Tópicos | Jarbas Barbosa

O brasileiro Jarbas Barbosa tomou posse nesta terça-feira (31) como diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), com o objetivo de ajudar os países a "superar as desigualdades", "recuperar-se da pandemia" e "alcançar a atenção universal".

Esse escritório para as Américas da Organização Mundial da Saúde (OMS), símbolo da luta regional contra a covid-19, enfrenta "um panorama epidemiológico complexo" devido à persistência das doenças transmissíveis, ao risco de surtos e epidemias e aos efeitos das mudanças climáticas, detalhou o novo diretor em seu discurso de posse. Também enfrenta "desigualdades significativas entre e dentro dos países", que exigem "sistemas de saúde fortes e resilientes", acrescentou na sede da Opas, em Washington.

Barbosa se propõe a converter a organização em líder regional e prometeu desempenhar sua função sem se deixar influenciar por nenhum governo ou autoridade de fora da Opas ou da OMS.

O brasileiro, que conhece bem a organização, da qual era vice-diretor, contou com o apoio do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro para a sua candidatura. Sua eleição, em setembro passado, parece agradar também a Luiz Inácio Lula da Silva, que elogiou seu compromisso com a ciência em palavras lidas pela ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Em 120 anos de existência, esta é a segunda vez que a Opas estará sob o comando de um brasileiro, a partir de amanhã, quando Barbosa irá substituir Carissa F. Etienne, da Dominica. "É um momento único para a região", afirmou Nísia, que defendeu um desenvolvimento sanitário sustentável e equitativo e a autonomia mediante "o fortalecimento da produção local".

Barbosa concorda com a importância de "expandir o desenvolvimento e a produção de medicamentos, vacinas e produtos médicos" na América Latina e no Caribe, fortalecer a detecção e resposta às emergências de saúde pública e reforçar a coordenação regional.

- Os relegados -

Acima de tudo, deve-se identificar os grupos "que estão ficando para trás e as barreiras de acesso" ao atendimento de saúde, insistiu Barbosa. Entre os rebaixados, ele citou povos originários, afrodescendentes, famílias pobres que vivem nas periferias das grandes cidades e em zonas rurais, mulheres e pessoas LGBTQ+, que "precisam de sistemas de saúde que os vejam e escutem".

Melhorar o sistema também passa, segundo Barbosa, por "ampliar o uso da teleconsulta e telemedicina".

Na América Latina e no Caribe, sobram desafios, entre os quais o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, citou, em mensagem em vídeo, as doenças não transmissíveis, a saúde mental, o envelhecimento da população e o impacto das mudanças climáticas.

Os países das Américas "depositaram confiança em você e por um bom motivo", disse o chefe da OMS, que elogiou a carreira de Barbosa na saúde pública do Brasil, onde ele trabalhou no Ministério da Saúde e presidiu a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A presidente Dilma Rousseff designou Jarbas Barbosa da Silva Júnior para a função de diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com mandato de três anos.

Na segunda-feira, 20, Jarbas Barbosa, que era secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, já havia sido nomeado para integrar a diretoria da agência. O decreto de designação está publicado no Diário Oficial da União.

##RECOMENDA##

A presidente Dilma Rousseff nomeou Jarbas Barbosa da Silva Júnior para exercer o cargo de diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), conforme decreto publicado no Diário Oficial da União. Jarbas Barbosa, que era secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, terá mandato no cargo de três anos.

O número de casos de dengue e óbitos pela doença diminuiu nos últimos meses. Essas informações estão no novo boletim epidemiológico da doença, divulgado nesta terça-feira (27), pelo Ministério da Saúde, que também anunciou os novos dados do Levantamento Rápido de Índice Aedes aegypti (LIRAa).

De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o número de pessoas infectadas caiu 22% no País. "Também reduzimos em 48,6% o número de mortes por dengue no Brasil e em 64% a quantidade casos graves em comparação com 2011", informou Barbosa. Até este mês, foram registrados 3.774 casos graves da doença. Já em 2011 foram 10.507. No ano anterior foram 17.027

##RECOMENDA##

Para o ministro da saúde, a redução é fruto da melhoria no atendimento nas unidades públicas de saúde e da campanha permanente de combate à dengue. "Os dados mostram que nós estamos no caminho certo. Conseguimos um cenário de redução de casos e óbitos com uma estratégia de enfrentamento da dengue: não apenas ir atrás do mosquito, mas ainda uma melhoria da assistência básica, capacitação dos profissionais, aprimoramento das ações e informatização dos dados de vigilância epidemiológica", destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Ela também frisou que o combate deve permanecer. "Precisamos manter as ações de controle, especialmente neste início de ano, período de maior proliferação da doença", ressaltou. Segundo ele, o ministério está mobilizando os municípios para que as ações não sejam interrompidas na troca das gestões municipais. "As ações de controle e capacitação não devem ser interrompidas pelos municípios no período de troca de governo", frisou.

O estado que apresenta maior redução é o Amazonas com queda de 96% em relação ao mesmo período do ano passado, seguido pelo Acre (94%), Roraima (94%) Paraná, (93%), São Paulo (83%), Espírito Santo (78%) e Rio de Janeiro (76%).

DOENÇA - A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que mede menos de um centímetro, tem cor café ou preta e listras brancas. Após a picada, os primeiros sintomas aparecem em três dias.

Os sintomas da dengue são: febre alta com início súbito, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos; perda do paladar e apetite; manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores; náuseas e vômitos; tonturas; extremo cansaço; moleza e dor no corpo e muitas dores nos ossos e articulações.

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta: dores abdominais fortes e contínuas;vômitos persistentes;pele pálida, fria e úmida; sangramento pelo nariz, boca e gengivas; manchas vermelhas na pele; sonolência, agitação e confusão mental; sede excessiva e boca seca; pulso rápido e fraco; dificuldade respiratória e perda de consciência.

Na dengue hemorrágica o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas.

O Ministério da Saúde alerta que diante dos primeiros sintomas, deve-se buscar orientação médica mais próxima. O tratamento da dengue é de suporte, ou seja, alívio dos sintomas, reposição de líquidos perdidos e manutenção da atividade sanguínea. A pessoa deve manter-se em repouso, beber muito líquido (inclusive soro caseiro) e só usar medicamentos prescritos pelo médico, para aliviar as dores e a febre.

Mais informações sobre a doença estão disponíveis na página do Ministério da Saúde para promoção de combate à dengue.

Os secretários de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, e de Atenção à Saúde Helvécio Miranda, representam o Ministério da Saúde no 4º Congresso Estadual de Secretarias Municipais de Saúde, em Gravatá (PE).

Durante o evento serão debatidas políticas para a área de saúde. Os participantes também irão avaliar o trabalho realizado pelas secretarias municipais de saúde do Estado no setor.

##RECOMENDA##

O Congresso marca a comemoração dos 25 anos do Colegiado dos Secretários Municipais de Saúde de Pernambuco (COSEMS). Paralelamente, acontece, também, o 59º Encontro do COSEMS de Pernambuco.

O secretário Jarbas Barbosa participou da abertura do evento, na noite desta quinta-feira (31). Na ocasião, ele apresentou a palestra “Dengue, Desafio do SUS e Vigilância em Saúde”. Já o secretário Helvécio Miranda participa nesta sexta-feira da mesa redonda “Redes de Atenção – Perspectivas”.

O bairro Alto José Bonifácio, no Recife, receberá na tarde desta segunda-feira (12) o certificado de pré-eliminação da filariose. O ato que marcará a redução de 99% dos casos na capital pernambucana, acontecerá na quadra de esportes do Alto José Bonifácio, às 14h.

O título é consequência das ações da Prefeitura do Recife, como o programa Xô Filariose, e do engajamento dos moradores da área na prevenção e luta contra a doença. Participarão da cerimônia o secretário de Saúde da cidade, Gustavo Couto e do secretário Nacional de Vigilância à Saúde, Jarbas Barbosa.

Sobre a filariose - é uma doença parasitária provocada pelo nematelminto Wuchereria bancrofti, transmitido por mosquitos fêmeas dos Gêneros Culex, Anopheles, Mansonia ou Aedes, sendo o C. quinquefasciatus o mais frequentemente associado. No Brasil, Estados como Pará, Maranhão, Amazonas, Alagoas, Bahia, Pernambuco e Santa Catarina são locais nos quais houve notificações da doença.

Febre, calafrios, dores de cabeça, náusea e sensibilidade dolorosa no corpo são os primeiros sintomas desta doença de evolução lenta, cujo período de incubação é compreendido entre nove e 12 meses. O diagnóstico é feito pela análise dos sintomas e também por exames de sangue, ou linfa. No que diz respeito a medidas individuais de prevenção, o ideal é utilizar camisas de manga longa, calça comprida; e também repelentes de qualidade para evitar a picada do mosquito.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando