%) e produtos farmacêuticos (0,27%).

Todas as 16 áreas pesquisadas apresentaram altas de preços em fevereiro.

O maior resultado foi o da região metropolitana de Fortaleza (1,48%), enquanto o mais baixo foi registrado no Rio de Janeiro (0,38%).

As famílias gastaram 0,40% mais com habitação em fevereiro, uma contribuição de 0,06 ponto porcentual para a taxa de 0,86% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O gás de botijão subiu 2,98%, o nono mês consecutivo de aumentos, contribuindo com 0,03 ponto porcentual para o IPCA de fevereiro. O gás encanado ficou 2,68% mais caro, em consequência de reajustes em Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo.

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A taxa de água e esgoto aumentou 1,02%, em função de reajustes em Fortaleza, Aracaju, Curitiba, Campo Grande e Recife.

Por outro lado, a energia elétrica caiu 0,71%, uma contribuição negativa de 0,03 ponto porcentual para a inflação. Em fevereiro, foi mantida a bandeira tarifária amarela, que acrescenta a cobrança de R$ 1,343 a cada 100 quilowatts-hora consumidos na conta de luz.

Os economistas do mercado financeiro elevaram pela nona semana consecutiva a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - em 2021. O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (8), pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o IPCA este ano foi de alta de 3,87% para 3,98%. Há um mês, estava em 3,60%. Já a projeção para o índice em 2022 permaneceu em 3,50%. Quatro semanas atrás, estava em 3,49%.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2023, que seguiu em 3,25%. No caso de 2024, a expectativa permaneceu em 3,25%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,25% para ambos os casos.

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A projeção dos economistas para a inflação já está acima do centro da meta de 2021, de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%).

O BC deixou de publicar, no documento do Focus, as projeções sobre o Top 5. Estes dados podem ser consultados no Sistema de Expectativas de Mercado (https://www3.bcb.gov.br/expectativas/publico/consulta/serieestatisticas).

Últimos 5 dias úteis

A projeção mediana para o IPCA de 2021 atualizada com base nos últimos 5 dias úteis passou de 3,99% para 4,10%. Houve 39 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o porcentual calculado estava em 3,66%. No caso de 2022, a projeção do IPCA dos últimos 5 dias úteis passou de 3,50% para 3,49%. Há um mês, estava em 3,48%. A atualização no Focus também foi feita por 39 instituições.

Outros meses

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em fevereiro de 2021, de alta de 0,67% para 0,68%. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,50%.

Para março, a projeção no Focus foi de alta de 0,40% para 0,45% e, para abril, passou de 0,32% para 0,34%. Há um mês, os porcentuais indicavam elevações de 0,29% e 0,31%, nesta ordem.

No Focus divulgado nesta segunda-feira, a inflação suavizada para os próximos 12 meses permaneceu em alta de 3,84% - há um mês, estava em 3,64%.

A nova rodada de aumento de preços de commodities, sem contrapartida de valorização cambial, e a perspectiva de extensão do auxílio emergencial dispararam uma onda de revisões para a inflação neste ano, com crescimento do número de apostas superiores ao centro da meta (3,75%), mesmo com o cenário de alta de juros.

A combinação nefasta e atípica para a inflação, de commodities em alta e câmbio depreciado, vista também no segundo semestre de 2020, já produz seus efeitos nos preços no atacado, que registram fortes altas mensais. No Índice Geral de Preços -10 (IGP-10) de fevereiro, o aumento foi de 2,97%, acumulando 28,17% em 12 meses. E as notícias ruins não param de chegar, como o aumento de 10,2% da gasolina nas refinarias pela Petrobrás na última sexta-feira.

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Na avaliação de economistas ouvidos pelo Estadão, o repasse dessa pressão de custos deve ser inevitável, hipótese que ganha força considerando que a renovação do auxílio emergencial pode favorecer repasses de custos, principalmente em alimentos.

Recentemente, o Itaú Unibanco elevou sua projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021 de 3,6% para 3,8%. O Santander também aumentou sua aposta de 3% para 3,6%. O Banco Inter e a XP Investimentos também anunciaram novas estimativas acima do centro da meta, de 4% e 3,9%, respectivamente, citando tanto as commodities e os combustíveis, como as novas parcelas do "coronavoucher". O Barclays já havia alterado a previsão de 3,6% para 3,9% após o IPCA de janeiro.

O Boletim Focus da semana passada trouxe a sexta elevação seguida da mediana para o IPCA de 2021, com alta marginal, de 3,6% para 3,62%, ainda abaixo do centro da meta. "A projeção da Focus me parece fora de lugar. A perspectiva de inflação, considerando os preços de atacado, não é de arrefecimento, não é de pressão temporária, passa a ser persistente, considerando o patamar do câmbio e o aumento dos preços das commodities em dólar. Há custos represados no IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo)", diz o economista-chefe da Parallaxis, Rafael Leão. Ele projeta 4,5% para a inflação no fim do ano, sob a hipótese de que o câmbio deve continuar flutuando no patamar atual.

A economista-chefe da Armor Capital, Andrea Damico, afirma que os maiores temores se confirmaram, com o cenário de inflação a mercê de um choque duplo de câmbio e de commodities. "Mal terminamos de digerir o choque fortíssimo do ano passado e já entramos 2021 com novo choque de preços no atacado."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - em 2021. O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 8, pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o IPCA este ano foi de alta de 3,53% para 3,60%. Há um mês, estava em 3,34%. A projeção para o índice em 2022 foi de 3,50% para 3,49%. Quatro semanas atrás, estava em 3,50%.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2023, que seguiu em 3,25%. No caso de 2024, a expectativa permaneceu em 3,25%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,25% e 3,24%, nesta ordem.

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A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2021, de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%).

Últimos 5 dias úteis

A projeção mediana para o IPCA de 2021 atualizada com base nos últimos 5 dias úteis passou de 3,60% para 3,66%, conforme o Relatório de Mercado Focus. Houve 37 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o porcentual calculado estava em 3,35%. No caso de 2022, a projeção do IPCA dos últimos 5 dias úteis foi de 3,49% para 3,48%. Há um mês, estava em 3,50%. A atualização no Focus foi feita por 37 instituições.

Outros meses

Os economistas do mercado financeiro mantiveram a previsão para o IPCA em janeiro de 2021, de alta de 0,30%. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,23%. Para fevereiro, a projeção no Focus foi de alta de 0,47% para 0,50% e, para março, seguiu em alta de 0,29%. Há um mês, os porcentuais indicavam elevações de 0,38% e 0,28%, nesta ordem.

No Focus agora divulgado, a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de alta de 3,60% para 3,64% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,39%.

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - em 2021. O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (18) pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA deste ano foi de alta de 3,34% para 3,43%. Há um mês, estava em 3,37%.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,25%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% e 3,25%, nesta ordem. O Focus de hoje passou a incluir projeção para o IPCA de 2024, que é de 3,22%.

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A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2021, de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%).

Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2021 foi de 3,74% para 3,40%. Quatro semanas atrás, estava em 3,41%. No caso de 2022, a mediana do IPCA no Top 5 foi de 3,63% para 3,50%, ante 3,52% de um mês atrás. As projeção para 2023 e 2024 no Top 5 seguiram em 3,50%, igual a quatro semanas antes.

A inflação encerrou 2020 com um avanço de 4,52%, o maior resultado em quatro anos, acima do centro da meta perseguida pelo BC, de 4,0%, mas ainda dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos.

Últimos 5 dias úteis

A projeção mediana para o IPCA de 2021 atualizada com base nos últimos cinco dias úteis foi de 3,35% para 3,47%, conforme o Relatório Focus divulgado pelo BC. Houve 99 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o porcentual calculado estava em 3,35%.

No caso de 2022, a projeção do IPCA dos últimos cinco dias úteis permaneceu em 3,50%. Há um mês, já estava em 3,50%. A atualização no Focus foi feita por 91 instituições.

Outros meses

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em janeiro, de alta de 0,23% para avanço de 0,27%. Um mês antes, o porcentual projetado indicava alta de 0,36%.

Para fevereiro, a projeção no Focus foi de alta de 0,38% para 0,45% e, para março, passou de alta de 0,28% para 0,29%. Há um mês, os porcentuais indicavam elevações de 0,38% e 0,25%, nesta ordem. No Focus agora divulgado, a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de alta de 3,39% para 3,43% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,87%.

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