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O Banco Central revisou sua projeção para o IPCA em 2012, no cenário de referência, de 4,4% para 4,7%. Para 2013, a estimativa caiu de 5,2% para 5%, segundo Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira.

Para o IPCA em 12 meses até o 2º trimestre de 2012, a projeção segue em 5,00% no cenário de referência. Até o 3º trimestre, subiu de 4,4% para 4,6%. A projeção em 12 meses até 1º trimestre de 2013 subiu de 4,9% para 5,2% ainda no cenário de referência

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Até o 2º trimestre de 2013, segue em 5,00%. Até o 3º trimestre, caiu de 5,2% para 5,1%. A estimativa em 12 meses até o 1º trimestre de 2014 continua em 5,1%. Até o 2º trimestre de 2014, a projeção é de 5,1% no cenário de referência.

De acordo com o BC, a data de corte das informações foi o dia 8 de junho de 2012. O cenário de referência pressupõe manutenção da taxa de câmbio constante em R$ 2,00 e meta para a taxa Selic em 8,50% ao ano. No Relatório de Inflação de março de 2012, foram considerados câmbio de R$ 1,75 e Selic de 9,75% ao ano.

As tarifas de passagens aéreas apresentaram redução de 10,85% em maio, o que resultou no principal impacto negativo na inflação de 0,36% apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira.

A contribuição do item foi de -0,06 ponto porcentual em maio, o que ajudou também para a deflação no grupo Transportes, com variação de -0,58% em maio após uma alta de 0,10% em abril.

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Além das passagens aéreas, outros itens com significativa redução de preços foram os automóveis usados (de 0,38% em abril para -1,40% em maio), o etanol (de 0,81% para -1,34%) e a gasolina (de -0,27% para -0,52%). Na direção oposta, ficaram mais caros o seguro voluntário para veículo (de 1,14% para 1,67%) e o táxi (1,44% para 1,16%).

Depois da divulgação de dois indicadores de preços elevados, na terça e quarta-feira, e da reação em alta das taxas futuras de juros, o mercado entrou em rota de correção nesta quinta-feira, a despeito de a primeira prévia do IGP-M, em 0,89%, também ter superado a mediana das expectativas. O movimento de baixa foi disparado por dados antecedentes de produção industrial ruins. E, tendo em consideração a insistência do governo em sustentar e melhorar o desempenho da economia, os agentes viram espaço para retirar prêmios de toda a curva a termo de juros.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (584.820 contratos) estava em 8,00%, de 8,03% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2014 (722.525 contratos) indicava 8,46%, de 8,56% na véspera. Entre os longos, a queda foi ainda mais expressiva. O DI janeiro de 2017 (113.235 contratos) cedia para 9,68%, de 9,89% ontem, enquanto o DI janeiro de 2021 (3.965 contratos) caía para 10,17%, de 10,40% no ajuste.

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A busca do governo por sustentar o crescimento pode ser vista, nas palavras do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que voltou a falar sobre estímulos à economia nesta quinta-feira. Segundo ele, o governo tem "lastro" para anunciar novas medidas, mas sem citar ações específicas.

Ainda pela manhã, os agentes tomaram conhecimento da queda de 7,25% nas vendas de papelão ondulado em abril ante março. Segundo dados preliminares da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), o total comercializado somou 260.989 toneladas no mês passado, representando avanço de 1,28% sobre março de 2011. Também nesta quinta-feira, saiu a informação de que o fluxo veículos pelas estradas pedagiadas em abril recuou 0,8% na comparação com março, descontados os efeitos sazonais. Chamou a atenção nos dados da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), calculados em parceria com a Tendências Consultoria Integrada, o fato de que boa parte do resultado se deveu à queda de 2,6% na circulação dos veículos pesados em abril.

No âmbito inflacionário, a decomposição do IGP-M não trouxe apenas notícias ruins. O IPC-M apresentou alta de 0,29% na prévia de maio, após subir 0,47% na primeira prévia de abril. Já o INCC-M teve alta de 0,61%, após subir 0,76% na primeira prévia de abril. O IPA-M, porém, avançou 1,15%, ante alta de 0,47%, na mesma comparação.

Também sobre inflação, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que a taxa medida pelo IPCA de 0,64% em abril veio acima das expectativas do BC, mas que o acumulado em 12 meses ainda não preocupa. Durante o XIV Seminário Anual de Metas para a Inflação, no Rio de Janeiro, Tombini projetou que, "nos próximos três meses, a inflação mensal será inferior à registrada em abril". "Estamos em um processo de convergência da inflação".

Seis entre os noves grupos de despesas que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram aumento em suas taxas de variação na passagem de março para abril, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Desta vez, a alta não está muito concentrada, está um pouco mais dispersa", avaliou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

O maior impacto na taxa de 0,64% de inflação do mês passado veio da aceleração de Despesas Pessoais, de 0,55% em março para 2,23% em abril, puxada pelos aumentos no cigarro e empregados domésticos. Já o grupo Saúde e cuidados pessoais saiu de 0,38% em março para 0,96% em abril, devido, principalmente, ao reajuste dos remédios, vigente desde 31 de março.

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Os artigos de vestuário também contribuíram com aceleração expressiva, passando de um recuo de 0,61% em março para uma alta de 0,98% em abril, causada pela entrada nas lojas da nova coleção outono-inverno.

Os gastos com habitação também pesaram mais no bolso das famílias, saindo de 0,48% em março para 0,80% em abril, sob a pressão dos aumentos nos artigos de limpeza, aluguéis, condomínio, taxa de água e esgoto, mão de obra para pequenos reparos, gás de botijão e energia elétrica.

O grupo Comunicação passou de uma queda de 0,36% em março para 0,46% em abril, por causa de aumentos nas tarifas de telefone fixo e de telefone celular.

Os alimentos subiram de 0,25% em março para 0,51% em abril, com destaque para o feijão carioca.

Na direção oposta, o aumento de gastos com transportes desacelerou, passando de 0,16% em março para 0,10% em abril, apesar da pressão maior de itens como passagens aéreas (de 1,34% para 2,06%) e táxi (de 0,19% para 1,44%). Houve queda no preço do automóvel novo (de -0,06% para -0,55%) e da gasolina (de 0,11% para -0,27%), além de aumento mais moderado do etanol (de 1,88% para 0,81%).

O grupo artigos de residência aprofundou o recuo, de -0,40% em março para -0,79% em abril, influenciado, principalmente, pelo item mobiliário (de 0,31% para -0,49%), por causa da redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI).

"Em abril, os automóveis novos tiveram redução forte", confirmou Eulina. "E outros itens estão ajudando também a conter a taxa. A redução do IPI nos móveis e eletrodomésticos foi importante."

A inflação dos alimentos dobrou na passagem de março para abril, no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo Alimentação e Bebidas saiu de uma alta de preços de 0,25% em março para um aumento de 0,51% em abril. Houve tanto impacto da valorização do dólar frente ao real quanto de problemas climáticos.

"Os alimentos têm efeito da exportação, que já é um indício do dólar crescendo. Temos efeitos também dos problemas de safra e do clima, que influenciam o feijão, por exemplo, o principal impacto entre os alimentos", contou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

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O destaque de alta foi o feijão carioca, mais consumido no País, que teve aumento de 12,66% em abril. Ficaram mais caros também o feijão-mulatinho, o sorvete, a farinha de mandioca, o alho, o óleo de soja, a batata inglesa, os pescados, o ovo de galinha, o queijo, a cerveja, o frango em pedaços, o açúcar refinado, o leite longa vida, o biscoito e o arroz.

"Arroz subiu, feijão subiu, farinha subiu. Na verdade é o prato típico do brasileiro. A safra de mandioca foi bastante prejudicada. No caso do feijão, é safra também. São pequenos produtores que plantam. Quando o preço é bom, todo mundo planta no ano seguinte. Quando é ruim, ninguém planta", explicou Eulina. "O aumento do óleo de Soja é ligado ao dólar. Há problemas na safra americana, e o Brasil está exportando mais. Então o preço da soja está aumentando no País."

Na direção oposta, ficaram mais baratos o tomate, as carnes, o lanche, o frango inteiro, o açúcar cristal e o café moído. "A carne continua caindo. No primeiro semestre, é período de safra da carne. Então os produtores têm abatido mais", disse a coordenadora do IBGE. As carnes saíram de uma queda de 1,63% em março para um recuo de 1,35% em abril.

No mês, a região metropolitana de Belém registrou aumento de 1,30% no grupo Alimentação e Bebidas, a maior alta entre as regiões pesquisadas. Já Brasília registrou queda de 0,07%, o menor resultado.

Remédios

O reajuste dos remédios também teve forte impacto na inflação. Os preços subiram 1,58% no mês passado, após terem aumentado 0,02% em março. Os reajustes foram concedidos em 31 de março. Como resultado, os remédios foram os principais responsáveis pela alta de 0,96% no grupo Saúde e Cuidados Pessoais em abril.

A contribuição dos remédios foi de 0,05 ponto porcentual na taxa do IPCA (0,64%) no mês. Junto com os impactos de empregados domésticos (0,07 ponto porcentual) e cigarros (0,12 ponto porcentual), apenas esses três itens foram responsáveis por 0,24 ponto porcentual da inflação em abril, o equivalente a 38% do IPCA.

O mercado financeiro elevou suas projeções para o comportamento da inflação em 2012 e em 2013, na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. No levantamento, a mediana das expectativas subiu de 5,08% para 5,12% para este ano. Está abaixo, no entanto, da estimativa observada há um mês, quando o mercado projetava alta de 5,27% na inflação.

Para 2013, os números para a inflação oficial no País também foram alterados, de 5,50% para 5,53%, e a projeção de alta da inflação para os próximos 12 meses subiu de 5,47% para 5,53%.

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A estimativa do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, subiu de 4,91% para 4,99% para 2012. Para 2013, a previsão se manteve em 5,40%. Há um mês, o grupo apostava em alta de 5,27% e 5,10%, respectivamente.

Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em abril teve ligeira elevação, de 0,54% para 0,56%, acima do 0,50% previsto há um mês. Para maio, a previsão seguiu em 0,47% pela quinta semana seguida.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou março com alta de 0,21% após uma variação de 0,45% em fevereiro, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,30% a 0,40%, com mediana de 0,37%. Até março, o IPCA acumula altas de 1,22% no ano e de 5,24% nos últimos 12 meses.

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INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,18% em março, após ter registrado alta de 0,39% em fevereiro. Com o resultado, o índice acumulou uma alta de 1,08% em 2012, e de 4,97% nos 12 meses encerrados em março. O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse, nesta sexta-feira, que a taxa de inflação deve fechar o ano abaixo de 5%, podendo atingir o entro da meta prevista para 2012, de 4,5%. "Já desde o ano passado o Ministério da Fazenda tem dito que espera a inflação, neste ano, fechar abaixo de 5%. No início, poucos analistas de mercado achavam isso, mas com os recentes resultados da inflação, em especial o do IPCA-15, as expectativas estão convergindo para essa opinião do Banco Central e da Fazenda de que neste ano a gente vai fechar abaixo de 5%, podendo chegar, sim, ao centro da meta até o final do ano", disse o secretário.

Barbosa citou o IPCA-15, que ontem mostrou uma inflação de 0,25% em março, ficando bem abaixo até mesmo da previsão mais otimista do mercado. Por causa da surpresa do IPCA-15, as instituições financeiras deflagraram uma onda de revisões nas projeções do IPCA fechado de março. Em média, os analistas reduziram em 0,10 ponto porcentual a previsão de inflação para o mês, de algo em torno de 0,45% para 0,35%.

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Barbosa participou hoje do seminário "Crescimento com Estabilidade - Novo Desenvolvimentismo no Brasil", realizado pela Escola de Economia São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EESP-FGV), em São Paulo.

Na primeira pesquisa Focus realizada pelo Banco Central (BC) após o corte mais forte do juro na semana passada, o mercado financeiro passou a prever, pela primeira vez, que a inflação de 2013 será maior que a alta dos preços em 2012.

De acordo com as séries históricas do BC, o levantamento semanal divulgado nesta segunda-feira é o primeiro que mostra essa inversão: a mediana das expectativas aponta para inflação de 5,27% em 2012 e IPCA de 5,50% em 2013.

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Até a semana passada, vigorava outra lógica: o aumento de preços neste ano seria mais forte que a alta esperada para o próximo ano. Na pesquisa Focus de uma semana antes, o mercado previa IPCA de 5,24% em 2012 e de 5,20% em 2013.

Contas Externas

O mercado financeiro elevou a previsão de déficit em transações correntes do Brasil em 2012. A Focus mostra que a mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente neste ano avançou de US$ 67,80 bilhões para US$ 68 bilhões. Com o aumento, a expectativa volta ao patamar previsto há um mês, quando analistas trabalhavam com cifra de US$ 68 bilhões. Para 2013, a previsão de rombo nas contas externas manteve-se em US$ 70 bilhões pela 29ª semana seguida.

Na mesma pesquisa, economistas mantiveram a estimativa de superávit comercial. No levantamento, a mediana das expectativas para o saldo da balança comercial em 2012 seguiu em US$ 19 bilhões. Há um mês, o mercado previa saldo positivo de US$ 19,10 bilhões. Para 2013, foi mantida estimativa de superávit de US$ 15 bilhões, superior ao nível de US$ 14 bilhões previsto um mês antes.

A pesquisa mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, seguiram em US$ 55 bilhões neste ano pela 11ª semana seguida. Para 2013, a mediana subiu de US$ 57,71 bilhões para US$ 58,35 bilhões, ante US$ 55 bilhões de um mês antes.

Usuários de Metrô do Recife terão que pagar mais caro a partir deste domingo (29), para usar metrôs e trens a diesel que circulam pela Região Metropolitana da cidade (RMR).

Com o reajuste de 6,67%, votado em uma reunião do Conselho Administrativo da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU/Metrorec), o valor da tarifa passará de R$ 1,50 para R$ 1,60.

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De acordo com a CBTU/Metrorec, o aumento equivale ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). O último aumento da tarifa de metrô no Recife foi de 7,1%, em janeiro de 2011, passando de R$ 1,40 para R$ 1,50.

O vice-presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Jarbas Valente, afirmou hoje que a redução média de 10,78% no custo das chamadas de telefones fixos para aparelhos celulares este ano deve impactar em 0,05 ponto porcentual o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2012.

A medida foi aprovada pela Anatel ainda em outubro do ano passado, mas uma liminar obtida na Justiça pela Oi/Telemar impedia a agência reguladora de homologar a decisão, o que só ocorreu ontem à noite. Segundo Valente, a redução será aplicada nas chamadas a partir do dia 24 de fevereiro.

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Atualmente, a média cobrada em chamadas de fixo para móvel é de R$ 0,546 por minuto, sem impostos. Com a medida, a tarifa média cairá para R$ 0,487. Até 2014, a estimativa da Anatel é de que o valor caia para R$ 0,43.

O novo regulamento para as tarifas de interconexão também terá impacto nas chamadas de celulares entre companhias distintas, cuja redução do valor deve chegar a 13,7%, passando dos atuais R$ 0,427 médios por minuto para R$ 0,369, em média.

Para Valente, a alteração não deve prejudicar o caixa das companhias do setor. "Toda a redução que fazemos ao longo do tempo tem gradativamente aumentado a base de assinantes, e, consequentemente, as receitas das empresas", concluiu.

A partir deste ano, o chope, o bacalhau, o chuchu e a máquina de costura não pesam mais na inflação. O órgão do governo responsável pelo cálculo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), retirou da conta esses e mais 48 itens. Por outro lado, acrescentou 32, como o salmão, o morango, o chuveiro elétrico e o telefone com internet.

As mudanças no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – divulgado mensalmente pelo IBGE e referência para as metas de inflação estipuladas pelo governo – foram promovidas para adequar o cálculo aos hábitos de consumo dos brasileiros. Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-2009, muita coisa mudou desde 2006, quando o IPCA foi atualizado pela última vez.

A revisão do cálculo passou a vigorar na última quarta-feira (11) para adequar a importância de alguns produtos e serviços na fórmula, mas as alterações já haviam sido anunciadas pelo IBGE no ano passado. Com o anúncio, antes mesmo que o IPCA passasse a ser calculado pela nova fórmula, instituições financeiras reduziram as projeções da inflação para 2012, como o Banco Itaú, que reajustou a previsão de 5,75% para 5,25%, e a consultora Sul América Investimentos, que cortou de 5,3% para 5%.

Entre 2008 e 2009, segundo a POF – que serviu de base para as alterações –, o brasileiro passou a consumir mais salmão, DVDs e celulares com internet, por exemplo. Em função disso, eletroeletrônicos e energia elétrica estão entre os itens que ganharam mais importância no cálculo, assim como os gastos com veículos próprios, que ficaram mais baratos nos últimos anos.

"Há dez anos, ninguém usava internet. Boa parcela da população não viaja de avião, não tinha uma despesa tão elevada com automóveis e celular. A sociedade mudou. Por isso, a revisão", destacou o economista-chefe da Sul América, Newton Rosa. Segundo ele, a diminuição de pesos de alguns itens, como alimentos, foi a principal responsável pela revisão da projeção para 2012.

Por outro lado, perdeu importância, na cesta do consumidor, gastos com transporte público, alimentos e bebidas, recreação e empregados domésticos. Educação também perdeu peso no novo cálculo do IPCA, o que gerou polêmica diante da alta de preços do setor de serviços e da maior entrada de jovens, principalmente, em universidades privadas no país.

O economista-chefe da agência de risco Austin Ratings, Alex Agostini, ressalta que, em relação aos empregados, a perda de importância não significa que o serviço ficou mais barato. Pelo contrário, em função da menor disponibilidade de mão de obra e a consequente alta dos salários, o brasileiro está abrindo mão do serviço. "Está caro sim. Aí, gastamos menos", afirmou Agostini.

Desde a criação do IPCA em 1979, o índice foi atualizado cinco vezes. Há 20 anos, entravam na conta os preços de máquinas de escrever, videocassete, disco, fita cassete e de enceradeiras. Esses itens foram retirados do cálculo do indicador, que, a partir de agora, também vai incorporar as despesas dos brasileiros com chuveiro elétrico, fralda descartável e TV por assinatura com internet.

Com base no novo cálculo de 365 itens, o IBGE deve divulgar, no dia 10 de fevereiro, o IPCA da inflação de janeiro deste ano. A meta do governo para 2012 é que o índice fique abaixo de 5%, menor que o de 2011. No ano passado, o IPCA ficou em 6,5%, o mais alto desde 2004 e acima da meta estabelecida de 4,5%, mas ainda no máximo previsto que é de dois pontos percentuais acima.

A inflação deste ano deve continuar pressionada pelo preço dos serviços e ficar acima do centro da meta, concordam os economistas ouvidos pelo jornal O Estado de S.Paulo. Eles projetam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a medida oficial da inflação, fique entre 4,8% e 5,5% em 2012, cerca de um ponto porcentual menor do que o resultado de 2011.

"Há uma resistência na inflação dos serviços", afirma a economista Zeina Latif, alegando que esse é o foco de preocupação com a inflação deste ano. Segundo a economista, o principal insumo dos serviços é a mão de obra e esse custo começou o ano pressionado pelo reajuste do salário mínimo e de outros salários, em razão da escassez de trabalhadores.

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Fabio Silveira, diretor da RC Consultores, pondera que a pressão do preço dos serviços deve ser mais intensa no primeiro semestre deste ano porque no segundo semestre o mercado de trabalho já deve dar sinais de arrefecimento. Além disso, os reajustes dos contratos indexados aos IGPs acumulados em 12 meses tenderão a perder força mês a mês. Nas contas da economista, a massa salarial deve crescer neste ano 2,5% e os IGPs indicam aumentos na faixa de 5%. No ano passado, esses dois indicadores estavam em 4,5% e 11%, respectivamente.

"A renda mais elevada, o desemprego ainda baixo e a demanda aquecida devem pressionar o preço dos serviços este ano", diz o economista da Tendências, Bruno Brito. Entre os três grupos de preços que compõem a inflação, a consultoria projeta que os serviços terão a maior variação em 2012: 8,5%. Já os preços livres devem subir 6,6% e os administrados, 4,5%.

Brito observa que, em 2011, os preços dos serviços aumentaram 9,01%. Apesar de a projeção da consultoria indicar uma variação menor dos serviços(8,5%), este será mais um ano com a inflação dos serviços subindo acima do centro (4,5%) e do teto da meta de inflação (6,5%). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou no teto da meta do governo em 2011, de 6,5%. Embora tenha sido comemorada pela equipe econômica, a taxa foi a mais alta desde 2004. O aumento da renda e a expansão do emprego foram apontados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como os principais estímulos à inflação no ano.

O dado preocupa, porque tanto o rendimento do trabalhador quanto o mercado de trabalho devem continuar fortes em 2012. Além disso, o salário mínimo acaba de ser reajustado, o que indica mais pressões inflacionárias pela frente.

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A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos da linha branca - fogões, geladeiras e máquinas de lavar - na reta final de 2011 foi fundamental para impedir que o aumento de preços ficasse acima do limite máximo esperado pelo governo para o ano.

Com os eletrodomésticos mais baratos em dezembro, os artigos de residência caíram 0,87% em dezembro, o que puxou o IPCA do mês para baixo em 0,03 ponto porcentual e suavizou o impacto do aumento dos alimentos e vestuário. A inflação no grupo alimentação e bebidas foi responsável por 58% do IPCA no mês.

"Na verdade, esses dois grupos apresentaram certa influência sazonal. Artigos de vestuário foi a demanda das festas de fim de ano. Alimentos também. Ficaram mais caros carnes e frango, produtos que são cíclicos de churrasco, de comemoração de fim de ano e de trabalho. As bebidas também aumentaram", disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

No entanto, a alta dos alimentos foi menor do que a esperada pelo mercado, assim como a variação nula dos preços do grupo transportes. As passagens aéreas, que subiram 52,91% em 2011, tiveram recuo de 2,05% em dezembro. Também contribuíram para segurar a inflação do grupo os preços mais baixos de automóveis usados e seguro voluntário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em 2011, a maioria dos grupos de produtos e serviços pesquisados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação maior que a registrada no ano anterior. No ano passado, o IPCA acumulou inflação de 6,50%. Em 2010, a taxa encerrou o ano a 5,91%, conforme os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo que mais acelerou o ritmo de alta nos preços foi o de Transportes, que passou de 2,41% em 2010 para 6,05% em 2011. Embora o grupo Alimentação e Bebidas tenha sido responsável pelo maior impacto na inflação do ano, o ritmo de aumentos desacelerou de 10,39% em 2010 para 7,18% em 2011. O grupo Artigos de Residência também registrou desaceleração, de 3,53% para 0,00%.

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As despesas com Habitação aumentaram de 5,00% para 6,75%; as com Vestuário passaram de 7,52% para 8,27%; Saúde e Cuidados Pessoais de 5,07% para 6,32%; Despesas Pessoais, de 7,37% para 8,61%; Educação, de 6,22% para 8,06%; e Comunicação, de 0,88% para 1,52%.

Alimentação

Responsável por 23,46% do orçamento das famílias, o grupo Alimentação contribuiu com 1,69 ponto porcentual do índice, o que representa 26% do IPCA de 2011 (6,50%). Houve forte pressão do subgrupo alimentos consumidos fora do domicílio, cujos preços subiram 10,49% em 2011, seguindo a alta de 9,81% de 2010.

Já o item refeição fora do domicílio, que também subiu 10,49%, exerceu o principal impacto individual no IPCA do ano, com contribuição de 0,47 ponto porcentual. Por outro lado, os alimentos de consumo no domicílio ficaram mais caros em 5,43%, bem menos do que os 10,70% registrados em 2010.

O Banco Central (BC) divulgou hoje sua projeção para a inflação medida pelo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao fim de 2013, que deverá ser de 4,7% no cenário de referência. A informação consta no Relatório de Inflação do quarto trimestre. O cenário de referência do BC considera a manutenção do dólar a R$ 1,80 e da taxa Selic em 11% ao ano durante todo o horizonte de previsão.

Para o BC, a inflação convergirá ao centro da meta de 4,5% no segundo trimestre de 2013, chegando a 4,4% ao fim desse período. De acordo com o documento anterior, o IPCA só chegaria para o centro da meta no trimestre seguinte (terceiro/2013).

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O cenário de referência da autoridade monetária prevê que a inflação acumulada em 12 meses atinja 4,6% ao fim do primeiro trimestre de 2013, ante perspectiva anterior de 4,7%. No segundo trimestre, o IPCA deve ficar em 4,4% (ante 4,5%), mas volta a subir para 4,7% a partir do terceiro trimestre (também ante 4,5%).

O sobe-e-desce dos mercados persistiu hoje, com a diferença de que houve espaço para recuperação e perdas no mesmo dia. Nos juros futuros, a agenda doméstica cheia, com ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e o IPCA de novembro, fez preço, mas foi contrabalançada pelo noticiário externo tenso. A inflação oficial com alta de 0,52% no mês passado, um pouco acima do consenso do mercado, jogou as taxas para cima logo na abertura, com o documento do Banco Central apenas como coadjuvante, ao reforçar a ideia de que o afrouxamento monetário seguirá trajetória gradual.

No âmbito internacional, o Banco Central Europeu (BCE) trouxe esperança de dias melhores, ao reduzir o juro básico em 0,25 ponto porcentual, para 1% ao ano, e anunciar medidas para ampliar liquidez. Mas seu presidente, Mario Draghi, não se comprometeu em aumentar a compra de bônus governamentais, jogando por terra as perspectivas positivas em relação às ações do BCE e sobre a reunião de cúpula da União Europeia. Os vencimentos curtos reduziram a alta, enquanto os longos voltaram para perto dos ajustes.

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Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (398.950 contratos) marcava 9,81%, de 9,74% no ajuste, mas abaixo da máxima intradis de 9,84%. O DI janeiro de 2014, com giro de 183.360 contratos, subia a 10,14%, de 10,05%. Entre os longos, o DI janeiro de 2017 (26.585 contratos) estava em 10,79%, de 10,78% na véspera, enquanto o DI janeiro de 2021 (6.150 contratos) indicava 10,96%, de 10,95% ontem.

O IPCA do mês passado mostrou aceleração ante a taxa de 0,43% em outubro e fez o avanço acumulado em 12 meses atingir 6,64%. No ano, até novembro, o IPCA tem alta de 5,97%. Diante destes números, o IBGE estimou que, para não haver o rompimento do teto da meta de inflação (6,50%), o IPCA de dezembro não pode ser superior a 0,50%. Entre os analistas, há divergências sobre a possibilidade de rompimento da banda superior da meta.

O economista da Mauá Sekular, Rodrigo Melo, ainda vê pressões dos alimentos. Os esperados efeitos sazonais, principalmente sobre o grupo Alimentação, deverão sustentar os preços elevados e, segundo ele, devem manter a inflação pressionada, levando o IPCA a 6,58% em 2011. No IPCA de novembro, o grupo Alimentação e Bebidas acelerou a alta para 1,08%, após ter registrado variação de 0,56% em outubro.

O economista-sênior da Porto Seguro Investimentos, Rafael Santos, elegeu a mais recente redução determinada pelo governo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para alguns itens da linha branca como o candidato principal para garantir que o indicador de inflação feche 2011 com 6,50%.

Rio de Janeiro - A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),  fechou o mês de novembro em 0,52%. A taxa, divulgada hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é superior à registrada um mês antes, quando ficou em 0,43%. Com este resultado, o IPCA acumula no ano elevação de 5,97% e de 6,64% no período dos últimos 12 meses. Em novembro de 2010, a taxa ficou em 0,83%.

O centro da meta do governo para a inflação oficial este ano é 4,5%, com limite inferior de 2,5% e superior de 6,5%.

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Os principais responsáveis pelo aumento da inflação na passagem de um mês para o outro foram os alimentos, que ficaram 1,08% mais caros em novembro, após terem subido 0,56% em outubro. O item carnes, com elevação de 2,63%, foi o que mais contribuiu para o movimento.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para as famílias com renda de até seis salários mínimos, variou 0,57% em novembro e também superou o resultado do mês anterior (0,32%). O INPC acumula inflação de 5,54% no ano e de 6,18% nos últimos 12 meses.

 

O mercado financeiro reduziu a estimativa para o patamar do juro básico da economia brasileira (Selic) no fim de 2012, de 10,00% para 9,75%, segundo a pesquisa Focus divulgada hoje pelo Banco Central. A queda das projeções acontece na primeira pesquisa realizada após a última reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom), quando a taxa foi reduzida de 11,50% para 11,00%. Além disso, é a primeira vez que o mercado financeiro acredita em Selic de um dígito ao final do próximo ano desde 22 de setembro de 2009. Nas duas pesquisas anteriores, o mercado mantinha a previsão de taxa em 10,00%.

De acordo com a pesquisa, o BC deve manter o ritmo de cortes em 0,50 ponto porcentual nas reuniões marcadas para janeiro e março de 2012. Em abril do ano que vem, a velocidade dos cortes seria reduzida para 0,25 ponto porcentual, quando a Selic cairia para 9,75%. A partir daí, a taxa seria mantida até o fim do ano.

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No grupo dos analistas que mais acertam projeções na pesquisa do BC, o chamado top 5, a previsão para o juro básico no fim do próximo ano seguiu em 9,50% no cenário de médio prazo.

A pesquisa mostra ainda que a estimativa para a Selic média no decorrer de 2012 caiu de 10,06% para 9,88% ante 10,50% previstos há um mês.

IPCA

As previsões para a inflação em 2012 voltaram a cair. De acordo com a pesquisa Focus, a mediana das estimativas para o IPCA em 2012 recuou de 5,56% para 5,49% na primeira pesquisa realizada pelo BC após a divulgação da nova metodologia de cálculo do IPCA anunciada na semana passada. Há um mês, a projeção estava em 5,57%.

Já as estimativas para 2011 seguiram em trajetória de alta e passaram de 6,49% para 6,50%, na segunda alta seguida e exatamente no teto da meta de inflação.

Também caiu a projeção suavizada para o IPCA nos próximos 12 meses, que passou de 5,58% para 5,47%, na segunda redução seguida. Há um mês, a expectativa estava em 5,63%.

No grupo dos analistas que mais acertam as projeções na pesquisa Focus - o chamado Top 5 -, a mediana das previsões para o IPCA em 2012 também recuou de 5,46% para 5,27%. Para 2011, a expectativa deste grupo foi em trajetória contrária e avançou de 6,49% para 6,51%. Há um mês, este grupo previa altas de 5,63% em 2012 e de 6,54% em 2011.

Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a expectativa para o IPCA em novembro de 2011 manteve-se em 0,50% pela oitava semana seguida. O dado será conhecido nos próximos dias. Para dezembro, a aposta para a inflação oficial manteve-se em 0,51%.

IGP-DI

O mercado financeiro não alterou as previsões para a inflação medida pelos IGPs no próximo ano. De acordo com a pesquisa Focus, a mediana das estimativas para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) no próximo ano seguiu em 5,24%. Já no caso do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a expectativa para 2012 manteve-se em 5,29% pela segunda semana seguida. Há um mês, analistas apostavam em altas de 5,23% para o IGP-DI e de 5,36% para o IGP-M

Para 2011, a expectativa para o IGP-DI seguiu em 5,75%. Há quatro semanas, analistas esperavam alta de 5,84%. Para o IGP-M, a previsão para este ano voltou a subir e passou de 5,73% para 5,75%, abaixo dos 5,78% previstos um mês atrás. O IGP-M é usado como referência para o reajuste em muitos contratos de aluguel e em algumas tarifas públicas.

A pesquisa também mostrou que a estimativa para o IPC-Fipe em 2012 foi elevada de 5,17% para 5,18%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 5,14% para o índice. Para 2011, a previsão para a inflação ao consumidor em São Paulo avançou de 5,59% para 5,68%, ante 5,61% observados quatro semanas atrás.

Economistas mantiveram ainda a estimativa para o aumento em 2012 do conjunto dos preços administrados - as tarifas públicas - em 4,50% pela terceira semana seguida. Para 2011, a expectativa de alta seguiu em 6%, também pela terceira pesquisa consecutiva. Há um mês, o mercado previa elevação desse conjunto de preços em 4,55% em 2012 e em 5,90% em 2011.

A presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Wasmália Bivar, disse em entrevista exclusiva à Agência Estado que o instituto planeja ampliar a cobertura do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para outras regiões, o que pode acontecer ainda em 2012.

"Já temos duas áreas a serem incorporadas, mas só faremos isso anunciando com bastante antecedência", contou Wasmália Bivar. "Há dois Estados - Mato Grosso do Sul e Espírito Santo - em que houve levantamento de preços. Já estamos fazendo cálculos. E temos uma programação de forma a ampliar para o território nacional".

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Segundo Wasmália, os levantamentos do MS e ES podem ser incorporados ao índice já em 2012. Atualmente, o IPCA é calculado em nove regiões metropolitanas do País, além de Brasília e do município de Goiânia.

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