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Uma das consequências da pandemia da covid-19 foi o isolamento social, fator que incentivou a população a procurar formas de se adaptar ao novo normal. Muitos buscaram na leitura uma maneira de passar o tempo, e descobriram um grande fascínio pelos livros.

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A estudante Luciana Capela aproveitou a quarentena para desenvolver o hábito da leitura. Com maior tempo livre, Luciana relata que adquiriu muitas vantagens em ler, sendo uma delas a construção do senso crítico. “Algumas obras literárias, como ‘Dom Casmurro’, de Machado de Assis, são muito citadas por conta das suas particularidades para o vestibular. Então, quando escutamos sobre elas, adquirimos curiosidades que nos levam a querer ler e tirar nossas próprias concepções”, afirmou.

A leitura tornou-se uma prática frequente durante a pandemia. De acordo com os dados divulgados pelo 4° Painel do Varejo de Livros no Brasil em 2020, as buscas por e-books e livros físicos aumentaram. Com as vendas on-line, Luciana relata que obteve mais de 20 livros físicos durante a quarentena. “Comprava livros em perfeitas condições, ou até lançamentos, por R$10,00. O valor conta bastante.”

Outra pessoa que leu bastante durante esse período foi a estudante Camilly Serrão, que sempre nutriu o fascínio pela leitura, porém lia pouco. Na pandemia, ela encontrou nos livros de ficção uma espécie de “fuga” da realidade e controle da ansiedade. “Os livros me levavam pra outra realidade e outro mundo. Eles me acalmavam”, afirma.

A estudante prefere o e-book, em comparação com o livro físico. Esse novo formato tem se tornado um dos mais procurados, principalmente pela praticidade de ter o acesso em qualquer lugar, basta possuir um dispositivo eletrônico em mãos. Entretanto, muitos ainda optam pelo livro físico, como Luciana, pois permite leitura menos cansativa que os meios eletrônicos. “A gente já fica tanto tempo com o celular, acho que nessa hora de ler deveria ser um pouco distante da tecnologia”, disse Luciana.

O fato de que a leitura possibilita conhecer diversas perspectivas de mundo foi um atrativo imenso para os novos leitores. A experiência de Camilly lhe agradou de tal modo que a estudante afirma que pretende continuar com o hábito de ler frequentemente.  “Só me trouxe benefícios.”

O livreiro e responsável pelo setor de literatura nacional e estrangeira da Livraria Saraiva, Lutty Vilhena, afirma que, nesse momento, as lojas buscaram aprimorar medidas para manter as vendas. “Por conta dos veículos de venda on-line, mesmo com as livrarias fechadas, não deixamos de atender aos consumidores”, enfatizou.

Com alta procura por livros em versões digitais, as livrarias investiram para se adaptar às demandas crescentes dos consumidores. Foi necessário agir rápido. Segundo Lutty, “houve um movimento maior dos leitores migrando para o formato digital, e as editoras investindo ainda mais nessa linguagem”.

Para manter o público fiel ao universo da leitura, além de atrair novos clientes, Lutty afirma que as ações estão focadas em “indicar outros livros para agregar à compra do cliente, manter a loja sempre arrumada e com seleções de livros de acordo com o feeling de interesse atual”.

Por Gabriel Pires, Painah Silva e Vitória Reimão.

 

 

 

A Amazon informou os legisladores americanos que parou de vender um livro sobre temática transgênero porque a empresa não oferece mais material que trata a identidade sexual como uma doença mental, atraindo críticas do autor do trabalho.

Maior vendedor de livros do mundo, a Amazon explicou sua decisão em uma carta a um grupo de senadores republicanos que no mês passado pediu ao CEO da companhia, Jeff Bezos, uma explicação sobre o motivo do título "When Harry Became Sally: Responding to the Transgender Moment" ("Quando Harry se tornou Sally: Respondendo ao Momento Transgênero", em tradução livre) não estava mais disponível na plataforma da empresa.

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"Quanto à pergunta específica sobre 'When Harry Became Sally', optamos por não vender livros que enquadram a identidade LGBTQ+ como uma doença mental", escreveu o vice-presidente de políticas públicas da Amazon, Brian Huseman, na quinta-feira.

Na carta, a Amazon explicou aos senadores Marco Rubio, Mike Lee, Mike Braun e Josh Hawley que milhares de autores em todo o mundo, com "opiniões divergentes", se auto-editaram por conta própria usando a ferramenta Kindle Direct Publishing da Amazon.

"Como livreiros, oferecemos aos nossos clientes acesso a uma variedade de pontos de vista, incluindo livros que alguns clientes podem considerar questionáveis", escreveu Huseman.

"Dito isso, nos reservamos o direito de não vender determinados conteúdos".

Nesta sexta-feira, o autor de "When Harry Became Sally", o acadêmico conservador Ryan Anderson, criticou Bezos e a Amazon por fazerem "declarações falsas sobre mim e meu livro" quando foi lançado em 2018. "Agora, a Amazon, de propriedade de Bezos, está repetindo essas falsidades como justificativa para cancelar meu livro".

Anderson também republicou uma defesa que fez na época em que escreveu: "Por favor, cite a passagem onde eu os chamo de 'doentes mentais'. Não pode citar essa passagem, porque ela não existe".

O livro aborda uma variedade de temas, incluindo identidade de gênero, de acordo com o Wall Street Journal.

A decisão da Amazon ocorre em meio a um debate alimentado por conservadores que afirmam que os democratas, e até certo ponto os gigantes da tecnologia, buscam "cancelar" suas vozes porque promovem pontos de vista opostos ou diferentes.

Segundo um levantamento feito pelo Instituto Pró-Livro em parceria com o Itaú Cultural, apenas pouco mais da metade dos brasileiros têm o hábito da leitura: 52%. A pesquisa apontou, inclusive, uma diminuição desse percentual entre 2015 e 2019, período em que o Brasil perdeu 4,6 milhões de leitores. O estudo foi realizado em 208 municípios de 26 estados entre outubro de 2019 e janeiro de 2020.

Os números podem até não impressionar dado o senso comum de que brasileiros não gostam de ler, somado a um outro que estigmatiza os livros como artigos de luxo caros, sendo assim, inacessível para grande parte da população. No entanto, uma breve volta pelo centro do Recife, pode servir de  alento aos que preferem desacreditar em tais  teorias. 

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Ladeando determinado ponto da Avenida Dantas Barreto, dois pontos tradicionais agregam livreiros de rua. Um deles, batizado de Praça do Sebo, conta até com a escultura de um célebre escritor; Mauro Mota, jornalista, poeta, ensaísta e membro da Academia Brasileira de Letras, falecido em 1984. Seguindo pela Avenida Guararapes, no coração do centro da capital pernambucana, é preciso desviar dos livros de diversos vendedores que montam seus sebos nas calçadas mesmo. 

São pessoas como Crisgibe, que há dois anos vende gibis e livros de diversos gêneros em uma dessas calçadas, ocupando a cidade de maneira tal que já tornou-se parte do visual dela. A história de Cris e de outros profissionais, tem sido documentada pelo pernambucano Elizeu Espíndola, ele próprio um livreiro de rua, proprietário do Seborreia. 

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Crisgibe é uma das sebistas que ocupam o centro do Recife. 

Elizeu transformou sua paixão por livros e sebos em trabalho há cerca de dois anos. Educador Social de profissão, acostumado às mais diversas vivências encontradas pelas ruas da metrópole, ele conta que foi preciso uma certa dose de “coragem” para colocar o seu sebo na rua. “O livreiro de rua é uma espécie de ambulante, de comércio informal, eu precisei vencer essa etapa do medo”, contou o sebista em entrevista ao LeiaJá. 

Até o dia em que ele colocou “uma canga da companheira” na bolsa, mais alguns livros, e desembarcou na Estação Recife de metrô, no Bairro de São José, área central da cidade A partir dali, a experiência acumulada em suas próprias andanças e relações construídas com os livreiros do centro, aliadas à vontade de promover uma “ocupação literária” daqueles espaços, deram vida ao Seborreia. “A cidade sempre foi palco de experiências encantadoras, então ocupar aquele local era fundamental”, afirma.

O Seborreia começou no Pátio de São Pedro, passou pela Casa da Cultura - antiga casa de detenção transformada em equipamento cultural -, e passou um tempo na Avenida Guararapes, em frente ao prédio dos Correios. Elizeu conta que seu estímulo sempre foi o de oportunizar a livre circulação de informação e promover uma “libertação” através dos livros, usando-os como munição contra a violência urbana e a precarização da educação no país. A ideia era “armar” as pessoas com esse “novo arsenal” e assim “contribuir com a formação de jovens”. 

Elizeu, idealizador do Seborreia e  condutor do "trem bala", como ele chama o sebo. Foto: Reprodução/Instagram

O acervo do Seborreia passa por uma fina curadoria que atende a um eixo central: cultura e ciências humanas. Garimpando em outros sebos e fazendo parcerias com livreiros, escritores e outros clientes, Elizeu disponibiliza obras de história, política, filosofia, diferentes linguagens artísticas e poesia, entre outros temas correlatos. O diferencial não é obra do acaso, o propósito do sebista é expandir os conhecimentos existentes em tais livros para além dos espaços acadêmicos. “É uma realidade que a princípio nos é dada, não sei se é pra nos colocar no lugar da comodidade, a gente sai da escola pública, sobretudo quem vem da periferia e é ligado a uma classe mais trabalhadora, e a leitura vira algo de luxo. A escolaridade deve cumprir a função básica para lhe deixar apto ao trabalho e às vezes a gente frustra uma experiência potencialmente rica.  Isso mais atrapalha do que ajuda nesse processo de dar às pessoas esse acesso ao conhecimento. Onde você vai ser provocado fora da universidade a ter contato com isso?”

Para além dessas questões educacionais, o livreiro exalta a possibilidade das trocas de experiências, vivências e histórias somente possíveis no convívio com o cotidiano da própria cidade e seus frequentadores. Os transeuntes acabam virando compradores, amigos, parceiros e multiplicadores de “experiências concretas”, como ele próprio chama. Tudo isso sem contar na carga afetiva contida apenas nos livros usados, instrumentos de resistência não só ao hábito da leitura - ao qual teimamos em acreditar não fazer parte do nosso povo -, como à magia e riqueza contida nos sebos de rua.

Resistência

O Seborreia passou cerca de dois anos ocupando uma ds calçadas da Avenida Guararapes, no centro do Recife. Foto: Reprodução/Instagram

Resistir é a palavra de ordem para sebistas, sobretudo aos que trabalham nas ruas da cidade. A pandemia do novo coronavírus trouxe um desafio ainda maior à sobrevivência de todos eles. O próprio Seborreia passou a investir mais no trabalho via redes sociais para continuar na ativa. A presença no meio virtual trouxe mais leitores e estabeleceu novas conexões, mas é na rua mesmo que o sebo existe de forma plena.

Sendo assim, Elizeu levou seu acervo para um novo ponto no centro do Recife. O Seborreia está funcionando em um espaço compartilhado com o Bazar da Cidadania, promovido pela Ação Cidadania, na Rua Imperatriz, no Pátio da Matriz da Boa Vista, bairro da Boa Vista. Um lugar que, para ele, faz todo “sentido” pelo “arsenal cultural e pela ideia do consumo consciente”. O sebo funciona às segundas, quartas e sextas, das 14h às 17h.  

As Bibliotecas de São Paulo e do Parque Villa-Lobos lançaram uma plataforma digital que reúne, de maneira gratuita, vários livros. O projeto BSP Digital é administrado pela Organização Social SP Leituras e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado.

Para ter acesso ao acervo digital, é preciso acessar o aplicativo BSP Digital (Android e IOs) ou site spleituras.odilo.us e inserir o número de matrícula ao lado da senha. Os que ainda não são sócios devem realizar o cadastro nos espaços físicos de terça a domingo, das 10h às 16h, a partir desta terça-feira (5).

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Na plataforma será possível fazer o empréstimo de até dois livros por 15 dias, além de outras funcionalidades, como fazer lista de favoritos, compartilhar dicas de leituras nas redes sociais, criar reservas e também analisar o histórico de aluguéis.

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Belém foi a quarta capital brasileira que mais leu em 2019, com 61% da população sendo considerada leitora, segundo ranking divulgado pela 5ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-livro. João Pessoa, capital da Paraíba, está em primeiro, com 64% da população, seguida por Curitiba, com 63%, e Manaus, com 62%. A pesquisa foi realizada entre outubro de 2019 e janeiro de 2020, com 8.076 entrevistas em 208 municípios.

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O brasileiro lê, em média, cinco livros por ano, sendo aproximadamente 2,4 livros lidos apenas em parte e 2,5, inteiros. A Bíblia é apontada como o tipo de livro mais lido pelos entrevistados e também como a leitura mais marcante.

Ainda segundo a pesquisa, a maior parte começou a se interessar por obras literárias por causa de indicações da escola, professores, amigos, ou porque viu filmes baseados em livros. Os autores preferidos citados no estudo são Machado de Assis, Monteiro Lobato, Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade e Paulo Coelho, e 60% dos leitores de literatura afirmam ler mais de um livro do mesmo autor.

O gênero preferido do brasileiro que lê literatura é o conto, seguido pela poesia, as crônicas e os romances. A maioria do grupo prefere comprar livros em livrarias físicas (48%), pela internet (24%) ou em sebos (15%).

Para a estudante de jornalismo Érica Castro, 24 anos, a paixão pela literatura surgiu quando seus pais estavam enfrentando uma crise no casamento, em processo de separação, na época ela tinha 12 anos. "Eu encontrei um refúgio nos livros, desde então não parei, deixou de ser gosto e virou minha paixão’’, disse a estudante. Ela também conta que a literatura pôde ajudá-la a escrever bem, a ter um pensamento mais crítico e mais conhecimento sobre o mundo.

Érica tem guardados aproximadamente 200 livros. Ela diz que lê livros de todos os gêneros, mas gosta mais de romances e de terror. Por causa da pandemia do novo coronavírus, ela passou a ler mais. "Eu me via isolada em casa, sem ter contato com outras pessoas, vendo muitos noticiários que não me faziam bem, então comecei a reler meus antigos livros e livros novos. Durante a pandemia, comecei a comprar mais livros, porque como as lojas físicas estavam fechadas, as lojas virtuais estavam com muitas promoções, então aproveitei e renovei a minha estante’’, conta a estudante de jornalismo.

Internet e biblioteca

A internet e as redes sociais são razões para a queda no percentual de leitores. A internet e o whatsapp ganharam espaço entre as atividades preferidas no tempo livre entre todos os entrevistados, leitores e não leitores. Em 2015, 47% disseram usar a internet no tempo livre. Esse percentual aumentou para 66% em 2019. Já o uso do whatsapp passou de 43% para 62%. 

Ainda conforme a pesquisa, 5% dos leitores disseram que não leram mais porque acham os livros caros. Um dos fatores que influenciam a leitura é o incentivo de outras pessoas. Um de cada três entrevistados disse que alguém o estimulou a gostar de ler.  Uma boa parte desses eleitores é estimulada por projetos que atuam na comunidade, sejam em escolas, bibliotecas públicas ou associações de moradores, que incentivam o hábito de ler e o direito à educação.

Promover a leitura para crianças e adolescentes, estimular a democratização do livro e o aumento do número de leitores, por meio da oferta de rodas de diálogo, círculos de leitura, oficinas de teatro, dança, música e popular paraense, é objetivo do Espaço Cultural Nossa Biblioteca (ECNB), localizado no bairro do Guamá, em Belém. "Nós queremos transformar a leitura num ato de pertencimento à vida cultural da nossa cidade. Queremos que os moradores sejam conhecidos como cidadãos leitores’’, disse Raimundo Rodrigues, coordenador do Espaço Cultural Nossa Biblioteca.

O projeto atua desde 1977 com a iniciativa de irmãs da Sociedade das Missionárias Médicas que realizavam ações com crianças em situação de rua, por meio de atividades de apoio, pedagógico e lúdico, no bairro do Guamá. Atualmente o ECNB atende aproximadamente 300 jovens e crianças.

Para Raimundo Rodrigues, a educação não é possível sem a leitura. "Uma pessoa que não lê hoje ela está fora da sociedade. Faz com que você tenha a possibilidade de se desenvolver integralmente, de conseguir acessar os outros níveis de saberes, os tempos da humanidade, o seu passado, o seu futuro e entender o seu presente’’, explica o coordenador.

Devido à pandemia do novo coronavírus, a Nossa Biblioteca segue fechada ao público. Com o isolamento social, o espaço realizou transmissões ao vivo nas redes sociais, tendo contação de histórias, entrevistas, discussões de livros. No período pandêmico, o espaço cultural continuou exercendo seu papel social, arrecadando cestas básicas para doação no Guamá e região. "Conseguimos arrecadar aproximadamente de 1.400 a 1.500 cestas básicas, grande parte foi entregue com livros para fazer companhia às pessoas no isolamento. Estamos tentando trabalhar para construir uma campanha chamada Natal Sem Fome, porque mais do que dar comida, queremos também trabalhar a esperança das pessoas’’, disse Raimundo.

Por Amanda Lima.

 

A livraria Saraiva decidiu apostar tudo na Black Friday. A empresa pretende usar a data para ofertar seus estoques e quitar as dívidas com seus credores. Até abril de 2020, a rede contava com 74 lojas físicas, mas agora restam apenas 39.

Nas remanescentes, a maioria dos livros  estão em promoção, com exceção dos didáticos. A promoção desta Black Friday é progresiva, com 15% de desconto para quem comprar dois livros, 25% para quem adquirir três livros e 35% para o consumidor que levar quatro livros. 

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Itens das categorias papelaria e brinquedos estão com desconto de 25% e 20%, respectivamente. Na seção de CD e DVD, a oferta é "leve três, pague dois". 

Na internet, compras acima de R$ 89,90 têm direito a um desconto de 25% usando o cupom "BLACKLIVROS", exceto livros didáticos. 

Desde 2018, a Saraiva está em processo de recuperação judicial e luta para escapar da falência. A crise sanitária causada pela pandemia do coronavírus (Covid-19) complicou ainda mais a situação da empresa, que nos últimos meses deixou de ser abastecida pelas principais editoras do país.

A empresa de streaming de audiobooks e e-books Storytel, em parceria com a Pottermore Publishing, confirmou o lançamento dos audiolivros da franquia "Harry Potter" no Brasil. A saga de J. K. Rowling será narrada pelo ator brasileiro Ícaro Silva.

O artista iniciou a carreira aos 6 anos de idade e participou de filmes como "Música para Morrer de Amor" (2019) e "45 Dias Sem Você" (2019). Também participou de algumas séries nacionais, como "Os Caras de Pau" (Globo, 2006-2013) e "Coisa Mais Linda" (Netflix, 2019).

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O ator foi escolhido para narrar as aventuras do menino bruxo por ser apaixonado por literatura e pelo universo de "Harry Potter". "No ano de 2000, aos 13 anos de idade, eu cruzei pela primeira vez a 'plataforma nove e meia' e encontrei um universo tão fantástico quanto eu poderia sonhar. Nenhuma série de livros tomou tanto meu coração ou mexeu com minha juventude quanto 'Harry Potter'", publicou Silva no Instagram.

A adaptação em áudio do primeiro livro, "Harry Potter e a Pedra Filosofal" (1997), deve ser lançada na primeira semana de dezembro.

A editora da Universidade de Pernambuco (Edupe) suspenderá, de 1º de dezembro deste ano a 31 de janeiro de 2021, as submissões de projetos em fluxo contínuo. De acordo com a instituição de ensino, a decisão foi tomada para que sejam concluídos os projetos deste ano que ainda estão em andamento.

Por meio da Edupe, são publicados projetos dos próprios professores da UPE oriundos, muitas vezes, de pesquisas acadêmicas. Existem obras de diversas áreas, tais como Ciências Humanas, Saúde, Literatura e Exatas.

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Um flagrante policial e uma história comovente. No entanto, desta vez não houve prisão e nem ação violenta, como as costumeiras cenas que viraram rotina pelo Brasil afora.

Em férias na cidade litorânea de Caraguatatuba (175 km da capital paulista), um sargento e um cabo da Polícia Militar de São Paulo registraram o momento em que o menino Matheus, de cinco anos, revirava o lixo em um terreno.

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Impactados pelo que viram, a dupla ficou ainda mais comovida quando percebeu que a criança procurava livros que haviam sido descartados para brincar com os sete irmãos.

A cena emocionou o sargento André Pereira de Souza Pinto, que fazia uma visita ao amigo e colega de profissão, o cabo Gláucio Oliveira Martins, no litoral paulista. Os policiais então se ofereceram para ajudar o garoto a carregar os livros até a casa dele.

No local, ambos perceberam que a situação era pior do que imaginavam, pois a família vive em extrema vulnerabilidade social. O pai, desempregado, faz bicos como guardador de carros para conseguir a única renda do lar e a mãe cuida dos oito filhos. Ao observar a condição da família, os PMs decidiram prestar outro tipo de assistência e tiveram a Internet como aliada.

“Queríamos fazer algo, então fomos ao mercado para comprar roupas, brinquedos e comida. Depois, fizemos um vídeo, que publicamos nas redes sociais com o objetivo de engajar outras pessoas da região a auxiliarem a família”, relatou o sargento ao site da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Ainda segundo o militar, a mãe contou que o menino sempre vai à busca dos livros, pois como os filhos não têm brinquedos ou outras atividades de lazer, utilizam as páginas para aprender brincando.

Após o compartilhamento nas redes, o registro dos militares ganhou visibilidade. O site Razões Para Acreditar divulgou o pedido dos policiais e criou uma arrecadação virtual para ajudar a família do menino. Em apenas dois dias, a família conseguiu roupas, alimentos, produtos de limpeza, uma máquina de lavar e uma geladeira, entre outros materiais.

Já para Matheus, uma bolsa de estudos para custear o aprendizado durante a infância e a adolescência. Além da arrecadação do site em parceria com os policiais para prestar assistência à família de Matheus, a campanha também vai colaborar com o trabalho da Associação de Combate ao Câncer de Caraguatatuba. A “vaquinha virtual” segue em andamento.

“A leitura é, provavelmente, uma outra maneira de estar em um lugar.” A fala do escritor brasileiro Jorge Saramago resume bem a importância da leitura para o conhecimento e, principalmente, para a ampliação do vocabulário, do raciocínio e da informação. Pensando nisso, o LeiaJá, em parceria com o projeto Vai Cair No Enem, conversou com professores de Linguagens e Ciências Humanas que indicaram algumas obras literárias carregadas de repertório cultural para ajudar os vestibulandos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Confira:

A História da Riqueza do Homem

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Cristiane Pantoja, educadora de história, sociologia e filosofia, indica o livro "A História da Riqueza do Homem" do escritor e jornalista norte-americano Leo Huberman. Para ela, o livro tem muito a acrescentar no repertório cultural dos estudantes através de uma visão econômica.

“É bacana pelas tentativas de explicar a história pelo olhar da teoria econômica e vice-versa. Além disso, é bom pela linguagem, que não é difícil, e por transcorrer da Idade Média até o nascimento do nazifascismo. Também engloba momentos importantíssimos para as transformações do mundo/homens explicadas pela economia”, explica.

Admirável Mundo Novo

Para ajudar os estudantes a terem um maior repertório, o professor de literatura Eduardo da Silva sugere a leitura do livro “Admirável mundo novo”. O romance escrito pelo inglês Aldous Huxley e publicado em 1938 pode ampliar, segundo o docente, os conhecimentos sobre questões sociais, culturais e pessoais.

“No livro, as pessoas são categorizadas e deliberadamente dopadas para serem mais facilmente manipuladas por um Estado profundamente capitalista e autoritário. A sociedade vive num estado de "felicidade constante" devido às drogas, estímulos sexuais e televisivos. É possível falar sobre preconceito ao diferente, alienação, manipulação de informação, papel da leitura, superexposição nos meios comunicativos, totalitarismo de Estado, uso de drogas, entre outros aspectos”, elenca.

Capitães da Areia

A indicação do professor de literatura Tales Ribeiro é o livro “Capitães de Areia”, do escritor pertencente à Segunda Geração Modernista, também chamada de geração regionalista, Jorge Amado. A obra escrita em 1937 debruça, segundo o educador, sobre as problemáticas do povo Nordestino.

“A narrativa é iniciada a partir de notícias de jornal que falam sobre um problema de criminalidade na cidade promovida por crianças. "Capitães da Areia" é na verdade um grupo de adolescentes em situação de rua que se organizam em torno da liderança de Pedro Bala e praticam diversos crimes, aterrorizando a sociedade soteropolitana da época. A narrativa é construída para que o leitor vivencie as condições desumanas, nas quais essas crianças são submetidas, e como isso empurra elas para uma vida de criminalidade e violência”, resume.

Ribeiro ressalta a importância da leitura: “Este livro é de uma riqueza ímpar para que os feras aumentem seu repertório cultural acerca de diversos temas, como: violência, abandono parental, pessoas em situação de rua, pandemias, entre outros. Pois mesmo sendo uma obra de ficção, a reflexão feita pelo Jorge Amado é carregada de verossimilhança”, finaliza.

Sapiens: Uma Breve História da Humanidade

Arthur Lira, professor de história, recomenda o livro "Sapiens: Uma Breve História da Humanidade" do historiador israelense Yuval Harari. “É uma best-seller que não pode deixar de lido”, comenta.

Conforme o docente, a obra aborda a evolução da espécie humana da idade da pedra ao século XXI. “Harari estuda o desenvolvimento da humanidade através de três grandes revoluções: A cognitiva, a agrícola e a científica. Sua leitura nos fornece uma bagagem para se pensar não apenas a história, mas a biologia, a filosofia, as sociedades, a cultura, nossas crenças, valores e nossa própria trajetória enquanto espécie humana”, diz.

“Dentro de uma perspectiva transdisciplinar ao qual os últimos vestibulares tem se proposto, se trata de uma leitura que nos ajuda não apenas na resolução das questões (com muitos temas da área das Humanidades sendo trabalhados ao longo do livro), como também na elaboração da redação. Proporciona uma amplitude no debate da condição humana e o papel dos seres humanos hoje. À exemplo, o debate sobre o desenvolvimento da ciência, tão importante hoje com o mundo vivendo uma pandemia”, explica.

O educador ainda salienta: “o autor discute, dentre outras questões, as consequências futuras de certos avanços científicos, como a busca pela imortalidade, o avanço inteligência artificial e uso dos algoritmos”, conclui.

Maus: A História de Um Sobrevivente

O professor de história Marlyo Ferreira sugere o livro em quadrinhos “Maus: a História de um Sobrevivente” escrito pelo norte-americano Art Spiegelman. Segundo o educador, esta obra publicada em 1980 retrata a história que o autor, filho de um judeu polonês, escutou do seu próprio pai, um dos sobreviventes do holocausto, e da própria pesquisa feita sobre o acontecimento.

“Uma coisa interessante é que ele descreve no quadrinho tanto a vida do pai, como o processo de obtenção dessas informações. É um quadrinho importante porque é o primeiro a ganhar um prêmio de jornalismo Pulitzer, e também por levantar uma discussão muito mais importante e acalorada na época do seu lançamento sobre o holocausto. O quadrinho discuti temas como a segunda guerra mundial, o holocausto, a questão da memória e dos sobreviventes, como também a questão social”, conta Marlyo.

Para o docente, o quadrinho pode ajudar os estudantes a compreender a segunda guerra mundial, o holocausto e suas consequências humanas. Além de ampliar o conhecimento dos vestibulandos acerca dos horrores cometidos nos campos de concentração.

“É um quadrinho que tenta de certa forma mostrar de uma forma mais humana esse processo sem perder a empatia, mas até com certos momentos de humor. Contudo, é uma obra que no final das contas deixa o leitor bastante reflexivo e é fundamental não apenas para questões de história, como também para a redação, trazendo bastante informações sobre este período e suas consequências até hoje”, complementa, ainda, o professor.

A segunda fase de reabertura da Biblioteca Pública do Estado (BPE) foi realizada nessa segunda-feira (26). Concentrados na Praça da Informação, o laboratório de informática, o Setor de Referência e o Escritório de Direitos Autorais já estão recebendo 50% da capacidade do público pernambucano. Ainda não há data prevista para o retorno das atividades da próxima fase, que diz respeito à ampliação dos atendimentos das áreas e realização de eventos.

Quem tiver interesse, pode ir à BPE no horário das 9h às 14h. As pessoas podem circular pelo Salão de Leitura e Setor Circulante (esse último tendo seu funcionamento voltado exclusivamente à devolução de livros), além da Praça da Informação, Setor de Referência e Escritório de Direitos Autorais. Por meses, a BPE se preparou para esta retomada, que vem sendo gradual e seguindo os protocolos de segurança para evitar a disseminação do novo coronavírus (Covid-19).

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“Realizamos diversas reuniões on-line com todos os funcionários e todo o espaço está sinalizado, com aferição de temperatura corporal, tapetes sanitizantes, totens de álcool gel e locais para a higienização das mãos. A biblioteca é um local de oxigenação do cérebro também, e é muito importante reabrir esse espaço, principalmente depois do período difícil que passamos. Estamos prontos e seguros para receber o público”, afirmou o gestor da BPE, Hélio Monteiro, segundo a assessoria da Secretaria de Educação e Esportes (SEE).

Hortência Oliveira, antiga usuária da BPE, fez a devolução de um livro e, na ocasião, aproveitou para verificar a segurança do ambiente. “Eu fico muito animada porque vou voltar a ler e estudar, finalmente. Venho todas as manhãs há algum tempo e adoro realizar minhas pesquisas aqui. E agora, depois desse rigoroso isolamento, nada melhor do que um espaço como esse para a gente fugir um pouco dessa realidade tão dolorosa. Já circulei nos locais permitidos e me sinto muito segura para voltar. Aqui é sempre muito organizado, e numa pandemia não seria diferente”, contou ela, segundo a assessoria.

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo registrou um aumento na procura de livros no sistema carcerário do estado. De acordo com a pasta, no período de março a setembro, unidades prisionais como a Penitenciária Feminina Sant’Ana (PFS) emprestaram cinco vezes mais obras literárias às reeducandas do que antes da pandemia do coronavírus. No Centro de Progressão Penitenciária do Butantan a alta no empréstimo foi de 40%

Além de propiciar o desenvolvimento intelectual de quem cumpre pena nos presídios, a leitura pode reduzir o tempo em que a população carcerária se mantém na cadeia. Segundo a legislação, cada síntese de obra literária entregue pelo preso à Justiça pode reduzir até quatro dias de prisão. Ainda de acordo com a SAP, há um protocolo de saúde para o empréstimo dos livros e cada exemplar só é repassado a um novo leitor 72 horas depois da devolução.

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Na Penitenciária I José Parada Neto e no Centro de Detenção Provisória (CDP) II, ambos na cidade de Guarulhos, por exemplo, os títulos mais procurados são "O Código Da Vinci" (2003), de Dan Brown, "Juízo Final" (1991), de autoria Sidney Sheldon, "Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios" (2005), do escritor Marçal Aquino e "O Processo”"(1925), do autor Franz Kafka.

Segundo a SAP, a procura pelos exemplares literários cresceu após algumas atividades comuns nos presídios, como as visitas, serem interrompidas em meio à pandemia. A medida incomum foi tomada para que os riscos de contágio dos presos pela Covid-19 fossem reduzidos.

De acordo com a Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo (Coremetro), a população carcerária da Grande São Paulo tem acesso a mais de 120 mil livros nas penitenciárias.

A leitura é essencial para a construção do conhecimento e deve ser estimulada por meio de políticas públicas que reforcem a integração educacional e permitam o acesso a livros por toda a população. Essa posição unânime de educadores, reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), sustenta as comemorações de uma data marcante: o Dia Nacional da leitura – 12 de outubro –, instituído por meio da Lei nº 11.899, de 8 de janeiro de 2009, que também prevê a celebração da Semana Nacional da Leitura e da Literatura no Brasil.

Para entender a questão da leitura no Brasil, é importante compreender o histórico cultural brasileiro desde a colonização. Segundo Elaine Oliveira, professora de Estudos Literários, não houve no país uma política de educação e cultura voltada para todos os cidadãos. “No Brasil, a circulação de livros e jornais sempre foi restrita à elite”, explicou.

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A professora destaca que, só em 2003, foi instituída uma lei nacional do livro. A Lei nº.10.753, que ficou conhecida como Lei do Livro, tinha o objetivo de aumentar a produção de livros e fazer com que chagassem a população. “Em toda a sociedade, em qualquer faixa etária, o livro deveria fazer parte da vida do cidadão”, afirmou.

De acordo com a pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil", divulgada em setembro pelo Instituto Pró-Livro (IPL), o país perdeu 4,6 milhões de leitores adultos em quatro anos. Para Elaine, o fator econômico tem grande influência nessa perda, além da falta de incentivo estatal e familiar.

A pedagoga Minéia Neta Braga, que é voluntária do projeto Espaço Cultural Nossa Biblioteca, afirma que um país que perde leitores, perde também sua capacidade de pensar e reagir perante situações que violam seus direitos. “Nós queremos um povo consciente de seus deveres e direitos, um cidadão atuante em suas comunidades”, ressaltou.

Entretanto, apesar dos dados preocupantes, a pesquisa do IPL também mostrou que crianças de 5 a 10 anos estão lendo mais, diferentemente das outras faixa etárias. Isso porque há um estímulo, que precisa ser reforçado com o apoio do governo, da família e escola.

A professora Elaine Oliveira afirma que o Estado precisa propiciar políticas com livros mais baratos e investir em bibliotecas com acervos diversificados. De acordo com a professora, uma sociedade leitora transforma seu país. “Infelizmente, o Brasil ainda está muito atrasado. A gente ainda está brigando por políticas básicas de leitura”, salientou.

Para a estudante de Psicologia Louise Pinto, de 18 anos, ler é uma das coisas mais importantes para a vivência humana. "A leitura sempre esteve presente em minha vida e foi muito importante para a minha formação e para construção de minhas visões de mundo", afirmou.

Por Quezia Dias.

 

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) está recebendo obras literárias para incrementar o acervo do projeto “Entre livros e textos: leitura, diálogo e relações sociais”, que busca estimular o contato dos reeducandos com a leitura. A instituição está com dois pontos de doação, um no Recife e outro em Caruaru, no agreste do estado. O projeto, que existe há um ano, reúne, duas vezes por semana, os adolescentes no Centro de Internação Provisória (Cenip) Caruaru, onde eles aguardam até 45 dias pela sentença judicial.

Nos encontros, os participantes recebem livros emprestados, para, na semana seguinte, discutirem sobre os temas abordados. Os jovens também são estimulados a produzir redações, anexadas aos relatórios encaminhados ao Judiciário, contribuindo com a avaliação de seus processos.

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Por meio de sua assessoria de imprensa, a Funase informa que mais de 120 pessoas já foram contempladas pela iniciativa de adesão voluntária, desenvolvida pela pedagoga Maurinúbia Moura e pela assistente social Natália de Melo, servidoras da Funase e integrantes da equipe técnica do Cenip Caruaru. Dentre as obras disponíveis estão clássicos da literatura nacional “Triste Fim de Policarpo Quaresma” e “A Batalha dos Mamulengos”. 

“Devido ao curto período que os adolescentes ficam na unidade, temos muita rotatividade. Por isso, é importante que a gente possa diversificar as obras disponibilizadas. Todo mundo que tem um livro paradidático em casa, que não utilize mais, pode fazer uma doação e contribuir com esse trabalho. Devolver ao convívio social adolescentes em condições diferentes daquelas que os levaram à Funase é um interesse que toda a sociedade pode abraçar”, afirma a coordenadora geral do Cenip Caruaru, Maria Clara Amorim.

Em Caruaru, os interessados em realizar doações devem procurar a portaria do Cenip Caruaru, na Fazenda Alagoinha, Estrada Carroçável, Sítio Lagoa dos Porcos, Boa Vista II ou combinar outras formas e pontos de coleta através dos telefones (81) 3725.7594, 3725.7596 ou 99488.2274. Já no Recife, o público pode fazer doações de livros na sede da Funase, que fica na Av. Conselheiro Rosa e Silva, 773, Aflitos, ou buscar informações pelos telefones (81) 3184.5477 ou 3184.5478.

SERVIÇO

Pontos fixos de coleta de doações

- Cenip Caruaru: Estrada Carroçável, Sítio Lagoa dos Porcos, Boa Vista II, Caruaru-PE – (81) 3725.7594/7596 ou 99488.2274

- Sede da Funase: Av. Conselheiro Rosa e Silva, 773, Aflitos, Recife-PE – (81) 3184.5477/5478

Pontos volantes de coleta de doações - Em Caruaru, pontos alternativos de coleta de livros podem ser combinados com o interessado em fazer a doação por meio do telefone (81) 99488.2274

Até 15 de outubro, o Home Center Ferreira Costa, empresa especializada na venda de materiais de construção, recebe livros para doação a crianças em situação de vulnerabilidade. A ação visa oferecer aos pequenos a oportunidade de acompanhar obras literárias, bem como brinquedos em condições de uso também estão sendo arrecadados.

As doações devem ser feitas em qualquer loja da Ferreira Costa. Os livros serão enviados ao Centro Especializado de Atendimento à Criança (CEAC), localizado na Rua Capitão Waldemar Viana, 38, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Confira, no site da companhia, os horários de atendimento e endereços das unidades.

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O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e o Ministério da Educação (MEC) prorrogaram o prazo para inscrições – que, anteriormente, seria até esta sexta-feira (25) - para a edição 2021 do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD 2021). Agora, os editores interessados em participar terão até o dia 30 de setembro para inscrever obras do 'Objeto 2 – Obras por Área do Conhecimento'.

O PNLD 2021 visa a aquisição de livros didáticos, literários e recursos digitais voltados a alunos, docentes e gestores escolares do ensino médio da rede pública. Em relação ao Objeto 2, serão analisados livros em quatro áreas do conhecimento: Linguagens e suas ecnologias; matemática e suas tecnologias; Ciências da Natureza e suas tecnologias; e Ciências Humanas e Sociais aplicadas.

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Voltadas a docentes e alunos no ensino médio, as coleções conterão obras impressas e materiais digitais. Também podem ser inscritos livros específicos de língua portuguesa, de língua inglesa e de Ciências Humanas e Sociais aplicadas com interação com a matemática.

No caso de língua portuguesa, a inscrição está ligada, obrigatoriamente, à participação no campo de Linguagens e suas tecnologias. Depois de passarem pelas fases de avaliação das obras e das empresas produtoras dos materiais, os livros aprovados ficarão à disposição para serem escolhidos por docentes, coordenadores pedagógicos e gestores escolares.

Os materiais selecionados e contratados serão entregues paras as escolas públicas de ensino médio de todo o Brasil. Para mais informações, acesse o edital do PNLD 2021.

De acordo com dados do portal ComicBook, quase 20 anos após a estreia o filme "Harry Potter e a Pedra Filosofal" (2001) ultrapassou US$1 bilhão em bilheteria. O longa-metragem atingiu essa marca, pois voltou a ser exibido em alguns países, como a China, durante o período de pandemia do coronavírus (Covid-19).

O primeiro capítulo da franquia "Harry Potter" é o segundo a alcançar esse número em bilheteria. O primeiro foi o último filme da saga, "Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2" (2011).

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Harry Potter nasceu no universo literário criado pela autora J. K. Rowling em 1997 e conta a história de um garoto órfão que vive uma dura rotina na casa de seus tios. Com o passar do tempo, o jovem descobre que pertence a uma família de bruxos e recebe um convite para estudar na famosa escola de magias de Hogwarts, onde conhece Hermione e Rony, que se tornam seus melhores amigos. Os sete livros da saga foram adaptados em oito filmes pela Warner.

Uma nova proposta de imposto do governo federal prevê uma taxa de 12% em cima dos livros. A ideia não agradou os autores, que recebem 10% das vendas de suas obras, nem o consumidor final, que poderá pagar mais caro pelo livro.

A assistente jurídica Juliana Kowalski, 28 anos, é apaixonada por livros e sempre espera os títulos entrarem em promoção para poder comprá-los. Mas, o novo imposto pode dificultar ainda mais a aquisição de novas obras para sua coleção. "Às vezes, eu preciso junta dinheiro ou esperar o salário melhorar para comprar uns dois livros por R$ 20 ou R$ 30", relata.

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Juliana lamenta que são poucas as pessoas que têm o hábito de ler e diz que o novo imposto pode desestimular ainda mais esse público, livrarias físicas enfrentarão dificuldades, e o consumidor terá que optar entre comprar um livro ou pagar as contas do mês, isso sem falar no desânimo dos autores. "Não sei onde vai parar a cultura e a educação, isso desanima qualquer leitor", desabafa.

Juliana Kowalski, na escadaria da Livraria Cultura, em SP | Foto: Arquivo Pessoal

A proposta de reforma tributária atinge quem escreve, edita, publica, vende e, sobretudo, quem lê. "Esse novo imposto é uma ofensa à integridade intelectual. Ler mudou a minha vida e, por conta disso, comecei a escrever. Escrever é terapêutico e prazeroso por si só e me deu a oportunidade de tocar o coração das pessoas", comenta a escritora e fundadora do Grupo Bendita, Samantha Silvany, conhecida pelos livros "500 Dias Sem Você" (2019) e "Manual do Borogodó" (2019).

Na lista dos prejudicados com esta possível situação estão os autores iniciantes, já que, por se tratar de um investimento de risco, as editoras serão muito mais rigorosas para publicar novos nomes no mercado. "Escritores já reconhecidos também serão prejudicados, afinal, o livro encarecerá para o consumidor, o que dificulta a conquista de ser um best-seller. Também diminuirão as oportunidades de um novo contrato", prevê Samantha.

No atual modelo de publicação das editoras, o autor recebe em média de R$ 2 a R$ 3 reais por livro, e a nova taxa pode diminuir ainda mais esse lucro. "Também dificultará muito a democratização da leitura e o acesso à informação, especialmente entre aqueles que já não têm tantas condições", explica a escritora.

Outro medo de Samantha é de que o livro se torne um artigo de luxo, quando deveria ser um direito de todos. "Precisamos defender o livro. Precisamos defender o Brasil. Precisamos nos defender contra a ignorância. Precisamos de meios para facilitar o acesso à leitura, e não o contrário", finaliza.

A Amazon Brasil anunciou que dará descontos para compra de livros até o próximo domingo (23). A chamada ‘Book Friday’, considerada a Black Friday para os amantes e livros, começa a partir das 18h desta quinta-feira (23) e segue até às 23h59 do domingo.

De acordo com a empresa, são mais de 21 mil títulos entre livros e eBooks que terão preços promocionais, com promessa de descontos de até 80%.

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Veja uma lista com alguns dos livros que, segundo a Amazon, estão com descontos:

Pessoas Normais, por Sally Rooney (por R$ 37,30)

Quem tem medo do feminismo negro , por Djamila Ribeiro (por R$ 17,40)

Box Comemorativo 20 Anos de Harry Potter - 7 Livros Capa Dura com Cards , por J. K. Rowling (por R$ 276,20)

Eu Sou Malala , por Malala Yousafzai (por R$ 25,00)

 Patrulha canina - 365 atividades e desenhos para colorir: Atividades e desenhos para colorir , por Ciranda Cultural (por R$ 9,90)

 Anne de green gables , por Lucy Maud Montgomery (por R$ 10,10)

O manuscrito original: As leis do triunfo e do sucesso de Napoleon Hill , por Napoleon Hill (por R$ 32,60)

Cresça 1% ao dia , por Fernão Battistoni (por R$ 24,20)

eBooks disponíveis:

O guia definitivo do mochileiro das galáxias , por Douglas Adams (de R$ 49,99 por R$ 14,99)

O conto da Aia , por Margaret Atwood (de R$ 44,90 por R$ 8,97)

Pequeno manual antirracista , por Djamila Ribeiro (de R$ 24,90 por R$ 9,68)

 Ideias para adiar o fim do mundo , por Ailton Krenak (de R$ 24,90 por R$ 8,45)

A menina que roubava livros , por Marcus Zusak (de R$ 34,90 por R$ 10,47)

Blade Runner , por Philip K. Dick (de R$ 34,90 por R$ 9,90)

O poder do agora , por Eckhart Tolle (de R$ 21,99 por R$ 6,59)

Grande sertão: veredas , por Guimarães Rosa (de R$ 44,90 por R$ 17,96)

*Com informações da assessoria de imprensa

A Escola Estadual Mariana Ferreira Lima, localizada no município de Timbaúba, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, criou um projeto literário "delivery" para estimular a leitura entre as crianças. Intitulado Drive Book, a ação foi divulgada pela  Secretaria de Educação e Esporte de Pernambuco (SEE-PE).

A ação vinculada à biblioteca da escola expõe na frente da unidade de ensino uma série de livros paradidáticos destinados aos estudantes do 6º ao 9º ano a título de empréstimo para leitura com a família.

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Os jovens têm o prazo de duas semanas para a leitura e, após este período, eles recebem uma ficha de leitura utilizando a ferramenta Google Forms para ser respondida e enviada aos professores de língua portuguesa para correção. Os alunos interessados em pegar algum título podem passar no Drive Book, de preferência, motorizado, com um responsável, para fazer a escolha do livro. 

A ação é realizada uma vez por mês até o retorno das aulas presenciais, que ainda não tem data definida. “Uma das preocupações pedagógicas esteve relacionada ao desenvolvimento do hábito de leitura que desenvolva a fluência e as demais capacidades leitoras. Dessa forma, a busca segura das obras literárias, seguindo todas as medidas sanitárias preconizadas colaborou para não descontinuarmos a prática da leitura, tão importante ao exercício da cidadania”, observou a gestora da escola, Neves Pontes. 

Ela ainda acrescentou que “diante do cenário de ensino remoto, necessário por conta do afastamento social e da paralisação das atividades presenciais, percebeu-se que uma atmosfera de insegurança e desmotivação para as atividades acadêmicas afetou os estudantes e suas famílias”, disse. “Entendemos ser fundamental a escola repensar e reinventar estratégias que possam contribuir para melhorar a qualidade do ensino remoto ofertado e promover, dessa maneira, a aprendizagem significativa por meio de atividades interessantes que atraiam a atenção dos estudantes”, acrescentou Neves. 

“Nosso maior intuito é incentivar o hábito da leitura em tempo de pandemia. Estando em casa, os estudantes, sem a presença dos pais, pois muitos já estão trabalhando, ficam ociosos até mesmo com as atividades remotas. Como temos um projeto literário em nossa escola desde 2016, resolvemos tirar as obras das estantes da biblioteca e realizar o empréstimo para eles lessem em casa”, finalizou a gestora.

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