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Na manhã desta segunda-feira (6), o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco divulgou, através de sua assessoria, que pedirá à Justiça do Trabalho nova interdição à empresa de telemarketing Contax. No mês de janeiro, a instituição ficou dois sem funcionar após fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego detectar inúmeras irregularidades, como falta de higiene no ambiente de trabalho, assédio moral por parte dos supervisores, falta de equipamentos de proteção individual, entre outras questões.

A Contax retornou às atividades a partir da concessão de liminar da Justiça do Trabalho, em decisão da 14ª Vara do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região. Para o Ministério Público do Trabalho, a liminar deve ser revogada, pois a empresa continua com as mesmas práticas que levaram à interdição. “Temos uma longa lista de irregularidades que se perduram ao longo do tempo, estando mais do que comprovado que a empresa não tem buscado cumprir regras mínimas de proteção ao trabalhador”, garantiu a procuradora do Trabalho Melícia Carvalho Mesel, à frente do caso. 

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Ações básicas, como o fornecimento de água própria para o consumo, seguem como pendência da Contax, de acordo com a procuradora. “Segundo relatório de interdição, (a empresa) apresenta alta rotatividade de trabalhadores que, por não suportarem as condições laborais, acabam pedindo demissão”, apontou Melícia Mesel, ao afirmar que o fato de a empresa ser a maior empregadora do município não a autoriza a funcionar sem respeitar as leis.

Durante a fiscalização, realizada de janeiro de 2010 a maio de 2013, ficou constatado o alto grau de adoecimento dos profissionais da Contax. Na unidade de Santo Amaro, 35 mil atestados foram apresentados pelos funcionários. Além disso, vários afastamentos e também o fato de a Contax não emitir Comunicados de Acidentes de Trabalho (CATs).

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