Nos últimos dois anos, todo o setor de educação sofreu grandes impactos. Com a paralisação das atividades presenciais, as instituições buscaram alternativas na digitalização. No Ensino Superior, a rede privada sofreu uma queda de 8,9% nas matrículas em cursos presenciais no primeiro semestre de 2021, enquanto a modalidade a distância (EAD) teve um crescimento de 9,8%, segundo o Mapa do Ensino Superior no Brasil, do Instituto Semesp. Os rumos da Educação Superior serão debatidos em um painel que acontece neste sábado (20), às 17h, dentro da programação do Summit Êxito de Empreendedorismo, congresso on-line e gratuito.
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##RECOMENDA##O painel “Educação Superior digital: um novo modelo para o Brasil” reunirá três especialistas e gestores do Ensino Superior: o fundador da Anhanguera Educacional, presidente e reitor da Must University, Antonio Carbonari Netto; o fundador e reitor do Centro Universitário UniCarioca, diretor presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) e vice-presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Celso Niskier; e o CEO do grupo Ser Educacional e presidente do Sindicato das IES de Pernambuco, Jânyo Diniz.
Os três gestores são unânimes sobre os impactos do impedimento de aulas presenciais sobre o setor. “As escolas e universidades tiveram que se adaptar às atividades remotas e isso foi feito em tempo recorde. O setor de educação superior particular teve mais facilidade de fazer essa adaptação, enquanto as universidades públicas tiveram mais dificuldade. Mas, no geral, a adaptação foi bem-sucedida”, avalia Niskier. “A pandemia fez o setor de educação avançar uns cinco anos em um. O uso da tecnologia tornou-se obrigatório para todas as instituições. As instituições precisaram pensar em modelos de educação diferenciados, inovadores e que rompam as barreiras do ensino tradicional”, complementa Diniz.
Apesar das dificuldades, também surgiram boas oportunidades e transformações para instituições, professores e alunos. “A educação digital foi a única saída e provocou uma grande expansão nas empresas especializadas na produção do EAD. Além disso, provocou uma série de posturas e cursos de atualização dos docentes”, pontua Carbonari Netto. “Já havia um crescimento muito grande do EAD antes da pandemia, e isso foi certamente acelerado durante a crise”, acrescenta Niskier. Para ele, a educação digital é mais democrática e acessível “Certamente, ela promove maior acessibilidade, não só pelo custo mais baixo, mas também pela melhor distribuição da oferta por todo o país. Garantida a necessária qualidade dos programas, a educação digital é mais democrática, personalizável e, portanto, pode promover melhor qualificação e formação profissional em grande escala”, explica.
Jânyo Diniz acredita que os acontecimentos dos últimos dois anos mudaram o conceito de ensino das instituições. “O ensino híbrido se tornou uma realidade conveniente para os estudantes, que podem acompanhar as aulas de qualquer lugar, contribuindo, inclusive, com a qualidade de vida deles quando evitam o trânsito dos grandes centros urbanos, por exemplo”, declara o gestor. Já Antonio Carbonari Netto cita alguns benefícios do ensino digital. “Modernização, atualização docente, novos materiais didáticos de apoio à aprendizagem e redução dos custos de locomoção dos aprendizes. Ainda, a educação digital fortalece muito o autoaprendizado”, elenca.
O Summit Êxito de Empreendedorismo é o maior congresso on-line de empreendedorismo, inovação e marketing digital do Brasil e vai reunir, de 20 a 28 de novembro, mais de 150 palestrantes que irão falar sobre diversos temas, como tecnologia, mercado, vendas, negócios, investimentos, inovação, marketing digital, entre outros. O evento é on-line e as inscrições podem ser feitas gratuitamente no site.
Serviço
Summit Êxito de Empreendedorismo
De 20 a 28 de novembro
On-line e gratuito