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O governo da premier britânica, Theresa May, deve iniciar oficialmente a saída do Reino Unido da União Europeia no dia 29 de março, de acordo com a imprensa locais.

Jornais ingleses divulgaram nesta segunda-feira (20) que a previsão é que May ative o artigo 50 do Tratado de Lisboa nesta data. É este artigo que determina os procedimentos para o "divórcio" do bloco europeu.

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Na semana passada, a rainha Elizabeth II ratificou a lei aprovada pelo Parlamento que autoriza o país a deixar o bloco, além de traçar as diretrizes para o processo. Os britânicos decidiram em referendo realizado no ano passado que abandonariam o Reino Unido.

A decisão, a contragosto do então governo do premier David Cameron, foi inédita e levou-o à renúncia. A expectativa é que a separação ocorra ao longo de dois anos, podendo ser ampliada, caso necessário.

Os jornais venezuelanos La Verdad, El Regional e Qué Pasa deixaram de circular nesta terça-feira (22) - "até novo aviso" - por falta de papel. De acordo com esses veículos, o insumo não foi distribuído pela empresa oficial que controla sua importação.

"Somos três jornais regionais que já não circulam. O único provedor (de papel) é o do governo e não nos disse quando poderão responder ao nosso pedido", disse à AFP Luis Pérez, editor de La Verdad, da cidade de Maracaibo, no oeste do país.

É a segunda vez este ano que La Verdad suspende a circulação. Há cinco meses, ficou sem ir para a gráfica por três dias pelo mesmo motivo.

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou mais dois pedidos contra o fatiamento da votação que aprovou o impeachment de Dilma Rousseff. Com isso, continua valendo a decisão do Senado que cassou o mandato da ex-presidente em agosto, mas a manteve habilitada para exercer funções públicas.

As decisões foram tomadas na última sexta-feira, 16, mas seu conteúdo completo ainda não foi divulgado. Num dos casos, Rosa Weber negou liminar requerida pelo senador Magno Malta (PR-ES) para que Dilma fosse impedida de assumir quaisquer funções públicas até o julgamento do mérito da ação - não há data prevista para a apreciação definitiva.

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Em outro caso, a ministra indeferiu mandado de segurança, com os mesmos propósitos, apresentado por integrantes do Conselho do Movimento Avança Brasil Maçons BR.

O Senado fracionou o julgamento do impeachment de Dilma em 31 de agosto. Na primeira votação, foi aprovado o afastamento definitivo da ex-presidente. Na segunda, os senadores mantiveram Dilma apta a disputar cargos eletivos e a ocupar outros tipos de cargos públicos, seja por concurso, seja mediante livre nomeação do gestor. A solução teve aval do então presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, que comandou a sessão no Legislativo.

Ao menos 12 ações já haviam sido apresentadas antes ao Supremo contra a solução adotada pelos congressistas. Os autores argumentam que o texto da Constituição não admite dividir as sanções. Em seu artigo 52, a Carta Magna diz que a condenação se limita "à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis".

Rosa Weber indeferiu seis mandados de segurança de cidadãos ou entidades, justificando que somente parlamentares poderiam questionar a decisão do Senado. Nos outros seis casos, nos quais os questionamentos partiram de partidos e congressistas, ela negou as liminares solicitadas, mas a apreciação de mérito continua pendente.

Alegou que a "mera especulação" na imprensa quanto a eventuais cargos oferecidos à petista não justifica as medidas e não prejudica a análise definitiva que a Corte fará, mais adiante, sobre o tema.

Entre as liminares negadas, estão as apresentados por PMDB, PSDB, DEM, PPS e Solidariedade, pelos senadores José Medeiros (PSD-MT) e Álvaro Dias (PV-PR), pela Rede, pelo PSL, e pelo deputado federal Expedito Netto (PSD-RO).

"O alegado receio de ineficácia do provimento final deve ser demonstrado a partir de um risco de dano específico e concreto. A mera especulação de notícias veiculadas em meios de comunicação quanto a eventual convite (endereçado à ex-presidente Dilma Rousseff) para o exercício de função pública, como argumentado, não traz prejuízo ou dano para o julgamento definitivo do mérito desta ação constitucional", argumentou a ministra, na ocasião, em seu despacho.

Um tribunal venezuelano proibiu três jornais de divulgar denúncias de suposta corrupção contra Adán Chávez, irmão do ex-presidente Hugo Chávez e governador do estado de Barinas (sudoeste), em meio a uma investigação realizada pelo Parlamento, de maioria opositora.

Uma corte de Barinas ditou uma medida cautelar contra os jornais locais La Prensa, La Noticia e Los Llanos, que "proíbe a publicação de denúncias sobre indícios de corrupção que envolvam o governador Adán Chávez em acusações que não tenham sido ventiladas pelos órgãos jurisdicionais correspondentes", informou o Colégio Nacional de Jornalistas (CNP) em um comunicado.

A decisão foi tomada depois que a Comissão de Controladoria da Assembleia Nacional, dominada pela oposição desde janeiro, anunciou que investiga Chávez por gestões opacas no governo de Barinas, terra do ex-presidente e sua família, indicou. "Ficamos preocupados com o fato de usarem os tribunais, fiadores da administração de justiça do país, para limitar o direito à Liberdade de Expressão e Liberdade de Informação", acrescenta a nota.

Os diretores dos jornais deverão se apresentar em uma audiência oral ante a justiça de Barinas nos próximos dias. "Ao proibir a informação, o que fazem é alimentar a suspeita de que efetivamente há algo", opinou nesta sexta-feira em um programa de rádio Carlos Correa, diretor da ONG Espaço Público, que monitora a liberdade de expressão.

"O importante é que se isso (a denúncia) não for certo, que os funcionários falem e o jornalista possa continuar seu trabalho", acrescentou. Em 2015, o número dois do chavismo, Diosdado Cabello, processou três meios de comunicação venezuelanos por divulgar informações que o vinculava com redes de narcotráfico.

Jornais estrangeiros dedicaram nesta sexta-feira (13) espaço em seus editoriais para falar da situação política no Brasil, um dia após Michel Temer assumir interinamente a Presidência da República. O americano The New York Times afirma que a presidente afastada Dilma Rousseff paga um preço "desproporcionalmente alto" por erros administrativos que cometeu, enquanto vários de seus maiores detratores são acusados de crimes mais flagrantes.

Os britânicos Financial Times e The Guardian trouxeram visões diferentes sobre o processo de impeachment. O FT qualificou o afastamento como "longe de ser perfeito", mas destacou que, se Michel Temer conseguir colocar a economia de volta aos trilhos e continuar com a luta contra a corrupção, "deixará um legado considerável".

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Já o Guardian publicou duro editorial, criticando o processo e avaliando que o sistema político é que deveria ser julgado, e não a presidente da República.

O editorial do FT diz que Temer enfrenta uma "tarefa assustadora" na Presidência da República com uma crise tripla: econômica, ética e política. No topo das prioridades, o FT diz que está a situação da economia. A nomeação de Henrique Meirelles para o Ministério da Fazenda e o rumor de que Ilan Goldfajn pode ir para o Banco Central são "encorajadores", diz o jornal, que avalia a equipe econômica como "digna de confiança". Sobre a crise ética, o FT lembra que a Operação Lava Jato pesa sobre boa parte do Congresso e até sobre o próprio Temer. Por isso, o editorial defende que o presidente em exercício "deve permitir que as investigações continuem seu curso".

Ao reconhecer a controvérsia sobre a argumentação jurídica que baseia o processo de impeachment, o FT afirma que o resultado do desdobramento da crise política visto "está longe de ser perfeito".

Já o editorial do Guardian defende que o Brasil deveria ter profunda reforma para tornar a política mais funcional e honesta, mas lamenta que a equipe apresentada na quinta-feira mostra que é "muito duvidoso" que o governo Temer dará esse salto.

O Guardian diz que o sistema político brasileiro é tão disfuncional que a corrupção é "praticamente inevitável" para a governabilidade. "Dilma herdou esse legado infeliz e começou a perder o controle em um período de declínio econômico e quando a corrupção, graças à polícia e a promotores independentes, começava a se tornar um escândalo de proporções crescentes". O texto também cita que houve preconceito machista e ressentimento da direita que nunca aceitou a ascensão de Luiz Inácio Lula da Silva e do PT.

"O elemento tóxico final na crise foi a percepção de muitos políticos que os procuradores poderiam descobrir mais coisas sobre eles e uma maneira de evitar ou reduzir essa possibilidade poderia ser distrair a atenção e tomar o controle político com o processo de impeachment da chefe de Estado", cita o editorial. O Guardian diz que "a ironia é que muitos dos acusadores são acusados e por pecados piores". O texto cita Eduardo Cunha e lembra que Dilma não é acusada, nem investigada por corrupção. Diante desse quadro, o Guardian defende que "o que deveria estar em julgamento acima de tudo é o modelo político brasileiro que falhou".

Com o título Fazendo a crise política piorar, o editorial do New York Times, maior jornal dos EUA defende que os brasileiros deveriam ter o direito de eleger um novo presidente. O jornal avalia que Dilma pode ter sido uma governante "ruim", mas foi eleita duas vezes nas urnas e não há evidência de que ela usou seu cargo para enriquecimento pessoal, enquanto outros políticos que a acusam estão envolvidos em escândalos de corrupção. O NYT ressalta que Temer foi condenado pela Justiça eleitoral e está inelegível por oito anos e o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que aceitou o pedido de impeachment de Dilma, foi afastado por denúncias de corrupção.

O jornal diz que o governo pode representar uma guinada para a direita, como em outros países da América Latina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente da República, Dilma Rousseff, destacou, em sua página no Facebook , declarações dadas a jornalistas estrangeiros em entrevista na última quinta-feira, 24. No texto deste sábado, 26, ela ressalta a importância do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva para sua administração. "A vinda do ex-presidente Lula fortalece o governo. Ele é um hábil articulador político, conhece o Brasil e tem imenso conhecimento sobre todos os problemas do país."

Em outras duas postagens, a presidente destaca que trará "o presidente Lula para nos ajudar no governo" e "não há como impedi-lo" e faz críticas à gravação e vazamento de conversas com o ex-presidente.

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Dilma destaca que os diálogos deveriam ter sido remetidos ao Supremo Tribunal Federal, pois é a instituição competente para determinar investigações sobre a Presidência da República. E acrescenta: "a violação ilegal da privacidade atenta contra o Estado de Direito."

A presidente Dilma Rousseff insistiu que não renunciará ao cargo e reafirmou que não há justificativa para o processo de impeachment. Em entrevista a jornalistas estrangeiros, a presidente disse ainda que retirá-la do cargo pode gerar "cicatrizes duradouras" para a democracia brasileira, segundo o jornal britânico "The Guardian".

Dilma reafirmou que se "mantém firme" no cargo e que a paz reinará no Brasil durante a realização da Olimpíada no Rio. Na entrevista de 90 minutos a veículos de comunicação estrangeiros, a presidente disse que é uma mulher forte e não há motivos para sair do cargo. "Por que eles querem que eu renuncie? Porque eu sou uma mulher fraca? Eu não sou", disse a presidente, segundo o jornal britânico.

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A presidente acusou a oposição de não aceitar a derrota apertada nas eleições de 2014 e, desde então, trabalhar pelo "quanto pior, melhor" com a sabotagem da agenda legislativa apresentada pelo Executivo, fato que tem "afundado o País", cita a reportagem. Dilma criticou ainda "métodos fascistas" usados por alguns nomes da oposição.

A seleção paraguaia chegou à Copa América desacreditada, mas ganhou merecidos elogios da imprensa do país depois da vitória de domingo sobre o Brasil, nas quartas de finais da competição.

Como aconteceu na última edição, em 2011, o Paraguai eliminou a seleção pentacampeã mundial nos pênaltis (4-3, depois do empate em 1-1 no tempo regulamentar).

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"História repetida", estampou sua manchete o jornal ABC Color no seu caderno de esportes, embaixo do título "Paraguai semifinalista".

Os paraguaios amargaram a lanterna das eliminatórias para a última Copa do Mundo, mas melhoraram sob o comando do argentino Ramon Díaz, que assumiu o cargo apenas em dezembro.

O jogador mais destacado pela imprensa paraguaia é o jovem Derlis González, de apenas 21 anos, que anotou o gol de empate no tempo normal, ao converter um pênalti infantil cometido por Thiago Silva.

"González marcou no tempo normal e fechou a série de desempate com uma fantástica definição, para vestir-se de herói", lembrou o ABC Color.

"Outro passo gigantesco", enfatizou o diário nas páginas internas, além de salientar: "mas uma vez tivemos sentimos este gosto especial de eliminar o Brasil".

"Filhos nossos", publicou, em bom português, o jornal Última hora, com uma grande foto da seleção Albirroja festejando a classificação.

"Pela segunda vez consecutiva o Paraguai na Copa América, estabelecendo uma nova freguesia futebolística", comentou.

"Agora, vamos para cima da Argentina", ressaltou o jornal Extra, referindo-se ao duelo de semifinais contra Messi e companhia, marcado para a próxima terça-feira, em Concepción.

"Chora Brasil, Paraguai nas semifinais", resumiu o jornal La Nacíon.

Confira as manchetes dos principais jornais do Brasil e do mundo neste sábado:

O Estado de S. Paulo (OESP)

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CUT, UNE E MST FAZEM ATOS PRÓ-DILMA EM 24 ESTADOS

Dólar dispara e vai a R$ 3,26, maior cotação em 12 anos

Stédile chama Levy de "infiltrado"

Uso de nota no Enem para o Fies afeta mais pobres

Francisco diz que papado será breve

TV demite âncora após fala racista

Opositor de Maduro é achado morto na cela

Passageiros no metrô do Rio sofrem arrastão

Emissões de CO2 ficam estagnadas

Folha de S.Paulo (FSP)

ATOS DEFENDEM DILMA, MAS CRITICAM GOVERNO

Planalto errou na comunicação com país, diz ministro

Dólar vai a R$ 3,25 com manifestações e juros dos EUA

O Globo (OG)

SWISSLEAKS - EMPRESÁRIOS DE MÍDIA E JORNALISTAS NA LISTA

Manifestantes pró-Dilma vão às ruas em 24 estados

Dólar sobe a R$ 3,25, alta de 22% no ano

The New York Times (NYT)

Progressos contra crise nos hospitais dos veteranos são lentos

The Wall Street Journal (WSJ)

Companhias de petróleo preparam-se para explorar mais

Financial Times (FT)

Estados Unidos critica acomodação do Reino Unido com a China

(Equipe AE)

Cerca de 600 profissionais ligados aos meios de comunicação se reunirão nesta segunda-feira, 18, e amanhã, em São Paulo, no que é tido como o mais importante evento do ano para a indústria jornalística do País: o 10.º Congresso Brasileiro de Jornais.

Entre seus 14 eventos, o encontro, organizado pela Associação Nacional de Jornais (ANJ), terá palestrantes ilustres como o francês Jean-Marie Dru, presidente da rede de agências TBWA (hoje) e o analista de mídia americano Ken Doctor, criador da Newsonomics, um conjunto de estratégias de comunicação para a era digital (amanhã, às 11h30).

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O presidente da ANJ, Carlos Lindenberg Neto, abre o evento de manhã, cujo tema central deixa clara a intenção dos organizadores: "Ruptura, Inovação e Avanço". Em seguida, Dru aprofunda esse assunto na palestra "Inovar para Avançar". Nela, o executivo francês retoma fórmulas que ele próprio implantou na TBWA, com grande impacto no mundo publicitário em diversos países.

Daí por diante, os painéis debaterão tanto as versões impressas - o papel é considerado o pilar da credibilidade - quanto as digitais, passando pelas áreas de redação, operações, tecnologia, comercial, marketing, gestão de pessoas, jurídico, circulação e distribuição. Executivos também falarão sobre "ações para o reposicionamento dos jornais brasileiros ante o mercado".

Em outro encontro se discutirá "a relação de agências com anunciantes". A busca de novos enfoques estará presente também em temas como "inovações nas práticas de relacionamento com o leitor e na venda de produtos digitais" e "novos modelos de organização de redação".

O congresso prevê a entrega, amanhã, do Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa à advogada colombiana Catalina Botero, por seus seis anos à frente da Relatoria Especial de Liberdade de Expressão, dentro da Comissão Interamericano de Direitos Humanos.

Nesse cargo, a advogada colombiana se destacou pela defesa dos direitos humanos no continente e por resistir às pressões feitas por alguns governos, especialmente do Equador e da Venezuela, para cortar os financiamentos à Relatoria e esvaziar sua ação pelos direitos humanos.

Outra homenagem será feita, logo após, aos jornalistas Ruy Mesquita, do Grupo Estado, e Roberto Civita, do Grupo Abril, falecidos em maio do ano passado, por suas contribuições à liberdade de expressão. No final do programa de hoje, a diretoria da ANJ se reunirá para eleger o novo presidente para os próximos dois anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente de tendência moderada do Irã, Hassan Rouhani, criticou fortemente as autoridades de linha dura do país por pedirem o fechamento de jornais reformistas.

As autoridades judiciais ordenaram que dois jornais reformistas - Aseman e Bahar - fossem fechados nos últimos meses devido a acusações de questionar os princípios islâmicos.

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O presidente Hassan Rouhani disse a repórteres, no sábado, que era errado fechar um jornal em sua primeira infração só porque um texto foi visto como inapropriado. Seus comentários foram transmitidos ao vivo pela TV estatal.

Rouhani disse que seus adversários estavam livres para atacá-lo. A mídia linha-dura denunciou o acordo nuclear histórico alcançado pela sua administração com as potências mundiais em Genebra no ano passado. Segundo os conservadores, o pacto era um "cálice envenenado".

Desde 2000, o judiciário linha-dura do Irã fechou mais de 150 jornais pró-reformas e prendeu dezenas de editores e jornalistas, muitas vezes sob a acusações vagas de insulto a autoridades. Fonte: Associated Press.

A manchete "Homofobia passa a ser crime em Pernambuco", veiculada por alguns veículos de comunicação nesta sexta-feira (29), está "equivocada" segundo o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB). Baseando-se na Constituição Federal o chefe do Executivo afirmou, em sua página no Facebook, que "os estados não podem legislar no campo do Direito Penal". Segundo Campos, se a medida fosse cabível ao estado "a homofobia já seria crime em Pernambuco, de fato".

Apesar dos títulos das reportagens apontarem um "equivoco" os textos se referem, de acordo com o governador, ao assunto no qual o estado começou a operar: a identificação nos boletins de ocorrência onde os casos tenham como componentes algo ligado a homofobia.  "O registro da motivação do crime ajuda na obtenção de estatísticas que resultarão em políticas públicas adequadas para se combater mais esta variável do preconceito", pontuou Campos.

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Ainda segundo o socialista, na Secretaria de Defesa Social de Pernambuco já existe "um grupo de trabalho para atuar, exclusivamente, contra a discriminação de raça, cor, sexo, idade, consciência, crença, etnia, orientação sexual e identidade de gênero, bem como contra quaisquer atos contra direitos e liberdades fundamentais".

A iniciativa, para ele, é primordial para a efetivação da democracia. "Não é possível construir uma sociedade verdadeiramente democrática sem o devido respeito aos diversos segmentos sociais e o convívio harmonioso em meio à diversidade. É dever do Poder Público garantir isso", ressaltou na publicação.

O que antes era uma mudança lenta e gradual ganhou velocidade de um jato. Refiro-me à chamada revolução digital, que mudou os hábitos dos brasileiros e o conceito da informação. Em apenas cinco anos, os brasileiros com acesso à internet pularam de 32 milhões para 78 milhões.  

Em Pernambuco, como canal de informação a web só perde, hoje, para a televisão, tendo deixado para trás, bem distante mesmo, o rádio e os jornais impressos. Este blog está de posse de uma pesquisa do Instituto Opinião, de Campina Grande, sobre os hábitos de consumo de mídia no Estado.

Os números impressionam e atestam que os veículos impressos enfrentam uma grande agonia, num processo de falência que parece irreversível. A televisão continua sendo o meio de comunicação mais poderoso. Segundo o levantamento, 70,3% dos entrevistados disseram que acompanham o noticiário pela TV.

Depois da televisão, a internet mostra a sua face poderosa. Já é em Pernambuco o segundo maior canal de informação para 18,2% da população. Como mídia, portanto, só está abaixo da TV. O rádio vem em terceiro lugar com 7,4% e os jornais impressos continuam como fonte de notícias para apenas 1,9% da população, sobrepondo-se apenas às revistas, com 0,5% das citações.

O Instituto Opinião ouviu duas mil pessoas em Pernambuco entre os dias 14, 15, 16 e 17 deste mês em 80 municípios de todas as regiões. A margem de erro é de apenas 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa aponta as razões da revolução digital: quase metade dos entrevistados com grau de instrução superior (44,2%) se informam pela internet. Neste universo, leitores de jornais, que antes eram predominantes, hoje são apenas 4,3%.

Entre os jovens na faixa etária de 16 a 24 anos, o avanço da web como fonte de informação ainda é maior: 37,5% contra apenas 1,7% de jornal impresso. Entre os leitores com renda acima de 10 salários, 30,9% preferem a internet contra 7,4% os tradicionais jornais impressos.

Até entre os que têm renda de um salário e grau de instrução da 5ª a 8ª série, as diferenças são discrepantes – 10,5 contra 0,6%. Se somados os percentuais dos jovens (37,5%), dos que estão na faixa etária de 25 a 34 anos (23,4%) e entre os com 35 a 44 anos (17%), os leitores que preferem se informar pela net em Pernambuco chegam a quase 80%, algo fantástico.

TV AMEAÇADA– A revista Veja também sai esta semana com números que apontam a revolução digital: 22,5 milhões de brasileiros assistem a vídeos por meio da internet mensalmente. Isso equivale a mais que a população de Minas Gerais ou a metade dos expectadores sintonizados em todas as redes de TV na noite de domingo das 20 às 22 horas. A TV tradicional não vai desaparecer, mas a popularização de novas tecnologias transforma os hábitos do espectador.

Mudança radical

No Brasil, 43% das pessoas que veem TV e navegam na internet ao mesmo tempo 29% fazem comentários durante a exibição dos programas. Nos Estados Unidos, cinco milhões de residências já dispensam o aparelho de TV, pois preferem ver a programação em computadores, tabletes e celulares.

Vídeos no tablet

No Brasil, das pessoas com acesso à internet, 44% veem vídeos no laptop ou no computador; 37% no tablet, que já se impõe como um companheiro enquanto as pessoas veem TV, e 24% no celular. Tem mais: 71% cogitam pagar pela assinatura de serviço de TV sob demanda na internet, enquanto 68% se dizem propensas a pagar por canais de assinatura no You Tube.

Sertão na Frente

Por região, o Sertão do São Francisco é que tem o maior percentual de leitores que buscam notícias pela net: 26,3%, seguida da Região Metropolitana com 19,5% e o Sertão Central, Pajeú e Araripe com 19%. A Zona da Mata registra a menor taxa, de 14,8%, enquanto o Agreste tem 15,5%. Os números são do Instituto Opinião e integram a pesquisa sobre consumo de mídia.

O furacão da crise

No rastro das mudanças de hábito impostas pela internet, os grandes jornais nacionais preparam a travessia para sumir do impresso e aderirem 100% ao online. O primeiro a tomar essa decisão foi o velho Jornal do Brasil. Na crise, o grupo Abril está fechando nove revistas, o Estadão está resumido a três cadernos e a Folha de São Paulo cortou 30% dos seus quadros da redação.

CURTAS

CANAL PRÓPRIO– De olho nos 23 milhões de brasileiros que têm costume de ver vídeos na internet, as Organizações Globo inauguraram em 2012, sem alarme, o próprio portal por assinatura da televisão, o Globo. TV+. Estamos, portanto, diante de uma transformação só comparável ao impacto das primeiras transmissões de TV.

PELAS REDES– A força da internet ficou patente, mais uma vez, como canal mobilizador para grandes eventos. Segundo pesquisa do Datafolha, 81% dos jovens que se engajaram nas manifestações ocorridas em São Paulo na semana passada tomaram conhecimento do protesto pelas redes sociais.

Perguntar não ofende: Quem se atreve a ficar de fora da revolução digital?

Para a maioria das pessoas em Mianmar (ex-Birmânia), será uma novidade quando os jornais privados chegarem às ruas nesta segunda-feira. Muitos não haviam nem nascido quando o falecido ditador Ne Win impôs o monopólio estatal na imprensa diária, nos anos 60. Esse monopólio será quebrado agora com o lançamento de quatro jornais de empresas privadas.

O país foi governado por militares dos anos 60 até março de 2011, quando foi eleito o presidente Thein Sein, em um processo de transição democrática. Sein havia anunciado em dezembro passado que jornais de empresas privadas poderiam ser publicados a partir de 1º de abril de 2013. Desde então, 16 publicações foram aprovadas, incluindo jornais diários criados pela líder da oposição, Aung San Suu Kyi. As informações são da Associated Press.

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Na última sexta-feira (15) o Facebook admitiu que havia sido alvo de uma série de ataques realizados por um grupo de hackers não identificados. O anúncio da rede social segue recentes ciberataques sobre outros sites de grande destaque no mundo.

"No mês passado, a segurança do Facebook descobriu que nossos sistemas haviam sido alvo de um sofisticado ataque", disse a empresa em seu blog. "O ataque ocorreu quando alguns funcionários visitaram um website de desenvolvedores de tecnologias móveis que estava comprometido".

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“O Facebook não estava sozinho neste ataque. Ainda é incerto que outros foram atacados e infiltrados recentemente também", completou.

Os sites de jornais como The New York Times, The Washington Post e The Wall Street Journal foram infiltrados este mês, de acordo com  as organizações. Ainda neste mês o Twitter havia sido hackeado e aproximadamente 250 mil contas de usuários foram potencialmente comprometidas, com os agressores ganhando acesso a informações, incluindo nomes de usuários e endereços de email.

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, voltaram a elevar o tom no conflito diplomático entre os dois governos em torno da soberania das Ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos). No dia de seu primeiro discurso perante o Comitê de Descolonização do Conselho das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o governo argentino publicou em jornais britânicos um anúncio publicitário de meia página no qual Cristina Kirchner reitera o pedido ao Reino Unido para que "dê uma chance à paz" e se sente para negociar a soberania do arquipélago.

Intitulado "Vamos colocar um fim ao colonialismo acatando resoluções das Nações Unidas", o texto afirma que as ilhas do Atlântico Sul - Malvinas, Georgias do Sul e Sandwich do Sul - "são um caso colonial anacrônico". O anúncio é parte do cronograma de ação do governo argentino para recordar o aniversário de 30 anos do fim da Guerra das Malvinas, que durou três meses, deixou um saldo de centenas de mortos e feridos e uma dura derrota para a Argentina. Cristina ressaltou que as ilhas e área marítima circundante estão localizadas no extremo sul do continente americano, a menos de 700 quilômetros da costa argentina e a 14 mil quilômetros de distância do Reino Unido.

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"Há 179 anos, no dia 3 de janeiro de 1833, a força naval britânica expulsou as autoridades legítimas argentinas e a população das Ilhas Malvinas. Desde então, a Argentina tem pedido, sem descanso, sua restituição em foros nacionais e internacionais", relatou. Também destacou que, "desde 1965 a ONU adotou 39 resoluções exigindo que o Reino Unido e a Argentina negociem uma solução pacífica para colocar fim na disputa". Além destas, continuou, outras resoluções no mesmo sentido foram adotadas pela Organização dos Estados Americanos (OEA), o Grupo do Rio, a União das Nações Sul-americanas (Unasul), a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e o Mercosul, entre outros. Porém, lamentou a mandatária argentina. A "Grã-Bretanha se negou, invariavelmente, a cumprir estas resoluções".

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