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Uma nova pesquisa do Procon Pernambuco monitorou, entre os dias 5 e 9 de setembro, o preço dos cortes de carne e laticínios em 22 estabelecimentos do Grande Recife. Nos resultados, as proteínas bovina, suína e de frango, além de queijos e presuntos, apresentaram variação superior a 150%, em alguns dos itens. A variação é a diferença no preço de um mesmo item, de um estabelecimento para outro. 

Nesse quesito, a carne com maior variação (150,09%) foi o lombo suíno. O quilo do produto em um supermercado pode ser encontrado por R$ 15,99 e, em outro local, chega a custar R$ 39,99. "A pesquisa de preços dos alimentos é a forma mais eficaz das famílias controlarem seus gastos e ao mesmo tempo atenderem às suas necessidades. A equipe do Procon vai às ruas rotineiramente justamente para subsidiar os consumidores na hora da compra”, afirmou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Cloves Benevides. 

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Na parte de carnes bovinas, o quilo do osso bovino pode ser adquirido por valores entre R$ 3,99 e R$ 7,99, uma diferença de 100,25%. O fígado de boi também apresenta diferença significativa de 100,09% entre os valores. O quilo pode ser adquirido por R$ 10,89 e em outro estabelecimento por R$ 21,79. No quesito frango, o quilo de coxa e sobrecoxa teve o maior percentual de diferença, 142,65%, sendo encontrado por R$ 8,98 e até por R$ 21,79. 

Já nos frios, o presunto de peru cozido é o que apresenta maior variação, 118,04%. O quilo do produto chega a custar R$ 19,90 em um supermercado e em outro R$ 43,39. Entre os queijos, o do reino tem um percentual de 115,70% de variação, o quilo foi encontrado por R$ 64,90 e por R$ 139,99 em locais diferentes. Outro item pesquisado pelos fiscais foi a manteiga, ela está com diferença de preço de 66,95% de um estabelecimento para outro, o pote com 200g foi encontrado por R$ 8,38 e até por R$ 13,99. 

O órgão de Defesa do Consumidor pesquisou 25 cortes de carnes bovinas, seis de carne suína, 14 cortes de frango, nove tipos de queijos, manteiga e presuntos, totalizando 54 itens. A pesquisa está disponível no site do Procon (www.procon.pe.gov.br). 

A abordagem de um caminhão na Rodovia Anhanguera (SP-330) resultou na apreensão de 3,1 toneladas de queijo considerados impróprios para o consumo. O veículo, que tem emplacamento do estado de Minas Gerais (MG), transportava a carga irregular para o município de Campinas (a 96 km da capital paulista).

De acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) e a Coordenadoria de Defesa Agropecuária de São Paulo, os laticínios não tinham registro de inspeção e identificação e estavam sendo transportados de maneira imprópria.

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Ainda segundo a Coordenadoria de Defesa Agropecuária do estado, o condutor do veículo foi autuado pela sucursal do instituto da cidade de Limeira (a 144 km da capital). Acusado de transportar produtos de origem animal de modo inapropriado e em desacordo com as determinações dos órgãos inspeção, o portador tem o prazo de 15 dias para apresentar recurso. Se a fiscalização não aceitar o pedido do responsável pela carga, a multa pode ser de R$ 69 mil.

Toda a carga foi encaminhada ao aterro sanitário de Limeira e destruída na presença do responsável pelo produto irregular.

A Itambé deu início a um processo contra a Vigor, sua antiga acionista, na Câmara de Arbitragem e Mediação do Centro de Comércio Brasil Canadá (CAM-CCBC). A companhia acusa a Vigor de ter se apropriado indevidamente de um contrato de fornecimento de leite em pó para a Venezuela e pede uma indenização de R$ 400 milhões, segundo fontes a par do assunto.

Procuradas, as duas companhias não quiseram comentar o assunto.

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Em 2013, quando a Vigor detinha 50% da Itambé, a JBS (então controladora da Vigor) fechou um contrato com o país latino-americano que incluía a venda de leite em pó. Como a Vigor não produzia esse produto, o fornecimento ficou a cargo da Itambé entre dezembro de 2013 e maio de 2015. Em junho de 2015, o contrato passou a ser controlado pela Vigor, que ficou com os resultados das vendas até janeiro de 2016.

Uma fonte próxima à Vigor disse que a empresa teve de assumir o contrato porque a quantidade de leite fornecida ao país ultrapassou a capacidade de entrega da Itambé e foi preciso adquirir o produto de outros fornecedores, justificando que não houve apropriação indevida de contrato.

Essa não é a única briga entre a Itambé e a Vigor, As empresas também estão envolvidas em uma arbitragem que envolve a compra da Itambé pela francesa Lactalis.

A aquisição foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas a Itambé ainda segue sob gestão da Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) devido à disputa judicial. A Vigor considera que a venda aos franceses feriu o acordo de acionistas. A cooperativa nega.

Em agosto de 2017, a J&F, controladora da JBS, anunciou a venda da Vigor, dona de fatia de 50% na Itambé, para a mexicana Lala. A CCPR então exerceu seu direito de comprar a fatia da Vigor, mas anunciou a venda de 100% de suas ações à Lactalis no dia seguinte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A China suspendeu a importação de diversos tipos de queijo europeus, incluindo os italianos gorgonzola e taleggio e os franceses camembert e roquefort, por causa do "mofo" apresentado pelos produtos.

"Não é um problema político, mas de regulamentação", disse Wu Jing-chun, vice-diretor para a Europa do Ministério do Comércio durante o lançamento do 7º Congresso Slow Food International.

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"O nosso Ministério não foca diretamente na importação dos queijos, quem responde por isso é a Aqsiq [Administração sobre Inspeção e Quarentena]. Há procedimentos internos e os chineses gostam das comidas italianas e não há problemas com os queijos italianos. Isso é só um problema de procedimento interno e não de política", afirmou Jing-chun.

O representante lembrou que, recentemente, uma comissão do Ministério do Comércio foi a Roma para debater as relações econômicas bilaterais e afirmou que comprou "muitos queijos italianos". "O nosso Ministério dá as boas vindas aos queijos italianos", destacou ainda.

No entanto, o caso não tem uma solução rápida. Os parâmetros chineses são datados de 2010, muitos sobre as questões dos produtos com mofo e alguns tipos de leveduras e laticínios, mas sempre foram aplicados de maneira "flexível". Para volta a ter as importações, será necessário redefinir isso.

Entre os contra-estudos apresentados, segundo informações europeias, será um seminário sobre os queijos com esse tipo de produção, enquanto a União Europeia alerta que a leitura restritiva desses documentos, em breve, não afetará apenas a Itália e a França, mas também a Grã-Bretanha, Dinamarca e Holanda.

Outro produto que pode entrar na mira dos chineses em breve é a pancetta italiana. O projeto está sob análise no momento. "Trata-se de um procedimento entre os dois países. Se encontrarmos um acordo para fechar um memorando, tudo pode ser retomado rapidamente. Nós também nos encontramos com os espanhóis pela importação do prosciutto e as administrações estão falando sobre isso", disse ainda o chinês.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu um caminhão carregado com 1,05 toneladas de barras de queijo, na manhã desta quinta-feira (9). A mercadoria era transportada em caixas cobertas por uma lona, sem qualquer tipo de refrigeração. Suspeitos foram abordados na BR-232, em São Caetano, no Agreste de Pernambuco.

Ao constatarem que se tratava de um transporte de laticínios, os policiais levantaram a lona da caminhonete e encontraram centenas de queijos coalho e manteiga sem embalagem e sem a devida refrigeração. Cerca de 300 quilos do produto estavam embalados e o restante era transportado de forma artesanal.

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A mercadoria foi adquirida em uma feira no município de Cachoeirinha e seria comercializada em Bezerros, também no Agreste. A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (ADAGRO) foi até o local para realizar a autuação da empresa, e em seguida encaminhou a carga para incineração no aterro sanitário da região.

O escritor Ariano Suassuna emprestou algumas de suas ilustrações para estampar as embalagens dos novos produtos da Laticínios Grupiara. A marca criou queijos de cabra gourmet, que estão sendo produzidos no município de Taperoá, na Paraíba, mais conhecido por ser a cidade onde se passa a história do Auto da Compadecida, escrita por Ariano.

A produção foi dividade em três linhas. A Arupiara, que pode ser comparada ao Cablanca, um queijo de cabra holandês, o Cariri, queijos temperados com ervas e a linha Borborema, com produtos feitos a base de pasta de queijo com especiarias.

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Para apresentar os novos produtos, a marca promoveu na última terça-feira (25) uma noite de degustação, no buffet Porto Fino, em Casa Forte, com pratos criados pela chef Rafa Suassuna. 

Os queijos Grupiara podem ser encontrados nos empórios gourmet do Recife, como Casa dos Frios e Portus, e também no Bistrô Porto Fino. 

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, contrato entre a Vigor e a Itambé Alimentos. Com a operação, a Vigor será titular de ações representativas de 50% do capital social e votante da Itambé.

A Vigor, que é controlada pela FB Participações (controlada pela J&F Investimentos), atua na área de laticínios, produzindo iogurte, chantilly, leite UHT, cream cheese, margarina, petit suisse. A Itambé é controlada pela CCPR, que tem 99,99% do capital da empresa. O restante do capital da Itambé é detido por pessoas físicas. A empresa também atua na área de laticínios, produzindo iogurte, creme de leite, leite condensado, leite em pó, leite UHT.

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O despacho aprovando a operação entre Vigor e Itambé é assinado pelo superintendente-geral substituto do Cade, Diogo Thomson de Andrade, e está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 27.

Pernambuco ganhou mais uma fábrica na manhã desta terça-feira (29). O anúncio foi feito no Palácio do Campo das Princesas, pelo governador Eduardo Campos. A Brasil Foods (BRF), indústria que opera na produção de margarina e laticínios, terá uma sede construída no município de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata. Os investimentos chegam a R$ 140 milhões e deverá gerar 390 empregos diretos e outros 320 indiretos.

Segundo o governador Eduardo Campos, este empreendimento vem trazer ao estado um grande crescimento econômico industrial, que antes era de 600 mil ao ano, hoje gira em torno de dois bilhões de reais. “Os olhares se voltaram para o nordeste oriental. Tudo isso pretende impactar alguns setores importantes, principalmente o de calçados e alimentos. Nos últimos cinco anos, o desemprego caiu de 15,6% para 6%”, afirmou o governador em relação às oportunidades que vão vir, logo após esta construção, para os moradores da cidade contemplada. A fábrica que também tem sede na Argentina e no Oriente médio, pretende produzir aproximadamente 100 mil toneladas de margarina entre outros laticínios como mortadela, linguiças cozidas, apresuntado, salsichas e presunto de peru, que serão distribuídos para as demais capitais do norte e nordeste.

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De acordo com o vice-presidente da Brasil Foods, Wilson Mello, o nordestino é o maior consumidor da matéria prima, devido a cultura e a culinária local. “Nós havíamos pensado em implantar nossa sede em outros estados do nordeste, mas Pernambuco foi escolhido como a primeira região do nordeste a recebê-la. Daqui os produtos vão ser distribuídos para os demais estados consumidores”, comentou. As obras começam em janeiro de 2012 com previsão de um ano para o término.

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