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Com uma atuação fulminante, principalmente no primeiro tempo, a seleção da Espanha aplicou 6 a 0 na Alemanha nesta terça-feira, pela rodada final da fase de grupos da Liga das Nações da Uefa. A goleada, conquistada em Sevilla, garantiu a equipe espanhola na fase final da competição europeia. O grande destaque da partida foi Ferrán Torres, autor de três gols.

O jogo disputado na Espanha era um confronto direto para decidir o vencedor do Grupo 4 da Liga A. Os "campeões" de cada uma das quatro chaves da liga principal, equivalente à primeira divisão da Liga das Nações, disputam as semifinais em 2021. Com o triunfo, a Espanha garantiu sua vaga na fase decisiva, que já tinha a França. Bélgica e Itália são as favoritas a ficar com os dois postos restantes das semifinais.

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Com uma escalação mesclada, entre jogadores mais experientes e novatos, a Espanha massacrou a Alemanha no primeiro tempo, em Sevilha. Foram três gols validados, um anulado, domínio de sobra e tudo isso apesar de duas baixas importantes por lesão. O meia Canales e o zagueiro e capitão Sergio Ramos se machucaram na etapa inicial - o defensor já virou preocupação para o Real Madrid.

O primeiro gol veio aos 17 minutos, após três boas oportunidades dos anfitriões. Depois de cobrança de escanteio na área, Morata subiu mais que Gnabry e abriu o placar, de cabeça. Seis minutos depois, o mesmo Morata mandou novamente para as redes. O árbitro, contudo, assinalou impedimento e anulou o lance.

O gol anulado não desanimou a Espanha, que seguia forte no ataque. Ferrán Torres criou duas grandes chances de gol em sequência antes de anotar o segundo dos anfitriões, aos 34. Ele aproveitou rebote, após cabeçada de Dani Olmo que carimbou o travessão, e estufou as redes.

Apenas quatro minutos, mais um gol da Espanha. E novamente em lance de bola parada. Desta vez, a cobrança de escanteio encontrou Rodri, que tirou vantagem da nova falha de marcação da defesa alemã e registrou o terceiro gol dos espanhóis, aos 38. Na sequência, Sergio Ramos deixou o gramado mais cedo, devido a dores na coxa direita.

O intervalo não esfriou o ímpeto da Espanha. Olmo desperdiçou outra boa chance logo aos dois minutos. E, aos 10, Ferrán Torres marcou o quarto gol dos anfitriões, desta vez em rápido contra-ataque.

Surpreendido, o técnico Joachim Löw fez rápidas mudanças na Alemanha. E sacou jogadores como Leroy Sané e Goretzka para dar chance aos jovens Waldschmidt e Neuhaus. Entre os titulares, a equipe alemã era liderada por jogadores como Neuer, Gündogan e Kroos.

Mas a experiência não fez qualquer diferença em campo. Aos 27, a Espanha voltou à carga, novamente com Ferrán Torres, convertendo jogada, após contra-ataque iniciado por Fabián Ruiz: 5 a 0. Nos minutos finais, aos 44, Oyarzabal ainda teve tempo de anotar o sexto gol dos espanhóis, selando a goleada histórica.

JOGO ADIADO - Pouco antes do início da rodada, a Uefa confirmou o adiamento do duelo entre Suíça e Ucrânia, pelo mesmo Grupo 4 da Liga A. A partida estava marcada para Lucerna, mas as autoridades sanitárias suíças vetaram a realização do jogo e colocaram a delegação ucraniana em quarentena após a revelação de três testes positivos no elenco dos visitantes.

De acordo com a Uefa, a Federação de Futebol da Ucrânia alegou que não tinha outro time ou mais jogadores para mandar a campo nesta terça ou mesmo na quarta. "O assunto agora será submetido ao Conselho de Controle, Ética e Disciplina da Uefa, para uma decisão a ser tomada seguindo as regras da Uefa", anunciou a entidade que controla o futebol europeu.

A partida, ainda sem nova data, é determinante para o grupo porque decidirá quem será rebaixado para a Liga B. No Grupo 4 da Liga A, a Ucrânia ocupa a terceira colocação, com seis pontos, e a Suíça figura em quarto, com três.

FRANÇA - No Stade de France, em Saint-Denis, a seleção francesa venceu mais uma ao superar a Suécia por 4 a 2. Viktor Claesson marcou para os visitantes, mas os anfitriões buscaram a virada com dois gols de Olivier Giroud e um de Benjamin Pavard. No fim, Robin Quaison descontou para os suecos e Kingsley Coman deu números finais ao marcador.

Já classificados, os franceses aumentaram a vantagem na liderança do Grupo 3, com 16 pontos, contra 13 de Portugal. A seleção de Cristiano Ronaldo, campeã da primeira edição da Liga das Nações, já entrou em campo nesta terça sem chances de obter a vaga.

Mesmo assim, não desanimou e venceu a Croácia, atual vice-campeã mundial, fora de casa, por 3 a 2. Ruben Dias, duas vezes, e João Felix marcaram os gols portugueses. Ronaldo foi titular, mas passou em branco. Portugal terminou sua campanha neste grupo com 13 pontos.

Em outros resultados desta terça, Montenegro goleou Chipre por 4 a 0, enquanto Luxemburgo e Azerbaijão empataram sem gols, pelo Grupo 1 da Liga C. A Letônia aplicou 5 a 0 em Andorra e Malta e Ilhas Faroe empataram por 1 a 1, pelo Grupo 1 da Liga D. Pelo Grupo 2, Gibraltar e Liechtenstein ficaram no 1 a 1.

Recuperado de uma infecção em um dedo do pé direito, que o deixou de fora do jogo contra a Croácia, na sexta-feira, Cristiano Ronaldo foi o grande destaque na vitória da seleção portuguesa, nesta terça-feira, ao fazer os dois gols contra a Suécia, em Estocolmo, em duelo válido pela segunda rodada do Grupo 3 da Série A da Liga das Nações.

Depois de ter duas tentativas frustradas pelas boas defesas do goleiro Olsen, o craque da Juventus abriu o placar, aos 47 minutos, após acertar bela cobrança de falta da intermediária. Foi o centésimo gol do astro português pela seleção nacional.

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Mas ainda tinha mais. Aos 28 minutos da etapa final, o camisa 7 acertou um lindo chute colocado no ângulo superior esquerdo de Olsen, que se esticou todo, mas não conseguiu evitar o segundo gol de Portugal.

No outro jogo da chave, em Paris, a França repetiu diante da Croácia o resultado da final da Copa de 2018, ao marcar 4 a 2. Mesmo sem Mbappé, afastado após ser diagnosticado com covid-19, os franceses mostraram força, após saírem em desvantagem no placar.

Lovren, em bonita jogada, fez o primeiro gol croata, aos 18 minutos de jogo, mas os franceses conseguiram reverter ainda na primeira etapa, com Griezmann (aos 44), após jogada coletiva de todo o ataque, e um gol contra de Livakovic (aos 47). Martial finalizou na trave e a bola bateu nas costas do goleiro antes de entrar.

A Croácia não se entregou e obteve o empate com Brekalo, aos 11 minutos, depois de disputar a bola com toda a zaga francesa. Upamecano, de cabeça, após escanteio, aos 21, e Giroud, de pênalti, aos 33, garantiram mais três pontos para os franceses, que lideram o Grupo 3, ao lado de Portugal, ambos com seis pontos. Os portugueses levam vantagem no saldo de gols (5 a 3). Croácia e Suécia ainda não somaram pontos. As seleções voltam a jogar em 11 de outubro: Croácia x Suécia e França x Portugal.

OUTROS JOGOS - Pelo Grupo 2, a Bélgica goleou, de virada, a Islândia por 5 a 1, em Bruxelas. Fridjonsson abriu o placar para os visitantes, aos 11 minutos. Os belgas reagiram de forma imediata com Witsel, aos 13, e Batshuayi, aos 17. No segundo tempo, Mertens, Batshuayi mais uma vez e Doku construíram a goleada.

Após duas rodadas, os belgas assumiram a liderança da chave, com seis pontos, pois a Inglaterra só empatou fora de casa sem gols com a Dinamarca e alcançou apenas quatro. Dinamarqueses têm um e os islandeses ainda não pontuaram.

As equipes voltam a jogar em 11 de outubro, quando a Islândia recebe a Dinamarca e a Bélgica visita a Inglaterra.

Pela Série C, dois jogos foram disputados no Grupo 1: Chipre 0 x 1 Azerbaijão e Luxemburgo 0 x 1 Montenegro. Pelo Grupo 2, Armênia 2 x 0 Estônia e Geórgia 1 x 1 Macedônia do Norte.

Já na Série D, San Mariano perdeu por 2 a 0, em casa, para Liechtenstein na única partida disputada no Grupo 2.

Com bela atuação do veterano Sergio Ramos e do novato Ansu Fati, a Espanha não teve problemas para golear a Ucrânia, neste domingo, em Madri, em duelo válido pela segunda rodada do Grupo 4 da Série A da Liga das Nações.

No primeiro ataque espanhol, Fati invadiu a área e sofreu pênalti. Sergio Ramos converteu, aos três minutos. O gol animou os espanhóis e principalmente o atacante do Barcelona, de 17 anos, autor de pelo menos três belas jogadas, inclusive uma bicicleta.

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Mas o segundo gol, aos 29 minutos, foi marcado mais uma vez pelo experimentado zagueiro do Real Madrid, que subiu bastante para meter a cabeça na bola: 2 a 0. Aos 32, chegou o momento de Fati festejar o seu gol, com um belo arremate bem colocado.

No segundo tempo, a Espanha diminuiu o ritmo, mas ainda conseguiu criar mais chances de gol, que só não se concretizaram por causa da bela atuação do goleiro Andriy Pyatov. Mas, aos 39 minutos, não teve jeito. Ferran Torres acertou um belo chute para fechar o placar.

No outro jogo da chave, a Alemanha só empatou com a Suíça, por 1 a 1, em Basel. Os donos da casa começaram melhor e conseguiram abrir o placar, aos 14 minutos, com Guendogan, ao acertar belo chute rasteiro.

A Suíça não se intimidou e atacou bastante pelo lado esquerdo, principalmente com Benito. Seferovic chegou a acertar a trave alemã.

O primeiro tempo foi marcado por um lance inusitado, quando o zagueiro suíço Sow quase fez um "golaço contra", ao tentar recuar a bola para o goleiro.

No segundo tempo, a partida ficou mais movimentada, com as duas seleções criando boas oportunidades. Aos 13 minutos, Widmer acertou lindo chute de primeira, após bela jogada de Embolo pela esquerda.

A partir daí, a Suíça tomou conta do jogo, com grande atuação do capitão Hhaka. Vargas quase fez um gol de placa, mas o placar terminou mesmo empatado.

Com os resultados, a Espanha soma quatro pontos, um a mais que a Ucrânia. A Alemanha soma dois e a Suíça apenas um. As seleções voltam a se enfrentar em 10 de outubro com os seguintes jogos: Ucrânia x Alemanha e Espanha x Suíça.

OUTROS JOGOS - Série B, Grupo 3: Hungria 2 x 3 Rússia e Sérvia 0 x Turquia; Grupo 4: País de Gales 1 x 0 Bulgária e Irlanda 0 x 1 Finlândia; Série C, Grupo 3: Eslovênia 1 x 0 Moldávia e Kosovo 1 x 2 Grécia; Série D, Grupo 1: Andorra 0 x 1 Ilhas Faroe e Malta 1 x 1 Letônia.

A seleção masculina de vôlei da Rússia se sagrou bicampeã da Liga das Nações neste domingo. Na decisão, a equipe assegurou o segundo título consecutivo do torneio ao derrotar os Estados Unidos por 3 sets a 1, com parciais de 25/23, 20/25, 25/21 e 25/20, em Chicago.

Enquanto o norte-americano Taylor Sander foi o maior pontuador da partida, com 20, a Rússia contou com boa atuação coletiva para faturar o título, tendo quatro jogadores com ao menos dez pontos. Foram eles: Dmitry Volkov (17), Egor Kliuka (14), Ivan Iakovlev (12) e Victor Poletaev (11).

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Rússia e Estados Unidos haviam se enfrentado na última sexta-feira, pela rodada final do Grupo A, em duelo que valia a liderança da chave - as equipes já estavam classificadas às semifinais. E os norte-americanos tinham se dado melhor, vencendo por 3 a 0. Agora, na decisão, levaram o troco.

Na campanha do título, a Rússia avançou em terceiro lugar às finais, após somar 12 vitórias e três derrotas. Em Chicago, passou pela França (3 a 0) e perdeu para os EUA, avançando às semifinais, fase em que bateu a Polônia por 3 a 1, antes de superar os norte-americanos na decisão. Já a seleção brasileira foi a quarta colocada na Liga das Nações.

O capitão Bruninho apontou a irregularidade como um dos motivos para a derrota da seleção brasileira masculina de vôlei para os Estados Unidos, por 3 sesta 2, na semifinal da Liga das Nações, sábado à noite, em Chicago.

"Perdemos um pouquinho da lucidez em alguns momentos e eles encaixaram bons saques, inclusive mudando a forma como estavam sacando, e o flutuante acabou colocando o nosso time em dificuldade. A nossa virada de bola não voltou a ter a fluidez de antes e eles começaram a crescer na partida e venceram", disse o levantador.

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Um dos líderes da seleção, o experiente jogador, de 33 anos, também comentou as falhas na recepção do saque do time nacional. "Lutamos, mas essa mudança de saque deles acabou atrapalhando nossa virada de bola. Estamos trabalhando muito em cima dessa troca de saque, que é um novo momento do voleibol mundial, e vamos seguir trabalhando para deixar o time cada vez mais ajeitado."

O atleta do Civitanova, da Itália, destacou a importância da conquista do terceiro lugar neste domingo, diante da Polônia. "Nosso time apresentou uma boa evolução, um crescimento ao longo da Liga das Nações e vamos jogar com tudo por essa medalha de bronze."As duas seleções

Em um jogo eletrizante e com intensa disputa, a seleção brasileira masculina de vôlei se classificou para a semifinal da Liga das Nações, nesta sexta-feira, em Chicago, após derrotar o Irã por 3 sets a 2, com parciais de 25/20, 25/23, 24/26, 20/25 e 15/10. A equipe do técnico Renan Dal Zotto ficou em segundo lugar no Grupo B, atrás da Polônia, e volta à quadra neste sábado, às 19 horas (de Brasília), quando vai enfrentar Estados Unidos ou Rússia, o primeiro colocado do Grupo A.

A seleção brasileira fez a melhor campanha da primeira fase de classificação da Liga das Nações, com 14 triunfos em 15 jogos. Mas estava ameaçada de eliminação nesta sexta-feira, pois em sua estreia na etapa final, pelo Grupo B, havia perdido por 3 sets a 2 para a Polônia. Agora, porém, avançou às semifinais, igualando a campanha de 2018, quando foi o quarto colocado do torneio.

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O destaque do primeiro set foi Lucarelli. O ponteiro conseguiu uma sequência de oito pontos de saque, que foi essencial na vitória brasileira. O Brasil chegou rápido a 13 a 5, mas perdeu a concentração e viu Ghafour também se apresentar de forma sensacional. O Irã chegou a encostar (20 a 19), mas a entrada de Flávio no lugar de Lucão garantiu a vantagem final que o time precisava. O central fez três pontos seguidos.

Lucarelli voltou a ter um ótimo início no segundo set e colaborou muito para o Brasil alcançar vantagem e chegar a 7 a 4. Lucão voltou à quadra e dominou a rede, mas Shefiel (no bloqueio) e Ebadipour (no ataque) fizeram o Irã a marcar 15 a 14.

O bloqueio brasileiro não existia e os iranianos chegaram a 21 a 18. Em uma defesa, o time asiático chegou a festejar o ponto antes, mas em uma recuperação incrível de Lucarelli o Brasil ganhou o ponto e o adversário perdeu a concentração, cometendo vários erros de ataque na sequência. E o set terminou com mais um ace de Lucarelli: 25 a 23.

O Irã veio para o tudo ou nada no terceiro set. Logo abriu 5 a 1, mas Wallace, Flávio e Lucarelli conseguiram diminuir para 6 a 5. Com vários bloqueios, a equipe asiática chegou a abrir 18 a 14, mas voltou a mostrar irregularidade. O Brasil aproveitou, com a ótima entrada de Bruninho. Mas após uma bola fora de Flávio, o Irã teve o set point e não desperdiçou: 26 a 24.

A quarta parcial começou com o Irã forte no ataque, mas mal nos saques. Com isso, o jogo ficou equilibrado, com empate em 4 a 4. Com sorte, a equipe brasileira conseguiu alguns pontos importantes. Bruninho fez um levantamento incrível, após falha na recepção de Tales. Ghafour cometeu dois toques e Alan foi mais um que saiu do banco e teve boa produção. Desta forma, o time de Renan Dal Zotto chegou a marcar 14 a 11.

Mas o saque de Seyed reequilibrou o jogo. Alan parou duas vezes no bloqueio e o Irã voltou a liderar: 17 a 15. Os times trocaram pontos, até Wallace parar no bloqueio: 21 a 18. A bola animou os iranianos que praticamente não erraram mais nada: 25 a 20.

O tie-break foi nervoso, tenso, disputado e muito equilibrado. Tanto nos acertos como nos erros. Um rali de 32 segundos terminou com ponto de Alan: 8 a 7 para o Irã. O jogo ficou tenso quando os iranianos reclamaram uma invasão de Cachopa. O Brasil recuperou o placar, com grande desempenho de Alan e com um saque de Lucarelli: 12 a 9. Lucão também foi perfeito no saque e Leal no bloqueio garantiu a emocionante vitória brasileira: 15 a 10.

A seleção brasileira feminina de vôlei lutou bastante neste domingo e esteve perto da inédita conquista da Liga das Nações. Mas, após abrir 2 sets a 0, acabou parando em uma forte virada dos Estados Unidos, que fecharam a final por 3 sets a 2, com parciais de 25/20, 25/22, 15/25, 21/25 e 15/13, e faturaram o bicampeonato, em Nanquim, na China.

O Brasil buscava sua primeira conquista na competição, que substituiu o Grand Prix no ano passado. As comandadas do técnico José Roberto Guimarães foram superiores na duas primeiras parciais, mas abusaram dos erros nos últimos três sets, culminando em um toque de mão na antena, que acabou definindo o ponto decisivo da partida, no tie-break.

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Para a decisão, Zé Roberto fez apenas uma mudança na equipe. Trocou Paula por Lorenne, que foi um dos destaques do time nos dois primeiros sets. A equipe começou a partida com Mara, Natália, Macris, Bia, Lorenne, Gabi e a líbero Leia. Ao longo da final, o treinador colocou em quadra Paula, Tainara, Roberta e Amanda.

Com esta formação, o Brasil começou bem a partida, mas viu as norte-americanas abrirem ligeira vantagem em 14/10 no set inicial. A virada brasileira aconteceu em 17/16. Com uma defesa sólida, a equipe nacional brilhava no bloqueio, surpreendendo as adversárias.

A mesma fórmula deu certo na segunda parcial, que contou com roteiro semelhante. Os Estados Unidos saíram na frente e chegaram a fazer 16/13. O Brasil não se abalou com a desvantagem e buscou novamente a igualdade, em 18/18. A virada veio em 22/21, em mais um bloqueio decisivo, antes do fechamento do set.

Com a boa folga conquistada no placar, a seleção brasileira perdeu ritmo no início do terceiro set e permitiu ao time americano se arrumar em quadra. Elas abriram 10/7, depois 18/13 e fecharam a parcial com a maior vantagem do jogo: 25/15. Desta vez, foram as brasileiras que pararam no bloqueio americano.

Depois do susto, o Brasil voltou a atuar com mais atenção no quarto set. Começou na frente e manteve diferença de dois pontos até 11/9. As americanas empataram em 12/12 e passaram a pressionar as jogadas com Gabi, que era a principal aposta ofensiva do Brasil. A pressão fez efeito e as brasileiras passaram a cometer erros bobos, por falta de experiência.

Por alguns minutos, o time nacional ficou perdido em quadra, enquanto as americanas abriam vantagem com certa facilidade. Somente na reta final do set o Brasil voltou a se organizar no jogo e diminuiu a vantagem da parcial, fechada pelos EUA.

O inesperado empate forçou a disputa do tie-break. Diante da nova postura dos EUA, mais atentos à estratégia brasileira, Zé Roberto colocou Tainara em quadra. O Brasil abriu dois pontos de vantagem no começo e as americanas responderam com uma virada em 5/4.

Como aconteceu na parcial anterior, o time dos EUA cresceu em confiança e passou a ditar o ritmo. Abriu 10/7 e até permitiu uma breve reação brasileira, em 10/9. Mas falhas bobas e afobações deixaram as americanas abrirem maior vantagem até o match point, definido no desafio eletrônico. No lance, o Brasil tinha a chance de empatar em 14/14. Mas um toque na antena acabou decidindo o jogo e o título.

Com uma atuação arrasadora nos dois últimos sets, a seleção brasileira feminina de vôlei venceu a Turquia por 3 sets a 0, com parciais de 25/23, 25/15 e 25/10, neste sábado, em Nanquim, na China, e se classificou para a decisão da Liga das Nações.

Com o triunfo, o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães se credenciou para lutar pelo título da competição neste domingo, quando terá pela frente, às 8h30 (de Brasília), as vencedoras do duelo entre Estados Unidos e China, que se enfrentam na outra semifinal do torneio em confronto a ser encerrado ainda na manhã deste sábado (final da noite no horário chinês).

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Com 11 vitórias e quatro derrotas em 15 jogos, a seleção brasileira terminou a fase de classificação da Liga das Nações em terceiro lugar, com 35 pontos, mesma pontuação de China e Estados Unidos, respectivas líder e vice-líder pelos critérios de desempate. E no estágio final do torneio acumulou um triunfo sobre a Polônia e depois foi derrotada pelas norte-americanas, que foram às semifinais como líderes desta chave.

Para superar as turcas, o Brasil contou com grandes atuações de várias jogadoras, sendo que o principal destaque foi Natália, maior pontuadora do duelo, com 15 acertos. Lorenne, por sua vez, entrou em quadra no decorrer do primeiro set e contabilizou nove pontos ao total, um a mais do que Mara, a terceira maior pontuadora da equipe nacional.

Pelo lado turco, Ebrar Karakurt foi o maior destaque ofensivo, com dez pontos, mas a sua equipe acabou sendo atropelada pelas brasileiras nos dois últimos sets do duelo, após os dois times travarem uma disputa bastante equilibrada no primeira parcial. O Brasil iniciou o jogo com Mara, Natália, Macris, Bia, Paula, Gabi e a líbero Léia, enquanto Amanda, Lorenne e Roberta entraram no decorrer da partida.

No ano passado, a seleção brasileira terminou a Liga nas Nações em quarto lugar e acabou ficando fora do pódio daquela que foi a primeira edição desta competição depois que a mesma substituiu o Grand Prix no calendário do vôlei feminino mundial. A Turquia, vice-campeã em 2018, disputará a decisão do terceiro lugar neste domingo, às 4h30 (de Brasília), contra as perdedoras do duelo entre Estados Unidos e China.

Com 12 troféus do Grand Prix, o Brasil foi disparado o maior vencedor da competição, enquanto as norte-americanas acumularam seis taças e a Rússia ganhou três. Neste domingo, na decisão da Liga das Nações, a seleção buscará o título também para ganhar ainda mais confiança neste ciclo olímpico que visa os Jogos de Tóquio-2020.

A seleção brasileira feminina de vôlei está classificada às semifinais da Liga das Nações. Nesta quinta-feira, em Nanquim, a equipe avançou de fase ao estrear no Grupo B da etapa decisiva do torneio com vitória sobre a Polônia por 3 sets a 2, com parciais de 22/25, 25/21, 22/25, 25/19 e 15/10.

Além de assegurar a passagem do Brasil às semifinais, o triunfo desta quinta-feira também classificou a seleção dos Estados Unidos. Isso foi possível porque as norte-americanas haviam derrotado, por 3 a 1, as polonesas na quarta-feira. Assim, a equipe europeia está eliminada, enquanto brasileiras e norte-americanas duelarão pela liderança do Grupo B no confronto desta sexta-feira, a partir das 4 horas (de Brasília).

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De qualquer forma, o Brasil entrará em quadra pelas semifinais da Liga das Nações no sábado. E também terá um outro compromisso no domingo, valendo o título ou o terceiro lugar do torneio para o qual a seleção avançou à etapa decisiva com 11 vitórias e 4 derrotas na fase inicial, em terceiro lugar e com 35 pontos somados.

Um desses reveses haviam sido para as polonesas, em cinco sets. Assim, a vingança veio em ótimo momento para o Brasil, pois garantiu a seleção nas semifinais da competição. Bia brilhou nesse confronto, com 22 pontos, sendo oito em bloqueios. Já Gabi fez 17.

Malwina Smarzek foi a maior pontuadora da partida com 32 acertos para a Polônia, mas as brasileiras conseguiram parar Magadalena Stysiak, que fechou a partida com apenas 12 pontos.

O técnico José Roberto Guimarães escalou Natália, Macris, Gabi, Paula Borgo, Carol, Bia e a líbero Léa como titulares. E promoveu as entradas de Amanda, Lorenne, Roberta, Mara e Tainara durante o duelo.

O Brasil teve um começo lento na partida, chegando a estar perdendo por 10/4. A equipe chegou a reagir e virou o placar para 18/17, mas as polonesas voltaram a passar à frente e fecharam o primeiro set em 25/22, lideradas pela grande atuação de Smarzek, que fez oito pontos na parcial. Além disso, o bloqueio se destacou ao parar Natália em momentos decisivos.

No segundo set, a seleção voltou a oscilar. Chegou a abrir 6/3, mas levou cinco pontos seguidos na sequência. Depois, foi ao segundo tempo técnico liderando o placar por 16/15. Nos últimos pontos, foi a vez de Natália brilhar, no ataque e parando Smarek no bloqueio. E um ataque de Gabi fechou a parcial em 25/21.

O terceiro set parecia sob controle do Brasil, que teve um início forte, fazendo 8/4. A equipe chegou a abrir 21/17, mas depois permitiu a reação das polonesas, que viraram o placar e ganharam a parcial por 25/22, voltando a ficar em vantagem na partida.

Com Amanda e Mara como titulares nas vagas de Natália e Gabi, o Brasil voltou a ter um início forte no quarto set, abrindo 6/1. Dessa vez, a equipe sustentou a vantagem até o fim, fazendo 16/11 e empatando o placar ao triunfar na parcial em 25/19.

O Brasil voltou a comandar a partida no tie-break, marcando os cinco primeiros pontos da parcial. As polonesas chegaram a esboçar uma reação, diminuindo a desvantagem para 7/5. Mas a seleção voltou a se impor e fechou a parcial em 15/10 e o jogo em 3 sets a 2 com Bia.

Garantida de forma antecipada na fase final da Liga das Nações, a seleção brasileira masculina de vôlei tinha como objetivo neste domingo fechar a fase de classificação da competição na liderança. Antes mesmo de entrar em quadra contra a Itália, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, o time comandado pelo técnico Renan Dal Zotto já havia assegurado o posto com a derrota mais cedo do Irã para os Estados Unidos. Mesmo assim, a vitória veio de virada por 3 sets a 1 - com parciais de 26/28, 25/22, 25/18 e 25/18.

Com 39 pontos, o Brasil fez uma campanha quase perfeita na fase de classificação. Em 15 jogos, distribuídos por cinco semana de jogos, o time ganhou 14 vezes e só perdeu para a Sérvia, em Portugal, por 3 sets a 2. O Irã ficou em segundo com 36, seguido pelos também classificados Rússia (34), França (34) e Polônia (30). Como a fase final é nos Estados Unidos, a seleção da casa se classificou por ser o país sede.

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Em Chicago, entre os dias 10 e 14 deste mês, a seleção brasileira terá o Irã e a Polônia como adversários no Grupo B da fase final - a chave A é composta por Estados Unidos, França e Rússia. Cada país jogará duas vezes dentro do seu grupo e os dois primeiros colocados avançarão às semifinais.

Em quadra, o Brasil mostrou seu poder de recuperação depois de fazer um primeiro set irregular e ser derrotado por 28 a 26. Teve mais tranquilidade e inteligência para vencer os italianos com facilidade nas parciais seguintes. Lucarelli, com 19 pontos, e Alan Souza, com 18, foram os maiores destaques da equipe brasileira.

No segundo set, um susto. Depois de tentar um bloqueio, Maurício Souza caiu de mau jeito e torceu o tornozelo esquerdo. O central deixou a quadra carregado e não voltou mais. Durante toda a parcial, permaneceu deitado no banco de reservas. No intervalo para o terceiro set, deixou o ginásio carregado pelos companheiros.

Em quadra, o Brasil começou jogando com Bruninho, Alan, Maurício Souza, Flávio, Lucarelli e Leal, além do líbero Maique. Durante a partida entraram Cachopa, Rafael Araújo, Maurício Borges, Isac e Douglas Souza, além do líbero Thales.

A seleção brasileira feminina de vôlei já está na cidade de Nanquim, na China, para a disputa da fase final da Liga das Nações, a primeira competição da temporada de 2019. Depois de 31 horas de viagem, a equipe comandada pelo treinador José Roberto Guimarães realizou nesta sexta-feira o primeiro treinamento em solo chinês, já pensando na estreia contra a Polônia, na próxima quinta.

"Fizemos uma viagem longa e, portanto, esse treinamento foi muito importante para entrarmos logo no fuso horário. Trabalhamos bastante alongamento e exercícios mais de movimentação sem saltos. Esse treino nos ajudou na adaptação e agora vamos descansar para estarmos ainda melhores amanhã (sábado). Sabemos que essa fase final será muito equilibrada e estamos trabalhando bastante para evoluirmos a cada partida", afirmou a líbero Léia.

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A ponteira Natália também mostrou confiança em um bom desempenho do time brasileiro. "Crescemos como grupo durante a Liga das Nações. Terminamos a fase de classificação em terceiro lugar e evoluímos a cada etapa. Sabemos que vamos enfrentar adversários fortes e estamos confiantes em fazer boa apresentações. Vamos pensar em um jogo de cada vez e o foco é na nossa estreia contra a Polônia. Foi bom chegarmos já na sexta-feira porque isso facilitará nossa adaptação ao fuso", afirmou.

A etapa decisiva da competição será disputada entre os dias 3 e 7 de julho. As seis equipes classificadas para a fase final são China (1.º), Estados Unidos (2.º), Brasil (3.º), Itália (4.º), Turquia (5.º) e Polônia (6.º). Chinesas, italianas e turcas formarão o Grupo A, enquanto que norte-americanas, brasileiras e polonesas estarão no B. Os países se enfrentarão nas suas respectivas chaves e os dois melhores de cada passarão às semifinais.

Na fase final da Liga das Nações, a seleção feminina será formada pelas levantadoras Macris e Roberta; as opostas Paula Borgo e Lorenne; as ponteiras Natália, Gabi, Amanda e Tainara; as centrais Carol, Bia, Mara e Mayany; e as líberos Léia e Natinha.

O Brasil luta pelo título inédito da Liga das Nações. No ano passado, as brasileiras terminaram a competição em quarto lugar e os Estados Unidos ficaram com o título.

A vitória por 3 sets a 2 do Brasil sobre a Alemanha em Cuiabá, a décima em 11 jogos na Liga das Nações, foi difícil, mas serviu, principalmente, para dar confiança a alguns jogadores que não estão entre os titulares. Casos do levantador Fernando Cachopa e do oposto Alan, que saíram do banco e foram decisivos para o triunfo.

O técnico Renan Dal Zotto aproveitou a partida para rodar o elenco e ficou satisfeito com o que viu, apesar da dificuldade de vencer os alemães. Alan entrou no segundo set para ser o maior pontuador da seleção brasileira, com 17 acertos, e Cachopa ganhou mais chances que Bruninho e teve contribuição importante no tie-break. Ambos mudaram o jogo a favor do Brasil.

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"Quem saiu do banco conseguiu mudar a cara do jogo e isso é extremamente importante. Eu e o Cachopa não somos tão conhecidos internacionalmente, conseguimos jogar mais soltos e isso dificulta um pouco para o adversário, que nos conhece pouco", explicou Alan, jogador do Sesi-SP.

"Qualquer jogador que está no banco entre os suplentes pode entrar e fazer a diferença. Nosso grupo é muito forte e o conjunto é que nos faz muito forte", disse Cachopa, que atua no Cruzeiro.

Alan destacou que está acostumado com a pressão e afirmou que não se sente menos importante por começar os jogos entre os reservas. O grupo, segundo ele, é forte e sabe o que quer.

"Todos nós estamos acostumados a sofrer pressão. Nossa Superliga é bastante forte e isso nos ensina muito e nos deixa preparados para uma situação como essa. Nestes momentos, vamos com tudo. Quem está no banco não é menos importante dos que começam como titulares. Temos um conjunto forte", afirmou Alan.

Com a vitória, a seleção brasileira segue na segunda colocação da fase de classificação, agora com 27 pontos, mas viu a diferença aumentar para o líder Irã, que chegou aos 30 com o triunfo por 3 sets a 0 sobre a Austrália e já se garantiu na fase final, que será em Chicago, nos Estados Unidos, de 10 a 14 de julho, estágio em que o time de Renal Dal Zotto também está perto de alcançar de forma antecipada.

Se a Polônia, atual sexta colocada e com sete vitórias até aqui, perder para a Itália neste domingo, e o Brasil vencer a Rússia também neste domingo, no último jogo da quarta e penúltima semana do estágio classificatório, a equipe brasileira chegará a 11 triunfos na competição e vai garantir a vaga na fase final da competição, em que passam os cinco melhores colocados mais os Estados Unidos, que vão sediar a parte final do torneio.

Já classificada por antecipação à fase final, a seleção brasileira feminina de vôlei encerrou a etapa de classificação da Liga das Nações com uma derrota para a Turquia por 3 sets a 2 - com parciais de 25/23, 24/26, 25/20, 23/25 e 16/14 -, nesta quinta-feira, em Ancara. O resultado negativo para as anfitriãs desta quinta e última semana de jogos faz com que o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães termina na terceira colocação entre os 16 países participantes.

Com 35 pontos, o Brasil ficou com a mesma pontuação da líder China e do vice Estados Unidos. No entanto, os dois países ficaram na frente por terem uma vitória a mais que as brasileiras - 12 contra 11. Para a fase final, que será disputada de 3 a 7 de julho em Nanquim, em solo chinês, passaram as cinco primeiras colocadas, mais o país sede. Como as chinesas ficaram em primeiro, a lista de classificados teve ainda a Itália, em quarto lugar, a Turquia, em quinto, e a Polônia, em sexto.

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Na fase final, o Brasil jogará o Grupo B e as suas adversárias serão Estados Unidos e Polônia. O Grupo A é composto por China, Itália e Turquia. Nos próximos dias, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB, na sigla em francês) vai definir a tabela dos jogos. Os países se enfrentarão em turno único dentro das chaves (duas partidas para cada um) e as duas primeiras colocadas avançarão às semifinais.

Com os times classificados antecipadamente, os treinadores Zé Roberto Guimarães e Giovanni Guidetti promoveram várias substituições no Brasil e na Turquia, respectivamente, durante a partida. Das 14 atletas disponíveis, a equipe turca utilizou 13. A brasileira testou 11 jogadoras.

Mesmo sem jogar muito, a ponteira Gabi deixou a quadra com 22 acertos, sendo a maior pontuadora do duelo. Os destaques da seleção da Turquia foram três: a oposta Yilmaz, a ponta Ismailoglu e a central Karakurt foram as melhores na pontuação com 17, 16 e 13 bolas no chão, respectivamente.

Em quadra, o Brasil jogou com Macris, Natália, Bia, Mara, Paula e Gabi, além da líbero Leia. Ainda entraram Roberta, Lorenne, Amanda e Mayany.

O Brasil alcançou, neste domingo, a sua terceira vitória em três jogos na primeira semana da Liga das Nações. Em Katowice, na Polônia, os brasileiros superaram os donos da casa e atuais bicampeões mundiais por 3 sets a 1, com parciais de 22/25, 25/12, 25/21 e 25/17, de virada, em 1h48min.

Na última sexta, os brasileiros estrearam na disputa passando pelos Estados Unidos (3 a 0) e no sábado foi a vez de enfrentar os australianos, com triunfo por 3 a 2. Neste domingo, após um início um tanto desorganizado e sem destaques individuais, o que lhes o primeiro set, os brasileiros reagiram, mais uma vez com boa atuação do cubano naturalizado brasileiro Leal.

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A equipe chegou ao triunfo que dá tranquilidade para o time treinado pelo interino Marcelo Fronckowiak - Renan Dal Zotto cumpriu seu terceiro de quatro jogos de suspensão em pena imposta pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) - na sequência da competição de seleções.

A disputa pela Liga das Nações prossegue nas próximas quatro semanas, pela ordem, com sedes em Tóquio (Japão), Gondomar (Portugal), Cuiabá e Brasília. Ao todo, são 15 rodadas nesta fase de classificação antes de definir as seleções que seguem à fase final. Na madrugada de sexta-feira, às 3h40, o Brasil volta à quadra para encarar o Irã.

A partida deste domingo em Katowice começou bem equilibrada, com as equipes se alternando nos pontos até que a seleção brasileira abriu uma vantagem de 12 a 8. Porém, com o Brasil sofrendo na recepção do saque balanceado da equipe da casa, os poloneses pularam na frente e seguiram no comando da parcial até o fim, fechando em 25 a 22, em erro de saque de Cachopa após 31 minutos.

No set seguinte, a equipe visitante começou a impor seu jogo e, novamente contando com boa presença do ponta cubano naturalizado brasileiro Leal, que estreara no time no sábado, na vitória ante a Austrália por 3 a 2, acabou deslanchando de vez no confronto. Em poucos instantes, o Brasil abriu 16 a 8 no placar, concretizando um passeio que ficou em 25 a 15 após 26 minutos.

A virada no terceiro set confirmou o predomínio brasileiro, mas não sem antes exibir uma contenda equilibrada até o placar de 15 a 15. Foi quando, com pontos de Leal, Lucão e Isac, a atual campeã olímpica abriu uma boa vantagem e a manteve até o fim, para fechar em 25 a 21, em 30 minutos, com um lance de dois toques do polonês Lomacz acusado pela arbitragem.

Com um trabalho de bloqueio dos mais eficientes (13 contra apenas seis dos donos da casa) e ótima atuação de Lucarelli, Wallace e Leal, a equipe comandada por Marcelo Fronckowiak permaneceu atenta aos detalhes do jogo, liderando a parcial com um 15 a 9. Após uma breve tentativa de reação polonesa, os brasileiros precisaram de minutos para concluir o jogo em 25 a 17 em bela cravada de Lucão.

A seleção brasileira feminina de vôlei estreou com vitória na segunda semana da Liga das Nações. Nesta terça-feira, em Apeldoorn, teve atuação irregular, mas mesmo assim conseguiu vencer a anfitriã Holanda por 3 sets a 2, com parciais de 21/25, 30/28, 25/20, 18/25 e 15/11.

O time nacional volta à quadra nesta quarta-feira para enfrentar a Polônia, a partir das 11h30 (de Brasília). Na semana passada, o Brasil atuou em Brasília, com dois triunfos, sobre China e Rússia, e uma derrota, para a República Dominicana.

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O técnico José Roberto Guimarães iniciou a partida com Macris, Paula Borgo, Mara, Bia, Gabi, Amanda e Leia, a líbero, como titulares. Mas o Brasil não foi bem no primeiro set, ao cometer muitos erros em todos os fundamentos. As holandesas aproveitaram e fecharam a parcial em 25 a 21.

As duas equipes foram irregulares no segundo set. O Brasil chegou a abrir 14 a 10, mas não manteve o ritmo e viu as adversárias empatarem. Com bloqueio bem postado e Gabi bem nas bolas decisivas, a seleção chegou a abrir 21 a 18, mas, por causa de erros na recepção, as holandesas viraram para 24 a 22. Gabi e Tainara conseguiram nova reviravolta no placar e as brasileiras fecharam em 30 a 28.

Os times melhoraram de produção no terceiro set e se revezaram na liderança do placar. As anfitriãs só conseguiram uma boa vantagem quando marcaram 11 a 8. Com saque agressivo e jogadas rápidas de meio e bloqueio, a Holanda marcou 16 a 11 e seguiu em vantagem até 19 a 14. Mas, a partir daí, as holandesas passaram a errar todos os ataques e ainda tiveram de conviver com o ótimo saque de Paula Borgo. O Brasil ganhou dez pontos, enquanto o time holandês só conseguiu um. Final do terceiro set: 25 a 20 para o Brasil.

A seleção brasileira voltou a jogar mal no quarto set. Mesmo assim conseguiu equilibrar o placar até 9 a 9. A Holanda, com destaque para Jasper, aproveitou a instabilidade brasileira para marcar 16 a 11. O time de Zé Roberto deu a impressão de que reagiria, quando chegou a 19 a 16, mas voltou a acumular falhas em todos os fundamentos. A Holanda aproveitou e fez 25 a 18.

Para se ter uma ideia da irregularidade brasileira, as holandesas cometeram 35 erros nos quatro primeiros sets, enquanto o time de Zé Roberto falhou 22 vezes. Mas a grande atuação de Gabi no tie-break garantiu mais uma vitória para o Brasil. A capitã marcou seis pontos e liderou a seleção no triunfo por 15 a 11. O ponto final saiu no belo ace de Lorenne.

As holandesas Juliet Lohuis, com 28 acertos, e Nicole Oude Luttikhuis, com 21, foram as maiores pontuadoras do jogo. Já Ana Beatriz fez 18 pontos pelo Brasil.

AGENDA - Depois de encarar a Bulgária, quinta-feira, a seleção brasileira seguirá para Lincoln, nos Estados Unidos, onde terá pela frente Alemanha, Coreia do Sul e as anfitriãs norte-americanas entre 4 e 6 de junho. Na quarta semana desta fase, entre 11 e 13 de junho, o time comandado por Zé Roberto jogará em Tóquio, no Japão, e terá pela frente as donas da casa, a Tailândia e a Sérvia. Já na quinta e última semana da fase classificatória, que ocorrerá entre 18 e 20 de junho, em Ancara, na Turquia, o Brasil pegará a Turquia, a Itália e a Bélgica.

O estágio final da competição, em Nanquim, na China, entre 3 e 7 de julho, contará com a seleção anfitriã e os cinco times mais bem colocados ao final da fase classificatória.

O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira e comemorou o sucesso da Liga das Nações. O novo torneio organizado pela entidade estreou este ano, com o intuito de substituir alguns amistosos das seleções do continente, e agradou os torcedores.

"Foi e é mais bem sucedido do que pensávamos. É muito interessante e todos os números são fantásticos", disse Ceferin, em Bruxelas, antes de acrescentar, em tom de brincadeira, que está ciente de que "alguns dos grandes estavam chateados, porque eles foram rebaixados" na competição.

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O torneio europeu é dividido em quatro divisões de quatro chaves cada, com ascensão e rebaixamento previstos. A fase de grupos foi disputada este ano, com Alemanha e Croácia rebaixadas e França, Bélgica, Itália e Espanha eliminadas. As semifinais serão disputadas em 2019, com Inglaterra, Portugal, Holanda e Suíça.

O presidente da Associação dos Clubes Europeus (ECA) e presidente da Juventus, Andrea Agnelli, também elogiou a nova competição. "É muito apreciada pelos fãs e pelos jogadores. É um sucesso", disse Agnelli.

Ainda nesta terça, Ceferin também não descartou a atuação da arbitragem de vídeo (VAR) nas competições ainda nesta temporada. "No mais tardar", segundo ele próprio, o sistema estará pronto para ser utilizado em competições europeias na próxima temporada.

O presidente da UEFA disse ainda que os preparativos para o VAR, tanto na especialização de árbitros quanto em aspectos técnicos, já estão em andamento. "Espero um relatório daqui a uma semana e depois vamos ver quando podemos implementá-lo ", disse ele.

Sem entrar em campo, a Alemanha está "rebaixada" na Liga das Nações, competição recém-criada pela Uefa. Em uma temporada em que tudo parece ter dado errado para os tetracampeões mundiais - contando o vexame dado na Copa do Mundo da Rússia com a eliminação precoce na fase de grupos -, o final de 2018 para a seleção comandada pelo técnico Joachim Löw segue sendo péssimo. Nesta sexta-feira, a queda para a "segunda divisão" da competição veio com a vitória da Holanda sobre a França por 2 a 0, em Amsterdã.

Com o triunfo sobre os atuais campeões mundiais levou a Holanda para seis pontos no Grupo 1, ainda na segunda colocação. A França lidera com sete e a Alemanha é a lanterna, com apenas um. Na Liga das Nações, o último de cada uma das quatro chaves é rebaixada para a Liga B, espécie de segunda divisão. E este é o destino para os alemães, que ainda receberão os holandeses nesta terça-feira, em Gelsenkirchen.

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O jogo não valerá mais nada para a Alemanha, mas para a Holanda pode significar a classificação às semifinais da Liga das Nações - vaga dada apenas para os líderes de cada grupo. Um empate servirá para os holandeses, que estão em um processo de renovação e crescimento no cenário mundial do futebol após ter ficado de fora das últimas edições da Copa do Mundo e da Eurocopa.

Em campo, a Holanda foi soberana e não deu qualquer chance para os campeões do mundo. Os gols foram marcados no final de cada tempo da partida. Aos 44 minutos da primeira etapa, o meia Georginio Wijnaldum abriu o placar. Aos 45 do segundo tempo, o atacante Memphis Depay definiu a vitória em uma cobrança de pênalti.

OUTROS JOGOS - Mais seis partidas foram realizadas nesta sexta-feira por divisões inferiores da Liga das Nações. Pela Liga B, a Eslováquia goleou a já classificada Ucrânia por 4 a 1, em Bratislava, e fará o duelo contra a República Checa nesta terça-feira para definir quem será rebaixado no Grupo 1 - ambos estão com três pontos os checos terão a vantagem do empate.

Pelo Grupo 4 da Liga B, a Dinamarca conseguiu a classificação às semifinais ao derrotar o País de Gales por 2 a 1, em Cardiff. Os dinamarqueses chegaram a sete pontos e deixaram os galeses, que não jogam mais, em segundo com seis. Nesta terça-feira, a líder da chave receberá a lanterna Irlanda.

Os outros resultados da rodada desta sexta-feira foram: Chipre 1 x 1 Bulgária, Eslovênia 1 x 1 Noruega, Gibraltar 2 x 6 Armênia e Liechtenstein 0 x 2 Macedônia.

A Inglaterra contou com uma atuação inspiradíssima no primeiro tempo para derrotar a Espanha nesta segunda-feira, pela terceira rodada da Liga das Nações. Mesmo atuando fora de casa, a quarta colocada da última Copa do Mundo venceu por 3 a 2 e embolou o Grupo 4 da Liga A, a primeira divisão do novo torneio da Uefa.

O time inglês devolveu a derrota sofrida diante dos espanhóis na estreia, por 2 a 1, em pleno Wembley. Com isso, foi a quatro pontos, na segunda posição da chave, dois atrás da própria Espanha. A Croácia está na lanterna do grupo, com apenas um ponto, mas com um jogo a menos.

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Mesmo jogando fora de casa, a Inglaterra foi muito superior no primeiro tempo desta segunda, quando construiu o triunfo. Aos 15 minutos, em rápido contra-ataque, Rashford deu lindo passe para Sterling, que invadiu a área e bateu cruzado para marcar o primeiro.

Não demorou para que saísse o segundo. Aos 29, Kane recebeu no meio, girou sobre a marcação e deu passe preciso para Rashford, que aproveitou cochilo de Jonny Castro para invadir a área e marcar. Oito minutos depois, os visitantes ampliaram. Barkley deu lançamento perfeito para Kane, que aproveitou outra bobeada, desta vez de Sergio Ramos, e ajeitou para Sterling marcar sem goleiro.

Totalmente dominada na etapa inicial, a Espanha lançou a campo Paco Alcácer no início do segundo tempo. E no primeiro toque na bola, o atacante do Borussia Dortmund mostrou por que vive grande fase e descontou.

Os donos da casa tentaram de todas as formas incomodar e reclamaram demais de um pênalti em falha clamorosa do goleiro Pickford, que perdeu para Rodrigo e precisou se recuperar para conseguir o desarme, mas o árbitro considerou o lance normal. No último minuto, Sergio Ramos ainda marcou o segundo de cabeça, mas parou nisso.

Na outra partida do dia pela Liga A, a Islândia perdeu em casa para a Suíça, por 2 a 1, e está eliminada, sem pontuar. Seferovic e Michael Lang marcaram para os visitantes e Finnbogason descontou. Os suíços chegaram aos mesmos seis pontos da Bélgica, mas com um jogo a mais, e mantiveram chance de avançar às semifinais do torneio.

OUTROS RESULTADOS - Pela Liga B, a segunda divisão do torneio, a Bósnia recebeu a Irlanda do Norte e venceu por 2 a 0, com dois gols de Dzeko. O resultado levou a equipe a nove pontos, na liderança do Grupo 3 e com um pé na semifinal, enquanto os norte-irlandeses seguem sem pontuar e estão eliminados.

Pela Liga C, Estônia e Hungria empataram em 3 a 3 pelo Grupo 2, o mesmo no qual a Finlândia bateu a Grécia por 2 a 0. Pela Liga D, também foram duas partidas pelo Grupo 2. A Bielo-Rússia recebeu a Moldávia e não passou de um empate sem gols, enquanto Luxemburgo fez 3 a 0 sobre San Marino.

A Espanha recebeu a vice-campeã mundial Croácia e não tomou conhecimento do adversário nesta terça-feira. Em Elche, a seleção da casa manteve o bom início sob o comando de Luis Enrique e emendou a segunda vitória na Liga das Nações, ao atropelar sem piedade a maior surpresa da última Copa do Mundo por 6 a 0, com atuação de gala de Asensio, que participou de cinco gols.

Com o resultado, a Espanha disparou na liderança do Grupo 4 da Liga A, a primeira divisão do novo torneio criado pela Uefa. São seis pontos para os espanhóis em duas rodadas, contra zero de Inglaterra e Croácia, que jogaram apenas uma vez e se enfrentam no dia 12 de outubro, em Rijeka.

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Os vice-campeões mundiais vinham de empate por 1 a 1 com Portugal, na primeira partida após a Copa da Rússia. A equipe do técnico Zlatko Dalic mostrou sentir falta de nomes como o goleiro Subasic e o atacante Mandzukic, que se aposentaram da seleção, além de Lovren, Kramaric, Rebic e Strinic, ausências por problemas físicos.

Mesmo assim, a Croácia começou melhor nesta terça. Com marcação pressão, forçou erros da defesa adversária e quase abriu o placar aos quatro minutos, com Rakitic, que aproveitou erro de Busquets e finalizou rente à trave. Aos 15, Vrsaljko foi acionado pela direita e tocou para Santini, que perdeu grande chance de frente para De Gea.

Aos poucos, a Espanha encontrou espaço para fugir da marcação adversária, e foi precisa para abrir o placar logo na primeira chegada de perigo. Aos 23 minutos, Sergio Ramos virou para Carvajal, que dominou e cruzou com estilo. Saúl Ñíguez subiu muito alto e testou para a rede para marcar um belo gol.

A partir daí, começou o show de Asensio. Aos 32, o meia do Real Madrid aproveitou erro na saída de bola da Croácia, ficou com a sobra e encheu o pé de fora da área para ampliar. Mais dois minutos, e novamente Asensio tentou de longe. Desta vez, contou com a sorte, já que a bola tocou no travessão, nas costas do goleiro Kalinic e foi para a rede.

Entregue, a Croácia não conseguiu mais ameaçar a meta da Espanha. Para piorar, viu o adversário manter o ímpeto no segundo tempo e transformar a vitória em goleada logo aos três minutos. Desta vez, Asensio foi garçom e deu enfiada perfeita para Rodrigo, que disparou em condição legal, saiu na casa do goleiro e tocou por baixo para ampliar.

Em dia memorável, Asensio ainda participaria dos últimos dois gols da Espanha. Aos 11, ele cobrou escanteio da esquerda na cabeça de Sergio Ramos, que finalizou firme para a rede. Aos 24, recebeu pela direita e deu toque preciso para Isco, que ficou em ótima condição para bater cruzado e selar o placar.

A Uefa anunciou nesta segunda-feira que acusou a Polônia pelo comportamento racista de sua torcida. De acordo com a entidade, o incidente aconteceu no confronto da seleção polonesa diante da Itália na última sexta-feira, que terminou empatado em 1 a 1, pela Liga das Nações, em Bologna.

Em comunicado, a Uefa não especificou quais foram os atos racistas praticados pelos torcedores poloneses. De qualquer forma, trata-se do primeiro inquérito disciplinar desta nova competição europeia. O caso será julgado no próximo dia 21.

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Também nesta segunda, a Uefa anunciou que acusou a República Checa e a Ucrânia por invasão de campo no confronto entre os países, na quinta-feira, em duelo vencido pelos ucranianos por 2 a 1, fora de casa. A torcida visitante ainda foi acusada de arremessar objetos para dentro do gramado, enquanto os checos também serão investigados por atrasar o início do jogo.

Ainda durante o dia, a Uefa explicou que rejeitou o recurso do Olympique de Marselha e ordenou que o clube dispute sua próxima partida na Liga Europa com os portões do Estádio Vélodrome fechados por conta do comportamento de sua torcida em diversos jogos da última temporada. Assim, o time francês não poderá contar com a presença de seus torcedores no duelo diante do Eintracht Frankfurt, dia 20 de setembro.

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