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A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) terá o apoio da Sadia por mais dois anos. A empresa alimentícia é a patrocinadora master da entidade desde junho de 2011 e permanecerá, pelo menos, até maio de 2015. Os contratos individuais com cinco judocas (a campeã olímpica Sarah Menezes, a medalhista Mayra Aguiar, além de Leandro Guilheiro, Rafaela Silva e Flávia Gomes) também foram estendidos.

Com esta renovação, a CBJ tem sete patrocinadores. A última empresa a aportar recursos na modalidade foi a Petrobrás, em contrato assinado no começo de junho, que investirá R$ 20 milhões pelos próximos quatro anos. Assim como a Petrobrás, Bradesco e Infraero também são patrocinadores, enquanto Scania e Cielo têm cotas de parceiros e a Mizuno o contrato de fornecimento de material esportivo. Assim, a CBJ é a confederação com maior número de apoiadores depois da CBF.

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O judô deixou a Olimpíada de Londres com quatro medalhas (incluindo o ouro inédito no feminino,e três bronzes)e como o segundo esporte que mais ganhou títulos para o Brasil em Olimpíadas (19, superado apenas pelo vôlei, que soma uma a mais).

A Sadia também acertou recentemente o apoio aos Jogos Olímpicos Rio/2016 e substituiu a rival Seara como patrocinadora da CBF. "Vemos na prática esportiva o melhor meio para a conscientização sobre a importância de uma vida mais saudável e equilibrada e por isso temos intensificado ainda mais nosso investimento em patrocínios", afirma Eduardo Bernstein, diretor de marketing da BRF, empresa dona da marca Sadia.

Praticamente com força máxima, a seleção brasileira feminina de judô conquistou nesta segunda-feira a chave por equipes do Campeonato Mundial da modalidade, em Astana, no Casaquistão. O título veio com relativa facilidade porque a maior parte dos principais nomes do judô feminino ingressou recentemente nas forças armadas.

Assim, o time teve Sarah Menezes (48kg), Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg), todas titulares absolutas da seleção "civil", além de Eleudis Valentim (52kg), Flávia Gomes (57kg) e Mariana Barros (63kg) - dessas, exceção à jovem revelação Flávia, todas são primeiras reservas.

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No Mundial, a equipe venceu a Itália e o Casaquistão por 5 a 0 e depois fez 4 a 1 na China para ficar com o ouro. "Estou muito feliz por subir no lugar mais alto do pódio representando as Forças Armadas e, acima de tudo, o meu país. Nossa equipe estava muito preparada e concentrada para enfrentar as chinesas. Acredito que esse foi um bom primeiro passo e que, com mais confiança depois dessa conquistas, buscaremos muitas outras medalhas", disse Maria Portela. Todas ainda lutam, junto com outros nomes, na chave individual, que começa na terça.

No masculino, mesmo com dois titulares da seleção civil - Felipe Kitadai (60kg) e Victor Penalber (81kg) - e dois olímpicos - Leandro Cunha (66kg) e Luciano Correa (100kg) -, a seleção brasileira terminou com a prata, derrotada na final pela Coreia do Sul. Na campanha 5 a 0 sobre a Alemanha e 3 a 2 contra a Polônia.

"Chegar ao pódio em um campeonato com um nível técnico alto como esse, lutando contra atletas bastante experientes é sempre muito bacana. Lógico que queríamos o ouro mas por detalhes acabamos com a segunda colocação", disse Luciano Correa. A seleção teve ainda Alex Pombo (73kg), Eduardo Santos (90kg) e Walter Santos (+100kg).

Na melhor fase da sua história a três anos dos Jogos do Rio, o judô brasileiro comemora ter alcançado um feito inédito: atualmente, três atletas do País ocupam o topo do ranking mundial em suas categorias. É a primeira vez que isso acontece ao mesmo tempo, com Sarah Menezes (48kg), Mayra Aguiar (78kg) e Victor Penalber (81kg) apontados como melhores do mundo.

A última atualização do ranking, na semana passada, devolveu Victor Penalber ao primeiro lugar. "O Brasil está cada vez mais forte, competitivo e, durante o ciclo olímpico, certamente teremos outros atletas chegando ao topo do ranking. Estou muito feliz por voltar a liderar minha categoria mas sei que ainda tenho muito o que trabalhar, especialmente com foco no Mundial. É muito legal estar no topo do ranking, contudo é apenas um detalhe na preparação para as próximas competições", disse Victor.

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O Brasil, que teve a terceira maior delegação do último Masters de Judô (do qual só participam os 16 melhores de cada categoria) tem ainda Maria Suelen Altheman e Rafael Silva na segunda posição do ranking dos pesos pesados. Felipe Kitadai (60kg) está na terceira posição.

Mesmo sem a presença dos seus principais judocas, o Brasil dominou a Copa Pan-Americana de El Salvador, realizada neste fim de semana em San Salvador. Na noite de domingo, último dia de competições, os lutadores do País conquistaram duas medalhas de ouro, três de prata e duas de bronze.

Com esse desempenho, o Brasil subiu ao pódio em todas as categorias que disputou e encerrou a sua participação em El Salvador com 14 medalhas, sendo sete de ouro, três de prata e quatro de bronze, em primeiro lugar na classificação geral. A Grã-Bretanha, segunda colocada, faturou dois ouros e ficou com apenas seis medalhas no total.

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No domingo, a final da categoria meio-pesado (100kg) foi brasileira. Rafael Buzacarini superou Hugo Pessanha e faturou a medalha de ouro após ter sido bronze no Grand Prix de Miami. Pessanha, que ficou quase um ano afastado do judô por causa de uma lesão no joelho, ganhou a terceira prata nas três competições que participou desde o seu retorno.

Eduardo Santos (90kg) conquistou a outra medalha de ouro do Brasil no domingo na Copa Pan-Americana. Entre os pesados (+100kg), Walter Santos faturou a prata e Daniel Hernandes ficou com o bronze. Bárbara Timo (70kg) garantiu a medalha de prata e Mauro Moura (81kg) foi bronze, repetindo o resultado do Grand Prix de Miami na semana passada.

No sábado, Nathália Brigida (48kg), Raquel Silva (52kg), Flávia Gomes (57kg), Eric Takabatake (60kg) e Charles Chibana (66kg) faturaram a medalha de ouro. Mariana Silva (63kg) e Leandro Cunha (66kg) conquistaram o bronze. Os campeões em San Salvador somaram 100 pontos para o ranking mundial, enquanto os medalhistas de prata ganharam 60 e quem faturou bronze garantiu 40.

A comissão técnica da seleção brasileira de judô fez um balanço positivo da participação na Copa Pan-Americana. "Fomos para San Salvador com uma equipe com muitos atletas jovens e com alguns mais experientes, voltando de lesão como é o caso da Mariana Silva, Hugo Pessanha e Daniel Hernandes. E todos fizeram o dever de casa. A competição não teve um nível muito alto mas conseguimos medalhas em todas as categorias que disputamos e isso é muito positivo. Tenho certeza que todos saem mais confiantes para as próximas competições", analisou Ney Wilson, gestor técnico das equipes adultas.

Mesmo competindo sem os titulares da seleção, o judô brasileiro conquistou quatro medalhas no primeiro dia de disputas do Grand Prix de Miami, neste sábado (15), em mais uma etapa do Circuito Mundial da modalidade. Foram duas medalhas de prata e outras duas de bronze.

Titular da seleção brasileira sub-21, Nathália Brígida venceu três lutas na categoria até 48kg, mas perdeu a decisão do ouro para Eva Csernoviczki, da Hungria, medalhista de bronze nos Jogos de Londres e campeã europeia.

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Outro jovem que apareceu bem em Miami foi Eric Takabatake, da categoria até 60kg, que venceu quatro confrontos, incluindo o contra o brasileiro naturalizado canadense Sergio Pessoa Jr. Na final ele perdeu para o mongol Kherlen Ganbold.

Dois brasileiros conquistaram medalha de bronze: Luiz Revite, na categoria até 66kg, e Breno Alves, na até 60kg. Na disputa pelo terceiro lugar, Breno também venceu Pessoa Jr.

Mariana Barros (até 63kg) também chegou à briga pelo bronze, mas acabou derrotada pela francesa Gevrise Emane. Flavia Gomes (até 57kg) e Mariana Silva (até 63kg) caíram na repescagem. No domingo, entre os destaques do Brasil estarão Daniel Hernandes e Hugo Pessanha, que voltam a lutar após um ano.

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) confirmou nesta terça-feira a Petrobras como nova patrocinadora do esporte no País. O anúncio foi feito na sede da empresa, no Rio, e contou com a presença de judocas medalhistas olímpicos, como Mayra Aguiar, Rafael Silva, Sarah Menezes e Thiago Camilo, além do presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira, e da presidente da Petrobrás, Maria das Graças Silva Foster.

O novo patrocínio faz parte do Plano Brasil Medalhas 2016, lançado no ano passado pelo Ministério do Esporte, que tem como objetivo colocar o País entre os dez primeiros no quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos e entre os cinco primeiros dos Jogos Paralímpicos do Rio. Para isso, a Petrobras investirá R$ 20 milhões na modalidade durante os próximos quatro anos.

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"É um orgulho e um grande privilégio ter a Petrobras como patrocinadora da Confederação Brasileira de Judô. Retribuiremos esta confiança com o melhor desempenho da história do judô brasileiro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro", prometeu Paulo Wanderley Teixeira.

O Plano Brasil Medalhas 2016 prioriza os esportes com mais chances de obter medalhas nos Jogos do Rio. O judô foi um dos escolhidos por ser a modalidade em que o País mais vezes subiu ao pódio em Olimpíadas. Foram 19 medalhas no total, sendo três de ouro, três de prata e 13 de bronze.

"Com o patrocínio ao judô, esperamos contribuir ainda mais para o sucesso do esporte, estimulando a participação de um grupo maior de atletas em competições nacionais e internacionais, o surgimento de novos judocas e o crescimento da modalidade como um todo. É uma honra para a Petrobras apoiar um dos esportes mais vitoriosos do país", disse Maria das Graças Silva Foster.

Depois nomes importantes do judô brasileiro estão de volta às competições. Hugo Pessanha (100kg) e Daniel Hernandes (+100kg) vão encerrar o longo jejum sem lutar, fruto de sérias lesões, participando do Grand Prix de Miami, entre os dias 15 e 16 de junho, nos Estados Unidos. Os dois participaram durante toda esta semana, em São Paulo, de um camping de treinamento exclusivo para atletas meio-pesados e pesados, organizado pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

Pessanha estava sem lutar há cerca de um ano e, nesse meio tempo, operou o ligamento cruzado anterior do joelho direito. "O Grand Prix de Miami vai significar, para mim, uma verdadeira estreia no peso novo depois de um ano parado. Eu estou me sentindo muito bem, preparado e espero fazer uma boa apresentação nesse retorno", disse Hugo.

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Já Daniel Hernandes terá uma missão duríssima. Também há um ano sem lutar (desde que perdeu a chance de ir aos Jogos de Londres), ele viu Rafael Silva se firmar como um dos melhores do mundo e outros dois concorrentes, David Moura e Walter Santos, entrarem no concorrido Top 10 do ranking mundial.

"Depois de praticamente um ano parado, aproveitei essa semana em que pude treinar com os melhores brasileiros para melhorar e partir em busca de um bom resultado em Miami. Para mim é ruim ter caras do nível deles na categoria porque vai ser mais difícil encostar no ranking mundial. Mas, por outro lado, fico feliz porque para o judô brasileiro isso é ótimo. A longo prazo essa competição interna vai fazer todos da categoria evoluir", comentou Daniel, que ainda é o 35º do ranking.

A seleção brasileira de judô embarca na próxima quarta-feira para os Estados Unidos, sem grandes estrelas. O grupo tem: Raquel Silva (52kg), Bárbara Timo (70kg), Mauro Moura (81kg), Nathália Brígida (48kg), Mariana Silva (63kg), Alex Pombo (73kg), Hugo Pessanha (100kg), Flávia Gomes (57kg), Eric Takabatake (60kg), Luiz Revite (66kg), Leandro Cunha (66kg), Eduardo Santos (90kg), Rafael Buzacarini (100kg), Daniel Hernandes (+100kg) e Walter Santos (+100kg), Mariana Barros (63kg), Breno Alves (60kg) e Felipe Costa (81kg).

A seleção brasileira de judô subiu seis vezes ao pódio no Mundial Masters, disputado no último fim de semana na cidade de Tyumen, na Sibéria. O resultado foi superior a expectativa da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), que tinha projetado cinco medalhas. O destaque nacional foi o bicampeonato da Mayra Aguiar, na categoria até 78kg. A delegação volta para casa com um ouro, três pratas e dois bronzes, o que garantiu a terceira colocação geral para o país, ficando atrás do Japão e da Mongólia.

O técnico da seleção Luiz Shinohara ficou satisfeito com o resultado dos brasileiros, mas ressalta que a equipe tem que melhor até a disputa do Mundial. “Eu acredito que no somatório de medalhas fomos bem, mas poderíamos ter ganhado em termos de qualidade. Contudo, ainda temos tempo para corrigir alguns erros que cometemos até o Mundial. O feminino foi muito bem e o masculino ficou devendo pelo menos uma medalha de ouro. Estamos falando de uma competição com um nível elevadíssimo. De uma maneira em geral, a participação foi boa”, analisou. 

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O torneio é o terceiro mais importante da modalidade, fica atrás somente dos Jogos Olímpicos e o Mundial da modalidade, que será disputado no mês de agosto na cidade do Rio de Janeiro. 

Confira o quadro de medalhas do Brasil :

Ouro

Mayara Aguiar

Prata 

Sarah Menezes 

Rafael Silva 

Maria Suelen Altheman

Bronze

Filipe Kitadai 

Victor Penalber 

Com informações da assessoria

Os judocas brasileiros já conhecem os adversários de estreia no World Masters e o caminho na luta pelo título do torneio, que será realizado em Tyumen, na Rússia, neste fim de semana. O combate que mais chamou a atenção envolve Sarah Menezes, na categoria até 48kg. A campeã olímpica medalhista de bronze em 2011 e 2012 no World Masters vai enfrentar a também brasileira Taciana Lima, que agora compete por Guiné-Bissau. No mesmo peso, que será disputado neste sábado, Gabriela Chibana vai encarar a mongol Urantsetseg Munkhbat.

Também no sábado, na categoria até 52kg, Eleudis Valentim luta com a espanhola Laura Gomez e Érika Miranda vai pegar a francesa Priscilla Gneto. Na categoria até 57kg, Ketleyn Quadros e Rafaela Silva vão enfrentar a japonesa Megumi Ishikawa e a sul-coreana Jan-Di Kim, respectivamente. Já Katherine Campos (até 63kg) vai lutar com a austríaca Kathrin Unterwurzacher.

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No masculino, na categoria até 60kg, Felipe Kitadai estreia contra Ilgar Mushkiyev, do Azerbaijão, e Diego Santos enfrenta Amartuvshin Dashdavaa, da Mongólia. No sábado, Luiz Revite (até 66kg) enfrentará o israelense Golan Pollack e Bruno Mendonça (73kg) vai lutar contra Nugzar Tatalashvili.

"De uma maneira em geral, achei que o sorteio foi bom para os brasileiros, já que numa competição desse nível não dá para escolher quem vai enfrentar. É uma competição muito forte mas a maioria dos adversários já são conhecidos dos atletas que tiveram contatos com eles nos treinamentos de campos que participaram ou em competições", analisou o técnico Luiz Shinohara.

No domingo, competem Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg), Rochele Nunes (+78kg), Victor Penalber (81kg), Tiago Camilo (90kg), Renan Nunes (100kg), Luciano Correa (100kg), Rafael Silva (+100kg), Walter Santos (+100kg) e David Moura (+100kg).

Campeão em 2012, Rafael Silva pode aproveitar a ausência do francês Teddy Riner para faturar o bicampeonato do World Masters. Na primeira rodada, o peso pesado vai encarar o vencedor da luta entre o russo Renat Saidov e o egípcio Islam El Shehaby. Já Mayra Aguiar, que também foi campeão no ano passado, lutará com o vencedor do combate entre a croata Ivana Maranic e a ucraniana Victoria Turks.

Líder do ranking, Victor Penalber também vai estrear na segunda rodada, diante do vencedor da luta entre o francês Loic Pietri e o russo Ivan Nifontov. Tiago Camilo, bronze no World Masters de 2012, vai lutar com o francês Ludovic Gobert na primeira rodada.

Conheça os adversários dos judocas brasileiros na estreia no World Masters:

Masculino

60kg

Diego Santos x Amartuvshin Dashdavaa (Mongólia)

Felipe Kitadai x Ilgar Mushkiyev (Azerbaijão)

66kg

Luiz Revite x Golan Pollack (Israel)

73kg

Bruno Mendonça x Nugzar Tatalashvili (Geórgia)

81kg

Victor Penalber x Ivan Nifontov (Rússia) ou Loic Pietri (França)

90kg

Tiago Camilo x Ludovic Gobert (França)

100kg

Luciano Correa x Ramadan Darwish (Egito)

Renan Nunes x Elkhan Mammadov (Azerbaijão)

+100kg

David Moura x Iurii Krakovetskii (Casaquistão)

Rafael Silva x Islam El Shehaby (Egito) ou Renat Saidov (Rússia)

Feminino

48kg

Gabriela Chibana x Urantsetseg Munkhnat (Mongólia)

Sarah Menezes x Taciana Lima (Guiné-Bissau)

 

52kg

Eleudis Valentin x Laura Gomez (Espanha)

Erika Miranda x Priscilla Gneto (França)

57kg

Ketleyn Quadros x Megumi Ishikawa (Japão)

Rafaela Silva x Jan-Di Kim (Coreia do Sul)

63kg

Katherine Campos x Kathrin Unterwurzacher (Áustria)

70kg

Maria Portela x Seongyeon Kim (Coreia do Sul)

78kg

Mayra Aguiar x Ivana Maranic (Croácia) ou Victoria Turks (Ucrânia)

+78kg

Maria Suelen Altheman x Aleksandra Babintceva (Rússia) ou Jung Eun Lee (Coreia do Sul)

Rochele Nunes x Heidy Abreu (Cuba)

O Brasil terá 22 representantes na terceira competição mais importante do calendário do judô. Os atletas estarão disputando, neste fim de semana, o Mundial Masters da Sibéria, na cidade de Tyumen. O evento fica atrás apenas dos Jogos Olímpicos e do Mundial da modalidade – que esse ano será disputado no Rio de Janeiro, em agosto.

No sábado, as judocas entrarão no tatame para lutar as provas das categorias 48kg, 52kg, 57kg e 63kg e os homens do 60kg, 66kg e 73kg. Já no domingo (26), será a vez das mulheres dos pesos 70kg, 78kg e dos homens nas categorias 81kg, 90kg, 100kg e +100kg. O campeão em Tyumen levará para casa 700 pontos no ranking mundial, o vice 420 e o terceiro 180.

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“Estamos indo para a competição com 12 cabeças-de-chave o que, em princípio, facilita o caminho desses atletas até uma medalha. Isso é fruto do planejamento feito pela direção da CBJ e pela comissão técnica visando uma boa participação nessa competição que é um dos nossos maiores objetivos na temporada, ao lado do Mundial do Rio”, afirmou gestor técnico das equipes adultas, Ney Wilson.

A edição de 2013 será a quarta do torneio que reúne os 16 melhores judocas do mundo em cada uma das 14 categorias em disputa. O Brasil já tem oito medalhas no torneio (duas de  ouro, uma de prata e cinco de bronze).

ATLETAS

Os 22 atletas que estarão na competição são: Sarah Menezes (48kg), Gabriela Chibana (48kg), Érika Miranda (52kg), Eleudis Valentim (52kg), Rafaela Silva (57kg), Ketleyn Quadros (57kg), Katherine Campos (63kg), Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg), Rochele Nunes (+78kg), Felipe Kitadai (60kg), Diego Santos (60kg), Luiz Revite (66kg), Bruno Mendonça (73kg), Victor Penalber (81kg), Tiago Camilo (90kg), Renan Nunes (100kg), Rafael Silva (+100kg), Walter Santos (+100kg) e David Moura (+100kg).

Com informações da assessoria

Com a última atualização do ranking mundial, o Brasil garantiu a classificação de 22 judocas para o World Masters, que acontecerá de 22 a 26 de maio, em Tyumen, na Rússia. Terceira competição mais importante no calendário internacional do judô, atrás apenas da Olimpíada e do Mundial, a disputa reúne apenas os 16 melhores de cada categoria.

A seleção brasileira terá representantes em todas as 14 categorias - sete no feminino e sete no masculino -, sendo que contará até com três judocas em uma delas: peso pesado entre os homens, com Rafael Silva, Walter Santos e David Moura. E, com seus 22 classificados, o Brasil fica atrás apenas do Japão, que garantiu 30 vagas no World Masters.

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Entre os 22 classificados do Brasil, dois chegam para a disputa do World Masters como líderes do ranking mundial em suas categorias: Sarah Menezes e Victor Penalber. E outros três aparecem como segundo colocados de seus respectivos pesos na lista da Federação Internacional de Judô (FIJ): Mayra Aguiar, Maria Suelen Altheman e Rafael Silva.

"O número de atletas qualificados é fruto de um projeto de rotatividade de judocas em torneios internacionais, realizado tendo em vista não só o Masters, que é um de nossos dois objetivos da temporada, ao lado do Mundial, mas também de manter sempre nossos atletas como cabeças de chave nas grandes competições. Com atletas em todas as categorias, tanto no masculino quanto no feminino, hoje não corremos o risco de ter só uma estrela ou uma classe que seja o foco. Temos todo um time, sem correr o risco de ficar à mercê de uma noite de inspiração. É mais uma prova de que esse trabalho entre direção, comissão técnica e atletas tem sido feito na direção mais correta possível", afirmou o coordenador técnico da seleção brasileira, Ney Wilson.

Confira a lista de classificados do judô brasileiro:

Feminino:

Ligeiro - Sarah Menezes e Gabriela Chibana

Meio-leve - Érika Miranda e Eleudis Valemtim

Leve - Rafaela Silva e Ketleyn Quadros

Meio-médio - Katherine Campos

Médio - Maria Portela

Meio-pesado - Mayra Aguiar

Pesado - Maria Suelen Altheman e Rochele Nunes

Masculino:

Ligeiro - Felipe Kitadai e Diego Santos

Meio-leve - Luiz Revite

Leve - Bruno Mendonça e Marcelo Contini

Meio-médio - Victor Penalber

Médio - Tiago Camilo

Meio-pesado - Renan Nunes

Pesado - Rafael Silva, Walter Santos e David Moura

O Brasil fechou o último dia de disputas do Grand Slam de Baku, no Azerbaijão, com dois judocas faturando medalhas de ouro e um levando uma prata neste domingo. Entre as mulheres, Maria Suelen Altheman foi ao topo do pódio na categoria acima de 78kg, enquanto na disputa masculina Walter Santos triunfou no peso acima de 100kg.

Depois de passar pela sua compatriota Claudirene Cezar na semifinal, Maria Suelen ficou com o título ao derrotar a turca Belkys Zehra Kaya por imobilização na final. Já Walter Santos se sagrou campeão ao superar na decisão do ouro o também brasileiro David Moura, que ficou a medalha de prata.

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Antes disso, Maria Suelen abriu as disputas vencendo a croata Ivana Sutalo para ir à semifinal, enquanto Walter Santos começou o dia derrotando Vakhtangi Bitiev, do Azerbaijão, antes de passar pelo mongol Sugarjargal Boldpurev na semifinal.

No último sábado, o Brasil conquistou uma medalha de bronze no primeiro dia de disputas do Grand Slam de Baku. Marcelo Contini ficou com o terceiro lugar na categoria até 73kg.

Desta forma, os brasileiros fecharam a competição com quatro medalhas, sendo que neste domingo outros quatro judocas do País fracassaram em suas tentativas de subir ao pódio. Um deles foi Felipe Costa, que iniciou o dia derrotando o turco Ahmet Sari, antes de cair diante de Tural Safguliyev, do Azerbaijão, na semifinal da categoria até 81kg.

O brasileiro Nacif Elias foi derrotado por Shahin Gahramanov, outro judoca do Azerbaijão, na sua primeira luta na categoria até 90kg. Já Rafael Buzacarini derrotou o ucraniano Dmytro Luchyn no seu combate inicial no peso até 100kg, antes de ser superado pelo bielo-russo Yauhen Biadulin. Depois, na repescagem, ele acabou eliminado por Elmar Gasimov, do Azerbaijão.

Entre as mulheres, outra judoca brasileira que esteve em ação neste domingo foi Nádia Merli, da categoria até 70kg. Ela iniciou o dia vencendo a turca Seyda Bayram, mas em seguida foi derrotada pela suíça Juliane Robra. E, na repescagem, Nádia acabou eliminada pela alemã Barbara Bandel.

Com uma equipe repleta de judocas novatos, ainda em busca de experiência internacional, o Brasil conquistou uma medalha de bronze no primeiro dia de disputa do Grand Slam de Baku, neste sábado, no Azerbaijão. O responsável pelo pódio brasileiro na competição que faz parte do circuito mundial de judô foi Marcelo Contini, na categoria até 73kg.

Marcelo Contini começou a competição com vitória sobre um judoca da casa, Nadir Babayev. Depois, ganhou de Odbayar Ganbaatar, da Mongólia. Aí, já na semifinal, ele perdeu para Victor Scvortov, dos Emirados Árabes Unidos, o que fez com que fosse para a disputa da medalha de bronze, quando derrotou o georgiano Zebeda Rekhviashvili e garantiu pódio.

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"Foi sensacional!. Perdi uma semifinal em que estava ganhando e fiquei com um sentimento muito ruim. Porém, na disputa do bronze, estava perdendo e joguei de ippon faltando 1 segundo! É uma sensação única, que jamais vou esquecer", disse Marcelo Contini. "Consegui ser agressivo em todas as minhas lutas e isso me deixou muito satisfeito", completou.

Outros três judocas brasileiros lutaram neste sábado no Grand Slam de Baku, mas perderam todos logo na estreia: Diego Santos (até 60kg), Leandro Cunha (até 66kg) e Mariana Barros (até 63kg). Neste domingo, no último dia da competição, o Brasil será representado por Felipe Costa (até 81kg), Nacif Elias (até 90kg), Rafael Buzacarini (até 100kg), David Moura (acima de 100kg), Walter Santos (acima de 100kg), Nádia Merli (até 70kg), Claudirene Cezar (acima de 78kg) e Maria Suelen Altheman (acima de 78kg).

Contratada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), como parte do planejamento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), a treinadora japonesa Yuko Nakano desembarca nesta quarta-feira no Brasil para integrar a comissão técnica da seleção e começar a trabalhar na preparação dos judocas brasileiros.

"Me sinto muito honrada por ter recebido este convite para treinar o Brasil. Estou muito animada para compartilhar cada segundo com os atletas e equipes, até atingirmos um grande sucesso na Olimpíada do Rio em 2016", afirmou Yuko Nakano, que, quando ainda era judoca, chegou a integrar a seleção júnior do Japão.

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Com salários pagos pelo COB, Yuko Nakano entra para o grupo de 31 treinadores estrangeiros, de 19 nacionalidades, que trabalham atualmente em 21 seleções olímpicas do Brasil. O primeiro contato do japonesa com os judocas será de 13 a 17 de maio, quando acontece um período de treinamentos da equipe no Rio.

"A vinda da Yuko visa exatamente a preparação da seleção principal de judô a médio prazo. Só tenho agradecer ao COB por ter entendido essa necessidade do judô brasileiro e ter nos apoiado nessa iniciativa", afirmou o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira, ao exaltar a chegada da técnica japonesa.

"O COB, em conjunto com as confederações, procura trazer treinadores estrangeiros que possam contribuir para o desenvolvimento do esporte brasileiro. Geralmente referências em seus países, estes profissionais têm a missão de agregar qualidade ao esporte nacional e ainda transferir conhecimentos para seus pares nacionais", declarou Marcus Vinicius Freire, superintendente executivo do COB.

O Brasil encerrou a sua participação no Campeonato Pan-Americano de Judô com a conquista de mais duas medalhas em San José, na Costa Rica. Após faturar oito ouros, duas pratas e seis bronzes na competição individual, os lutadores foram campeões na disputa por equipes masculinas e bronze no torneio de equipes femininas.

Com um time formado por Luiz Revite, Charles Chibana, Victor Penalber, Tiago Camilo e Rafael Silva, a equipe brasileira venceu o Canadá por 5 a 0 na final, com cinco ippons por projeção. Antes disso, passou por Cuba (3 a 2), Argentina (5 a 0) e República Dominicana (5 a 0). O bronze ficou com Cuba e Venezuela.

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"A equipe masculina foi impecável. Tivemos a superação com o Tiago que descontou a derrota no individual para o Asley Gonzalez. E conseguimos também a afirmação com o Penalber e o Revite que decidiram duas vezes com o mesmo adversário e venceram nas duas", disse Ney Wilson, gestor técnico das equipes adultas do Brasil.

Já Érika Miranda, Ketleyn Quadros, Rafaela Silva, Maria Portela e Rochele Nunes conquistaram apenas a medalha de bronze na disputa feminina. A equipe brasileira passou por Guatemala (5 a 0) e Cuba (4 a 1), mas perdeu para os Estados Unidos (3 a 2) nas semifinais. Na disputa do bronze, as brasileiras superaram as colombianas (3 a 2). O título ficou com as norte-americanas, que superaram as mexicanas na decisão. Cuba também conquistou a medalha de bronze.

Ney Wilson reconheceu que o resultado do torneio por equipes feminino foi decepcionante. "No feminino, acredito que nós falhamos, deixamos escapar uma boa oportunidade de ser campeão. Creio que as meninas relaxaram um pouco depois de passar por Cuba e acabaram não encarando os Estados Unidos como deveriam. Além disso, tivemos alguns acidentes contra as americanas como a dor que Érika sentiu na costela e o problema com o braço da Rafaela que acabaram comprometendo o resultado. Fica um grande aprendizado", disse.

Os dois países mais bem colocados no Pan-Americano garantiam uma vaga no Mundial por Equipes que será disputado junto com o Individual no Rio de Janeiro, a partir do dia 26 de agosto. Como país-sede, o Brasil já estava classificado para a competição e usou torneio por equipes como preparação para o Mundial, que terá o mesmo formato de disputa.

"Acredito que independentemente de termos a vaga garantida ou não, para nós era importante participar até porque tradicionalmente já disputamos o Pan-Americano por equipes. Além disso, foi bom para os atletas poderem vivenciar a experiência de trabalhar em equipe. Foi um treinamento de luxo para o Campeonato Mundial", analisou Ney Wilson.

Os judocas brasileiros voltam a competir nos dias 4 e 5 de maio, quando será realizado o Grand Slam de Baku. O País vai ser representado por Diego Santos (60kg), Leandro Cunha (66kg), Marcelo Contini (73kg), Felipe Costa (81kg), Nacif Elias (90kg), Rafael Buzacarini (100kg), Walter Santos (+100kg), David Moura (+100kg), Eleudis Valentim (52kg), Mariana Barros (63kg), Nádia Merli (70kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Claudirene Cézar (+78kg).

Após faturar quatro medalhas de ouro no primeiro de disputas do Campeonato Pan-Americano de Judô, o Brasil manteve o bom desempenho no sábado e repetiu o resultado com Sarah Menezes (até 48kg), Rafaela Silva (até 57kg), Felipe Kitadai (até 60kg) e Luiz Revite (até 66kg), que se sagraram campeões. Além disso, os lutadores do País faturaram quatro medalhas de bronze em San José, na Costa Rica.

Entre as mulheres, Sarah Menezes, atual campeã olímpica, venceu a cubana Dayaris Mestre na sua final, enquanto Rafaela Silva bateu a norte-americana Marti Malloy. Luiz Revite derrotou o canadense Patrick Gagne em luta que durou apenas 15 segundos e Felipe Kitadai superou o mexicano Nabor Castillo para faturar a medalha de ouro.

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Os quatro bronzes do Brasil foram conquistados por Érika Miranda (até 52kg), Ketleyn Quadros (até 57kg), Charles Chibana (até 66kg) e Bruno Mendonça (até 73kg). Assim, apenas Gabriela Chibana não conseguiu subir ao pódio no sábado.

No primeiro dia de disputas na Costa Rica, Mayra Aguiar (até 78kg), Rafael Silva (mais de 100kg), Renan Nunes (até 100kg) e Victor Penalber (até 81kg) conquistaram medalhas de ouro. Katherine Campos (até 63kg) e Tiago Camilo (até 90kg) foram prata, enquanto Luciano Corrêa (até 100kg) e Rochele Nunes (mais de 78kg) ficaram com o bronze. O Campeonato Pan-Americano de Judô se encerra neste domingo com a disputa por equipes.

O Brasil começou muito bem a sua participação no Campeonato Pan-Americano de Judô, que está sendo realizado em San José, capital da Costa Rica. Na sexta-feira, primeiro dos três dias de disputas, os lutadores do País conquistaram quatro medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze.

Mayra Aguiar na categoria até 78kg, Victor Penalber na até 81kg, Renan Nunes na até 100kg e Rafael Silva na categoria acima de 100kg, conquistaram medalhas de ouro. Tiago Camilo (90kg) e Katherine Campos (63kg) ficaram com a prata, enquanto Rochele Nunes (+78kg) e Luciano Corrêa (100kg) faturaram o bronze. Só Maria Portela, que perdeu a disputa do bronze para a colombiana Yuri Alvear, ficou fora do pódio.

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O principal destaque brasileiro foi Mayra Aguiar. A medalhista olímpica ficou oito meses fora dos tatames por causa de uma cirurgia no ombro e voltou a competir na Costa Rica. E o seu retorno foi em grande estilo, com a conquista do bicampeonato pan-americano. Na final, ele venceu a canadense Catherine Roberge com dois wazaris

"Eu estava um pouco receosa por conta do ombro, ficava pensando se ia doer durante a competição. Mas meu treinador me deu confiança e eu não senti absolutamente nada. Fiquei muito contente por poder voltar a competir ainda mais com um resultado desse. Agora é pensar no World Masters(competição que reúne os dezesseis melhores judocas do mundo em cada categoria)", disse.

Victor Penalber superou na decisão o canadense Antoine Valois-Fortier por ippon, golpe que encerrou os seus três combates em San José. Renan Nunes bateu o cubano José Armenteiros na sua final, enquanto Rafael Silva superou o também cubano Óscar Brayson em luta definida apenas no golden score.

Tiago Camilo perdeu a sua final para o cubano Asley Gonzalez, vice-campeão olímpico. Já Katherine Campos parou na também cubana Maricet Espinosa. Luciano Corrêa perdeu nas semifinais para o cubano Armenteros e superou o mexicano Sergio Garcia na disputa do bronze. Já Rochele Nunes perdeu a primeira luta e venceu as duas seguintes para garantir o bronze.

O Campeonato Pan-Americano de Judô prossegue neste sábado. O Brasil será representado por Sarah Menezes e Gabriela Chibana (até 48kg), Érika Miranda (até 52kg), Ketleyn Quadros e Rafaela Silva (até 57kg) entre as mulheres. Na disputa masculina, Felipe Kitadai (até 60kg), Charles Chibana e Luiz Revite (até 66kg), Bruno Mendonça (até 73kg) lutam pelo País. A competição se encerra no domingo com a disputa do torneio por equipes.

No próximo final de semana, a judoca Sarah Menezes vai disputar o Pan-Americano de Judô, na Costa Rica. A atual campeã olímpica embarcou no início da semana juntamente mais 17 atletas da Seleção Brasileira e na sexta-feira (19) faz a primeira luta. O campeão desta edição do torneio ganhará 400 pontos; o segundo colocado 240 e o terceiro 160 pontos.

"O Pan-Americano se tornou importante para minha nova empreitada olímpica por conta da alta pontuação. A FIJ (Federação internacional de Judô) praticamente triplicou a quantidade de pontos distribuídos nesta competição. Sem dúvida, um ótimo rendimento vai me garantir ficar à frente das minhas principais adversárias", comentou a piauiense antes de se juntar à delegação brasileira que disputa a competição. 

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Atualmente, Sarah Menezes lidera a lista das melhores judocas do mundo, com 1.498 pontos. A segunda colocada, a japonesa Haruna Hasami, tem apenas 28 pontos a menos. A terceira colocada, Charline Van Snick, aparece com 888 pontos. 

Além de lutar em defesa do topo do ranking do judô até 48 kg, a brasileira vai em busca de mais um ouro em competição continental. Na edição passada, Sarah Menezes ficou com a prata no Pan-Americano realizado em Montreal, no Canadá. 

Com informações de assessoria

A elite do judô brasileiro vai competir pela primeira vez junta em 2013 no Campeonato Pan-Americano que será realizado em San José (Costa Rica), entre 18 e 20 de abril. A convocação para a competição foi feita nesta quarta-feira e conta com 18 nomes, a maioria deles atletas que estiveram nos Jogos Olímpicos de Londres.

A novidade fica por conta da permissão, por parte da Federação Internacional de Judô (FIJ), de cada país inscrever nove atletas por gênero em competições entre nações, como é o caso do Pan. Assim, cabe ao Brasil escolher em quais categorias (duas no masculino, duas no feminino) quer inscrever dois atletas.

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Uma das escolhas do Brasil foi na meio-leve (até 66kg). Leandro Cunha se recupera de uma lesão e seus dois reservas vão disputar o Pan: Charles Chibana e Luiz Revite. Entre os homens, a outra escolha foi no meio-pesado. Vão Renan Nunes, brasileiro melhor colocado no ranking mundial, e Luciano Corrêa, antigo titular.

"O meio-leve é uma categoria que está passando por renovação. Então, achamos importante levar dois jovens atletas que estarão sendo avaliados visando ao Mundial. No meio-pesado, Luciano teve um ótimo desempenho nas últimas competições, vencendo, inclusive, o campeão olímpico Tagir Khaibulaev (Rússia)", explica Ney Wilson, coordenador técnico internacional da CBJ.

No feminino, na mesma categoria de Sarah Menezes (até 78kg) irá a júnior Gabriela Chibana. Já na categoria até 57kg vão Rafaela Silva e Ketleyn Quadros. "A Rafaela passou por uma avaliação nas últimas competições e a comissão técnica chegou a conclusão de que ela não se adaptou ao novo peso (63kg). Já a Gabriela Chibana, embora ainda júnior, está atravessando um momento muito bom e vem crescendo. Para nós, é importante testar uma outra atleta na categoria em que temos a campeã olímpica Sarah", analisou Ney.

Na comparação com a equipe olímpica do Brasil em Londres são outras três alterações. Machucado, Leandro Guilheiro dá lugar a Victor Penalber, que já é o segundo do mundo na categoria até 81kg. Mariana Silva perdeu espaço na categoria até 63kg para Katherine Campos, medalhista olímpica em Pequim. Entre as peso-pesado, Maria Suelen Altheman dá lugar a Rochele Nunes.

"Ela (Maria Suelen) já está garantida no World Master e achamos interessante melhorar a posição da Rochele Nunes e classificar duas atletas na categoria", explicou Ney Wilson.

O Brasil faturou 15 medalhas, sendo cinco de ouro, na Copa Continental de Buenos Aires no Judô. Mesmo sem seus principais atletas, a delegação brasileira de 29 atletas foi soberana na competição, que faz parte do nível mais baixo de pontuação para o ranking mundial, substituindo a antiga Copa do Mundo.

Neste sábado (23), segundo e última dia de competições em Buenos Aires, foram seis medalhas. Destaque para os ouros de Felipe Costa (até 81kg), do olímpico Luciano Corrêa (100kg) e do peso pesado Walter Santos. Também subiram ao pódio Rochele Nunes (+78kg), com prata, Talita Morais (78kg) e Eduardo Santos (90kg), em terceiro.

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O resultado mais expressivo foi de Luciano Corrêa, que venceu na final o russo Tagir Khabulaiev, terceiro do ranking mundial. "A luta mais difícil, com certeza, foi a final contra o russo. Mas sem dúvida nenhuma ganhar um ouro em uma Copa Continental logo no começo do ciclo olímpico é muito gratificante, ainda mais contra um adversário duro como o Khabulaiev", analisou o campeão mundial de 2007.

No sábado, o Brasil havia conquistado dez medalhas, sendo duas de ouro, com Katherine Campos (63kg) e Nathália Brígida (48kg), que conquistou o seu primeiro título internacional aos 20 anos.

"Estou muito feliz por ter ganhado a minha primeira competição pela seleção principal. A derrota na decisão em Montevidéu me deu ainda mais força para buscar essa medalha de ouro. Acredito que dei o primeiro passo para começar a brigar por uma vaga nesse novo ciclo olímpico já que o meu foco são os Jogos de 2016", disse Nathália.

Domingo acontece o Campeonato Sul-Americano, ainda em Buenos Aires. Cada país só pode inscrever um judoca. O Brasil vai com: Nathália Brígida (48kg), Raquel Silva (52kg), Juliene Aryecha (57kg), Katherine Campos (63kg), Nadia Merli (70kg), Talita Morais (78kg), Rochele Nunes (+78kg), Eric Takabatake (60kg), Charles Chibana (66kg), Alex Pombo (73kg), Felipe Costa (81kg), Eduardo Santos (90kg) e Luciano Corrêa (100kg).

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