Tópicos | Leandro Vuaden

A Fifa divulgou neste domingo (1º) a relação de árbitros brasileiros que farão parte dos seus quadros em 2017 e apresentou alguma alterações. E as principais foram as saídas de Héber Roberto Lopes, que apita pela Federação Catarinense de Futebol, Péricles Bassols Cortez, que atua por Pernambuco, e do gaúcho Leandro Vuaden da relação.

Os três árbitros deixam de carregar as insígnias da Fifa e vão ser sucedidos por Rodolpho Toski Marques, do Paraná e de 29 anos, Wagner Magalhães, do Rio de Janeiro e de 37 anos, e Wagner Reway, do Mato Grosso de 35 anos.

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Entre esses novos árbitros Fifa, ao menos um deles se envolveu em uma grande polêmica no final da temporada 2016. É o caso de Rodoplho Toski Marques, que foi alvo de intensas reclamações do Internacional por um pênalti marcado para o Corinthians em confronto realizado nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro.

Havia um mistério nas últimas semanas sobre as alterações que seriam realizados na relação de árbitros Fifa do Brasil, o que agora ficou com definido com as exclusões de Heber, Bassols e Vuaden e a definição dos seus substitutos.

Os outros sete nomes da relação foram mantidos. São eles: Anderson Daronco, selecionado para trabalhar no Sul-Americano Sub-20, que será disputado no início de 2017, Raphael Claus, eleito o melhor árbitro do último Brasileirão, Dewson Freitas, Ricardo Marques Ribeiro, Sandro Meira Ricci, Luz Flávio de Oliveira e Wilton Pereira Sampaio.

OUTRAS MUDANÇAS - Na relação de árbitros assistentes, foi realizada uma mudança. Eduardo Gonçalves da Cruz deixa de ser da Fifa, sendo substituído por Danilo Ricardo Simon Manis.

Além disso, duas das quatro árbitras Fifa do Brasil foram trocadas. Rejane Caetano da Silva e Deborah Cecilia Cruz Correa entraram para a relação e vão substituir Ana Karina Marques e Simone Xavier de Paula e Silva.

Derrota dentro de campo, mas vitória fora dele. Se no estádio do Couto Pereira o Náutico perdeu mais uma fora de casa contra o Coritiba, por 2x1 (14ª derrota longe dos Aflitos neste Brasileirão), nos tribunais o vencedor foi o clube pernambucano. O Timbu foi inocentado da punição pelo protesto da torcida contra a arbitragem, no jogo contra o Atlético-GO, pela 27ª rodada da Série A.

O jogo foi disputado no dia 29 de setembro e tinha tudo para ser mais uma rodada do Brasileirão se não fosse a postura do árbitro Leandro Pedro Vuadem, que pediu a retirada de uma faixa posta na arquibancada frontal dos Aflitos, com os dizeres “Não irão nos derrubar no apito”. O Náutico corria o risco de pagar R$ 215 mil de multa, por infringir o artigo 191, incisos I e III, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que cita punição por dificultar o cumprimento ou andamento da partida. O clube também foi acusado de retardar o início do jogo.

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A defesa alvirrubra foi feita pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE), Henrique Mariano. O advogado reiterou que a faixa colocada nos Aflitos não continha nenhuma mensagem de cunho racista, xenófobo ou ofensivo a determinada pessoa, não sendo neste caso uma atitude para incitar violência. O atraso da partida também esteve em pauta, com o Timbu também recebendo a absolvição, já que não foi o provocador do retardo. 

Na próxima quarta-feira (17), o Náutico será julgado Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), ainda com relação a faixa de protesto exposta na partida entre o Timbu contra o Dragão, pela 27ª rodada da Série A. Os dizeres “Não irão nos derrubar no apito”, com relação aos erros de arbitragem contra o clube foram considerados ofensivos pelo árbitro Leandro Vuaden, que mandou a mensagem ser retirada e anotou na súmula o episódio.

Caso a justiça partilhe do mesmo pensamento de Vuaden, o Náutico terá que pagar uma multa de R$ 215 mil aplicada pela Terceira Comissão Disciplinar.  Sendo assim, o time pode não passar ileso pelo protesto, mas o principal temor dos alvirrubros, o de perder o mando de campo, não acontecerá.

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O clube foi enquadrado no artigo 191, incisos I e III, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Por cada inciso infringido, deverá ser pago um valor de R$ 100 mil. Além disso, o Náutico foi acusado de retardar o início do jogo em 15 minutos, pagando R$ 1 mil por cada minuto que ultrapassou o horário pré-estabelecido.

Um peso, duas medidas

No jogo entre Vasco x São Paulo, a torcida carioca, a exemplo do Náutico, levou uma faixa com os mesmo dizeres da do Timbu: “Não irão nos derrubar no apito”. Só que o árbitro da partida, o goiano Elmo Alves Resende Cunha, não se importou com o protesto. 

A tão esperada súmula da partida entre Náutico x Atlético-GO, realizada no último sábado (29), nos Aflitos, foi divulgada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Nela, o árbitro do jogo, Leandro Pedro Vuaden, explica seu posicionamento acerca da faixa exibida pela torcida alvirrubra.

A mensagem era com relação aos recentes erros de arbitragem que o Timbu vinha sofrendo no brasileirão, principalmente no último jogo, onde não foi marcado um pênalti claro em cima de Kim, na derrota dos pernambucanos por 2x1 ante o Fluminense, líder da Série A.

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Na súmula, Vuaden indicou que o motivo do atraso para o início da partida foi pela mensagem exibida, considerada ofensiva a arbitragem. O árbitro também informou que a faixa foi erguida logo depois do apito inicial e posteriormente abaixada.

Confira na íntegra o trecho em que Leandro Pedro Vuaden analisa o caso:

Informo para os devidos fins, que antes do início da partida, avistei na arquibancada (geral) onde estava localizada a torcida do Náutico/PE, uma faixa com aproximadamente 40 metros de comprimento e 1,20m de altura, sendo em cor pretas e letras em cor branca , contendo os seguintes dizeres: “Não irão nos derrubar no apito!!!” Imediatamente solicitei a presença do delegado especial que acionou o policiamento através do comandante, Tenente Lucena, que providenciasse que a mesma fosse retirada de exposição e enrolada ou deitada na arquibancada, fato que aconteceu exatamente às 18h45, gerando um atraso no início do jogo. 

Um jogo que não acabou nos 90 minutos. O incidente envolvendo o árbitro Leandro Vuaden, a torcida alvirrubra e o próprio Náutico gerou assunto para pelo menos mais uma semana. Isso porque o clube estuda a possibilidade de entrar com uma reclamação junto à CBF contra o árbitro. Do outro lado, há a expectativa da divulgação da súmula de Vuaden e uma possível punição ao clube.

O advogado Osvaldo Sestario, famoso por defender os interesses de diversos clubes do nordeste como Ceará, Paysandu, América/RN e Icasa/CE, afirmou que foi procurado pelos dirigentes do Timbu.

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“ Fui procurado pelo presidente e pelo Vice Jurídico do clube para analisar esta questão. A manifestação feita foi legítima”, relatou o advogado. “Mesmo assim, é preciso ter cuidado com a súmula. Ele pode denunciar o clube pelo atraso gerado pela faixa. O contrário também pode acontecer e o Náutico entrar com uma ação para punir o árbitro também pelo atraso e por prejudicar o aquecimento dos jogadores”, salientou Sestario.

Quanto a qualquer punição relativa a CBF, o advogado não acredita que a entidade possa ser prejudicada. Voltando o assunto para as quatro linhas, o Náutico se reapresenta na tarde desta segunda (1), com o retorno do zagueiro Alemão, que volta de suspensão automática.

Nunca Rhayner esteve tão próximo de marcar quanto no jogo deste sábado (29), na vitória por 2x0 do Náutico ante a equipe do Atlético-GO, nos Aflitos. Foram duas chances claras de marcar e em ambas as vezes o atacante parou no travessão. O gol não saiu, mas os jogadores e o técnico Alexandre Gallo foram só elogios ao desempenho do “X-Tudo” Timbu.

“O Rhayner é um jogador excepcional. Vem nos ajudando em todas as funções e tem pedido pra treinar finalizações. Acho que a ansiedade atrapalhou um pouco, mas nós sabemos que a função principal dele não é marcar os gols. Ele vem sendo fantástico para a equipe e na hora certa eu tenho certeza que o gol vai sair”, ponderou Gallo.

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Kieza ratificou as palavras do comandante Timbu. “ Ele é um cara que ajuda na marcação e lá na frente também, dando o sangue pelo time”, analisou o camisa 9. O artilheiro também comentou sobre as brincadeiras acerca da fama de perde gols do companheiro de ataque. “Eu não gosto de brincar com isso, até porque também sou atacante e posso uma hora ficar sem marcar gols”, completou o atacante.

Nesta última semana, o Náutico ficou dividido entre a preparação para o duelo contra o Atlético-GO e as queixas com relação a arbitragem e seus erros contra o Timbu. Na partida deste sábado (29), aconteceu o mesmo. Com a bola rolando, o nome do jogo foi Kieza, autor dos dois gols da vitória pernambucana por 2x0. Com ela parada, o árbitro Leandro Vuaden conseguiu piorar ainda mais a “amizade” entre os homens do apito e o time Timbu.

Com a vitória, o Náutico chega a 34 pontos e assume a 10ª posição momentaneamente. O Atlético-GO não vira a página e permanece na lanterna, com 20 pontos.

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O JOGO

Vuaden x torcida

“Não irão nos derrubar no apito”. Essa era a frase que estava exposta nas arquibancadas pela torcida alvirrubra. A mensagem tinha endereço para a arbitragem, que já entrou em campo vaiada. A faixa não agradou em nada o árbitro Leandro Vuaden, que se recusou a começar o jogo enquanto a Polícia Militar não retirasse o cartaz.

Irredutíveis, os torcedores não quiseram ceder nem quando os próprios jogadores do Náutico foram pedir o fim do protesto. Só depois de muita conversa os alvirrubros aceitaram abaixar a faixa. Com autoridade máxima dentro dos gramados, Vuaden mostrou que a rigidez habitual de sua arbitragem ultrapassa o limite das quatro linhas. Com 17 minutos de atraso, a bola rolou para Náutico x Atlético-GO.

A bola mal começou a rolar e novamente a faixa foi exposta pelos torcedores, mas por pouco tempo. Com toda a confusão pré-jogo, poucos perceberam que o técnico Alexandre Gallo iniciou a partida com Felipe ao invés de Gideão no gol. Mais à frente, o time tinha a volta da dupla Kieza e Araújo. Aos 4, o camisa 9 recebeu bom passe de Araújo , mas bateu cruzado para ninguém. Aos 11, em novo contra-ataque, foi a vez de Rhayner avançar livre pela direita e bater fraco nas mãos de Márcio.

Vuaden x torcida – parte 2

Se antes mesmo de começar o jogo o árbitro já recebeu as piores alcunhas possíveis dos alvirrubros, com a bola rolando a pressão não diminui. Logo no início, Kieza caiu no lado esquerdo pedindo pênalti, mas Vuaden não assoprou o apito. Pelo menos não desta vez, porque quando Rhayner foi rasteirado na área por Reniê, não houve dúvidas. Pênalti marcado e convertido por Kieza. 1x0 e festa vermelha, branca e verde nos Aflitos.

Com mais posse de bola, o Náutico esperava o momento certo para dar o bote no Dragão. Mas o volume de jogo não resultou em chances claras de gol. O Atlético-Go também não assustava e dependia muito das jogadas do meia Danilinho, o mais lúcida do time goiano.

Com Kieza em campo, não tem placar em branco

Quando a primeira etapa parecia se caminhar para o 1x0, eis que o artilheiro põe novamente o grito de gol na garganta dos alvirrubros. Aos 40, Souza recebe pela direita e cruza para o meio da área. A bola passou por todos, menos por quem melhor a trata nos Aflitos. De cabeça, Kieza só precisou de um leve toque para fechar o primeiro em 2x0 Náutico.

Na volta do intervalo, o Náutico entrou no gramado sem o artilheiro Kieza. Em seu lugar, o técnico Alexandre Gallo colocou o recém-chegado Reis. Com a bola nos pés, o Náutico encontrou facilidades para tocar entre os marcadores goianos e, em uma das tabelas, Patric recebeu na frente e quase marcou um golaço por cobertura. E o lateral queria mais. Com mais uma jogada de passes curtos e rápidos, o camisa 2 recebeu bom passe no meio e bateu de perna esquerda para fora.

Com apenas 10 minutos do segundo tempo, o treinador alvirrubro precisou fazer mais uma alteração. Ronaldo Alves caiu no gramado sentindo dores na coxa esquerda e deu adeus a partida, sendo substituído por Alisson. Um pouco mais ofensivo na segunda etapa, o Atlético-GO passou a povoar o meio campo alvirrubro e quase marca aos 12, em cabeçada que parou na primeira defesa de Felipe na partida.

Os papéis se inverteram no segundo tempo e era o Atlético-GO que tinha mais posse de bola, enquanto o Timbu ficava mais atrás. Na base das roubadas de bola, o time acionava a dupla Patric e Rhayner pelo lado direito.  Com atuação tímida, Martinez foi o último sacado por Gallo, que aumentou a marcação no meio colocando o volante Josa.

Lateral multiuso

Por várias vezes foi assim. Patric roubava a bola, partia para o contra-ataque, armava a jogada e quando tinha a oportunidade finalizava a gol. Ele não marcou, contudo, foi o atleta de maior movimentação no time.

Aos 25, começava a trilogia: Reis x gol. Primeiro, ele pressionou a saída de bola do adversário. A bola sobra para Rhayner devolver para o atacante, que dominou na cara do gol e isolou feio. Cinco minutos depois, mais uma chance e mais um chute nas alturas. Aos 39, Reis recebeu próximo a meia lua e...mesma história. Chances que talvez pudessem ter outro destino nos pés de Kieza.

Ainda não foi desta vez Rhayner

Mas quem tem fama de perder gols no Náutico é Rhayner. O atacante teve ótima chance de marcar aos 41, dentro da área, mas bateu em cima da zaga. No rebote, o jogador trocou força por jeito e bateu colocado, acertando caprichosamente o travessão. Aos 46, a última grande oportunidade. Rhayner recebeu livre a cara do gol e solta um foguete que explode novamente no travessão.  

Nos acréscimos, o Dragão ensaiou uma reação com bolas levantadas para área, mas a noite era mesmo do Timbu verde-água. Fim de jogo e mais uma adversário cai diante da força do Náutico nos Aflitos.

Ficha Técnica

Náutico x Atlético-GO

Local: Aflitos

Horário: 18h30

Náutico: Felipe; Patric, Ronaldo Alves(Alisson), Jean Rolt e Douglas; Martinez(Josa), Elicarlos, Souza e Rhayner; Araújo e Kieza(Reis) Técnico: Alexandre Gallo

Atlético-GO: Márcio; Marcos, Reniê, Gustavo e Diego; Dodó(Marino), Pituca, Ernandes e Danilinho; Patrik(Alexandre) e Diogo Campos(Watthimem). Técnico: Arthur Neto

Cartões Amarelos: Rhayner, Martinez (N); Marcos (A)

Gols: Kieza, aos 18 e aos 40 do primeiro tempo

Público: 13.149 pessoas

Renda:R$ 215.275,00

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