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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou o mandatário Jair Bolsonaro com o ex-líder venezuelano Hugo Chávez, falecido em 2013.

Em entrevista ao Canal Rural na última quarta-feira (21), o petista disse que o plano bolsonarista de armar a população é semelhante ao discurso adotado pelo chavismo.

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"Não é necessário, sabe, essa liberação alucinada de armas. Para favorecer quem? O que o Bolsonaro diz? Ah, 'o povo armado', sabe? É o mesmo discurso que o Chávez fazia", declarou Lula, acrescentando que as pessoas precisam de "trabalho".

O ex-presidente sempre foi aliado de Chávez nos anos em que coincidiram no governo, enquanto Bolsonaro é crítico do regime chavista, afirmando inclusive que seu objetivo é evitar que o Brasil vire uma "nova Venezuela".

O Canal Rural é voltado sobretudo ao agronegócio, setor entusiasta do atual presidente e da liberalização da posse e do porte de armas. Segundo Lula, aplicar restrições "não significa que um cidadão que tem uma fazenda não possa ter uma arma na casa dele".

"Eu sei que há roubo de gado à noite", acrescentou o petista, para em seguida fazer a ressalva de que as políticas pró-armas do governo Bolsonaro beneficiaram o crime organizado.

"Antigamente, o crime organizado tinha que roubar um arsenal do Exército ou da Polícia Militar. Hoje ele está comprando. Ele compra rifle, compra uma metralhadora, compra pistola, compra 2 mil balas. Para que isso, gente?", questionou.

Da Ansa

Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ameaçar processar e pedir o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no Senado, neste sábado (14), o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (sem partido), o comparou ao ex-estadista venezuelano Hugo Chávez. Ele disse que o mandatário brasileiro é um ditador.

Contrariado pela prisão do presidente do PTB, Roberto Jefferson, Bolsonaro foi às redes e comentou sobre os riscos de uma ruptura institucional. Ele foi rebatido por Maia que, apesar de caducar dezenas de pedidos de impeachment contra o presidente na sua gestão, tece duras críticas ao Governo desde o fim do mandato no comando do Congresso.

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"Assim atuam os populistas. Depois de eleitos, atacam as instituições democráticas e tentam destruir a democracia representativa e o Estado democrático. É, na verdade, um ditador igual a Chávez", repreendeu o deputado.

A reação contra os ministros Luis Roberto Barroso e Alexandre de Moraes é o estopim do desalinho da gestão federal com as instituições democráticas. A ala que apoia o presidente da República costuma estimular o uso de força para fechar o Congresso e o STF, e defende o retorno do regime militar de exceção. Essas pautas são consideradas antidemocráticas pela Constituição e indicam incentivo ao golpe de Estado.

A crise com Moraes foi amplificada no inquérito das fakes news, especialmente com a investigação contra a organização de milícias digitais que compõem o suposto 'Gabinete do Ódio". Assim como Roberto Jefferson, outros representantes do bolsonarismo virtual foram presos por ordem do STF, que enfraqueceu a divulgação de informações falsas contra adversários políticos do presidente.

Já com o Barroso, o desagrado se dá pela oposição veemente à obrigatoriedade do voto impresso. Ele também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e fez uma ampla campanha contra a tentativa de alteração da regra eleitoral.

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) classificou como "jogo sujo" a divulgação nas redes sociais do conteúdo de uma entrevista que ele concedeu ao jornal O Estado de S. Paulo em 1999 sobre Hugo Chávez, ex-presidente da Venezuela morto em 2013.

Na época, o atual deputado federal afirmou que a chegada de Chávez ao poder era uma "esperança para a América Latina". O deputado ainda afirmou que "gostaria muito que sua filosofia chegasse ao Brasil" e disse que não era anticomunista.

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Na entrevista, realizada meses após Chávez assumir o poder pela primeira vez, Bolsonaro diz acreditar que ele faria no país vizinho o que os militares fizeram no Brasil em 1964, com muito mais força. "Ele não é anticomunista e eu também não. Na verdade, não tem nada mais próximo do comunismo do que o meio militar. Nem sei o que é comunismo hoje em dia."

O deputado também disse ao jornal, há 18 anos, que gostaria de ir à Venezuela para tentar conhecer Chávez, a quem considerava não um ditador comunista, como hoje, mas uma figura "ímpar". "Quero passar uma semana lá e ver se consigo uma audiência."

A divulgação da entrevista provocou repercussão nas redes sociais. "Como sempre falamos: Eles têm tudo, mas nós temos vocês e diariamente teremos de desarmar uma bomba montada, enquanto os corruptos nadam de braçada! Mas vamos até o fim! Há algo maior que eleição em jogo: a derrubada cultural da hegemonia de esquerda no Brasil", escreveu o parlamentar.

O presidenciável também postou um vídeo na segunda-feira, 11, nas redes. Gravado no ano passado, ele usa a ironia para dizer que Chávez não fez como "os esquerdinhas Lula, Dilma e Genuíno", que escolheram o Sírio-Libanês para se tratarem, mas foi se tratar em Cuba, que "tem a melhor medicina do mundo". E continua: "E morreu. Parabéns, Chávez, prepare o inferno para receber os líderes comunistas do nosso Brasil."

Nesta terça-feira, 12, o parlamentar publicou mais um vídeo sobre o assunto, desta vez uma entrevista do próprio Chávez na qual ele dizia que faria uma reforma constitucional que poderia impedir até mesmo que ele terminasse seu primeiro mandato, de cinco anos. "Hugo Chávez e Lula antes das eleições, posavam de democratas", diz Bolsonaro na gravação. O presidente venezuelano permaneceu no poder até a morte, em 2013.

Um tribunal venezuelano proibiu três jornais de divulgar denúncias de suposta corrupção contra Adán Chávez, irmão do ex-presidente Hugo Chávez e governador do estado de Barinas (sudoeste), em meio a uma investigação realizada pelo Parlamento, de maioria opositora.

Uma corte de Barinas ditou uma medida cautelar contra os jornais locais La Prensa, La Noticia e Los Llanos, que "proíbe a publicação de denúncias sobre indícios de corrupção que envolvam o governador Adán Chávez em acusações que não tenham sido ventiladas pelos órgãos jurisdicionais correspondentes", informou o Colégio Nacional de Jornalistas (CNP) em um comunicado.

A decisão foi tomada depois que a Comissão de Controladoria da Assembleia Nacional, dominada pela oposição desde janeiro, anunciou que investiga Chávez por gestões opacas no governo de Barinas, terra do ex-presidente e sua família, indicou. "Ficamos preocupados com o fato de usarem os tribunais, fiadores da administração de justiça do país, para limitar o direito à Liberdade de Expressão e Liberdade de Informação", acrescenta a nota.

Os diretores dos jornais deverão se apresentar em uma audiência oral ante a justiça de Barinas nos próximos dias. "Ao proibir a informação, o que fazem é alimentar a suspeita de que efetivamente há algo", opinou nesta sexta-feira em um programa de rádio Carlos Correa, diretor da ONG Espaço Público, que monitora a liberdade de expressão.

"O importante é que se isso (a denúncia) não for certo, que os funcionários falem e o jornalista possa continuar seu trabalho", acrescentou. Em 2015, o número dois do chavismo, Diosdado Cabello, processou três meios de comunicação venezuelanos por divulgar informações que o vinculava com redes de narcotráfico.

Dois anos depois de sua morte, o ex-presidente Hugo Chávez segue gerando posições contrárias entre os venezuelanos, imersos em uma profunda crise econômica que pela primeira vez em 16 anos colocou o chavismo diante do risco de uma derrota eleitoral.

O governo e seus seguidores comemoraram nesta quinta-feira com uma série de atos em Caracas e em outras cidades a morte de Chávez, vítima de um câncer sobre o qual ninguém conhece detalhes.

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"Hoje recordamos as lições aprendidas com o grande mestre, construtor da nossa nova história, Hugo Chávez", disse o presidente Nicolás Maduro, presente em um ato comemorativo que contou com a presença de intelectuais latino-americanos realizado na Praça Bolívar, em Caracas.

Maduro aproveitou o evento para reiterar a denúncia sobre um suposto plano golpista contra ele e seus partidários, clamando para que seus apoiadores "defendam a pátria" e denunciem aqueles que impulsionem a "guerra econômica" através do desabastecimento de produtos básicos.

A comemoração ocorre em um contexto difícil. Além da recessão, a economia sofre com uma galopante inflação que terminou o ano passado em 68,5% e severos problemas de desabastecimento que se evidenciam nas largas filas nas entradas de supermercados e outras lojas.

A forte deterioração das condições de vida dos venezuelanos tem golpeado especialmente os mais pobres, onde ainda se encontra respaldo do governo.

No ano passado, 3,53 milhões de lares estavam em condição de pobreza, dos quais 33% correspondiam a "novos pobres" que entraram nos últimos anos a esse estrato arrastados pela crise, revelou uma pesquisa da Universidade Católica Andrés Bello.

Apesar dos tempos difíceis, a recordação do carismático líder político segue presente para uma parte da população. Outro setor, no entanto, o responsabiliza pela crise que poderia se agravar pela queda nos preços do petróleo, a principal fonte de recursos do país.

O presidente Nicolás Maduro, que se identifica como "afilhado político" de Chávez, tem tentado atrair seus seguidores lançando mão da memória do popular líder e inclusive imitando seu estilo aguerrido e bonachão em diversas situações. Porém, o peso da crise e os erros de sua gestão têm golpeado a sua popularidade, que no final de 2014 havia caído para cerca de 22%.

A perda de respaldo popular ameaça se transformar em problema para o chavismo nas eleições parlamentares deste ano.

Apesar de a oposição estar à frente das pesquisas eleitorais preliminares, a sua situação não é tão favorável devido à falta de recursos, ao limitado acesso comunicacional e à crise interna pelas fortes discrepâncias entre seus membros.

Sob um sol ardente e em meio a uma calçada lotada de lixo, Isabel de Perales, uma humilde dona de casa de 68 anos, aguardava resignada em uma longa fila para entrar em um supermercado do bairro de Propatria, na zona oeste de Caracas, onde é comum cruzar com grandes desenhos de Chávez em muros.

"Agora está tudo mal, porém quando Chávez era vivo, estávamos bem. Agora não sei o que se passa com Maduro que todo o bem está tão mal", afirmou Isabel.

Em toda a capital, atos contrários à Chávez e ao chavismo também ocorrem nesta quinta-feira. Em um deles, manifestantes se "crucificaram" em plena praça pública, alegando que querem mostrar como vivem os venezuelanos. "Hoje toda a Venezuela está crucificada", disse o estudante Ismael Villamizar, de 21 anos.

No plano político, também é possível observar mudanças significativas desde a morte de Chávez.

No ano passado, a equipe ministerial de Jorge Giordani, artífice das políticas econômicas nos quase 14 anos de governo de Chávez, saiu do governo. Também se demitiu outro de seus homens fortes, o engenheiro Rafael Ramírez, que foi por mais de uma década de o ministro do Petróleo e presidente da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA).

No último ano, Maduro tem reforçado a sua equipe com a presença dos militares, especialmente na área econômica.

O presidente do instituto de pesquisa local Datanalisis, Luis Vicente León, afirmou que embora Chávez, um tenente-coronel reformado, tenha dado a seus ex-companheiros de armas um papel destacado no governo, "os militares dependiam" do carismático líder.

Com Maduro, pondera o analista, essa relação tem mudado devido ao fato de o mandatário "depender bem mais do setor militar para sua governabilidade". Fonte: Associated Press.

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Há um ano, em decisão ainda tomada pelo então presidente da Venezuela, Hugo Chávez, falecido no início de 2013, o país sul-americano não participaria mais da Convenção Interamericana dos Direitos Humanos. A escolha foi corroborada por Nicolás Maduro, atual dirigente do país latino, que acusou os Estados Unidos pela saída. "Quase todos os participantes e a burocracia da convenção estão capturados pelos interesses dos Estados Unidos", comentou.

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A decisão foi confirmada na terça-feira (10) e causou preocupação ao Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, que acredita que a decisão pode trazer um impacto negativo para a defesa dos direitos humanos não só no país como na região. Em suma, os venezuelanos perderam a possibilidade de recorrer à instância internacional.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, entregou na quinta-feira o prêmio nacional de jornalismo Simón Bolívar em uma menção póstuma a Hugo Chávez, que governou a Venezuela de 1999 até sua morte em março passado. "Foi uma decisão unânime conceder o prêmio nacional de jornalismo em uma menção extraordinária ao comandante presidente Hugo Chávez. A história e a prática de jornalismo só pode ser dividida em dois momentos, antes e depois do comandante Chávez", disse Milagros Pérez, presidente do júri.

O prêmio foi concedido por Maduro a María Gabriela Chávez, uma das filhas do falecido presidente. Durante a cerimônia, um vídeo foi exibido com diversos trechos de discursos de Chávez.

A concessão do prêmio provocou protestos de alguns setores, como o Colégio Nacional de Jornalistas, que acusa Chávez como "responsável pelo fechamento de inúmeros meios de comunicação durante sua gestão governamental, deixando sem trabalho dezenas de colegas". O Colégio também afirmou que "em mais de uma ocasião o falecido chefe de Estado submeteu ao escárnio público os jornalista" quando eram formuladas "perguntas incômodas".

Em maio foi vendido o canal Globovisión, que tinha uma linha editorial próxima da oposição. Há poucos dias foi concluída a venda do consórcio mais importante de impressos, a Cadena Capriles, proprietária do Últimas Notícias, jornal de maior circulação do país.

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O líder da oposição na Venezuela e candidato a presidente do país, Henrique Capriles, diz que tem chances de vencer as eleições, marcadas para o dia 14 de abril. Apesar da declaração do candidato, a diferença entre ele e o seu adversário, o presidente interino, Nicolás Maduro, vai de 14 a 18 pontos.

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As eleições da Venezuela foram convocadas após a morte do então presidente Hugo Chávez, no dia 5 de março. Os partidários de Henrique Capriles pedem mudanças para o país e o candidato diz que, se vencer, vai adotar um modelo de esquerda baseado no brasileiro. Confira mais detalhes na reportagem da AFP.

A PDVSA, a estatal venezuelana do petróleo, anunciou na sexta-feira uma queda de 6,2% em seu lucro líquido em 2012. O resultado, acreditam economistas críticos ao chavismo, é resultado de uma combinação de endividamento excessivo, falta de investimento em infraestrutura e comprometimento de parte da produção com remessas a custo baixo para países amigos e o pagamento de empréstimos à China.

Em 2012, a estatal petrolífera teve um lucro de US$ 4,2 bilhões, 6,2% menos do que os US$ 4,5 bilhões ganhos em 2011. O ministro do Petróleo e presidente da PDVSA, Rafael Ramírez, atenuou a queda dos ganhos da empresa. "A PDVSA não é uma empresa feita para ter lucro", disse ao apresentar os resultados. "Sua principal tarefa é aportar recursos ao Tesouro."

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Em meio a uma crise de escassez de alimentos, com uma das inflações mais altas da América Latina e com uma desvalorização cambial que deve arrochar ainda mais o poder de compra do trabalhador venezuelano, o presidente que deve ser eleito daqui a três semanas terá de sanear sua principal fonte de receita para contornar a crise econômica.

"A indústria petroleira na Venezuela está estagnada e há divergências entre os números divulgados pelo governo e entidades internacionais. Produzimos menos hoje do que produzíamos antes da greve petroleira de 2003", afirma o economista Francisco Ibarra, da consultoria Econométrica.

A PDVSA responde por 96% dos dólares que entram no caixa da república bolivariana. Desde a chegada de Hugo Chávez ao poder, em 1999, no entanto, a natureza e a produtividade da empresa mudaram. Segundo estimativas de economistas críticos ao chavismo, a PDVSA produzia 3,5 milhões de barris de petróleo por dia em 1998. Hoje, de acordo com o governo venezuelano, esse número é 3 milhões de barris por dia. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) diz que a cifra varia entre 2,3 milhões e 2,5 milhões de barris por dia.

"Em 1998, a PDVSA tinha a capacidade de refino de 3,5 milhões de barris por dia. Tinha um importante grupo de refinarias nos EUA e na Europa e éramos capazes de levar o petróleo do poço até o tanque de gasolina do consumidor americano, nosso principal cliente", diz José Toro Hardy, um dos maiores especialistas em petróleo da Venezuela. "Lamentavelmente nos últimos anos a PDVSA se deteriorou muito. O dano foi profundo. Não se investiu na manutenção das refinarias e já não somos capazes de produzir toda a gasolina que consumimos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Museu da Revolução Bolivariana, em Caracas, na Venezuela, tem recebido muitas visitas na última semana. É que o corpo do ex-presidente do país, Hugo Chávez, que morreu no dia 5 de março, está exposto no local para visitações.

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Em 1992, neste mesmo local, Chávez protagonizou um golpe de estado. No próximo dia 14 de abril, os venezuelanos devem ir às urnas para eleger o novo presidente do país. A reportagem da AFP traz mais informações sobre o assunto.

O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, disse hoje que é pouco provável que o corpo do presidente Hugo Chávez seja embalsamado para uma visualização permanente. Isso porque a decisão de fazê-lo foi feita tarde demais e o corpo do líder socialista não foi devidamente preparado na hora.

"A decisão (de embalsamar) deveria ter sido tomada muito mais cedo"', afirmou Maduro, em discurso em uma feira de livros. "A decisão, ou realmente a proposta mais do que a decisão, foi feita como uma forma de amor.''

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Chávez morreu em 5 de março. A decisão de preservar seu corpo de forma permanente foi anunciada dois dias depois. Seu corpo embalsamado deveria ser colocado em exibição em um museu militar, a cerca de um quilômetro e meio do palácio presidencial, para onde ele seria transferido na sexta-feira.

Os "melhores especialistas do mundo", russos e alemães, foram trazidos e consultados sobre o embalsamamento de Chávez. Eles disseram às autoridades que isso provavelmente não seria possível, confirmou Maduro, sem entrar em detalhes. As informações são da Associated Press.

A morte do ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ocorrida desde a última terça-feira (5) ainda repercute no Brasil. No Recife, o político será homenageado com um ato ecumênico na noite desta segunda-feira (11). A solenidade religiosa acontecerá na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), às 18h, no bairro da Boa Vista, Centro do Recife, no auditório G1 do bloco G.

Após a morte de Chávez, políticos pernambucanos emitiram notas ressaltando a atuação do venezuelano e lamentado a morte do presidente. Também houve a assinatura do livro de condolências em memória de Hugo Chávez por parte do prefeito Geraldo Julio (PSB) e do governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB). Posteriormente o livro será enviado à família Hugo Chávez.

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O ato religioso será realizado por movimentos populares do Estado e pelo Consulado da Venezuela. A cerimônia terá a presença do cônsul Nestor Chirinos.

 

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A partir da próxima quarta-feira (13) o corpo embalsamado do ex-presidente da Venezuela ficará exposto no Museu da Revolução Bolivariana, que fica no bairro 23 de janeiro. Nesse local, em outra data, 04 de fevereiro de 1992, Chávez tentou um golpe de estado fracassado.

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A população do lugar se mostra muito feliz e honrada pela presença do corpo do ícone político venezuelano: "Estamos todos emocionados porque vamos ter nosso comandante aqui". Entretanto, ainda há esperança de que o seu corpo seja colocado ao lado do túmulo de Símon Bolívar, famoso líder militar e político do país.

 

Brasília - A data da eleição presidencial na Venezuela será definida hoje (9), durante reunião do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país. O órgão também deve divulgar, neste sábado, todo o cronograma do processo de escolha do novo presidente, incluindo o período de campanha eleitoral.

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O Artigo 233 da Constituição venezuelana estabelece que na "ausência total" de um presidente eleito nos primeiros quatro anos de mandato devem ser convocadas eleições gerais dentro de 30 dias.

Ontem (8), Nicolás Maduro foi juramentado presidente interino da Venezuela. Após receber a faixa do presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, Maduro disse que conversou com a presidenta do CNE, Tibisay Lucena, e pediu que todos os marcos constitucionais para o processo de eleição sejam respeitados.

O presidente interino jurou lealdade e prometeu seguir o caminho traçado por Hugo Chávez, cujo corpo continua sendo velado na Academia Militar do país. Antes da posse de Maduro, o líder oposicionista e governador do estado de Miranda, Enrique Capriles, concedeu uma entrevista e pediu um minuto de silêncio em homenagem a Hugo Chávez. Capriles destacou que “era adversário do ex-presidente, mas não seu inimigo”.

 

Chávez morreu na última terça-feira (5) em Caracas, aos 58 anos, vítima de complicações de um câncer na região pélvica. Em dezembro do ano passado, foi submetido a uma cirurgia em Havana, capital cubana. As últimas imagens, em fotos ao lado das filhas no hospital, foram divulgadas há pouco mais de duas semanas.

O anúncio da morte de Chávez foi feito por Nicolás Maduro, em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão.

Caracas – Nicolás Maduro foi juramentado como presidente interino da Venezuela. Ele solicitou ao Conselho Regional Eleitoral (CNE) que convoque eleições presidenciais em 30 dias, como determina a Constituição. A cerimônia ocorreu ontem (8), às 19h30 (22h00 no horário de Brasília), no Palácio Federal Legislativo.

Após receber a faixa presidencial do presidente da Assembleia, Diosdado Cabello, Maduro disse que conversou com a presidenta do CNE, Tibisay Lucena e pediu que todos os marcos constitucionais para o processo sejam respeitados. “Na data fixada pelo CNE faremos eleições e desde então vamos para as ruas”, declarou.

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O presidente interino jurou lealdade e prometeu seguir o caminho traçado por Hugo Chávez, cujo corpo continua sendo velado na Academia Militar do país. “Se for a vontade de Deus, da pátria e do glorioso povo, a Venezuela seguirá a rota que Hugo Chávez fixou na construção do socialismo”, disse.

Antes da posse de Maduro, o líder oposicionista e governador do estado de Miranda, Enrique Capriles, convocou umaconcedeu uma entrevista à imprensa. Ele pediu um minuto de silêncio em homenagem a Hugo Chávez. Capriles destacou que “era adversário do ex-presidente, mas não seu inimigo”.

Capriles criticou  Maduro e o Tribunal Superior de Justiça (TSJ). Segundo o líder oposicionista, o Artigo 233 da Constituição permite apenas que Maduro permaneça no cargo interinamente até as eleições, mas sem mudar o status de vice-presidente para presidente.Para ele, a sentença do TSJ, que designou Nicolás Maduro como presidente encarregado, é uma “fraude constitucional”. “O TSJ não decide quem é o presidente. Quem decide é o povo e ninguém votou em Nicolás Maduro para presidente”, declarou.

Capriles convocou o povo do país a protestar antes da posse com um “panelaço” e por cerca de meia-hora o barulho do bater das panelas foi
ouvido em alguns bairros em casas e edifícios. Mas os chavistas também reagiram e responderam ao sonar das panelas com o coro “viva Chávez”.

A Mesa da Unidad Democrática (MUD) que concentra os partidos de oposição, ainda não anunciou quem representará os oposicionista nas eleições.

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O corpo do líder venezuelano, Hugo Chávez, continua exposto na Academia Militar, no Salão de Honra Simón Bolívar, atraindo milhares de partidários que queriam se despedir. Na quinta-feira (07), as pessoas passavam até nove horas na fila para poder ficar perto do caixão de madeira semiaberto, e dar o último adeus ao corpo que ficará exposto até essa sexta-feira (08).

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O corpo, vestido de terno verde oliva, gravata preta e a conhecida boina vermelha, não pode ser fotografado pelos visitantes, pois esses tiveram que deixar os telefones celulares na entrada do local. Nem mesmo as Tvs nacionais puderam mostrar o rosto do ex-presidente da Venezuela, falecido na terça-feira (05), depois de uma luta contra um câncer descoberto em 2011.

A presidenta Dilma Rousseff retornou ao Brasil após acompanhar o velório do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em Caracas, capital do país vizinho. O avião que a trouxe a Brasília pousou na base aérea por volta das 5h40, de acordo com a assessoria do Palácio do Planalto.

Acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma chegou nessa quinta-feira (7), por volta das 20h15, à Academia Militar, em Caracas, onde foi recepcionada pelo presidente em exercício do país, Nicolás Maduro. Durante alguns minutos, Dilma segurou a mão de uma das filhas de Chávez e a consolou, conforme imagens divulgadas pela TV estatal.

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O governo venezuelano anunciou ontem que o velório de Chávez será estendido por mais sete dias. Inicialmente, o sepultamento estava agendado para esta sexta (8).

Menos de 24 horas antes que terminasse o tempo previsto para a visitação ao corpo, o governo venezuelano anunciou que o velório continuará aberto ao público. Em seguida, o corpo será embalsamado e depositado em uma urna de cristal.

,O chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta quinta-feira que o Brasil manterá uma relação "estreita" com a Venezuela, após a morte do presidente Hugo Chávez. Carvalho também afirmou que deseja que o povo venezuelano "possa encontrar o seu melhor caminho". "Não seria imaginável que a presidente Dilma, frente ao padrão de relação que tivemos com o presidente Chávez no governo do presidente Lula e no governo da presidente Dilma, ela não fosse, tivesse presente (ao velório). Não só ela como vários representantes do governo brasileiro estão lá, acho que é mais do que merecida essa homenagem, e continuaremos, naturalmente, nessa relação estreita com o povo da Venezuela porque entendemos que a América Latina é uma unidade, um conjunto, precisamos caminhar juntos", afirmou, após participar de evento no Palácio do Planalto para discutir o Plano Brasil sem Miséria.

A presidente embarcou por volta das 11 horas para Caracas, acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). A comitiva brasileira também será composta pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e deputados.

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De acordo com fontes do governo, a viagem de Dilma à Venezuela é uma demonstração do compromisso da administração federal em reforçar laços com aquele país, num momento de transição. Ela deve retornar para o Brasil na tarde desta sexta-feira, depois do enterro do corpo de Chávez.

"Temos um reconhecimento ao processo que ele (Chávez) fez naquele país, tivemos e mantemos divergência numa porção de itens, pontos, de métodos, mas é reconhecida, sem dúvida nenhuma, a inversão de prioridade que ele fez naquele país. É uma outra Venezuela hoje, o povo, a reação do povo nas ruas é o maior indicativo daquilo que representa o Chávez para aquele país", afirmou Carvalho.

"Quando um povo chora e lamenta a perda de um presidente como está acontecendo na Venezuela, eu penso que os intelectuais, os analistas políticos devem estar atentos a isso porque significa que ele mexeu na qualidade da vida do povo, ele mexeu na estrutura social que havia naquele país e colocou, efetivamente, recursos públicos a serviço dos que precisam. Isso, numa América Latina que tem uma tradição de as elites mandarem, da imensa exclusão do povo, das tradições inclusive de ditaduras; isso é uma verdadeira revolução que aconteceu naquele país", disse.

Ele disse esperar que o povo venezuelano "possa encontrar o seu melhor caminho" após a morte de Chávez. "Esperamos que o povo venezuelano possa encontrar o seu melhor caminho, assim como a Bolívia está buscando, assim como nós do Brasil estamos buscando, nossa posição é de profundo respeito, de profundo reconhecimento a essa obra que esse presidente realizou naquele país e a inspiração que provocou inclusive em outros países da América Latina", declarou.

Na terça-feira, durante o Congresso Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, em Brasília, Dilma acentuou que a morte do presidente venezuelano enche de "tristeza todos os latino-americanos". "O presidente Chávez foi, sem dúvida, uma liderança comprometida com o seu país e com o desenvolvimento dos povos da América Latina. Em muitas ocasiões, o governo brasileiro não concordou integralmente com o presidente Hugo Chávez. Porém, hoje, como sempre, nós reconhecemos nele uma grande liderança, uma perda irreparável e, sobretudo, um amigo do Brasil, um amigo do povo brasileiro", discursou, na ocasião.

A presidenta Dilma Rousseff embarcou nesta quinta-feira (7) para Caracas, na Venezuela, onde acompanhará o velório do presidente Hugo Chávez, que morreu na última terça (5) vítima de complicações de um câncer na região pélvica. No mesmo avião, que decolou às 11h05 da Base Aérea de Brasília, também estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador da Bahia, Jaques Wagner. Eles devem chegar à capital venezuelana por volta das 14h30 (16h no horário de Brasília).

Outra aeronave segue em direção ao país vizinho levando o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, o porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, e os deputados José Guimarães (PT-CE), Josias Gomes (PT-BA), Valmir Assunção (PT-BA), Perpétuo Almeida (PT-SP) e Iriny Lopes (PT-ES).

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O funeral de Chávez está marcado para esta sexta-feira (8), às 10h (hora local, 11h30 no horário de Brasília) na Academia Militar da Venezuela, em Caracas. Antes da cerimônia fúnebre oficial, para a qual são esperados chefes de Estado da América Latina, a população venezuelana poderá prestar as últimas homenagens a Chávez.

Os presidentes Evo Morales (Bolívia), José Pepe Mujica (Uruguai) e Cristina Kirchner (Argentina) chegaram nesta quarta-feira (6) a Caracas, capital venezuelana, para o velório e enterro do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. A presidenta Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, devem viajar nesta quinta (7) à tarde para a Venezuela. O enterro de Chávez está marcado para sexta-feira (8) às 10h.

Os presidentes Sebastián Piñera (Chile) e Rafael Correa (Equador) também devem viajar para Caracas para prestar as últimas homenagens a Chávez.

Sete países decretaram luto oficial pela morte do presidente da Venezuela. Além do Brasil, estão em luto a Argentina, Cuba, o Uruguai, o Equador, a Bolívia e o Irã. No caso do Brasil, o luto é de três dias a partir de hoje. Os governos da Nicarágua, da Colômbia, do México, da Irlanda, da Guatemala, de Portugal e da Espanha fizeram pronunciamentos oficiais.

Chávez morreu às 16h47 (horário de Caracas) de ontem, aos 58 anos, na capital Venezuela, vítima de complicações de um câncer na região pélvica. Em dezembro do ano passado, ele foi submetido à quarta cirurgia para a retirada de um tumor maligno. As últimas imagens de Chávez, divulgadas há duas semanas pelo governo, foram fotografias ao lado das duas filhas no hospital em Cuba, onde ele fazia um tratamento contra o câncer.

O anúncio da morte de Chávez foi feito pelo vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, na tarde de ontem. Chávez morreu às 16h47 (18h47 horário de Brasília), após apresentar dificuldades respiratórias e ser submetido a sessões de quimioterapia.

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