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O Sport, em pronunciamento feito pelo presidente Yuri Romão, confirmou a saída de Lisca no comando do clube depois de um pedido de demissão, nesta terça-feira (19). O mandatário rubro-negro alegou que Lisca  agiu de forma antiética com o Leão e seus torcedores. 

Yuri disse que, junto do seu vice, Augusto Carreras, ficou surpreso com as notícias que circularam antes do início do jogo contra o Vila Nova. Ao fim da partida, eles foram conversar com Lisca e o acusaram de tentar criar uma narrativa para culpar a torcida pela sua saída.

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“Ao final do jogo fomos até a sala do nosso treinador para conversar com ele e saber da veracidade dessa informação. Dentro da nossa conversa, ficou claro que estava sendo criada uma narrativa para que o clube o demitisse. Ele começou a alegar que a torcida do Sport o havia demitido e que não havia clima para que ele ficasse”, disse Yuri. 

“Tudo isso denota uma atitude antiética do treinador, que prejudicou não só o projeto, mas o nosso planejamento. Recebemos há pouco o comunicado oficial onde ele pede a demissão do Sport Club do Recife”, completou.

O presidente ainda rechaçou que a torcida tivesse qualquer interferência e que antes mesmo do jogo começar já estava “dando características que iria deixar o clube”. Ele ainda reforçou que o Sport não abre mão da multa rescisória e que aguarda o contato para o pagamento do valor.

“A nossa torcida o abraçou desde o primeiro momento, mas ontem antes da partida em tom enigmático já estava dando características que iria deixar o clube. Logicamente, a nossa torcida se manifestou contra. Dizer que nossa torcida é culpada não é justo”, ressaltou. 

“O Sport não abre mão da multa rescisória, estamos aguardando para que, tanto o clube que ele vai ou ele próprio, nos procure para acertar. Já estamos atrás de um treinador e também de reforços para o nosso clube. No quesito respeito e ética, ele (Lisca) está do outro lado do alambrado. Ele pulou o alambrado”, finalizou.

A tumultuada saída de Lisca do Sport parece estar próxima de um desfecho. Em entrevista à ESPN, nesta terça-feira (19), ele confirmou que deixa o Sport após quatro partidas para assumir o comando do Santos.

Lisca ainda deve comunicar sobre a decisão aos diretores do Sport. O treinador alegou que as vaias e xingamentos da torcida no jogo contra o Vila Nova, na segunda-feira (18), teriam contribuído para a saída.

Parte da torcida ficou furiosa com a informação de que ele estava negociando com o Santos e o chamou de "mercenário". Um copo com líquido foi atirado no banco de reservas e molhou o treinador. Ele reclamou da postura na coletiva de imprensa e indicou que não havia sido procurado pela equipe paulista.     

Lisca teria confirmado conversa com o presidente do Santos, Andrés Rueda, sobre a vontade de trabalhar na Vila Belmiro. O treinador já deve comandar o alvinegro na partida desta quarta-feira (20), contra o Botafogo.

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O LeiaJá procurou a assessoria do Sport para confirmar a previsão do anúncio da saída, mas não foi respondida até a publicação.

 

Lisca segue como treinador do Sport. Foi o que ele disse na coletiva de imprensa, após o empate diante do Vila Nova, nesta segunda-feira (18), na Ilha do Retiro. Lisca é especulado no Santos, de acordo com veículos do sudeste do país.

Antes do jogo, ele foi perguntado pela reportagem da TV Globo sobre o assunto, mas disse que só se procunciaria após a partida. Nas arquibancadas, o clima pesou e o treinador foi hostilizado pela torcida. Só que, na coletiva, Lisca disse ter sido surpreendido com a reação dos rubro-negros e afirmou que foi pego de supresa durante o confronto.

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“Saiu uma matéria no meio do jogo, por isso essa reação toda. Eu tô aqui, sou treinador do Sport. Infelizmente, no meio do jogo, a torcida se virou contra mim, praticamente me demitiram do clube”, disse.

Lisca negou ter falado com qualquer pessoa da direção o time alvinegro, mas disse: "se eu chegar em casa e tiver proposta do Santos eu vou avaliar”.

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Já em Curitiba, onde treinou nesta quarta-feira (13) antes de seguir para Ponta Grossa com elenco do Sport, o meia Alanzinho falou sobre o duelo desta quinta-feira (14) contra o Operário. Ele também comentou a expectativa de uma sequência maior no time com a chegada de Lisca.

“Feliz de agora com o professor Lisca, que chegou aqui para ganhar um pouco mais de sequência. Nas minhas movimentações, eu acho que estou agradando o professor e agora é trabalhar para pegar mais ritmo de jogo. O professor é muito inteligente, trabalha muitas variações e vem ajudando bastante na semana. A gente já vê diferença nos dois jogos”, disse.

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"A equipe está com a cabeça boa, viagem longa, mas descansamos e trabalhamos bastante, agora é pensar no jogo e fazer uma grande partida e sair com a vitória”, concluiu.

Além da vitória no último sábado (9) contra o Londrina, o que se viu na Ilha do Retiro, após o apito final, foi uma sintonia entre torcida e Lisca fora do comum. Afinal, um treinador que só treinou o rival em Pernambuco, em tese, não teria recepção tão calorosa. Mas o que de fato levou a isso?

--> Lisca elogia grupo e diz que ficou emocionado com a torcida

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Foi exatamente o que perguntamos a Liscam durante a coletiva de imprensa pós-jogo e de imediato ele respondeu “pergunta para eles”. Mas depois de insistir maism o treinador se debruçou sobre o assunto e surpreendentemente até afirmou que um dia vai treinar o Santa Cruzm completando assim a passagem no trio de ferro.

“O futebol de Pernambuco é sensacional, precisamos recuperar o futebol de Pernambuco. Estamos sem nenhum time na Série A e tem 3 gigantes aqui né? Vocês têm um patrimônio mundial. Sempre respeitei todos os times aqui. Tive muito carinho da torcida do Náutico, tenho muito carinho da torcida do Santa e tenho certeza que, no dia que for treinar o Santa, vou ter esse carinho também”, pontuou.

Sobre o Sport, Lisca também disse que, mesmo como rival, já era bem recebido pelos rubro-negros e deu, na visão dele, o motivo de tamanha sintonia com a torcida: “Sempre tive o carinho da torcida do Sport mesmo como rival. Ando na rua aqui e as pessoas vêm, batem foto, falam. Nós tivemos aqui uma rivalidade sadia com respeito mútuo. Então acho que é isso, quando você respeita as instituições como tem aqui em Pernambuco o carinho é automático”.

Lisca também falou sobre o carinho depois do apito afinal e a espécie de “volta olimpica” que ele deu para agradecer o torcedor. Ele confessou que usou isso para chamar a torcida e também para matar a saudade desse contato. 

“Dois anos que não convivia com o torcedor, eu não podia perder essa oportunidade, mas foi mais em tom de brincadeira, para trazer a torcida junto, nós juntos com o torcedor do Sport somos fortes. Já sofri isso vindo aqui”, completou.

Lisca concedeu sua primeira coletiva de imprensa pós-jogo, comandando o Sport, na Ilha do Retiro, neste sábado (9). O técnico do Leão rasgou elogios para a torcida e para os jogadores, em especial Ewerthon e Thiago Lopes.

Aos olhos de Lisca, Thiago fez uma grande partida e a dobradinha com Ewerthon no lado direito funcionou perfeitamente. O técnico também lamentou as questões físicas, como de Giovanni, que foi substituído ainda no primeiro tempo.

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“Infelizmente as saídas foram muito mais pela questão física do que pela questão tática e você tem que se arrumar nesse sentido (…) mas to feliz, foi o primeiro passo, vamos com calma", disse Lisca.

O treinador Lisca também fez questão de elogiar a torcida do Sport e disse que ficou emocionado com a recepção. Ele ainda revelou que estava com saudade desse contato. “Minha chegada reaproximou o torcedor do time, isso foi importante. Vamos trabalhar com pé no chão, treinar os que não vêm jogando e encarar o Operário-PR, da mesma forma, com a mesma postura”, finalizou.

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Na estreia de Lisca diante da torcida do Sport na Ilha do Retiro, neste sábado (9), a equipe venceu até com certa tranquilidade o Londrina. Sem sustos, o gol de Thyere, no primeiro tempo, e de Sander, no segundo, valeram a importante vitória. 

Pressão desde o início 

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O Sport começou pressionando. Empurrado pela torcida, o Leão encurralou o Tubarão e, na bola parada, abriu o placar aos 8 minutos com Thyere. Naturalmente, o ritmo baixou e aos poucos o Londrina se soltava no jogo tendo o lado direito do Sport como a válvula de escape com Mirandinha. Mas, apesar disso, o time visitante não criou uma grande chance. 

Com o decorrer da partida, o jogo ficou quente, pegado, mas nada de chances reais para nenhum dos lados. O gol cedo do Leão valeu a vantagem para os donos da casa até o fim do primeiro tempo.

Segundo tempo para fechar o placar 

O segundo tempo começou bem morno. Se era esperado alguma pressão do Londrina, isso não aconteceu e, no ataque, o Sport mostrava dificuldades em abrir espaço na defesa adversária. Mas numa belíssima bola de Juba, Ray Vanegas, que entrou no lugar de Búfalo, limpou o zagueiro, chutou; no rebote, Sander amplia o placar. 

Depois disso, Lisca se preocupou em proteger o time e deixar a equipe pronta para o contra-ataque, que até aconteceu, mas sem efetividade. Dominado no jogo, o Londrina não teve forças de reagir e saiu da Ilha derrotado. 

Ficha de jogo

Competição: Campeonato Brasileiro - Série B

Local: Ilha do Retiro, Recife-PE

Sport: Mailson, Ewerthon, Rafael Thyere, Sabino e Sander; Fabinho, Blas, Giovanni (Allan); Thiago Lopes ( Pedro Naressi), Juba e Búfalo (Ray Vanegas). Téc: Lisca

Londrina: Matheus Nogueira; Samuel Santos, Vilar, Saimon, Alan Rusclhel( Eltinho); João Paulo, Jhonny Lucas (Mossoró), Gegê (Mandaka); Caprini (Gabriel Santos), Douglas Coutinho, Mirandinha (Matheus Lucas) . Téc: Adilson Batista. 

Gol: Rafael Thyere, Sander

Cartão amarelo: Douglas Coutinho, Samuel Santos (Londrina), Ewerthon,Mailson, Allan( Sport) 

Público: 16.891

Renda: R$ 501.935

Assim como seu companheiro de zaga Sabino, Rafael Thyere citou a importância da semana cheia de treinos sob o comando do recém-chegado Lisca. Em conversa com a assessoria do clube, nesta sexta-feira (7), ele ainda fez uma análise dos trabalhos. 

“Semana boa de treinamento, que o professor teve para passar para nós tudo aquilo que a gente tem que fixar. Tem que estar concentrado para receber as novas informações da comissão, da forma que gosta de jogar. Creio que foi uma semana de crescimento para a equipe”, disse.

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E apesar do tabu em questão, de nunca ter perdido para o Londrina, Thyere rechaça alguma facilidade do jogo, mas pontuou que, com concentração e apoio da torcida, o Sport pode conquistar 3 pontos importantes dentro de casa.  

“Um jogo difícil como todos os jogos da Série B, a gente tem o torcedor a nosso favor que com certeza estará na Ilha nos apoiando. Que a gente possa está concentrado, atacar marcando e quando estiver com a bola está sempre preocupado. Eles têm muitas jogadas de transição então é importante, amanhã com apoio do nosso torcedor, conseguir fazer um jogo equilibrado para conseguir o resultado, uma grande vitória em frente ao nosso torcedor”, completou.

Sport e Londrina se enfrentam pela 17ª rodada na Ilha do Retiro, neste sábado (8), às 16h.

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O Sport atualizou, pela segunda vez, o número de ingressos vendidos para o jogo contra o Londrina, no sábado (9), na Ilha do Retiro, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Ao todo já foram vendidos 12 mil ingressos e a expectativa é para lotar o reduto do Leão.

No jogo que vai marca a estreia do treinador Lisca diante do torcedor rubro-negro, ele pode ter uma prova de força dos adeptos do Sport. Se mais cedo o clube anunciou 9 mil ingressos, horas depois o número chegou a 12.342 mil. Atualmente a capacidade da Ilha do Retiro é de 19 mil, restando pouco mais de 7 mil ingressos para esgotar o número.

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Vale ressaltar que o Sport precisou voltar atrás no aumento do preço dos ingressos que gerou insatisfação na torcida rubro-negra. Depois de anunciar o novo preço, a torcida abraçou e começou a comprar os bilhetes.

Essa será de fato a primeira semana de treinos no Sport comandado por Lisca. O treinador, que já estreou, teve pouco tempo de trabalho, mas agora tem uma semana inteira para isso. E esses primeiros contatos têm causado boa impressão no elenco, de acordo com o  zagueiro Sabino. Ele, que citou a dificuldade de se adaptar novamente a um novo trabalho, também elogiou o treinador e garantiu que o grupo está disposto a “abraçar” a ideia de jogo do técnico.

“É muito importante ter uma semana cheia, porque você consegue trabalhar todas as áreas do campo e o professor Lisca é um cara muito inteligente. Ele tem colocado seu estilo de jogo, não é fácil assimilar tão rápido, mas estamos nos esforçando ao máximo”, pontuou.

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Sabino ainda completou dizendo que acredita num ano vitorioso com Lisca no comando do Sport: “Espero que seja uma sequência de ano brilhante com o professor Lisca e a sua comissão e que possamos conseguir nosso grande objetivo no ano que é o acesso à Série A. Com certeza ele e a sua comissão vão nos ajudar bastante”.

E para o próximo sábado (9), contra o Londrina, jogo em que o Sport defende um tabu contra o time paranaense, já foram vendidos 9.276 mil ingressos. O zagueiro aproveitou o momento para convocar a torcida para lotar a Ilha. A partida começa às 16h.

“Convoco a torcida para estar nos apoiando aqui na ilha, nos incentivando e tenho certeza que isso ajuda. Quando o Londrina chegar na Ilha e ouvir o Cazá, eles vão sentir e nós com certeza vamos fazer um bom jogo para fazer a alegria dos torcedores”, encerrou.

Nesta quinta-feira (30), o Sport apresentou Lisca como seu novo treinador. O técnico agradeceu a insistência do clube à sua procura e convidou o torcedor rubro-negro para viver ‘momentos felizes ao seu lado’. ‘’Queria agradecer pela insistência por querer contar com meu trabalho. Era um desejo meu há um grande tempo. Não considerei um convite, mas uma convocação. Acompanho o Sport há muitos anos, sei de tudo e fico mais motivado ainda para participar desta reconstrução’’, disse.

Lisca comandará o seu primeiro treino durante a tarde de hoje. O próximo desafio do Sport é justamente contra o último time comandado por ele, o Vasco da Gama. A partida está marcada para acontecer no Maracanã, às 16h, no próximo domingo (03).

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Na expectativa com o novo treinador, o momento da equipe rubro-negra é buscar uma virada de chave, uma vez que o Sport não vence há cinco jogos. Com isso, o novo comandante admitiu a pressão, mas fez um convite ao torcedor.

“Essa é uma pressão normal e quero transformá-la em apoio. O brasileiro esquece de curtir as coisas boas. Convido o torcedor do Sport para curtir. Isso que fica. A gente vive de momentos. Convido para viver momentos felizes", proferiu o treinador.

Após as declarações do atacante Vanegas, que se vê em desvantagem na disputa por vaga no ataque do Sport por ser estrangeiro, o treinador disse não ter problemas com jogadores de fora do Brasil.

‘’Não tenho problemas com jogadores estrangeiros, já trabalhei com vários, acho muito salutar para o futebol brasileiro. Para mim vai ser um prazer trabalhar com eles. Vou exercitar meu 'portunhol' com eles. A corrida está aberta, vamos ver qual jogador vai ser adaptar melhor a nossa ideia de jogo’’, pontuou.

Ao falar das categorias de base leoninas, o treinador exaltou os pratas da casa e garantiu ter bons olhos para os meninos do Sport. ‘’O Sport tem uma vantagem que a base trabalha próxima no CT, vamos fomentar demais o trabalho. Queria cumprimentar o futebol do sub-17 no Brasileirão. Acompanhei e representaram muito bem, parabéns pelo trabalho, qualidade, talento. Com certeza terei muito bons olhos para a base e vou integrar demais’’, contou.

O técnico Lisca chegou nesta quarta-feira (29) ao Recife para assumir o comando do Sport em substituição a Gilmar Dal Pozzo, que não resistiu à queda de produção do time na Série B e acabou demitido. Logo no primeiro contato, o novo treinador mandou um recado para torcedor rubro-negro.

"Quero que a torcida nos apoie, que confie, acredite. Não vai ser fácil essa recuperação, mas eu conto com a energia positiva e o amor que vocês têm pelo clube. Espero que isso passe para o nosso jogador e, juntos, possamos buscar os nossos objetivos. Domingo, o jogo é fora (Vasco, no Rio), mas no sábado que vem (duelo contra o Londrina) eu tenho certeza de que a Ilha (do Retiro, estádio do Sport) vai rugir", falou o treinador ainda no aeroporto.

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Bastante empolgado, Lisca disse estar muito feliz por voltar a trabalhar em Recife e prometeu muita entrega.

"Demorou um pouco para eu voltar a trabalhar aqui. Quero participar da família Sport e estou muito feliz. Sei que tem muito trabalho e eu adoro trabalhar. Não foi fácil chegar a essa condição de treinar um clube do tamanho do Sport e vou valorizar demais minha passagem."

O comandante falou ainda da repercussão que a sua chegada está tendo desde que foi anunciado como técnico.

"Tenho acompanhado pelas redes sociais e estou muito feliz. Essa aceitação me deixa muito feliz, mas agora, precisamos corresponder, apresentar resultados, precisamos de desempenho para poder comemorar, de fato, este casamento."

E Lisca, de fato, vai ter que arregaçar as mangas em seu novo clube. Apesar de ocupar a quinta colocação na classificação da Série B do Brasileiro, o time vem em queda. Nos últimos cinco jogos, foram três empates e duas derrotas. O aproveitamento da equipe é de 46,7%. O ataque é o setor que mais preocupa a torcida. Em 15 rodadas, o Sport marcou apenas dez gols.

O Sport anunciou a contratação do técnico Lisca, nesta segunda-feira (27). Ele já foi regularizado e teve seu nome publicado no BID. O treinador de 49 anos possui uma passagem marcante em Pernambuco, quando treinou o Náutico em 2014 e 2015. Seus últimos trabalhos foram pelo Ceará em 2018-2019; América Mineiro, em 2020-2021, e Vasco da Gama, em 2021. 

Com o América-MG, Lisca conseguiu o acesso à Série A e ainda chegou às semifinais da Copa do Brasil, deixando clubes como Corinthians e Internacional para trás. Ao lado de Guto Ferreira, que possui passagem pelo Leão, Lisca era tido como um dos favoritos para assumir o cargo deixado por Dal Pozzo.

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Em seu último trabalho, em 2021, com o Vasco, o comandante dirigiu o clube carioca por apenas 12 partidas, tendo quatro vitórias, um empate e sete derrotas. O treinador pediu demissão alegando que o objetivo do Vasco era conquistar os resultados a curtíssimo prazo e, como isso não vinha acontecendo, decidiu se desligar do clube.

O treinador Lisca Doido, preferido da diretoria do Sport para assumir o comando técnico da equipe, disse, em entrevista ao programa FutLive, nesta quinta-feira (10), que até abril não vai fechar com nenhum time brasileiro.

“Até o fim de março, eu não posso assumir nenhum compromisso no Brasil. Estou com essa situação no exterior, fiz uma procuração com um empresário de lá, junto com meu agente aqui. E ele está prospectando uma situação. Estou apostando nisso”, falou Lisca.

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Yuri Romão,presidente do Sport, que chegou a dizer que esperaria até hoje pelo técnico, vai ter que sair em busca de novos nomes. Desde que demitiu Gustavo Florentín, há oito dias, o Leão aguardava por uma resposta de Lisca Doido. 

Ederson Moreira e Fernando Diniz são alguns dos nomes na mira do Leão, mas, por enquanto, não existe nada de novo sobre esses dois treinadores.

Durou 12 jogos a passagem de Lisca no comando do Vasco da Gama na Série B. Nesta quarta-feira (8), o clube anunciou a saída do técnico. Em nota, os cariocas informaram que foi ele quem solicitou o desligamento.

Antes de sair, Lisca deixou uma mensagem de agradecimento ao clube pelo período que passou por lá. Segundo ele, o objetivo era resultados a curto prazo, o que acabou não acontecendo. Por conta disso, ele optou por sair e ainda disse que espera que ‘o Vasco faça jogos melhores do que fez comigo’.

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Nos 12 jogos em que esteve à frente do Vasco, Lisca venceu apenas quatro, empatou um e perdeu 7. Ele deixa a equipe na nona colocação, com 32 pontos, seis a menos que o Botafogo, primeiro time dentro da zona de acesso.

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O Vasco da Gama definiu, nesta terça-feira (20), seu novo técnico para a sequência da temporada de 2021. Mais conhecido como Lisca, Luiz Carlos Cirne Lima de Lorenzi, de 48 anos, chega ao Gigante da Colina ao lado do auxiliar técnico Márcio Hahn para liderar o projeto de retorno à Série A do Campeonato Brasileiro. O contrato assinado é válido até o final deste ano.

Lisca iniciou sua trajetória como treinador nas categorias de base do Internacional, em 1990, e passou por São Paulo, Grêmio e Fluminense antes de iniciar sua carreira no profissional, em 2007, pelo Brasil de Pelotas. O gaúcho de Porto Alegre ganhou notoriedade após trabalhos de sucesso em clubes do Nordeste, no Náutico e, especialmente, no Ceará. No Sul do país, o novo técnico cruzmaltino se destacou em 2013 ao conseguir o acesso à Série C com o Juventude.

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Dois anos depois, em 2015, Lisca assumiu o Ceará na zona de rebaixamento da Série B e liderou uma grande reação, salvando o clube de uma queda à terceira divisão nacional que era dada como certa. Já em 2018, em sua segunda passagem, Lisca também fez o time reverter uma sequência ruim e deixar a zona de rebaixamento na Série A, mantendo o clube na primeira divisão ao fim da competição.

Seu último trabalho foi no América Mineiro, entre as temporadas de 2020 e 2021. Em 16 meses à frente do Coelho, Lisca alcançou resultados expressivos. Com ele, o time mineiro fez sua melhor campanha de sua história na Copa do Brasil (foi semifinalista na edição 2020), conquistou o acesso à Série A de 2021 e se sagrou vice-campeão do Campeonato Mineiro neste ano.

Com informações do site oficial do Vasco

O técnico Lisca não é mais comandante do América Mineiro. O clube anunciou, na tarde desta segunda-feira (14), que o treinador solicitou desligamento, após um ano e seis meses de um trabalho classificado como positivo à frente do Coelho.

O treinador foi contratado pela equipe mineira em 30 de janeiro de 2020. Comandou o time em 82 partidas, somando 40 vitórias, 27 empates e 15 derrotas. De acordo com o Coelho, o time marcou 96 gols e sofreu 60 tentos sob o comando de Lisca.

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“Além dos excelentes números e o retorno à Série A conquistado na temporada 2020, o técnico entra para a história americana com a melhor campanha do Clube na Copa do Brasil. O América agradece à Lisca por todos os serviços prestados ao time, juntamente com sua comissão técnica. Somos gratos por engrandeceres o pavilhão do Clube nesta passagem”, escreveu o América em seu comunicado.

Era para ser apenas uma comemoração entre treinador e time após classificação às finais do Campeonato Mineiro, mas se tornou um enorme tormento para a vida do técnico Lisca, do América-MG. Ele foi flagrado brincando sobre ter eliminado o Cruzeiro e, desde então, sua família vem recebendo ameaças virtuais. A mulher e filhas, inclusive, estão deixando Belo Horizonte, com medo.

Depois de o América-MG passar pelo Cruzeiro, Lisca cantava no vestiário "1, 2, 3, Felipe Conceição é meu freguês", pelo fato de ter vencido os três confrontos com o rival no Campeonato Mineiro. A provocação ao técnico do Cruzeiro acabou divulgada na TV e, desde então, virou um caso de justiça, com ameaças de agressão física e invasão às redes sociais do treinador e de sua família.

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"Meu celular foi invadido com ameaças, redes sociais das minhas filhas invadidas com pornografia. Minhas filhas e minha esposa estão indo embora de Minas por isso", revelou o treinador, após a decisão com o Atlético-MG, neste sábado. Lisca, contudo, não informou se irá à polícia prestar queixas.

"No fim do mês minhas filhas estão voltando para Porto Alegre junto com a minha esposa, porque a gente se sentiu invadido, minhas filhas choraram demais por tudo que aconteceu", lamentou, visivelmente transtornado com o rumo que a história seguiu.

O técnico já havia deixado o Caxias em 2011 por problemas semelhantes. Saiu sentindo-se indefeso após ameaças. Desta vez, porém, não mostra vontade de deixar o América após reconduzir a equipe à Série A do Brasileirão. Seu pensamento é disputar a competição com o clube mineiro.

Na noite de 3 de março, o jogo entre o recém-promovido Athletic contra o América, pela segunda rodada do Campeonato Mineiro, ficou em segundo plano graças a uma entrevista pré-jogo do treinador do América, Lisca, à beira do gramado. Nela, o comandante alviverde pediu maior sensibilidade à CBF. Para ele, a entidade deveria remarcar os confrontos da primeira fase da Copa do Brasil, o que evitaria grandes deslocamentos em meio ao agravamento da pandemia no País.

O desabafo foi em vão. Nesta quinta, o América enfrenta o Treze pelo torneio nacional, depois de Lisca e seus comandados terem encarado uma desgastante viagem com duas escalas rumo a Campina Grande, na Paraíba. Porém, o que ficou é que sua voz ecoou, motivando ainda mais debates sobre o momento delicado que vivemos.

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Em entrevista ao Estadão, Luiz Carlos Cirne Lima de Lorenzo, o Lisca, que tem o apelido de "Doido" por suas opiniões fortes, porém espontâneas e lúcidas, manteve as palavras de outrora e revelou o temor que seus atletas e comissão ainda têm de contrair o vírus e transmitir a seus pares. Mostrou-se bastante coerente e com os pés no chão.

Como você viu a repercussão daquela entrevista?

Em momento nenhum eu pedi a paralisação de todo o futebol. Pedi apenas para que a CBF tivesse a sensibilidade de pausar a Copa do Brasil, para evitar grandes deslocamentos por causa do aumento da covid-19. Fiz a colocação preocupado com a falta de leitos nos hospitais, mas tiveram outra interpretação. Estamos no pior momento da pandemia. Perdi colegas, vemos milhares de mortes diárias e isso preocupa muito. Temos uma cepa (do coronavírus) que é 60% mais transmissível.

Como está o clima entre os seus jogadores?

Tenho um jogador que foi reinfectado (Juninho, volante do América). Na primeira vez, recuperou-se e treinou normal. Agora, já relatou mais sintomas, que está sem a força de antes, já que ficou dois dias de cama com febre alta. Você imagina o que passa na cabeça desses jogadores. A CBF diz que não teve nenhuma infecção em campo, mas quem senta ao nosso lado pode não ser testado. Vai saber? O clima não está ideal. Tem jogador aqui que tem filho pequeno. Belo Horizonte está com internações de bebês. Tem jogador que ainda mora com a avó. Fica aflito.

Viagens são arriscadas?

O que queria dizer é que o Gabigol estava em um lugar fechado com 200 pessoas (ao ser detido em um cassino clandestino em São Paulo), mas só no aeroporto de Confins havia mais de 200 pessoas no saguão (na segunda-feira, quando o América viajou à Paraíba). Aí pegamos uma aeronave com, sei lá, 150 pessoas. Descemos no Recife, mais 200 no saguão e 70 no voo até Campina Grande. Veja só. Estamos nos deslocando e nos arriscando cada vez mais.

Mas aquela declaração teve grande repercussão...

O que ninguém entende é que minha colocação foi como pai de família num momento de aumento da doença. Porém, querem politizar demais. Tudo no país é politização. A doença mais séria da nossa história virou palanque político. Quem é a favor da paralisação é de esquerda. Que saco! Não tenho conotação política. Desisti da política brasileira há 12 anos. Não acredito em esquerda ou direita. Porém, foi levado como se eu quisesse fazer uma campanha política.

O Richarlyson, ex-São Paulo, questionou sua posição, relembrando o abraço que deu nos torcedores após a classificação às semifinais da Copa do Brasil. Como viu essa é as demais críticas?

O Richarlyson é meu amigo pessoal. Fiquei surpreso, porque ele me conhece. Tenho admiração por ele. Trabalhei com ele no Guarani (em 2017). O que ele não entendeu é que não quero fechar o futebol. Ele está lá, lutando com seus companheiros no Noroeste, e se sentiu atingido. Mas, não. Não quero parar o futebol, quero evitar deslocamentos, até porque valorizo demais essa oportunidade que estamos tendo. Enquanto você e milhões de brasileiros estão em casa, fechados, temos o privilégio de treinar e jogar, com testes e aparato médico. A volta do futebol nos levou a ter uma saúde mental legal. Sempre valorizei isso. A minha questão foi unicamente de deslocamento na Copa do Brasil. Só.

Mas qual seria o cenário ideal?

Isso é uma decisão das autoridades. Não cabe a mim. O que espero é que tomem uma direção. Eu dei minha opinião, vivemos em uma democracia. Também não quero ser a voz da razão, porque toda unanimidade é burra. O que quero é que haja um consenso e que se veja também que o futebol não está à parte de tudo. Porém, se querem que o futebol continue, quem sou eu para ir contra a maioria? Se o América ou demais clubes quiserem jogar, vamos continuar. Mas, te digo: não verás mais da minha boca qualquer palavra sobre parar ou não o futebol. Já falei o que tinha que falar.

Você considera esse seu lado espontâneo como uma das suas principais virtudes?

Não tenha dúvida. Isso acontece desde o início da carreira. Desde quando trabalhei no Juventude, já tinha essa comunicação muito grande com a torcida e meus jogadores. Eles se identificam com o "personagem" e compram mais minha ideia. Eu vejo que muitos treinadores se colocam distantes do público. Entendo, mas quero o contrário. Quero trazer naturalidade e falar um vocabulário que eles falam. Quero que vejam minha paixão e minha sinceridade em estar ali, trabalhando com eles, porque isso me motiva. Quero viver uma vida normal, me identifico com o povo. Não quero fazer média, quero que saibam que sou um deles, que podem me parar e conversar. Sei que me tornei uma figura carismática, mas foi pela sinceridade.

A temporada 2021 do futebol brasileiro começou há poucos dias e já existe uma grande polêmica. A continuidade dos jogos durante um novo período de crescimento dos casos de Covid-19 causou um racha nas opiniões. Embora a preocupação com a pandemia e as mutações do vírus seja unânime, não há consenso sobre se o futebol deve novamente parar, como foi no ano passado, quando houve uma interrupção de quatro meses no calendário nacional.

A voz mais contundente contra a situação atual da pandemia é o técnico Lisca, do América-MG. Em entrevista ao canal Premiere na noite desta quarta, antes de um jogo pelo Campeonato Mineiro, o treinador criticou a realização de partidas da Copa do Brasil nas próximas semanas. "Nosso país parou, gente. Não tem lugar nos hospitais, eu estou perdendo amigos, amigos treinadores. É hora de segurar a vida. Aqui no Mineiro tudo bem, é mais perto, mas como vão levar uma delegação do Norte para o Sul?", disse.

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Na mesma noite, o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, disse ter imensa preocupação de encarar um novo surto de Covid-19 dentro do elenco. Em novembro, a equipe chegou a ter mais de 20 desfalques provocados pela doença e já houve casos de atletas que testaram positivo mais de uma vez. O português contou ter ficado espantado ao ver que no Brasil não há lockdowns rigorosos como na Europa.

"Eu sei que o futebol é um negócio, e precisamos todos trabalhar, precisamos de dinheiro para pagar nossas contas, mas temos que ter responsabilidade social nesse momento, ser mais responsável dentro daquilo que nos compete, que é ficar mais em casa e ver se conseguimos eliminar esse adversário, pois tanto aqui como na Europa está difícil", comentou Abel.

O técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, pensa diferente. Mesmo preocupado com a pandemia, a opinião dele é de manter o calendário como forma de trazer um alento ao torcedor. "Estamos fazendo um favor para o povo, porque quando jogamos, é um motivo para o torcedor ficar em casa. Mas não pode parar tudo no Brasil, daqui a pouco a pessoa não sai de casa, mas está morrendo de fome", disse. O treinador mencionou que o futebol conta com uma segurança especial por causa da rotina de testes com os atletas e funcionários.

Por causa do aumento acentuado de casos, dois Estaduais da região Sul do Brasil estão suspensos temporariamente. Em Santa Catarina a medida entrou em vigor a partir desta quinta, por decisão da federação local. Existe a possibilidade de o regulamento ser alterado para o campeonato ter menos partidas. Os clubes vão discutir o assunto em breve.

No Paraná, o momento é ainda mais crítico. O Estadual só teve duas partidas realizadas entre as 12 previstas. A competição foi paralisada após vários municípios proibirem a realização de jogos. "Nós estamos tentando retomar o Estadual a partir da semana que vem, depois de terminar um decreto estadual de restrição de atividades. Vamos tentar voltar para conseguir realizar todas as partidas que foram possíveis", disse ao Estadão o presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Hélio Cury.

Em São Paulo as competições estão mantidas. O governo estadual autorizou a realização de partidas e até agora, quem entrou em campo tem se manifestado favoravelmente. O atacante Rafael Marques, ex-Palmeiras e Botafogo, disse nesta semana que se sente seguro em atuar. "Creio que não há perigo para nós jogadores. Todos estão sujeitos a pegar, mas dentro dos protocolos do futebol, não tem nada diferente do que está sendo feito lá fora", afirmou o jogador, que agora defende o Botafogo de Ribeirão Preto.

A decisão do governo de São Paulo de manter a realização de partidas mesmo com o Estado na fase vermelha foi anunciada na última quarta-feira. "Até o momento, vai seguir o mesmo modelo que tem sido seguido na Europa, onde vários países fizeram lockdown e mantiveram as atividades esportivas. Até o momento, a decisão é manter as atividades da mesma forma, como vem sendo seguido em Portugal, Inglaterra e outros países, por exemplo", disse o membro do Centro Contingência do Coronavírus em São Paulo, José Medina.

No entanto, apesar do comparativo com Portugal e Inglaterra, até mesmo esses países tiveram alguns problemas. O Campeonato Inglês teve alguns jogos adiados nesta temporada por causa de surtos em alguns times. Em Portugal houve a mesma situação.

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