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A família Bolsonaro se posicionou sobre a matéria divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo que causou muita polêmica nesse domingo (7). A reportagem revela que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) e seus três filhos Flávio, Eduardo e Carlos – respectivamente deputado estadual, deputado federal e vereador – são donos de 13 imóveis com um preço de mercado orçado em ao menos R$ 15 milhões. 

O primeiro a se manifestar por meio de suas redes sociais, Flávio Bolsonaro pediu para que fossem atrás dos corruptos. “O problema não é quem declara o patrimônio alcançado licitamente, mas sim quem esconde o seu em nome de laranjas ou em malas de dinheiro. Vão atrás dos corruptos, p...”, disparou. 

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Já o vereador Carlos Bolsonaro falou que só “miram” em seu pai. "Eles estão se cagando cada dia mais e danem-se os outros candidatos envolvidos em escândalos que afundam o país. Só miram Bolsonaro, e o pior, requentando legalidades. A graninha não declarada deve compensar e os envolvidos nos escândalos devem estar cobrando ação ferrenha”. 

Por sua vez, o deputado Eduardo compartilhou uma parte de um documento do Ministério Público Federal no qual o então procurador-geral da República Rodrigo Janot arquivou, em 2015, denúncia contra as suspeitas sobre os bens de Jair. “Quem tem mais moral, o Ministério Público ou a Folha de S.Paulo? Nas palavras de Janot havia ausência de elementos indiciários mínimos que apontem para a prática de ilícitos penais do parlamentar”.

Ele pediu que as contas dos outros pré-candidatos fossem investigadas. “O negócio era tão fajuto que nem um processo foi aberto para averiguar - mas a Folha S.Paulo, isenta como sempre, jura que tem coisa aí. Agora aguardo a Folha de S.Paulo investigar a evolução patrimonial dos demais presidenciáveis, vai fazer esses R$ 15 milhões super inflados virarem troco de bala e com sérias suspeitas de ilícitos, aposto”, criticou.

Jair Bolsonaro não comentou o assunto, mas compartilhou no seu Facebook um vídeo antigo no qual também fala sobre o arquivamento da denúncia. De acordo com o parlamentar, não houve “indícios mínimos” que apontasse para qualquer ato delituoso. “A esses que tentam denegrir a minha imagem, não vão conseguir me colocar na vala comum dos demais que estão por aí”, avisou. 

Pré-candidato à Presidência da República, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) agradeceu, em publicação nas redes sociais, a instalação de um outdoor em apoio à sua candidatura que foi inaugurado em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. A publicidade foi inaugurada pelo grupo Direita Garanhuns no último dia 30 e fica localizada às margens da BR-423.

“Obrigado Garanhuns”, diz o deputado ao compartilhar o vídeo da inauguração. Na gravação, apoiadores aparecem gritando palavras de ordem como “Jair Bolsonaro, mito e feliz 2018”. 

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Um dos coordenadores do Direita Garanhuns, Marcelo Torreão, afirmou em publicação no Facebook que o grupo, “juntamente com 33 milhões de brasileiros”, apoia “a jornada do deputado Bolsonaro rumo à presidência do Brasil, como meio para alcançarmos uma nação equilibrada, alicerçada nos valores e princípios morais e na busca incessante pelo progresso, desenvolvimento, segurança, igualdade e paz social, como requisitos básicos para a plena felicidade”.

O pré-candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSC), durante uma entrevista, disse que a população LGBT é mais feliz do que o resto da sociedade. O parlamentar afirmou que o importante é ser feliz. “Qual o problema da comunidade LGBT? Eles fazem até a marcha do orgulho gay. Eles são mais felizes do que nós. O que eles estão querendo? Eu não estou entendendo. São semideuses? São seres humanos iguaizinhos a eu e você”, declarou.

No entanto, o deputado federal falou que se for presidente não haverá verba pública para patrocinar eventos do segmento. “Apoiar? Com dinheiro público participar de marcha do orgulho gay? Não. Faça com dinheiro próprio. Você não tem que apoiar nada, o dinheiro de se manifestar tem que ser espontâneo”, afirmou. 

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Bolsonaro afirmou que não tem nada contra os gays. “Sou contra o material escolar. Nenhum pai quer chegar em casa e encontrar o filho Joãozinho, de 7 anos, brincando de boneca por influência da escola. Ou quer? É simples, veja essa exposição agora do Santander. Cada um vai ser feliz da maneira que bem entender, agora querer impor esse tipo de comportamento e querer levar para dentro da sala de aula para criancinha de 6 e 7 anos de idade, por isso, eu ganhei mais o rótulo de homofóbico”.

“Duvido quem não tem um parente gay. Sem problema nenhum. Com todo respeito, você sabe se eu sou gay ou não? (...) Eu também não sei. E não estamos convivendo pacificamente numa boa. A tua vida é particular, vá ser feliz, cara”, declarou. 

Na entrevista, ele também comentou sobre ser réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por ter dito que a deputada federal Maria do Rosário (PT) “não merecia ser estuprada por ser muito feia”. Bolsonaro disse que foi chamado de estuprador. “Eu não aceito ser chamado de estuprador”, foi categórico. O deputado ainda falou que estão com medo dele na eleição de 2018.

Confira o vídeo:

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Jair, Eduardo, Flávio e Carlos poderiam ser nomes comuns se não tivessem um sobrenome que remete a “polêmicas” e “poder” à vista de muitos: Bolsonaro. O clã da família começa pelo pai Jair Bolsonaro (PSC). Sua trajetória na política, para o bem ou para o mal, fala por si só: ele já cumpre o sétimo mandato na Câmara dos Deputados. Se isso já revela um pouco da influência do deputado, mais um fato surpreende: os mandatos que ele exerceu foram consecutivos, ou seja, passará 28 anos ininterruptos no cargo parlamentar.

O “poder de Jair Bolsonaro” o fez conseguir algo comum entre políticos: ingressar os filhos na carreira. Sendo assim, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC), 33 anos, também exerce o mesmo cargo do pai e se encontra em seu primeiro mandato na Câmara. Além disso, Eduardo segue um perfil parecido com o do pai: polêmico, posturas duras e não se intimida ao falar sobre temas diversos. 

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Por sua vez, Flávio Bolsonaro (PSC), aos 36 anos, segue o mesmo caminho: é deputado estadual pelo estado do Rio de Janeiro, desde 2003, e foi eleito para o quarto mandato em 2014. Um pouco mais discreto, ele também é de comentar e defender o pai, no entanto, de uma forma mais ponderada. Carlos Bolsonaro (PP), o menos polêmico, é vereador do Rio de Janeiro, mas aos 34 anos, já exerce o quinto mandato. Em 2016, Carlos foi o vereador mais votado entre os concorrentes. 

O “crescimento” da família, mais especificamente do pai, provavelmente, o levará a um patamar sonhado por muitos políticos e alcançado por poucos: o de disputar a presidência da República. Jair, em processo para ingressar em outro partido, já é pré-candidato, inclusive tem conseguido posições de destaques nas pesquisas eleitorais que têm sido divulgadas. Nas últimas, até mesmo, chegou a empatar e passar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Bolsonaro, recentemente, também chegou a cogitar deixar o país, caso não vença a eleição de 2018. “No meu entender, se tivermos em 2019 um governo que seja do PT, PSDB ou do PMDB, acho que vai ser difícil eu pensar em permanecer no Brasil porque a questão ideológica é tão ou mais grave do que a corrupção”, disse. 

Novidade ou retrocesso?

Parte da população está dividida quanto à opinião sobre a família Bolsonaro. Um grupo acredita que, por exemplo, caso alcance a presidência, Jair Bolsonaro irá “colocar ordem” no país. Sua imagem ainda está muito atrelada a isso por ser militar da reserva formado na respeitada e disputada Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), localizada no Rio de Janeiro, mais precisamente no município de Resende. 

Já outros justificam o crescimento de Jair Bolsonaro como uma forma de “protesto” devido aos escândalos de corrupção que tem tomado o país. O possível concorrente de Bolsonaro, na disputa do próximo ano, o ex-presidente Lula chegou a dizer que ele é fruto do analfabetismo político. 

“Essa figura [Bolsonaro], no fundo, é resultado do analfabetismo político no Brasil. Você passa a compreender que, fora da política, você vai encontrar um cara que é diferente e que pode resolver, ou um político grotesco como é essa figura, que ofende as mulheres, que ofende negros. É um cidadão que não tem o mínimo de respeito com as pessoas. O Brasil tem que negar isso”, disparou o líder petista. 

Crescimento em um sistema desgastado

A doutora em Ciência Política Priscila Lapa explica que a evidência de família Bolsonaro justifica-se pela atual crise de representatividade no sistema político, no qual o modelo se desgastou. “As pessoas não estão com crenças em partidos, não estão com crenças em instituições, pelo contrário as pessoas estão achando que todos esses têm contas a pagar, que estão envolvidos de alguma forma em escândalos de corrupção e, sobretudo são incapazes de retirar o país da crise. Há uma visão de que todos estão, de alguma forma, envolvidos e piorando a situação do que retirando o país de uma situação de crise”.

Dessa forma, Lapa destaca que essa força bolsonariana desperta, entre o segmento conservador, a capacidade de resgatar a esperança do eleitor e de trazer uma proposta concreta de retirar o país dessa situação. “Eu acho que ele tem capitalizado votos, é uma liderança polêmica, mas que faz um discurso voltado para um segmento do eleitorado mais conservador, que sempre existiu e que nos últimos tempos está mais evidente. Esse modelo de pessoas que têm valores mais conservadores nunca deixou de existir. Em alguns momentos eles ganham mais expressão política ou menos. Vivemos um momento do ressurgimento desses valores em razão dessa descrença”. 

A cientista diz que o deputado Jair Bolsonaro consegue fazer uma boa protagonização nesse contexto. “Há uma disponibilidade na sociedade de aceitar esse tipo de discurso porque ele gera a confiança do eleitor. Bolsonaro consegue causar no eleitor a sensação de que é uma boa aposta e tem uma certa coerência no que ele está discursando com a história política dele e com o partido com o qual é filiado. Identificam nele a última esperança de botar moral. Ele puxa pela questão da moralidade, o que tem conquistado a atenção porque as pessoas estão muito desprovidas de pessoas que sejam exemplos dessa moralidade, mas de fato é um voto muito concentrado nesse segmento”. 

No entanto, ela destaca que um dos elementos que mais enfraquece Bolsonaro, caso concorra à presidência do país na eleição de 2018, é esse discurso voltado mais para um segmento da sociedade. “É um voto concentrado. Para uma eleição majoritária, ele precisa ter uma visão mais ampla que represente o interesse de mais de um segmento social. Não é um discurso majoritário”. 

“Bolsonaro só cresce se fizer aliança. Ele não tem a capacidade de vencer sozinho. Eu acho que só cresce se também consiga trazer forças não tão conservadoras e uma boa plataforma para a eleição. Acho que a eleição mais uma vez vai ser decidida pela questão da economia. Temos uma crise moral esse viés moral pode desequilibrar, mas não vence sozinho. A variável decisiva vai continuar sendo a economia. Se as pessoas perceberam que o candidato tem capacidade de reverter a crise, elas vão apostar nesse candidato e ele não tem esse discurso, ele não passa essa segurança”, concluiu. 

Posturas agressivas

Os Bolsonaros também, muitas vezes, são condenados por posturas agressivas. Um dos maiores casos envolvendo Jair remete ao episódio no qual ele declarou que a deputada federal Maria do Rosário (PT) não merecia ser estuprada porque “era muito feia”. Jair chegou chamar a parlamentar de “vagabunda”. 

Eduardo também não é de ficar calado. Nesta semana, ao tentar defender o seu pai, em uma confusão que iniciou por uma invasão feita por criminosos nas redes sociais do cantor Tico Santa Cruz, Eduardo, o parlamentar revidou. Entre os comentários, alguns com o tom elevado: “Se quiser dizer o que um deputado deve fazer, candidate-se e mostre que faz melhor porque quando nós vimos na Câmara você só botou dois machos para se beijar”. 

Já Flávio já deixou um recado aos políticos dizendo que nem ele, nem tampouco os irmãos e o pai queriam se misturar. “Tudo o que a gente quer é não se misturar com as pessoas que estão fazendo aí esse tipo de política. Esse teatro lamentável. Alguns deputados podem até ter votado em função da governabilidade, acreditando, mas a massa ali votou em troca de alguma coisa”, chegou a dizer a respeito da votação sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB). 

Bolsonaro quando chegou em Brasília, para cumprir seu primeiro mandato, tinha o foco maior de atender aos interesses dos militares, que foi a sua primeira base eleitoral. Com o tempo foi passando a consolidar posições mais fortes em relação à segurança pública, homossexualidade e até mesmo já disse ser contra as cotas. Eduardo Bolsonaro, recentemente, foi até o Supremo Tribunal Federal (STF), junto a outros parlamentares e delegados para impetrar uma ADO – Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão – para garantir o acesso à arma de fogo ao cidadão, já defendido pelo pai. 

 

 

 

 

O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC) disse, por meio de sua página no Facebook, que esteve nessa quarta (2) com o seu pai e o seu irmão, Jair e Eduardo Bolsonaro, respectivamente, e que a família deu um passo importante para que o pré-candidato a presidência da República migre para o PEN – Partido Ecológico Nacional.  “Algumas condições foram colocadas por nós, mas está tudo muito bem encaminhado, mas a gente só pode falar que tem alguma decisão tomada depois de estar tudo assinado”, contou. 

Flávio contou que há uma intenção do nome do partido mudar para Patriota. De acordo com ele, a meta é criar o “primeiro partido verdadeiramente de direita do país”. “É um dos nossos objetivos para as próximas eleições”, disse. 

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O parlamentar declarou que a família quer “independência política”. “Tudo o que a gente quer é não se misturar com as pessoas que estão fazendo aí esse tipo de política como o que nós vimos ontem no Congresso. Esse teatro lamentável. Alguns deputados podem até ter votado em função da governabilidade, acreditando, mas a massa ali votou em troca de alguma coisa”, alfinetou. 

Flávio Bolsonaro também falou sobre a esquerda. “A esquerda não votou como Bolsonaro votou. Eles votaram, sim, por interesse. Eles disputam política. O PMDB ajudou a Dilma a chegar no poder junto com a esquerda com o PT e PCdoB, Psol e Rede. Eles votaram contra o impeachment de Dilma e agora votaram a favor da investigação. Quer dizer, eles não têm coerência. Eles mudam o voto conforme a conveniência. É isso o que nós não fazemos. Nós não mudamos conforme com uma oportunidade dependendo de quem é a pessoa que está sendo julgada”. 

“O fato é que o Temer tem que ser investigado por causa de atos de corrupção. Quem discorda disso? E porque é que então votaríamos a favor dele não ser investigado? Não tem sentido. Não importa quem vai ser o próximo presidente, que quem assumiria era o Rodrigo Maia. Como é que vai ficar o congresso daqui para frente?”, indagou.

Ele disse que Jair e Eduardo, que votaram a favor da investigação, mantiveram a coerência porque não teriam “corruptos bandidos de estimação como alguns por parte da imprensa, comentaristas, que até se diz simpático a nós e querem nos criticar”.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC), filho do parlamentar Jair Bolsonaro (PSC), utilizou o seu Facebook, nesta sexta-feira (23), para elogiar os militares. Ele declarou que os militares “dão aula” sobre que só é possível o sucesso nos estudos com disciplina. 

“Não há exemplo de sucesso nos estudos sem disciplina e nisso os militares dão aula. Ali é aplicado o que muitos me pedem: execução do hino nacional, ordem, respeito ao professor, reconhecimento da autoridade, enfim, amar a pátria”, escreveu.

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Eduardo Bolsonaro não minimizou ao criticas às escolas brasileiras. “É isso que faltam nas nossas escolas, menos sexo, maconha, prazer, mais estudos e responsabilidade com o futuro próprio. Brasil”, disparou. 

O pré-candidato a presidência da República Jair Bolsonaro já defendeu, no ano passado, que o Ministério da Defesa seja ocupado por militares. Ele chegou a propor uma PEC – Proposta de Emenda à Constituição ressaltando que a escolha de um nome para administrar a pasta deve ser feita pelo presidente em exercício. 

“Tal pasta deve ser comandada por profissionais de carreira, imbuídos de sua missão institucional e sabedores da incumbência constitucional das Forças Armadas, sob pena de aventureiros políticos, com visões ideológicas em detrimento de visão de Estado, desvirtuarem a destinação da Marinha, do Exército e da Aeronáutica”, chegou a dizer. 

Cerca de 50 pessoas realizaram na manhã deste domingo (24) um ato contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), na frente de sua casa, na Barra da Tijuca, no Rio. O grupo ligado ao movimento estudantil Levante Popular da Juventude, carregava faixas e cartazes contra o parlamentar e o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Os manifestantes criticaram o discurso do parlamentar na votação do impeachment, no último domingo, em que Bolsonaro homenageou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, reconhecido pela Justiça como torturador na ditadura militar.

Os manifestantes picharam a rua com a frase "Bolsonaro Golpista", mesma frase escrita em uma faixa erguida pelo grupo. Nos cartazes, as caricaturas representavam Jair Bolsonaro com o símbolo da suástica, utilizado por grupos nazistas. Com carros de som e instrumentos musicais, o grupo também encenou o discurso do parlamentar, caracterizado como o líder nazista Adolf Hitler.

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"Estamos aqui contra o discurso de ódio fascista. Sabemos que ele é o que há de mais podre na política brasileira, a ponta de lança do fascismo. Não vamos nos calar" , afirmou a manifestante Isis Araújo, em vídeo publicado na página do movimento estudantil na internet.

Os manifestantes marcharam pela orla em frente ao condomínio do parlamentar, chamado de "Bolsomonstro", "rato" e "golpista", em referência ao seu apoio ao impedimento da presidente.

Em seu perfil no Facebook, o deputado se manifestou sobre o movimento em frente à sua casa. "Meu condomínio está cercado por simpatizantes do PT. Estão ameaçando invadi-lo. Espero que não cometam essa loucura", escreveu Bolsonaro.

Durante a votação do impeachment, no último domingo, Bolsonaro declarou voto pela "memória do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff".

A conduta do parlamentar na votação é alvo de questionamentos da OAB junto ao Supremo Tribunal

Federal (STF) por violação dos direitos humanos. O caso também é investigado pelo Ministério Público Federal.

Ustra chefiou o Doi-Codi de São Paulo entre os anos de 1971 e 1974. O órgão era responsável pela repressão a militantes contrários à ditadura militar. Morto em 2015, Ustra foi o primeiro militar a responder um processo de tortura durante a ditadura. Ele é apontado como torturador da presidente Dilma, que na época militava em organizações clandestinas.

O grupo Levante Popular pela Juventude é o movimento que realiza, desde a quinta-feira, atos contra o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP). Os atos, conhecidos como escracho, visam ao constrangimento dos políticos favoráveis ao processo de impeachment e à ditadura.

Os manifestantes realizaram o ato em frente à casa de Temer, em São Paulo, na quinta-feira. Em reação ao protesto, o vice-presidente antecipou a viagem de volta à Brasília - Temer saiu do local agachado no carro para evitar abordagens. No dia seguinte, entretanto, cerca de 150 manifestantes realizaram novo ato no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, em Brasília. No local, os ativistas alteraram placas de sinalização com faixas com a inscrição "QG do Golpe".

Os prefeituráveis da capital pernambucana Jair Pedro (PSTU), Roberto Numeriano (PCB/PSOL) e Daniel Coelho (PSDB) participaram de um debate na manhã desta sexta-feira no Colégio Ideia, no bairro da Madalena, Zona Norte do Recife. Os candidatos defenderam seus ideais políticos, falaram sobre o polêmico assunto da Parceria Público-Privada (PPP) e criticaram o financiamento de campanhas.

O debate foi composto por uma banca de alunos do Colégio que fizeram suas perguntas. Questionado sobre a PPP da Compesa, o candidato do PSTU afirmou ser totalmente contra a iniciativa. “PPP é privatização sim, se a Compesa for privatizada não haverá saneamento. Está havendo uma grande enganação a população do Recife, essa falsa polêmica de dizer que Humberto e Geraldo não defendem a privatização”, disparou o candidato.

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Em relação às propostas de governo e para melhor conhecer o candidato, Numeriano disse defender a criação de carreiras estratégicas na prefeitura. “O professor, a questão da segurança e Agente Tributário serão algumas das prioridades”. O candidato fez críticas à questão do financiamento de campanhas. “A Vitarella deu R$ 400 mil a Geraldo Julio e a Construtora baiana OAS, fez a doação de R$ 600,00 mil a Humberto Costa, financiando suas campanhas. Essas pessoas, uma vez no poder, não vão pensar nos interesses dos recifenses”.

Respondendo a pergunta de um aluno sobre o fato de Daniel ser cotista da empresa de gás natural Petrocar, localizada no Cabo de Santo Agostinho, e levantar a bandeira da sustentabilidade, o tucano disse não haver contradição. “A Petrocar é uma das que menos poluem e agridem o meio ambiente, não vejo contradição, tenho ações ambientalistas. Quando quiseram trazer uma usina nuclear para cá eu fui a única voz que não defendeu a ideia”, argumentou o candidato.

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