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Destaque da vitória da Espanha por 2 a 1 sobre a Inglaterra neste sábado, o atacante Rodrigo saiu em defesa de De Gea, bastante criticado na Copa do Mundo da Rússia. O brasileiro naturalizado espanhol pediu aos jornalistas que agora elogiem o goleiro do Manchester United.

"O De Gea nos salvou hoje (sábado). Acho que é sempre importante fazer boas atuações e espero que agora sejam iguais nas críticas a seu favor", disse. Rodrigo deu uma assistência e marcou um gol no triunfo em Wembley, válido pela primeira rodada do Grupo 4 da Liga das Nações.

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O goleiro espanhol se destacou especialmente no segundo tempo, quando fez ao menos três defesas que garantiram a vitória de sua seleção. "É um estádio complicado de jogar contra a Inglaterra. É um grande rival. Fizemos uma grande partida e conseguimos buscar o empate depois de ter saído atrás. No segundo tempo recuamos um pouco, deveríamos ter buscado o gol. Mas felizmente o De Gea teve uma grande atuação", prosseguiu o centroavante do Valencia.

Em relação a sua atuação em campo, Rodrigo foi mais modesto. "Todos trabalhamos para jogar. Foi um bom começo, não só pelo gol, mas falando por toda equipe. Conseguimos o resultado em um campo especial", disse.

A Espanha agora se prepara para receber a Croácia, na terça-feira, pela segunda rodada da chave que é válida pela Liga A, onde estão as principais seleções europeias. Na Liga A, o primeiro de cada grupo avança à semifinal, enquanto o último é rebaixado à Liga B. Existem quatro Ligas no total.

Uma crise sem precedentes entre a Associação Dinamarquesa de Futebol (DBU) e os jogadores do país resultou em uma convocação inusitada da seleção nacional nesta terça-feira. Diante da recusa dos principais nomes do país em defender a equipe, a entidade divulgou a lista de 24 chamados com atletas de ligas inferiores e até alguns do futsal.

O entrevero começou no último dia 31 de julho. Dias após a campanha que terminou nas oitavas de final da Copa do Mundo, chegou ao fim o acordo coletivo dos atletas com a DBU que prevê, entre outros fatores, o pagamento dos direitos de imagem aos jogadores. Desde então, as duas partes falharam nas tentativas de firmar um novo contrato, o que resultou no boicote dos principais nomes do país.

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O problema é que a Dinamarca tem amistoso já nesta quarta-feira, diante da Eslováquia, em Trnava. E, mais do que isso, estreia na nova Liga das Nações da Uefa contra País de Gales no domingo, em Arhus. Para evitar punições da entidade, que poderiam ir de multas à exclusão do torneio, a seleção realizou nesta terça uma convocação emergencial, com nomes totalmente desconhecidos do torcedor.

A lista foi mantida em sigilo até o embarque para a Eslováquia, mas, chegando ao país, a DBU divulgou os nomes dos atletas. Como já vinha sendo especulado pela imprensa local, até nomes do futsal foram chamados, como o goleiro Christoffer Haagh, Christian Bommelund Christensen, Kevin Jorgensen e Louis Veis, todos do Jaegersborg Boldklub, time local da modalidade.

Nem mesmo o técnico Age Hareide estará no banco. A DBU explicou que liberou o treinador do compromisso por não querer lhe impor uma seleção que não seria escolhida por ele. Seu auxiliar, o ex-atacante Jon Dahl Tomasson, também foi liberado. O ex-jogador da seleção John Jensen assumiu interinamente.

"É crucial para o futuro do futebol dinamarquês que possamos juntar equipes para as próximas duas partidas da seleção, por isso, estamos satisfeitos por estes 24 jogadores terem aceitado defender a Dinamarca, evitando a possibilidade de milhões em multas e longas suspensões do futebol internacional. Isso teria gerado imensas consequências para o futebol na Dinamarca", explicou o diretor da DBU Kim Hallberg.

Entre os desfalques dinamarqueses para os próximos compromissos, estão nomes de destaque como o goleiro Kasper Schmeichel, o zagueiro Kjaer e o meia Eriksen. Ao invés deles, vestirão a camisa da seleção atletas da terceira divisão, de ligas amadoras e até do futsal nacional.

Um dia após o Brasil dar adeus à Copa do Mundo realizada na Rússia com uma derrota por 2 a 1 para a Bélgica, em Kazan, a seleção brasileira masculina de vôlei também decepcionou, neste sábado, ao ser arrasada pela Rússia por 3 sets a 0, com parciais de 25/17, 25/18 e 25/14, em Lille, na França, pelas semifinais da Liga das Nações.

O time comandado por Renan Dal Zotto vinha de uma boa vitória sobre a Sérvia, obtida na última quinta-feira, mas esteve irreconhecível neste sábado e foi dominada pelos russos no confronto realizado no estádio Pierre Mauroy, que é coberto e tem capacidade para 50 mil pessoas.

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Com a derrota, o Brasil terá de se contentar com a busca pelo terceiro lugar da competição neste domingo, às 12 horas (de Brasília), contra os Estados Unidos, que na outra semifinal deste sábado foram derrotados pela França por 3 sets a 2.

Franceses e russos medirão forças no confronto que valerá o título da Liga das Nações às 15h45 (de Brasília) deste domingo, em Lille, onde os donos da casa lutarão por uma espécie de bicampeonato, pois esta recém-criada competição substituiu a Liga Mundial no calendário do vôlei masculino a partir deste ano.

Em 2017, em uma final realizada na Arena da Baixada, em Curitiba, a França derrotou o Brasil por 3 sets a 2 para ficar com o título. Dois anos antes, no Rio de Janeiro, os franceses também conquistaram a competição ao baterem a Sérvia na decisão.

Na partida na qual não conseguiu se classificar para travar uma revanche diante da França, a seleção brasileira acabou sendo atropelada pela Rússia neste sábado. Com um desempenho ofensivo pífio, teve Wallace como maior pontuador, com apenas oito acertos, e fez míseros dois pontos de bloqueio em todo o confronto. Neste mesmo fundamento, os russos somaram dez. Os rivais ainda contabilizaram 39 pontos em ataques, contra 28 dos brasileiros.

Maxim Mikhaylov foi o maior pontuador da Rússia, com 12 acertos, enquanto Dmitry Volkov veio logo atrás, com 11. Dmitriy Muserskiy e Egor Kliuka ainda somaram dez pontos cada um e também foram importantes para o triunfo dos russos, que conquistaram pela última vez a Liga Mundial em 2013. Nesta competição, o jejum do Brasil é ainda maior - ganhou a sua última taça do evento em 2010, quando ergueu o seu nono troféu e se tornou o maior vencedor da história do torneio, ultrapassando a Itália, dona de oito conquistas.

A seleção brasileira masculina de vôlei conheceu nesta sexta-feira seu adversário na semifinal da Liga das Nações, que acontece em Lille, na França. No sábado, às 11h30 (de Brasília), a equipe comandada pelo técnico Renan Dal Zotto enfrentará a Rússia. O outro duelo da competição acontecerá no mesmo dia, às 9h, entre França e Estados Unidos.

A definição dos confrontos aconteceu após os jogos desta sexta. A França garantiu a vaga e a liderança do Grupo A ao derrotar a Sérvia por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 25/18 e 25/17. O Brasil está na mesma chave e já havia garantido um lugar na próxima fase na véspera, ao também bater os sérvios por 3 sets a 0. Os franceses ficaram com a liderança porque na quarta-feira derrotaram o time brasileiro por 3 a 2.

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No Grupo B, Rússia e Estados Unidos entraram em quadra já classificados - a Polônia, que completava a chave, estava eliminada. O confronto entre as seleções, no entanto, valia a liderança e os russos levaram a melhor, com um triunfo por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/21 e 25/21.

O Brasil é o atual vice-campeão do torneio. No ano passado, quando a competição ainda se chamava Liga Mundial, perdeu para a França na decisão por 3 sets a 2, em duelo que aconteceu na Arena da Baixada, em Curitiba.

Curiosamente, assim como em 2017, a fase final do torneio deste ano está sendo disputada em um estádio de futebol. Os franceses decidiram colocar as partidas no estádio Pierre Mauroy, que é coberto e tem capacidade para 50 mil pessoas.

O Brasil é o principal campeão do torneio, com nove títulos. A única seleção que poderia igualar o número de conquistas é a Itália, que tem oito, mas não conseguiu nem se classificar para a fase final da Liga das Nações. A Rússia tem três taças, enquanto que França e Estados Unidos têm duas.

A seleção brasileira masculina de vôlei venceu com tranquilidade a Sérvia nesta quinta-feira, em Lille, na França, e garantiu vaga nas semifinais da Liga das Nações. O time de Renan Dal Zotto fez 3 sets a 0, com parciais de 25/16, 28/26 e 25/19, e agora aguarda pela definição dos confrontos da próxima fase.

A classificação foi garantida pelo saldo de sets. O Brasil está no Grupo A e perdeu no dia anterior para a França por 3 sets a 2. Os franceses encaram os sérvios nesta sexta-feira, às 15h45 (de Brasília) no último jogo da chave. Caso a seleção anfitriã vença, o Brasil termina em segundo. Se perder, o time brasileiro garante a ponta.

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Os destaques da vitória brasileira foram Wallace, com 16 pontos, e Lucão, com 15. Mas o time todo fez uma partida irrepreensível. O levantador Bruninho, curiosamente, fez três pontos de bloqueio. Lucas Loh fez grandes defesas, Douglas também foi decisivo no ataque e Maurício Souza substituiu Maurício Borges à altura, fechando o meio de rede.

No Grupo B, Estados Unidos e Rússia, que venceram a Polônia, estão classificados e duelam nesta sexta-feira, às 13h, para ver quem fica com a liderança da chave. As semifinais acontecem no sábado e a decisão da competição está marcada para domingo, às 15h45 (de Brasília).

Renan colocou em quadra uma equipe com duas mudanças em relação ao dia anterior. Douglas entrou no lugar de Isac e Maurício Souza substituiu Maurício Borges, que sofreu estiramento no ligamento cruzado do joelho direito no duelo contra a França. Completaram a equipe Bruninho, Lucas Loh, Wallace, Lucão e o líbero Thales.

Preocupado e não ir para casa mais cedo, o time brasileiro começou o jogo a mil por hora e aproveitou a desconcentração da equipe adversária para abrir vantagem no marcador. Em um erro de ataque de Ivovic, o Brasil fez 8 a 3. Wallace estava imarcável. Maurício Souza era um paredão e o levantador Bruninho ajudava na marcação na rede. Com um erro de saque da Sérvia, o time brasileiro fechou em 25 a 16.

O segundo set foi mais equilibrado, com as equipes caminhando juntas ponto a ponto. Destaque para uma defesa espetacular de Lucas Loh, Com o pé ele ainda mandou a bola para o lado adversário. Na sequência, ele correu para a rede e encaixou o bloqueio junto com Lucão fazendo 11 a 10 para o Brasil. Lucão também começou a aparecer no jogo. Foi dele o 27º ponto em um ataque. E também o 28º, com um ace que fechou o set. Veja o lance abaixo:

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A Sérvia esboçou uma reação no terceiro e chegou a ficar na frente do marcador no início. Mas cometeu duas falhas e o Brasil se aproveitou para voltar ao comando do jogo. Em um erro de saque sérvio, o time sul-americano fez 13 a 12. Na sequência houve um erro de posicionamento dos europeus e a equipe de Renan abriu: 14 a 12.

Com um ponto de saque de Lucão, a seleção brasileira aumentou a vantagem para 19 a 15. A partir daí foi só administrar o placar. A vitória veio após grande rally. William fez uma defesa espetacular com o pé e, no ataque de Douglas, fechou em 25 a 19.

Em um grande jogo, definido no tie-break, a seleção brasileira masculina de vôlei vacilou nos dois últimos sets e perdeu para a França por 3 a 2, com parciais de 22/25, 25/20, 21/25, 25/22 e 15/13, nesta quarta-feira, em Lille, na casa do adversário, no jogo de abertura do Grupo A da fase final da Liga das Nações.

A equipe comandada por Renan Dal Zotto teve a oportunidade de fechar a partida no quarto set, mas cometeu muito erros de saque. Também sentiu a perda de Maurício Borges, que sofreu entorse no joelho direito durante o terceiro set. No fim das contas, viu Ngapeth sobrar em quadra na reta final e garantir o triunfo francês.

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O Brasil jogará novamente já nesta quinta-feira, às 15h45 (de Brasília), e precisa vencer a Sérvia para seguir com chances de classificação. Os franceses descansam e jogam apenas na sexta-feira, no mesmo horário, também contra a seleção sérvia.

O duelo desta quarta-feira foi a reedição da decisão do ano passado, quando a França se sagrou campeã também com um triunfo no tie-break. Os franceses vinham ainda embalados por uma excelente primeira fase na atual temporada - terminaram na liderança. A equipe brasileira ficou apenas em quinto lugar, com dez vitórias e cinco derrotas.

Curiosamente, assim como em 2017, a fase final do torneio acontece em um estádio. No ano passado, o Brasil recebeu a última parte da competição, então denominada Liga Mundial, e optou por levar as partidas para a Arena da Baixada, em Curitiba. Neste ano, os franceses colocaram os jogos no estádio Pierre Mauroy, que é coberto e tem capacidade para 50 mil pessoas.

Renan optou por começar a partida com Bruninho, Isac, Lucas Loh, Lucão, Wallace, Maurício Borges e o líbero Thales. O time brasileiro começou concentrado, disposto também a devolver a derrota por 3 sets a 0 da primeira fase.

Com pontos de Wallace e Isac na sequência, o Brasil abriu 6 a 2 no início e obrigou o técnico francês, Laurent Tillie, parar a partida pela primeira vez. O tempo pedido não alterou o ritmo do jogo. Wallace seguia inspirado e virou uma bola em contra-ataque para abrir 10 a 3. Os franceses, então, acertaram o saque e conseguiram equilibrar um pouco a partida. Em um contra-ataque, Ngapeth diminuiu a vantagem para 11 a 8. O Brasil soube administrar a vantagem e fechou em 25 a 22 após erro de saque francês.

Os donos da casa se acertaram no segundo set, que começou equilibrado. Após um toque na rede de Wallace, a França abriu 10 a 7. O Brasil chegou a encostar em ataque de Mauricio Borges e ficou um ponto atrás, com 16 a 15. Mas os franceses, com o apoio dos torcedores, seguiram em vantagem e chegaram em 25 a 20.

No terceiro, o Brasil foi abrir dois pontos de vantagem em 11 a 9 e depois foi administrando. Quando o jogo estava em 22 a 20 para o time brasileiro, Maurício Borges sofreu o entorse no joelho e precisou ser carregado para fora de quadra. Mesmo sem ele, a equipe seguiu superior e fechou em 25 a 21 com um ace de Maurício Souza.

A seleção brasileira teve a oportunidade de fechar o jogo no quarto set, mas vacilou demais, especialmente nos erros de saque. Mesmo assim, em um bloqueio de William em cima de Ngapeth conseguiu empatar em 16 a 16. Ngapeth, no entanto, anotou os dois pontos seguintes e colocou novamente os franceses em vantagem. Com dois erros de saque brasileiro em sequência, de Evandro e Eder, a França fechou e mandou para partida para o tie-break.

O time nacional continuou a cometer erros no set final e, em um dois toques de Bruninho, a França abriu 9 a 6. A equipe, no entanto, não desistiu da partida. Em duas defesas espetaculares, o Brasil recuperou para 11 a 9. Em um ponto de bloqueio chegou a fazer 13 a 12. Wallace, no entanto, errou o saque e deu o match point para a França. Após saque de Douglas, Le Goff virou a bola no meio de rede e fechou a vitória francesa em 15 a 13.

A seleção norte-americana feminina de vôlei conquistou o título da Liga das Nações neste domingo em Nanquim, na China. Na decisão, os Estados Unidos derrotaram a Turquia por 3 sets a 2, com parciais de 17/25, 25/22, 26/28, 25/15 e 15/7 e confirmaram o favoritismo após terem feito a melhor campanha da primeira fase.

O duelo foi um tira-teima entre as seleções na competição. A Turquia havia vencido as norte-americanas ainda na primeira semana da fase inicial por 3 sets a 2. Os Estados Unidos conseguiram a revanche pela fase final com uma vitória pelo mesmo placar. E agora, na decisão, as equipes fizeram mais um jogo com tie-break.

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A equipe turca chegou à final dessa competição pela primeira vez em sua história e surpreendeu ao deixar nas semifinais a seleção brasileira, última campeã. O torneio até então levava o nome de Grand Prix, mas neste ano foi ampliado e passou a ser chamado de Liga das Nações.

Com a conquista, os Estados Unidos confirmaram a hegemonia que divide com o Brasil na competição. Desde 2008, as seleções se revezam com o troféu - com seis vitórias para as brasileiras e cinco para as norte-americanas. O Brasil também leva vantagem como maior vencedor do torneio, com 12 títulos no total. Os Estados Unidos agora possuem sete.

A sétima conquista veio com grande atuação de Kimberly Hill, que anotou 20 pontos. Michelle Bartsch-Hackley também fez um bom jogo, com 15 pontos no total. Pela Turquia, Meryem Boz e Eda Erdem Dündar, com 20 pontos, foram os grandes nomes.

As turcas chegaram a surpreender no início. Com a mesma concentração do duelo contra o Brasil, quando venceram por 3 sets a 0, elas abriram vantagem de 5 a 2 no placar. E sem dar chances para as favoritas, fecharam em 25 a 17. As norte-americanas reagiram no segundo. Em duelo marcado por bastante equilíbrio fizeram 25 a 22 e empataram a partida.

A Turquia voltou melhor no terceiro e abriu 22/17 no placar. Os Estados Unidos conseguiram a igualdade após um pedido de tempo. As turcas, no entanto, fecharam em 28/26. A partir daí, as norte-americanas não deram mais chances para o azar.

Com a possibilidade de perder a partida, o time dos Estados Unidos voltou mais agressivo para o quarto set e atropelou a adversária com um 25 a 15. A vitória embalou a equipe e ofuscou a equipe turca. No tie-break, a Turquia saiu na frente com dois aces, mas foi só. Os Estados Unidos voltaram a impor o ritmo, forçar o saque e fechar o bloqueio para confirmar a vitória e o título da competição.

A seleção brasileira feminina de vôlei teve mais uma atuação ruim na fase final da Liga das Nações, que acontece em Nanquim, na China. Na disputa pela medalha de bronze, a equipe do técnico José Roberto Guimarães perdeu para a China por 3 sets a 0, com parciais de 25/18, 25/22 e 25/23 e fechou sua participação no torneio em quarto lugar.

A final da competição acontecerá ainda neste domingo, às 8h (de Brasília), no duelo entre Estados Unidos e Turquia. No sábado, a equipe brasileira também teve um desempenho abaixo da média e perdeu por 3 a 0 para a seleção turca. As norte-americanas bateram as chinesas 3 a 1 e garantiram lugar na decisão.

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Na disputa pelo bronze, a seleção brasileira entrou em quadra desfalcada da líbero, Suelen, que sofreu uma fratura na mão direita no sábado e não jogou. Gabiru foi sua substituta. De início, a equipe começou bem a partida.

O Brasil chegou a abrir vantagem de 8 a 6 no primeiro set. Foi quando a China pediu o primeiro tempo técnico e colocou sua equipe nos eixos. As chinesas acertaram o saque, começaram a pegar Gabi no bloqueio e viraram em 13 a 12.

Tandara, mais uma vez, demonstrou cansaço e errou bastante. Em um dos vacilos, a China abriu 16 a 12. Do outro lado, Zhu demonstrava estar inspirada e comandava as ações da adversária. Em um erro de ataque de Amanda, as chinesas fecharam em 25 a 18.

Mais uma vez o time brasileiro começou em vantagem o set seguinte, com 8 a 5. E novamente o técnico chinês parou o jogo e viu sua equipe reagir. O ataque do Brasil parou de funcionar, o saque não entrava mais e as chinesas, com o apoio dos torcedores, passaram a mandar no jogo. Fecharam em 25 a 22.

No terceiro, as equipes se revezaram na frente do marcador no início. Tandara e Gabi não estavam em um bom dia. Zé Roberto tentou colocar Rosamaria e Macris em quadra, mas também não funcionou. As chinesas não eram nem sobra daquela equipe que o Brasil atropelou por 3 sets a 0 na sexta-feira, em duelo pelo Grupo A, no início da fase final. Concentradas, conseguiram a revanche e fecharam em 25/23.

Com a tranquila vitória dos Estados Unidos sobre a Itália por 3 sets a 0, neste domingo, na cidade italiana de Modena, foi encerrada a fase de classificação da versão masculina da Liga das Nações de vôlei. Após cinco semanas de disputa por todo o planeta, com 15 jogos para cada um dos 16 países participantes, o Brasil terminou na quinta colocação e conseguiu uma das seis vagas para a Fase Final. E o time comandado pelo técnico Renan Dal Zotto já sabe quem serão os próximos adversários: França e Sérvia.

A campanha da seleção brasileira na fase de classificação foi regular. Foram 10 vitórias e cinco derrotas - a última delas para a Argentina por 3 sets a 0, neste domingo, na cidade de Melbourne, na Austrália. Com o quinto lugar, o Brasil foi mandado para o Grupo A ao lado de sérvios e franceses, que sediarão a Fase Final em Lille, entre os dias 4 e 8 de julho. Na chave B estão Estados Unidos, Rússia e Polônia. Os dois primeiros de cada grupo avançarão para as semifinais.

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As datas dos jogos ainda não foram divulgadas pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB, na sigla em inglês). A França, de todos os classificados, foi o único país que venceu a seleção brasileira com um triunfo por 3 sets a 0, na quarta semana, na cidade de Varna, na Bulgária. Os franceses terminaram a fase de classificação com a melhor campanha.

Neste domingo também foi definido quem conseguiu o acesso à Liga das Nações de 2019. Em casa, na cidade de Matosinhos, Portugal derrotou a República Checa por 3 sets a 1 e se garantiu na elite do vôlei na próxima temporada. Os portugueses substituirão a Coreia do Sul, que fez a pior campanha neste ano - apenas 1 vitória em 15 partidas.

A seleção brasileira masculina de vôlei sofreu mais do que o esperado, mas venceu o Irã por 3 sets a 2, com parciais de 17/25, 25/23, 19/25, 25/21 e 13/15, pela terceira semana da Liga das Nações, na cidade russa de Ufa. Apesar do triunfo deste sábado, o time comandado por Renan Dal Zotto deixou a liderança da competição.

O Brasil tem os mesmos 20 pontos da Polônia, mas leva desvantagem na média de sets. Portanto, ocupa o segundo lugar. A seleção volta à quadra na manhã deste domingo, novamente às 8h30 (horário de Brasília) para enfrentar a China. Será o último jogo da equipe nacional nesta terceira semana da competição.

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Com o resultado, a seleção masculina obteve o sexto triunfo consecutivo na Liga das Nações, sendo o sétimo no total. Antes, os brasileiros haviam batido Sérvia, Alemanha, Coreia do Sul, China, Estados Unidos e Rússia - perdeu somente para a Itália.

Neste sábado, Renan Dal Zotto voltou a promover mudanças na equipe. Ele colocou William, Maurício Souza e o líbero Murilo na equipe titular. Wallace, Douglas, Lucão e Maurício Borges completaram o time no início da partida.

Com esta formação, a equipe começou melhor a partida e não teve problemas para abrir vantagem ao fazer 9/6. Depois, ampliou para 19/13 e fechou a parcial com oito pontos de vantagem: 25/17.

No segundo set, o início foi equilibrado. Mas, depois do empate em 12/12, o Irã passou a se organizar melhor em quadra e abriu vantagem para 18/15. Num momento de desconcentração dos brasileiros, os iranianos fecharam a parcial e empataram o duelo, exibindo melhor rendimento no bloqueio.

Irregular, o Brasil começou atrás no placar no terceiro set. Mas foi se ajustando no decorrer da parcial. Depois de estar perdendo por 3/6, os comandados de Renan viraram em 9/8, abriram 18/14 e voltaram a liderar o placar do jogo ao vencerem o set.

Mas as oscilações voltaram a dar o tom da atuação brasileira na quarta parcial. O Irã saiu na frente e não teve problemas para abrir frente, com 5/10, principalmente em razão dos bons saques de Farhad Ghaemi. Em seguida, fizeram 12/20 e fecharam o set quando o Brasil tentava reagir no duelo.

No tie-break, a seleção masculina voltou a sair atrás no marcador. O Irã fez 4/2, porém não deslanchou. O Brasil empatou em 4/4 e virou para 11/8. Acertando nos detalhes, o time liderado por Renan manteve a dianteira até fechar em 15/13.

A seleção brasileira feminina de vôlei perdeu nesta quarta-feira a oportunidade de alcançar a liderança da Liga das Nações. Diante dos Estados Unidos, que ocupa a ponta da tabela, as brasileiras foram derrotadas pelo placar de 3 sets a 1, com parciais de 25/23, 26/28, 25/21 e 25/18, na cidade chinesa de Jiangmen.

Com o resultado, o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães teve encerrada a série de nove vitórias consecutivas na competição. A derrota foi a segunda da equipe na Liga das Nações - a primeira aconteceu logo na estreia, diante da Alemanha.

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O novo revés deixou a seleção brasileira na segunda colocação geral da competição, com 26 pontos. Se tivesse vencido, o Brasil assumiria a ponta da classificação, que segue com as norte-americanas, agora com 31 pontos. Por outro lado, o time nacional agora poderá cair para o terceiro lugar.

O primeiro set no duelo contra os EUA foi marcado pelo equilíbrio. As americanas saíram na frente, ao fazerem 2/0, mas o Brasil virou rapidamente. O placar seguiu parelho com 15/15 e depois, 20/20. Mas um erro de ataque custou o set ao Brasil no momento mais decisivo da parcial.

As falhas brasileiras deram o tom do segundo set. As americanas aproveitaram a vantagem e saíram na frente, mas o Brasil chegou a empatar em 12/12, antes de liderar o placar em 16/15. Evoluindo na solidez em quadra, o time brasileiro abriu ligeira vantagem e fechou o set, empatando a partida.

O terceiro set foi liderado do início ao fim pelos EUA. E, nos momentos decisivos, as rivais abriram vantagem para fechar a parcial com certa tranquilidade. O quarto set seguiu a mesma toada, com pouca resistência oferecida pelas brasileiras.

Zé Roberto escalou nesta quarta a equipe com Roberta, Adenizia, Gabi, Amanda, Tandara, Ana Beatriz e a líbero Suelen. No decorrer do jogo, entraram em quadra Carol, Rosamaria, Macris, Drussyla e Monique.

A seleção feminina voltará à quadra na quinta-feira, às 5 horas (horário de Brasília). O jogo será contra a Rússia, na sequência desta quarta semana da competição.

A seleção brasileira feminina de vôlei obteve grande feito nesta terça-feira. Jogando na cidade de Jiangmen, as comandadas do técnico José Roberto Guimarães derrubaram a China, atual campeã olímpica, pelo placar de 3 sets a 2, com parciais de 19/25, 25/23, 27/25, 10/25 e 16/14, e mantiveram a boa fase na Liga das Nações, no início da quarta semana de disputas.

Com o resultado, as brasileiras somam agora nove vitórias em dez jogos na competição - perderam somente na estreia, para a Alemanha. O time nacional soma 26 pontos, mais perto do líder Estados Unidos, que tem 28.

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A liderança pode mudar de mãos nesta quarta, quando o Brasil enfrentará justamente as norte-americanas, que venceram nesta terça a Rússia por 3 sets a 0. Mais um triunfo deve deixar as brasileiras perto da vaga na fase final, que vai reunir seis seleções, sendo que a anfitriã China já está classificada.

O técnico José Roberto Guimarães escalou a seleção nesta terça com Adenízia, Roberta, Gabi, Amanda, Tandara, Bia e Suellen. E as brasileiras demoraram para "entrar" no jogo. As anfitriãs lideraram o set inicial desde o começo e só foram ameaçadas quando o Brasil encostou no placar ao diminuir a vantagem para 10/9. Na sequência, as chinesas abriram 28/14 antes de fecharem a partida com seis pontos de diferença.

Mais atentas, as chinesas continuaram melhor no início do segundo set. Até que as brasileiras começaram a reação e buscaram a virada, com 21/17. Na sequência, fecharam em 25/23. O triunfo renovou a confiança do Brasil, que ganhou embalo no duelo e virou o marcador no set seguinte.

Esta terceira parcial foi a mais equilibrada da partida. Pela primeira vez no duelo, as brasileiras saíram na frente, com 6/2. A China, contudo, buscou o empate quando fizeram 16/16. E o jogo seguiu parelho até 25/25, quando as visitantes aproveitaram vacilo das anfitriãs para abrir dois pontos de vantagem e fechar o set.

Na quarta parcial, porém, o ritmo brasileiro caiu completamente e a China passeou em quadra diante de um "apagão" da equipe de Zé Roberto. As anfitriãs abriram 4/0, depois ampliaram para 15/7, antes de fecharem em 25/10, numa das maiores desvantagens sofridas pela seleção na competição até agora.

No tie-break, o equilíbrio deu o tom, com empate a cada ponto, até que o Brasil fez 10/09 e depois abriu 12/10. A China se recuperou rapidamente e voltou a encostar até que as brasileiras fecharam em 16/14 graças ao "desafio eletrônico", pedido por Zé Roberto. No lance, Drussyla atacou com força e o árbitro marcou a bola fora. O desafio, contudo, mostrou toque do bloqueio, o que garantiu o ponto brasileiro e o triunfo.

Apesar da derrota, foi do time chinês o maior destaque individual do jogo. A ponteira Ting Zhu anotou 34 pontos. Pela seleção brasileira, a maior pontuadora foi Tandara, com 19.

A seleção brasileira feminina de vôlei conquistou uma fácil vitória nesta quarta-feira (23) pela Liga das Nações. Em Ancara, na Turquia, onde a equipe disputa a segunda semana de jogos, válidos pelo Grupo 8, o Brasil derrotou a Argentina por 3 sets a 0, com parciais de 25/9, 25/21 e 25/14, em 1 hora e 13 minutos.

Esse triunfo foi o quarto da seleção em cinco jogos na Liga das Nações. O time dirigido por José Roberto Guimarães abriu a sua participação no torneio na semana passada, quando disputou uma chave em Barueri (SP) e somou dois triunfos, sobre Japão e Sérvia, e uma derrota, para a Alemanha.

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Agora, então, em Ancara, a seleção triunfou nessa terça-feira diante da anfitriã Turquia e agora bateu a Argentina. O resultado levou o Brasil a ascender para a terceira posição na classificação, com 12 pontos, atrás da Sérvia, pelos critérios de desempate, e dos Estados Unidos, com 13. E a equipe vai encerrar a sua participação na chave nesta quinta-feira, às 8 horas (de Brasília), quando terá pela frente a República Dominicana.

Nesta quarta-feira, Zé Roberto promoveu duas alterações na escalação do Brasil em comparação ao time que enfrentou as turcas, com a entrada de Carol no lugar de Adenízia e de Monique na vaga de Tandara, que ganhou um descanso após brilhar no confronto anterior.

Assim como em confrontos anteriores, Drussyla assumiu a titularidade a partir do segundo set, na vaga de Gabi. E o treinador também usou Mara, Macris e Rosamaria durante o duelo, assim como Gabriella, a Gabiru, como líbero. Monique se destacou ao ser a maior pontuadora do jogo, com 16 pontos, quatro a mais do que Amanda. Já Elina Rodriguez fez oito pontos pela Argentina.

Diante de um adversário que perdeu todos os jogos que fez na Liga das Nações, o Brasil não teve problema para triunfar. E com um ritmo forte, abriu vantagem logo no começo do set inicial, chegando a liderar por 11/3 e o fechando em 25/9 após ataque certeiro de Monique.

O segundo set foi o mais equilibrado do duelo. A Argentina tentou resistir, chegou a estar na frente por 6/5, mas não impediu o triunfo brasileiro dessa vez por 25/21, novamente selado por Monique.

Já no terceiro set, as argentinas não conseguiram impor a mesma dificuldade. Zé Roberto aproveitou para rodar o elenco, com a entrada de reservas como Mara e Gabiru. A equipe não correu qualquer risco e fechou a parcial em 25/14, com um bloqueio de Rosamaria, selando o seu triunfo sobre a Argentina por 3 a 0.

Poucas horas após desembarcar na Sérvia, a seleção brasileira masculina de vôlei já realizou o seu primeiro treino na cidade de Kraljevo, onde estreará na Liga das Nações na sexta-feira, contra a seleção da casa. A atividade leve serviu para ambientar a delegação após a viagem que partiu do Rio de Janeiro, na segunda.

"Desde o início tínhamos ciência que seria uma competição extremamente dura e até um pouco cruel na quantidade de viagens. Mas, de qualquer forma, vamos encarar isso da melhor maneira possível e, por isso, é sempre importante fazer um bom treino no dia da chegada aos locais para, no dia seguinte, já retomar a condição de treino coletivo e tático", explicou o técnico Renan Dal Zotto.

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A preocupação do treinador se justifica pela falta de treinos da equipe em preparação para a competição que substitui a Liga Mundial. Em solo brasileiro, foi apenas uma semana de trabalhos, em que a seleção disputou e venceu dois amistosos com a China, em Taubaté.

Nesta quarta, o grupo retomará a preparação para o duelo de sexta, a partir das 15 horas (horário de Brasília), contra os sérvios. "Todo jogo é muito importante. Essa é uma competição equilibrada e temos que começar bem. E, como é um grande e longo campeonato, sabemos que o planejamento é tudo. É uma competição extensa e o primeiro grande objetivo é a classificação para a Fase Final", disse Renan.

Depois da Sérvia, os adversários serão a Itália e a Alemanha. "A Servia é um time que já conhecemos bem e sabemos que eles vêm mantendo uma base muito forte. A Itália é um tradicional conhecido, que conta com a volta do Zaytsev e do Juantorena, o que a torna um adversário ainda mais difícil de ser batido. E a Alemanha tem novos jogadores, é o time que conhecemos menos, mas que sabemos que vai ser duro", projetou Bruninho, levantador e capitão da seleção.

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) confirmou nesta segunda-feira (12) que a etapa brasileira da nova Liga das Nações, que vai substituir a Liga Mundial, será disputada em Goiânia. As partidas serão disputadas na Goiânia Arena nos dias 1, 2 e 3 de junho. Nestes duelos, a seleção brasileira masculina de vôlei enfrentará Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos.

A Liga das Nações será disputada pela primeira vez neste ano, em substituição à Liga Mundial, da qual o Brasil é o maior vencedores, com nove títulos. A nova competição terá também novo formato, com 16 seleções na disputa, sendo que 12 delas serão participantes fixos, incluindo a seleção brasileira, nos eventos masculino e feminino.

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Durante um período de cinco semanas, as seleções vão ser divididas em quatro grupos de quatro times, se enfrentando dentro das chaves. Ao término do período, com 15 jogos disputados por cada equipe, as cinco melhores, além da anfitriã França, vão se classificar para a fase final, que será realizada na cidade francesa de Lille.

"É um novo formato, uma competição mais longa e mais intensa. Serão cinco etapas, em semanas seguidas, então todo cuidado é pouco. Primeiro jogaremos na Sérvia e logo depois viremos aqui para Goiânia. O ginásio é muito bom e amplo. Contamos com o apoio do público, e isto é um diferencial no voleibol, e esperamos casa cheia", comentou o técnico da seleção masculina, Renan Dal Zotto, no evento de confirmação da etapa.

A cerimônia também contou com a participação do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). "Sou amante do voleibol, sou torcedor da seleção. Será uma grande alegria recebê-los aqui. Temos nossa arena que está reformada. Vamos inaugurar mais um ginásio no interior. Todas as nossas arenas estão à disposição das seleções brasileiras", declarou.

Maior campeão da Liga Mundial, o Brasil iniciará sua trajetória na nova Liga das Nações no dia 25 de maio, na Sérvia. No mesmo grupo estão Alemanha e a Itália, com disputas até o dia 27 do mesmo mês.

Nos próximos três meses, os dirigentes da Fifa irão tomar uma decisão que pode modificar profundamente o calendário do futebol. O que já está sacramentado é o fim dos amistosos entre as seleções europeias, uma nova realidade que começará a vigorar a partir de setembro de 2018. A expectativa é de que outras novidades sejam anunciadas depois das reuniões do Conselho da Fifa, entre os dias 15 e 16 de março, em Bogotá, na Colômbia.

No lugar dos amistosos, a Uefa criou uma Liga das Nações, com jogos entre as seleções europeias em um torneio com duração de um ano. Brasil e outros não terão mais possibilidade de disputar jogos contra os europeus fora de uma Copa do Mundo. Diante desta argumentação, foi estabelecido um plano para que o campeonato ganhe um caráter mundial com a entrada da América do Sul, África e os demais continentes dentro de dois anos.

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O objetivo é dar fim a partidas amistosas, que, nos últimos anos, se transformaram em máquinas de lavagem de dinheiro, como comprova o julgamento do "caso Fifa" em curso nos Estados Unidos. Além disso, elas representam pouco ganho técnico para as equipes.

Desde que chegou à Fifa, em 2016, o presidente Gianni Infantino se debruçou sobre a tarefa de modificar o esporte, com vistas a torná-lo mais atrativo e rentável. "O que está sendo debatido é uma revolução no calendário do futebol", disse um dos dirigentes que faz parte das negociações. Segundo ele, a ideia é tornar o futebol mais atraente para torcedores, clubes, federações, TVs e patrocinadores. Mas os diferentes interesses em jogo são obstáculos importantes.

Um dos temas mais espinhosos da proposta de reformulação é o futuro do Mundial de Clubes. Em 2018, ele ainda será mantido. Mas tudo indica que será uma das últimas edições. Depois da final entre Real Madrid e Grêmio, as críticas contra o torneio ganharam mais força. Cartolas da Uefa não veem atrativo comercial em uma competição na qual somam nove triunfos nas últimas 10 edições. Pior: a audiência de TV é baixa na Europa.

No último torneio, vencido com facilidade pelo Real Madrid, a média de público foi de 16 mil pessoas por jogo, com partidas que chegaram a ter meros 4 mil torcedores no estádio. Existe na Fifa um projeto de transformar o torneio em uma competição entre 24 times, dos quais 12 seriam europeus e com a capacidade de atrair maior audiência de TV e, portanto, patrocinadores.

Estariam ainda classificados os quatro últimos vencedores da Copa Libertadores e mais um clube sul-americano melhor classificado em um ranking da Conmebol. Sete clubes viriam da África, Ásia e América do Norte e do país-sede.

Mas nem todos estão de acordo com o novo formato proposto. Parte da Uefa não quer mais datas e sim a volta de um jogo único entre sul-americanos e europeus para definir o campeão do mundo. Uma alternativa que apresenta à Fifa é de que o tal Mundial ocorra apenas a cada quatro anos, evitando assim um acúmulo de datas para os clubes europeus.

O torneio, que entraria no lugar da Copa das Confederações, deveria ocorrer em 2021 no Catar, local da próxima Copa do Mundo. Ao trocar a Copa das Confederações pelo Mundial de Clubes, a Fifa mataria vários pássaros com um só tiro: eliminaria um torneio deficitário, garantiria um teste para os estádios da Copa e resolveria o problema de falta de datas dos europeus.

O término da fase de grupos das Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo de 2018 levou a Uefa a divulgar nesta quarta-feira como ficarão dividas as seleções do seu continente na recém-criada Liga das Nações, torneio que começará a ser disputado em setembro de 2018.

A seleção holandesa não conseguiu alcançar o objetivo de seguir viva na briga para disputar a próxima Copa do Mundo, na última terça-feira, quando derrotou a Suécia por 2 a 0 - precisava de um triunfo por 7 a 0 para avançar à repescagem -, mas esse triunfo foi suficiente para garantir a sua vaga na elite da competição, a Liga A.

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A Holanda, então, ultrapassou a seleção de País de Gales, que caiu no ranking da Uefa e ainda viu seus planos de disputar a Copa do Mundo ruírem com a derrota por 1 a 0 para a Irlanda, na última segunda-feira.

Com isso, a Liga A será disputada por Alemanha, Portugal, Bélgica, Espanha, França, Inglaterra, Suíça, Itália, Polônia, Islândia, Croácia e Holanda. As 12 seleções serão dividas em quatro grupos de três seleções, com a melhor equipe de cada chave avançando às semifinais e a pior caindo para a Liga B. As semifinais e a final estão agendadas para junho de 2019.

A Liga A será a única definida em sistema de mata-mata. Nas outras, os vencedores das chave vão assegurar o acesso, enquanto o último estará rebaixado. Além disso, o regulamento desta nova competição também prevê que quatro seleções se classifiquem diretamente para a Eurocopa de 2020, o que ocorrerá por meio de um playoff agendado para acontecer em março do mesmo ano.

A Liga B contará com Áustria, País de Gales, Rússia, Eslováquia, Suécia, Ucrânia, Irlanda, Bósnia, Irlanda do Norte, Dinamarca, República Checa e Turquia. A Liga C vai ser disputada por Hungria, Romênia, Escócia, Eslovênia, Grécia, Sérvia, Albânia, Noruega, Montenegro, Israel, Bulgária, Finlândia, Chipre, Estônia e Lituânia. A Liga D contará com Azerbaijão, Macedônia, Belarus, Geórgia, Armênia, Letônia, Ilhas Faroe, Luxemburgo, Casaquistão, Moldávia, Liechtenstein, Malta, Andorra, Kosovo, San Marino e Gibraltar.

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