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Novos levantamentos da Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) divulgados neste sábado (26) mostram que há uma tendência de rejeição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entre moradores de periferias das grandes cidades e eleitores com baixa escolaridade e renda. A comparação entre pesquisas feitas em fevereiro e em junho revela que, nas periferias das grandes cidades, a parcela do eleitorado admite não votar em Bolsonaro em nenhuma hipótese aumentou de 53% para 67% – um salto de 14 pontos percentuais em quatro meses.

No eleitorado como um todo, essa taxa aumentou seis pontos, de 56% para 62%. Essa é a terceira pesquisa lançada em dias consecutivos pelo instituto, que é formado por antigos executivos do Ibope. Os resultados da última quinta-feira (24) mostram que o eleitorado evangélico passou a discordar das posições do presidente e já reavalia seu apoio. Na pesquisa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece como principal opção dos religiosos para 2022, votado por 41% dos evangélicos entrevistados, contra 32% de Bolsonaro.

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Entre os católicos, Lula teve uma vantagem maior ao ser escolhido por 52%, enquanto o atual presidente obteve 20% das intenções.

Já na pesquisa divulgada nessa sexta-feira (25), os resultados são mais gerais: se as eleições fossem hoje, Lula teria o dobro de intenção de votos do atual presidente, liderando com 11 pontos percentuais um material contra outros quatro possíveis nomes, incluindo o de Jair Bolsonaro.

O petista aparece com 49% dos votos; Bolsonaro com 23%; Ciro Gomes (7%); João Doria (5%) e Luiz Henrique Mandetta (3%). Brancos e nulos representam 10% dos eleitores, enquanto 3% disse que não sabe ou não respondeu. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou mais que o dobro de intenções de voto do que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na pesquisa do instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), divulgada nesta sexta-feira (25). Disparados à frente dos demais candidatos, a dupla reforça a polarização política, que novamente deve ser levada às urnas em 2022.

O Ipec reafirmou a ascensão do petista conferida em outros estudos. Ainda que somem os resultados dos quatro principais adversários incluídos na estatística, Lula possui uma folga de 11 pontos percentuais.

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Ele lidera o material com 49% dos votos; Bolsonaro com 23%; Ciro Gomes (7%); João Doria (5%) e Luiz Henrique Mandetta (3%). Brancos e nulos representam 10% dos eleitores, enquanto 3% disse que não sabe ou não respondeu. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

'Tem meu voto garantido'

A entidade criada por ex-executivos do Ibope Inteligência questionou 2.002 pessoas de 141 municípios, entre os dias 17 e 21 de junho. O eleitorado também foi perguntado em quem votaria com certeza ou poderia votar e quem não votaria de jeito nenhum.

Nesse recorte, Lula volta a assumir os melhores índices com 61% dos votos 'certos'. Um aumento de 11% em comparação a fevereiro, quando marcou 50%. Bolsonaro obteve 33% dos votos. Antes, a marca era superior, com 38%.

'Não voto de jeito nenhum'

Em relação aos candidatos com maior rejeição, 62% garantiu que não votaria em Bolsonaro de jeito nenhum. Há quatro meses, ele era rechaçado por 56% do eleitorado.

Apesar de figurar como contraposição ao atual presidente, Lula recebeu a menor reprovação dos cinco candidatos. Conforme a pesquisa, 36% disse que não votaria nele. Anteriormente, a taxa era de 44%.

Avaliação da gestão Bolsonaro

A motivação para a derrocada do presidente Bolsonaro pode ser explicada pela baixa avaliação da sua gestão, exposta pela adesão em protestos por todo o país. Segundo o Ipec, só 24% considerou o Governo Federal ótimo ou bom - em fevereiro era 28%. Já 49% dos entrevistados afirmou que a atividade do chefe do Executivo é ruim ou péssima. Na pesquisa anterior o percentual era de 39%.

Ainda conforme o estudo do Ipec, 66% reprovou o governo Bolsonaro, contra 30% que aprova. Sobre a confiança no presidente, 68% dos entrevistados sugeriu que desconfia dele, enquanto 30% reafirmou que acredita em Bolsonaro.

O vice-presidente Hamilton Mourão classificou na manhã desta segunda-feira (8) como "especulação" o resultado de pesquisa que mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - hoje impedido de concorrer - à frente de Jair Bolsonaro em votos potenciais para a disputa de 2022. Segundo Mourão, "tem muita água ainda até lá e o ex-presidente Lula não pode ser candidato, então é um assunto que é só especulação".

Publicado com exclusividade pelo Estadão/Broadcast, o levantamento feito pelo Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), novo instituto de pesquisas da estatística Márcia Cavallari (ex-Ibope), revela que 50% dos entrevistados votariam com certeza ou poderiam votar em Lula se ele se candidatasse novamente à Presidência, enquanto 44% afirmaram que não o escolheriam de jeito nenhum. Pelo mesmo critério, Bolsonaro tem 38% de votos potenciais (12 pontos porcentuais a menos que Lula), 56% de rejeição (12 p.p. a mais que Lula).

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Para Mourão, também é "difícil" que o Supremo Tribunal Federal (STF) anule as condenações que pesam contra o ex-presidente e que o impossibilitam, pela Lei da Ficha Limpa, de concorrer a um cargo eletivo como a Presidência da República. "Uma já foi até a terceira instância, a outra já chegou à segunda instância. Acho complicado isso daí", disse Mourão nesta manhã na chegada ao Palácio do Planalto.

O vice-presidente também comentou sobre o processo de suspeição do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro. "Acho que parte de um dos processos pode ser anulado, mas a outra não", completou.

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