Tópicos | condições de trabalho

[@#galeria#@] 

Funcionários da Liq Recife, a antiga Contax, realizaram um protesto nesta quarta-feira (18) na região central do Recife. Cerca de 100 operadores se reuniram em grupo entre a rua Vinte e Quatro de Agosto e a avenida Cruz Cabugá, no bairro de Santo Amaro. As reivindicações não são mais uma novidade e perduram desde o período em que a empresa ainda funcionava sob a antiga razão social. Os colaboradores denunciam atrasos de salários, problemas com o pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e péssimas condições de trabalho.

##RECOMENDA##

- - > Operadores da Liq protestam contra salários atrasados 

[@#video#@] 

Desde o início da pandemia, a estrutura de trabalho para os funcionários da Liq se tornou mais precária. Operadores precisaram protestar até mesmo pela distribuição de álcool em gel, durante o pico da Covid-19. Atualmente, os empregados enfrentam também problemas de infraestrutura, denunciam trabalhar sob calor intenso e durante longas jornadas.

“Eu vou fazer um ano mês que vem. Meu FGTS é descontado todo mês, mas não é repassado o valor. As condições trabalhistas estão horríveis. A água fede, o ar-condicionado não está mais funcionando, porque eles desligaram. A gente trabalha no calor. Tem gente que foi demitida e não está recebendo e eles não se posicionam. Todo dia é assim. A gente quer reivindicar e não pode, é sob ameaça de troca de horário e suspensão. Eles começam a monitorar para arrumar pretexto para nos prejudicar. A gente não pode reivindicar, tem que ser o que eles querem”, declara Roberta de Rocha, de 26 anos, que trabalha para a Liq há 11 meses.

A funcionária continua: “Teve um aumento de salário. Tenho amigo que ainda não recebeu. Gente da segurança, da limpeza. Eles estão querendo parcelar o aumento de salário. Não estão depositando o transporte também. Se a gente faltar no dia que não tem passagem, eles ameaçam”. 

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações (Sintel) compareceram ao local, apesar das críticas dos funcionários, que dizem se sentir desamparados pela organização. O Sintel diz estar ciente do problema e afirma ter formalizado denúncia às entidades trabalhistas. 

“A gente está em negociação com a empresa. Denunciamos ao Ministério Público do Trabalho. Eles ainda vêm fazer a fiscalização e isso leva um tempo. Há três meses, eles reportam para a gente. O ar-condicionado realmente está sem funcionar, o prédio é vedado e estamos negociando essa situação com a empresa e com o Ministério, mas a empresa vem protelando”, afirma Francisco Pereira, coordenador do Sintel.

De acordo com Francisco, a empresa prometeu que deve resolver a situação do ar-condicionado até o dia 25 de maio. Supostamente, a Liq espera uma peça necessária para o serviço chegar de um fornecedor chinês.

LeiaJá entrou em contato com a assessoria da Liq para apurar a situação, mas não houve retorno até o momento de publicação desta matéria. O espaço segue aberto.

Os professores da rede municipal de ensino de Olinda deflagraram greve por tempo indeterminado na noite desta quarta-feira (6). A categoria reivindica reajuste salarial de 6,81% com retroativo ao mês de janeiro, conforme determina a lei federal, melhores condições de trabalho e o cumprimento do Plano de Cargos e Carreiras e Valorização. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Olinda (Sinpmol), Wildson Cruz, desde janeiro o sindicato se reúne com o governo, que teria passado meses sem apresentar nenhuma proposta e, na última negociação, ofereceu reajuste de 3% a partir do mês de setembro, levando a categoria a decidir pela greve por tempo determinado após realizar uma assembleia. 

##RECOMENDA##

Wildson afirma que o acompanhamento pedagógico está prejudicado porque as cadernetas não foram entregues, que os aumentos bienais de salário previstos no Plano de Cargos e Carreiras não são concedidos desde 2016 e que há escolas que não oferecem condições dignas de estudo e trabalho. 

Como exemplo de situação irregular, ele cita a Escola São Francisco, em Águas Compridas, que de acordo com o presidente do sindicato “foi interditada pela Defesa Civil porque tem uma barreira prestes a desabar por trás da escola, mas está tendo aula”. 

Manifestações

Na manhã de quinta-feira (7) os professores farão uma caminhada “de luto”, acompanhados de carro de som, próximo à Prefeitura de Olinda e pelas escolas dos bairros de Bultrins, Ouro Preto, Rio Doce, Alto da Conquista, Alto da Bondade e na Avenida Presidente Kenedy.

De acordo com o presidente do sindicato, o objetivo é conscientizar outros professores e as famílias dos estudantes a respeito das razões da deflagração da greve, além de fazer a comunidade escolar de Olinda entender e apoiar a causa.

LeiaJá também

--> Professores de Jaboatão encerram greve

O Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) decidiu, na última quinta-feira (24), pelo encerramento da greve de professores das escolas municipais. Os profissionais pleiteavam um reajuste salarial de 6,81% para toda a classe com retroativo desde janeiro, além da construção de mais escolas e creches, aprimoramento estrutural das que já existem e melhores condições de trabalho. 

O encerramento do movimento grevista foi definido após uma reunião de negociação com representantes da prefeitura. De acordo com uma publicação feita na página oficial do Simpere no Facebook, “o governo se manteve intransigente a respeito do retroativo” e apresentou uma proposta de reajuste parcelado a partir de agosto ou pago em parcela única no mês de outubro, com retroativo apenas para os professores que recebiam salários menores que R$ 2455,35, definido em lei federal. Também foi oferecido um reajuste de  2,95% do vale-refeição e reposição dos dias de aula será organizada por cada escola. 

##RECOMENDA##

Depois de uma nova assembleia, o sindicato decidiu pelo encerramento da greve aceitando a proposta da prefeitura, optando pelo pagamento parcelado a partir de agosto. No entanto, o sindicato também afirmou que, para eles, a proposta aceita não é a ideal e que “ vamos à luta jurídica pelo retroativo e continuar as denúncias em defesa da educação”. 

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Professores municipais do Recife deflagram greve

--> Professores de Jaboatão dos Guararapes decretam greve

--> Professores da rede privada de PE decretam estado de greve

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, na terça-feira (26), o Projeto de Lei (PL) 3831/15, que estabelece normas para a negociação coletiva no serviço público da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. O PL estabelece que podem ser tratados na negociação temas como plano de carreira, remuneração, condições de trabalho, planos de saúde, estabilidade e avaliação de desempenho, aposentadoria e demais benefícios previdenciários.

Ao todo, o projeto estabelece 13 pontos que podem ser negociados. Participam do processo de negociação coletiva, de forma paritária, os representantes dos servidores e empregados públicos e os representantes do ente estatal respectivo. “O projeto busca estimular formas alternativas para a solução dos conflitos, promovendo a redução da judicialização de demandas, que podem ser resolvidas de modo mais célere entre as partes envolvidas”, destacou no seu parecer o relator do PL, deputado Betinho Gomes (PSDB-PE).

##RECOMENDA##

De acordo com o PL, a negociação coletiva é o mecanismo permanente de prevenção e solução de conflitos envolvendo os servidores e empregados públicos e os entes federativos, suas autarquias e fundações públicas. A abrangência da negociação será definida livremente pelas partes e poderá, por exemplo, envolver todos os servidores de um estado ou município ou de apenas um órgão.

Mediação

Apesar de ter canais permanentes de diálogo no Executivo federal, a negociação coletiva ainda não tinha previsão legal e, atualmente, a mesma não é uma prática corrente no serviço público. O PL 3831/15 estabelece a permissão para que os dois lados da negociação solicitem a participação de um mediador para resolver uma questão em debate. “Hoje, no Brasil, garante-se ao servidor público o direito de greve, sem lhe assegurar, contudo, o direito de negociação coletiva, o que é um contrassenso”, afirmou o relator.

O PL teve origem no Senado e foi aprovado em caráter conclusivo na CCJ da Câmara. Dessa forma, segue agora para a sanção da Presidência da República. O texto prevê ainda a punição para os dois lados da mesa de negociação quando houver desinteresse em adotar as medidas acordadas. Para o representante de órgão público, esse tipo de conduta poderá ser enquadrado como infração disciplinar. Já os representantes dos empregados poderão ser multados em valor proporcional à condição econômica do sindicato.

Quando for concluída a negociação, o texto estabelece que será elaborado um termo de acordo, no qual estarão contidas as partes abrangidas, o objeto negociado, os resultados alcançados com a negociação coletivas, as formas de implementação e os responsáveis por ela. Além disso, estará descrito o período de vigência e a especificação da possibilidade de renovação ou revisão do acordo. O PL também prevê que, assim que publicada a lei, seus efeitos serão monitorados e avaliados pelos representantes dos servidores e empregados públicos e pelos representantes do respectivo ente estatal.

LeiaJá também 

--> A terceirização afetará os concursos públicos?

--> Concurso no interior de PE segue com inscrições abertas

--> UPE: edital de concurso com 108 vagas deve sair em outubro 

--> UFSC abre concurso com salário de até R$ 4,6 mil

Os empregados da rede americana McDonald's iniciaram nesta segunda-feira a primeira greve de sua história no Reino Unido, para reclamar aumento salarial e melhores condições de trabalho.

Cerca de 40 funcionários se reúniram diante das portas da lanchonete de Crayford, localidade próxima a Londres, e na cidade universitária de Cambridge, antes de participar em uma manifestação ante o Parlamento.

Os empregados reclamam que o salário tenha um aumento de até 10 libras por hora (13 dólares), a possibilidade de sindicar-se e que se ponha fim aos chamados contratos "de zero horas", que obrigam a estar disponível sem que a empresa garanta um mínimo de horas de trabalho.

O líder trabalhista Jeremy Corbyn, do principal partido de oposição, expressou seu apoio aos manifestantes.

O McDonald's respondeu que menos de 0,01% de seus 115.000 empregados no país entraram em greve e que 86% de seu pessoal prefere os contratos flexíveis.

A Fifa vai criar uma comissão para monitorar a construção dos estádios da Copa do Mundo no Catar para garantir "condições de trabalho decentes". Durante a sua primeira visita de trabalho ao Catar nesta sexta-feira, o presidente Gianni Infantino disse que o painel vai incluir "setores relevantes da sociedade civil e outras partes interessadas relevantes da Fifa".

O Catar é frequentemente criticado por grupos de direitos humanos e sindicatos por supostos abusos e mortes em uma série de projetos de construção ligados à Copa do Mundo de 2022 desde que ganhou o direito de sediá-la em 2010.

##RECOMENDA##

Na semana passada, um especialista em direitos humanos da Universidade de Harvard apontado pela Fifa aconselhou que torneios devem ter sedes trocadas onde os abusos persistirem. "Nós levamos nossa responsabilidade a sério e estamos comprometidos em fazer a nossa parte", disse Infantino em um comunicado publicado pela Fifa.

Infantino visitou o Estádio Internacional Khalifa em Doha e o alojamento dos trabalhadores durante uma viagem de dois dias, e também se reuniu com o emir do Catar, o xeque Tamim bin Hamad al-Thani.

A Anistia Internacional aprovou os "passos na direção certa" anunciados pelo presidente da Fifa, que foi eleito há dois meses. "Finalmente parece que a Fifa está acordando para o fato de que, a menos que tome ações concretas, a Copa do Mundo de 2022 no Catar será construída sobre sangue, suor e lágrimas de trabalhadores imigrantes", disse Mustafa Qadri, um porta-voz da Anistia Internacional para os direitos dos imigrantes na região do Golfo.

O país deve gastar dezenas de bilhões de dólares na preparação para o torneio, marcado para novembro e dezembro de 2022, construindo oito novos estádios, reformando outros e realizando diversas obras, com as de infraestrutura.

O Catar faz o uso maciço de trabalhadores da construção civil do sul da Ásia que estão "amarrados" através do sistema "kafala" em que os imigrantes têm suas despesas pagas pelas empresas para as quais vão trabalhar, mas ficam com seus documentos retidos.

Professor de Harvard, John Ruggie disse na semana passada que a Fifa deveria ter exigido que o "kafala" não fosse usado para qualquer obra da Copa do Mundo. E embora as autoridades do Catar tenham prometido reformas, o progresso na legislação tem sido lento.

Infantino cobrou ações efetivas do governo Catar, mas também se disse "confiante de que estamos no caminho certo". O chefe do comitê organizador do Catar, Hassan al Thawadi, afirmou que a primeira Copa do Mundo no Oriente Médio vai cumprir todas as exigências da Fifa. "Crucialmente também estamos firmemente empenhados em deixar um legado social duradouro após o torneio, inclusive na área do bem-estar dos trabalhadores", declarou Al Thawadi no comunicado da Fifa.

“Acho muito difícil não ter paralisações ou greves”, comenta João Carvalho, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp). Nesta quinta-feira (4), a categoria realizará uma assembleia geral extraordinária para discutir quais ações serão tomadas devido à falta de condições de trabalho.

Entre as pautas que serão discutidas está a saída do secretário de Justiça e Direitos Humanos Pedro Eurico do cargo. “Porque ele vem mentindo para a categoria constantemente. Por exemplo, disse em julho que ia entregar os coletes no dia 17 de agosto, mas em setembro descobrimos que ele não tinha nem assinado a licitação”, acusa Carvalho. O presidente do sindicato ainda acusa o secretário de ignorar o aviso de que um detento preparava a fuga da Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá.

##RECOMENDA##

O Sindasp também vai discutir o interesse na aquisição de viaturas, de coletes à prova de bola – os atuais estão vencidos, e na aquisição de munições não letais sem a necessidade de licitação. “Se formos combater uma crise agora, teremos que usar munição letal porque não há munição não letal”, se preocupa o presidente do sindicato.

Durante a assembleia, o sindicato também vai mencionar a contratação de 147 concursados. O secretário Pedro Eurico já destacou que o concurso está fora da validade e fará outro certame com 200 vagas ainda este ano. 

A assembleia extraordinária ocorre nesta tarde, com a primeira convocação marcada para as 15h30 e a segunda convocação, para as 16h30. 

A Samsung Electronics anunciou nesta terça-feira (12) que alcançou um acordo final com os representantes dos funcionários que contraíram câncer trabalhando em suas fábricas de semicondutores, mas algumas vítimas o consideram insuficiente.

A empresa sul-coreana concluiu com duas associações que representam as vítimas e suas famílias um acordo para melhorar as condições de salubridade e de segurança em todas as fábricas.

##RECOMENDA##

De acordo com os advogados das vítimas, 224 trabalhadores nas fábricas de produção de chips e telas destinadas a telefones e aparelhos de TV desenvolveram doenças raras em consequência das condições perigosas de trabalho. Oitenta e sete funcionários morreram.

Durante anos, a Samsung rejeitou qualquer vínculo com o câncer de seus funcionários, mas em 2014 o grupo apresentou um pedido de desculpas e, um ano depois, criou um fundo de indenizações para as vítimas.

As partes concordaram com a criação de uma comissão independente, que ficará responsável por uma inspeção exaustiva das instalações da Samsung, afirma a empresa em um comunicado.

A comissão deve publicar relatórios sobre todos os setores suscetíveis a melhorias. A Banolim, uma das associações de vítimas, considera, no entanto, que o assunto ainda não está solucionado, ao contrário do que afirmou um porta-voz da empresa à AFP.

As famílias ainda não aceitaram por completo as desculpas apresentadas pela Samsung e os fundos de indenização, afirmou à AFP Kwon Young-Eun, membro desta associação. De acordo com a Samsung, mais de 100 pessoas dos 150 solicitantes já receberam compensações do fundo de indenização.

De acordo com a Samsung, mais de 100 pessoas dos 150 solicitantes já receberam compensações do fundo de indenização.

Copa bilionária, salários miseráveis. Sete mil trabalhadores poderão morrer até o pontapé inicial da Copa do Mundo em 2022, no Catar, se o atual ritmo de vítimas e acidentes nas obras para o torneio não mudar. O alerta é da Confederação Internacional de Sindicatos (ITUC) que, em um informe, apontou para os problemas na preparação do evento mais polêmico da histórias das Copas.

Segundo o estudo, as empresas de construção no Catar vão obter uma receita de US$ 15 bilhões com as obras de estádios e infraestrutura, usando um total de 1,8 milhão de trabalhadores durante os 12 anos de preparação, entre 2010 e 2022.

##RECOMENDA##

Sem conseguir convencer o governo do Catar ou a Fifa a mudar as leis trabalhistas, os sindicatos optaram por denunciar as empresas, muitas delas ocidentais. As obras estão sendo realizadas por grupos como a ACS (Espanha), Bechtel (Estados Unidos), Besix (Bélgica), Bouygues (França), Carillion (Reino Unido), CCC (Grécia), Ch2M Hill (EUA), CIMIC (Austrália) ou Hochtief (Alemanha).

"Todo o CEO operando no Catar sabe que os lucros ocorrem graças aos salários baixos que são pagos e que esses lucros também resultam em mortes", alertou

Sharan Burrow, o secretário-geral do sindicato.

Em sua avaliação, dezenas de casos de mortes de trabalhadores não estão sendo calculadas. "O governo se recusa a publicar o número de vítimas ou as causas de mortes", disse o sindicalista.

Segundo ele, uma projeção inicial era de que 4 mil operários morreriam até 2022. Mas ele revela que os serviços de emergência dos hospitais estão recebendo 2,8 mil pessoas por dia, 20% a mais que em 2014. Esse aumento estaria ligado às obras. "A taxa de fatalidade é acima de mil trabalhadores por ano", denuncia o sindicalista. "Até 2022, serão 7 mil", insiste.

Outro problema é questão dos salários. "No projeto do estádio Khalifa, um marco da Copa, trabalhadores ganham US$ 1,50 por hora", denunciou.

Diante da recusa da Fifa e do governo em lidar com a crise, o grupo pede que as empresas aumentem os pagamentos, criem um salário mínimo e façam inspeções de segurança.

A McDonald’s se posicionou nesta quinta-feira (20), por meio de nota, a respeito de uma audiência pública realizada no Senado Federal sobre as condições de trabalho da empresa. No documento, a instituição garantiu cumprir a legislação brasileira e expôs respeitar manifestações sindicais.

Confira a nota na íntegra abaixo:

##RECOMENDA##

“A companhia, operadora da marca na América Latina, com estrutura independente do McDonald’s Corporation, informa que respeita manifestações sindicais e esclarece que os mais de 40 mil funcionários da empresa são representados por 80 sindicatos em todo o País, conforme orientação do Ministério do Trabalho. Temos absoluta convicção do cumprimento da legislação trabalhista, seguida pela companhia desde a abertura do seu primeiro restaurante brasileiro, há 36 anos.

A empresa tem orgulho de ser a porta de entrada de milhares de jovens no mercado de trabalho. Nossas práticas laborais são premiadas e reconhecidas pelo mercado. Foi pioneira na implementação do ponto eletrônico e recebeu o selo ‘Primeiro Emprego’ do Ministério do Trabalho. Nossos funcionários recebem treinamento contínuo, tanto para as funções operacionais, quanto para valores como trabalho em equipe, comunicação, liderança e hospitalidade. Em mais de três décadas de Brasil, a empresa já capacitou mais de 1,5 milhão de pessoas.

Na última segunda-feira (17), a empresa foi premiada como a 13ª Melhor Empresa para Trabalhar pelo Great Place to Work”.

O Senado Federal, em Brasília, trará à tona nesta quinta-feira (20), as condições de trabalho na rede de lanchonete McDonald’s. Para discutir a pauta será promovida uma audiência pública às 9h30, no Plenário nº 2, Ala Senador Nilo Coelho, Anexo II.

A atividade é promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação e contará com a presença do Ministério Público do Trabalho (MPT), representado pelos procuradores Leonardo Osório Mendonça e Margaret Matos de Carvalho, e ainda com o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade, Moacyr Roberto Tesch Auersvald, o membro do Partido Trabalhista da Inglaterra, Dawn Butlher, e o membro do Partido Trabalhista da Nova Zelândia, Ian Lees-Galloway.

##RECOMENDA##

Na manhã desta segunda-feira (6), o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco divulgou, através de sua assessoria, que pedirá à Justiça do Trabalho nova interdição à empresa de telemarketing Contax. No mês de janeiro, a instituição ficou dois sem funcionar após fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego detectar inúmeras irregularidades, como falta de higiene no ambiente de trabalho, assédio moral por parte dos supervisores, falta de equipamentos de proteção individual, entre outras questões.

A Contax retornou às atividades a partir da concessão de liminar da Justiça do Trabalho, em decisão da 14ª Vara do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região. Para o Ministério Público do Trabalho, a liminar deve ser revogada, pois a empresa continua com as mesmas práticas que levaram à interdição. “Temos uma longa lista de irregularidades que se perduram ao longo do tempo, estando mais do que comprovado que a empresa não tem buscado cumprir regras mínimas de proteção ao trabalhador”, garantiu a procuradora do Trabalho Melícia Carvalho Mesel, à frente do caso. 

##RECOMENDA##

Ações básicas, como o fornecimento de água própria para o consumo, seguem como pendência da Contax, de acordo com a procuradora. “Segundo relatório de interdição, (a empresa) apresenta alta rotatividade de trabalhadores que, por não suportarem as condições laborais, acabam pedindo demissão”, apontou Melícia Mesel, ao afirmar que o fato de a empresa ser a maior empregadora do município não a autoriza a funcionar sem respeitar as leis.

Durante a fiscalização, realizada de janeiro de 2010 a maio de 2013, ficou constatado o alto grau de adoecimento dos profissionais da Contax. Na unidade de Santo Amaro, 35 mil atestados foram apresentados pelos funcionários. Além disso, vários afastamentos e também o fato de a Contax não emitir Comunicados de Acidentes de Trabalho (CATs).

O Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT-PE) conseguiu, em caráter liminar, acordo referente aos seus pedidos de melhores condições de trabalho de motoristas e cobradores da empresa de ônibus Borborema. Foi verificado que, com frequência, havia pagamentos incorreto de horas extras, carga horária de trabalho que extrapolavam o limite de dez horas diárias, além de outras infrações.

Desde 2012, a empresa de ônibus do Grande Recife pedia adequações, principalmente nas frotas de ônibus, para que os empregados do sistema rodoviário trabalhem em condições melhores. O MPT intensificou a atuação após dados do INSS e resultados de pesquisas que apontaram que cerca de 5 mil trabalhadores se afastaram das atividades por doenças ocupacionais em apenas três anos.

As causas solicitadas exigiam desde o cumprimento, por parte da empresa, da jornada de trabalho padrão de oito horas diárias (totalizando 44 horas semanais), pagamento efetivo de horas extras realizadas quando necessário, desde que respeitado o limite máximo legal, e melhor estrutura dos ônibus – motor na parte traseira, câmbio automático, assentos ergonômicos, ar-condicionado, entre outros.

A juíza responsável pelo caso, Renata Conceição, concedeu o limite mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre duas jornadas de trabalho e os intervalos intrajornadas previstos para refeições. Na decisão, foi estabelecida multa de R$ 20 mil por item descumprido, mais R$ 1,5 mil, por cada trabalhador encontrado em desacordo com o estabelecido.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Funcionários da Borborema estão parados na garagem da empresa, no bairro do Curado, Zona Oeste do Recife, na manhã desta terça-feira (6). Os motoristas que tentam sair com os ônibus são impedidos pelos manifestantes.

##RECOMENDA##

Os rodoviários pedem melhores condições de trabalho, pagamento de horas extras e protestam contra o assédio moral sofrido.

“O nosso pagamento é rateado, funcionários não recebem salários como devido e ainda sofremos ameaças por parte da atual gestão. Uma coisa que a gente critica é que funcionários adoecem, trazem atestado médico e o valor do ticket alimentação é descontado”, reclamou o motorista Denilson Custódeo Gryllo.

A paralisação já reflete nas paradas de ônibus, que estão lotadas, e também provoca um protesto no Terminal Integrado (TI) de Joana Bezerra. Segundo o líder da oposição rodoviária Aldo Lima, as linhas só voltam a operar após uma resposta da empresa. “Queremos que uma comissão entre para negociar com a Borborema”.

O presidente da Urbana-PE, Fernando Bandeira, está no local e avalia a paralisação como “lamentável”. “Não é com paralisação que eles vão conseguir informações junto com a empresa. Este ato só prejudica a população”, ressalta. Ainda segundo Bandeira, os próprios funcionários da Borborema não estão de acordo com o ato e, se necessário, força policial será usada. “Eles querem trabalhar, a Borborema é vítima. A polícia já está por aqui. Com a polícia, tudo se resolve”, complementou.

A Borborema possui uma frota de 420 veículos e 52 linhas. A empresa atua no eixo norte-sul com o setor Boa Viagem, e o eixo Oeste-Centro com o setor no Curado, além de linhas opcionais que passam pelos municípios do Recife, Olinda, Jaboatão e Moreno.

Com informações de Alexandre Cunha

O Ministério Público do Trabalho (MPT) de Pernambuco divulgou, nesta terça-feira (29), que o Laboratório Farmacêutico de Pernambuco (Lafepe) foi multado em R$ 10 mil por descontos indevidos nos salários dos funcionários, além da falta de higiene nas farmácias. O MPT estabeleceu um prazo de trinta dias para que órgão se adeque as normas exigidas. 

Diversas irregularidades foram recebidas no Ministério através de denúncias. Um dos fatores que mais chamou a atenção foi as péssimas condições de trabalho pelas quais os funcionários se submetiam.“Averiguou-se que o ambiente de trabalho era impróprio para o armazenamento de remédios, prateleiras empoeiradas, ausência de equipamentos básicos de proteção e falta de local adequado na farmácia para que os profissionais possam prestar informações aos consumidores sobre os medicamentos”, relatou o procurador do Trabalho Rogério Sitônio Wanderley. 

##RECOMENDA##

Além disso, não existem equipamentos de climatização nas farmácias do laboratório. Outro ponto detectado pelo Ministério, foi o precário sistema de iluminação e a falta de água canalizada nas pias, lavatórios e equipamentos sanitários.

Por conta das irregularidades encontradas no local, o MPT multou o Lafepe por danos morais coletivos. A verba que o laboratório deve disponibilizar será revertido para o Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) ou para uma instituição sem fins lucrativos a ser indicada pelo MPT.

Com informações da assessoria

Mais uma polêmica para a Refinaria Abreu e Lima, instalada dentro do Complexo Industrial Portuário de Suape, em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife. Esta semana, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Petróleo de Pernambuco e da Paraíba (Sindipetro PE-PB) fez uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) falando sobre a condição de insegurança da refinaria.

De acordo com o coordenador do Sindipetro PE-PB, Marco Aurélio Monteiro, no local estão sendo armazenados derivados de petróleo, como óleo diesel em um tanque, e até o momento, a Petrobrás não se posicionou sobre um plano de emergência, caso algum acidente aconteça no local. “Solicitamos que a mesma apresentasse um plano de emergência, pois em um eventual sinistro todos os trabalhadores deveriam estar treinados e capacitados para tal emergência”, relatou Monteiro. Segundo ele, os ofícios foram expedidos há seis meses, mas nunca houve resposta por parte da empresa.

##RECOMENDA##

“Agindo desta forma, a empresa descumpre seu próprio Código de Ética do Sistema Petrobras, no item 2.2, que fala sobre as garantias de segurança e saúde no trabalho”, disse. Para garantir este estado, é preciso que todas as condições e equipamentos necessários estejam disponíveis no ambiente de trabalho.  O sindicato requereu a interdição do empreendimento ao MPT até que a empresa de resposta sobre o caso. “Tememos pela insegurança coletiva de quem trabalha no local.  A situação é crítica”, alertou.

 

 

Um relatório divulgado pela ONG China Labor Watch acabou divulgando a confirmação de uma versão mais econômica do Iphone, ainda que essa não fosse a intenção.

O órgão faz a vigilância das condições de trabalho nas fábricas chinesas e, ao divulgar o resultado de uma das suas inspeções, revelou no relatório a existência de um novo smartphone da Apple, ainda não lançado no mercado, além das péssimas condições de trabalho a que são submetidos os seus funcionários. A fiscalização foi realizada nas três fábricas da Pegatron, fornecedora da gigante norte-americana de eletrônicos.

##RECOMENDA##

“O trabalho de hoje é passar uma película protetora na parte traseira de plástico do iPhone para prevenir que seja riscado nas linhas de montagem. Esse modelo do iPhone com uma capa de plástico em breve será lançado no mercado pela Apple”, escreveu em relatório um dos funcionários infiltrados na fábrica.

Especula-se que a nova linha seja focada especialmente nos mercados emergentes, apresentando um menor desempenho em comparação aos demais smartphones da marca e, consequentemente, um custo menor. Rumores também indicam que o dispositivo será lançado em diversas cores.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, assina, nesta quinta-feira (18), norma que regulamenta as condições de trabalho em áreas de abates e processamentos de carnes e derivados.

A norma traz inovações que visam a prevenção e a redução de acidentes de trabalho em frigoríficos e abatedouros em geral.



##RECOMENDA##

O Ministério Público do Trabalho ajuizou ação civil pública na 4ª Vara do Trabalho de Ribeirão Preto (SP) contra a PepsiCo do Brasil por supostas condições precárias de trabalho em sua fábrica no município do interior de São Paulo. Segundo o MPT, na ação também é solicitado o pagamento de R$ 1 milhão por danos morais coletivos, além da regularização imediata de diversas condutas trabalhistas consideradas impróprias pela Vigilância Sanitária e pelo Ministério do Trabalho e Emprego, principalmente no que se refere ao não fornecimento de equipamentos de segurança e precariedade no meio ambiente de trabalho da fábrica.

A procuradoria explicou, em comunicado, que entre as principais irregularidades observadas pelos fiscais dos órgãos públicos estão a falta de organização e limpeza de galpões, ausência de manutenção nos armários e reparos no banheiro e na cozinha e obstrução nas áreas de acesso a alguns extintores de incêndio.

##RECOMENDA##

Além disso, o MPT afirma que foram violados vários direitos do trabalhador, como ausência de depósito do FGTS, recusa aos atestados de afastamento, entre outros. "Confirmadas as irregularidades, foi proposto um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) à PepsiCo, que não mostrou interesse em firmar acordo e, dessa forma, solucionar a questão extrajudicialmente, o que resultou na ação civil pública", declarou o MPT, na nota.

Em caso de condenação, além de acabar com as irregularidades encontraras, o MPT exige que a PepsiCo regularize o sistema de registro de ponto, indicando os horários exatos de entrada, saída e período de repouso dos funcionários da unidade.

Procurada, a PepsiCo, em nota, afirmou que "ainda não recebeu tal notificação para poder analisar e portanto se manifestar sobre o assunto". A empresa ainda ressaltou que "cumpre a legislação vigente em todos os países onde opera e respeita as decisões judiciais definidas pelos tribunais responsáveis" e que permanece à disposição para eventuais esclarecimentos.

Um trabalhador, que preferiu não ser identificado, em outubro do ano passado, aceitou uma proposta de emprego feita pela empresa Gesso Brasil, em Petrolina. Sua tarefa era de rebocar apartamentos da Construtora Rio Forte. Todavia, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) recebeu denúncias de que as condições de trabalho desrespeitavam os direitos trabalhistas, e, no dia 21 do mês passado, o trabalhador foi resgatado.

De acordo com informações do Ministério Público do Trabalho em Pernambuco, em uma audiência pública realizada no último dia 15, a vítima recebeu de volta sua Carteira de Trabalho, devidamente assinada, garantindo também o pagamento das verbas rescisórias. Além disso, segundo o órgão pernambucano, houve a emissão de guias de seguro desemprego e o MPT ainda aguarda a finalização do relatório de fiscalização para abrir inquérito civil contra a empresa contratante e contra a construtora responsável pela obra.

##RECOMENDA##

Informações divulgadas pelos ministérios, apontam que o trabalhador chegou em Petrolina com outros sete profissionais, e que ele receberia R$ 500 por apartamento rebocado de gesso. Porém, ele não recebeu equipamentos de proteção individual e a jornada de trabalho era de 7h às 17h. Nos meses de novembro e dezembro do ano passado, o trabalhado ainda recebeu pagamento por quinzena, todavia, segundo os ministérios, a Gesso Brasil parou de dar a remuneração. 

Depois das negligências, o trabalhador solicitou a devolução da empresa, uma vez que ele queria buscar emprego em outros lugares. Por não achar serviço, o homem retornou a Petrolina, e chegando ao alojamento disponibilizado pela Gesso Brasil, recebeu a informação da dona do local que o aluguel nunca foi pago e que o encarregado da empresa tinha retirado tudo o que havia na casa.

Ainda sim, o trabalhador se comprometeu em pagar o aluguel, quando recebesse o dinheiro que lhe era devido. Nessa fase, ele arranjou alguns serviços, mas, ainda por falta de condições, tinha que dormir sobre tábuas no chão e as condições de higiene no local eram precárias.

Até o fechamento desta matéria, a reportagem não conseguiu falar com representantes da empresa Gesso Brasil.

















  

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando