Tópicos | Joselito Amaral

O chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Joselito Amaral, durante coletiva de imprensa realizada para contar detalhes de como foi a morte da estudante Remís Carla, que foi asfixiada pelo namorado Paulo César de Oliveira, disse que Remís foi ao encontro da morte. A declaração faz referência ao fato de que a própria jovem, anteriormente à tragédia, já tinha prestado queixa contra Paulo, inclusive requerido uma medida protetiva de afastamento, que foi deferida pela Justiça no último dia 6 de dezembro. 

“Vai uma alerta para as mulheres, quando uma mulher comparece a uma delegacia, presta uma queixa e é decretado o afastamento, em hipótese alguma ela deve se aproximar do autor ainda que o autor não tenha sido notificado como foi o caso. Essa precaução deve ser adotada porque ela foi ao encontro da morte, infelizmente”, alertou Joselito. 

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O pedreiro Paulo César não chegou a ser notificado da medida protetiva porque não foi encontrado pela Justiça na época, mas o delegado ressaltou que Remís tinha ciência. “Ela tinha ciência, eu tenho o requerimento dela. Ela tinha ciência de que o pedido dela fora acatado. A medida de afastamento era para que ele não se aproxime dela, mas se encontraram no dia 15”, disse o delegado. 

“Ela tinha ciência de que o pedido dela fora acatado. Isso é um fato relevante, que deve ser retratado para que as mulheres, em uma situação dessas onde ela tem a ciência de que o afastamento foi decretado, não vá ao encontro. Se ele convidou e ela foi, ela foi ao encontro da morte”, reiterou.

A Polícia Civil apresentou, nesta segunda-feira (28), a conclusão do caso do empresário Sérgio Falcão, que morreu com um tiro na cabeça em 28 de agosto de 2012. Segundo a Polícia Civil, não foi suicídio, como apontava uma das linhas de investigação. Foram indiciados os irmãos seguranças do empresário e policiais militares reformados Jailson Gomes de Melo e Jadilson Gomes de Melo.

A motivação do crime, aponta o chefe da Polícia Civil, Joselito Amaral, foi financeira. “Toda movimentação financeira era feita sob segurança de Jailson, ele sabia quando Sérgio fazia transações financeiras. Dias antes do crime foi feita uma transação. Todas as movimentações eram feitas na mesma mala. Essa mala foi encontrada vazia”, informou.

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Joselito acrescentou que a versão do suicídio, apesar da Polícia Civil sempre dizer que considerava, foi descartada de pronto. “Primeiro porque alguém que faz a segurança do outro não pede socorro e foge do local sem prestar nenhuma ajuda. Por que ele levou a arma? E por que a vítima tendo um revólver em casa subtraria a arma de seu segurança?”, enumera.

Além disso, em seu depoimento, o segurança Jailson Gomes de Melo conta que após atirar contra si, Sérgio Falcão deu vários passos antes de finalmente desfalecer. Seria impossível a pessoa dar sequer um passo após ser atingida naquele local da cabeça, afirmou Joselito com base em informações do Instituto de Medicina Legal (IML).

A morte do empresário se tornou bastante polêmica após laudo do Instituto de Criminalística (IC) apontar suicídio. Alegava-se que uma possível motivação seria dívidas que o empresário havia contraído. 

Jadilson, o irmão, é o dono da arma utilizada no crime. Além disso, a Polícia Civil conta que ele tentou atrapalhar as investigações, orientando o irmão a não dizer a origem da arma e sustentar a tese de suicídio. 

A delegada responsável pelo caso, Vilaneida Aguiar, diz que não foi identificada a figura de um mandante. Jailson e Jadilson foram indiciados por homicídio qualificado por traição de confiança. 

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Após a deflagração da Operação Tarrafa, o Sindicato dos Agentes Penitenciários divulgou nota onde rebate a declaração do chefe da Polícia Civil, Joselito Amaral. Em declaração, a autoridade comenta as regalias do detento Jorge Luiz de Farias na penitenciária, tais como ar-condicionado e televisão na cela onde estava preso. Diante das palavras que apontam para a possibilidade de o preso sair, praticar crimes e voltar à noite para a prisão, os agentes se pronunciaram. 

“Vimos relatar que o detento tem ofício de autorização de saída diária realizada pelo Juiz de Execução Penal Roberto Costa Bivar, desde o dia 18 de janeiro de 2017, para trabalhar na empresa ‘Top Car Locadora de Autos LTDA’”. Eles ainda acrescentam que “esta autorização é prevista na legalidade conforme a Lei de Execução Penal nº 7210/84. A saída deste detento como de outros são feitas diariamente e normalmente e escrituradas em livro conforme documento anexo”.

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Eles explicam que caso o detento faça delitos no período de saída e entrada, é de responsabilidade do chefe de polícia civil “direcionar o questionamento ao Magistrado e não querer culpar o agente penitenciário da Penitenciária Agro Industrial São João (PAISJ)”. O Sindicato ainda ponta para a necessidade de o chefe da Polícia Civil “observar o previsto na Lei de Execução Penal para a legalidade da referida saída e não querer macular a imagem de uma categoria que está apenas cumprindo o dever legal, e determinação judicial”.

O documento ainda solicita que Joselito Amaral encaminhe o Instituto de Criminalística à cela para fotografar o local, a fim de comprovar as regalias citadas. Por outro lado, o Sindicato diz ter informações de que o relato do chefe da polícia “não demonstra ter veracidade, pois tal cela encontra-se isolada e a chave com o Gerente da Unidade supracitada”.

A nota mostra ainda mais revolta por parte dos agentes penitenciários quando afirma que o pronunciamento de Amaral “joga a mídia contra uma categoria sem fatos verídicos, quando documentos mostram a veracidade que a saída foi autorizada legalmente pelo juiz e quanto as regalias informada deve ser comprovado com fotos e onde o sindicato já está tomando as providências para entregar o vídeo a imprensa o local da cela que o preso encontrava-se”.

Por fim, o Sindicato pede a retratação pública de Joselito Amaral sobre as declarações que julga serem “infundadas”. Eles ainda pedem que a autoridade peça ao Magistrado o motivo das referidas autorizações e afirmam o alto grau de periculosidade de Jorge Luiz “e não culpe os agentes penitenciários sobre as referidas saídas”.

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A Polícia Civil informou, na tarde desta sexta-feira (27), um balanço parcial da Operação Sem Divisas. Na sua primeira etapa foram presas 14 pessoas por suspeitas de investidas criminosas a agências bancárias em Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Armas de grosso calibre foram apreendidas juntamente com explosivos utilizados contra unidades da Polícia.

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Segundo o delegado Joselito Amaral, essa é a primeira grande ação da força-tarefa instituída em 1º de novembro pela Polícia Civil, com determinação da Secretaria de Defesa Social (SDS). “Trata-se de uma organização criminosa interestadual. O envolvimento dela em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba denota isso”.

Amaral aponta como violentas as investidas dos bandidos – a bancos e carros-forte - e detalha que a polícia também é alvo de ações da quadrilha. “Eles chegam atirando contra os postos e unidades policiais - como delegacias - para inibir o policiamento. É importante deixar o alerta de que a força-tarefa irá combater e alcançar essas organizações”.

Durante as investigações – com duração de nove meses - foi detectada a ação do grupo em nove municípios de Pernambuco, sendo eles na Zona da Mata Norte e Agreste. “É importante tirar Pernambuco desse contexto. Que o Estado deixe de se tornar atrativo para essa prática criminosa”, frisa Amaral. 

Ao todo, foram presas 14 pessoas dos 16 mandados, dos quais 11 foram cumpridos, sendo três contra presidiários e 26 mandados de busca e apreensão e três conduções coercitivas. 

Na Paraíba foram apreendidas mais de dez armas de grosso calibre, dinheiro. Um vereador da cidade de Alcantil também foi preso. Além disso, flagrantes também estão sendo realizados e, “a partir daí, serão recambiados para Pernambuco, onde responderão também por crimes neste Estado”. 

Na manhã desta quinta-feira (29), a Secretaria de Defesa Social (SDS) anunciou o resultado da Operação Petardo, com o objetivo de cumprir mandados de prisão a um grupo suspeito da prática de organização criminosa e uso irregular de material explosivo. A finalidade dos envolvidos era auxiliar a fuga de presos em penitenciárias do Recife e Região Metropolitana.

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De acordo com Polícia Civil, foram cumpridos nesta manhã 11 prisões, sendo nove mandados de prisão preventiva cumpridos, entre eles, 03 contra detentos do sistema prisional (Complexo do Curado) que foram presos durante a investigação e mais dois presos em flagrante delito por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Segundo o delegado Joselito Amaral, diretor integrado metropolitano, as investigações tiveram início há nove meses. “A operação teve êxito de 100%, obviamente, com os depoimentos outras informações chegarão e poderão resultar na ampliação dessa investigação, mas a princípio foi desarticulada uma organização criminosa, voltada para a fuga em massa de presos”, explica Amaral. A SDS informa que durante as investigações foram apreendidos 3 kg de explosivos, impedindo uma fuga em massa do complexo. 

Amaral também explica que “a participação dos integrantes dessa investigação não se ateve somente ao uso de explosivos, mas a homicídios, latrocínio, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e roubo. Era uma organização muito bem estruturada”. Foram apreendidas com os integrantes, armas, drogas e balança de precisão.

As investigações também apontam para a presença de um suspeito de tentativa de latrocínio – roubo seguido de morte – dentre os presos. O crime aconteceu contra um policial militar na Avenida Antônio de Goes, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

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