O mundo inteiro já ouvir falar sobre Harry Potter. O primeiro livro foi lançado em 1997 e o filme, em 2001, arrecadando quase US$ 975 milhões em todo o mundo e ganhando três indicações para o Oscar: Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e Melhor Trilha Sonora Original. Esse era o primeiro filme da saga, “Harry Potter e a Pedra Filosofal”. Mais seis livros foram escritos, e sete filmes produzidos.
No quarto livro e filme da saga Harry Potter os fãs conheceram mais duas Escolas de Magia de Bruxaria, além de Hogwarts: Durmstrang, no norte europeu, e Beauxbatons, na França. Os diretores e alunos das três escolas se reuniram no castelo de Hogwarts para o Torneio Tribruxo. A partir daí, o universo mágico de Harry Potter começava a se expandir.
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Recentemente, devido ao novo filme do universo Harry Potter, “Animais Fantásticos e Onde Habitam”, a autora, J.K.Rowling revelou que os fãs saberão um pouco mais sobre a Escola dos Estados Unidos, Ilvermorny, que já havia sido mencionada também no quarto livro da saga, “Harry Potter e o Cálice de Fogo”.
Semana passada a autora publicou novos textos no site Pottermore sobre outras Escolas espalhadas pelo mundo. Segundo ela, apenas 11 estão registradas na Confederação Internacional de Bruxos. Assim, foi possível conhecer mais sobre três escolas: Uagadou, da África, Mahoutokoro, no Japão, e Castelobruxo, no Brasil, mais precisamente na Amazônia.
Para Thiego Novais, criador do Observatório Potter, maior canal sobre Harry Potter no Brasil, com 275 mil inscritos no Youtube, o fato de J.K. ter escolhido o Brasil para fazer parte dessa história é um presente. “J.K. sempre adorou o Brasil e deixou claro em suas redes sociais. A presença de uma escola em nosso país para mim é uma escolha perfeita, ainda mais localizada na Floresta Amazônica”, diz.
Um trecho do texto traduzido explica um pouco mais sobre essa Escola: “A escola brasileira de magia, que acolhe estudantes de toda a América do Sul, pode ser encontrada escondida na profunda mata tropical. O fabuloso castelo aparenta ser uma ruína para os poucos olhos trouxas que já o viram (um truque compartilhado com Hogwarts; a opinião sobre quem pegou a ideia de quem é dividida). Castelobruxo é um imponente edifício anguloso de pedra dourada, frequentemente comparado a um templo. Tanto a construção quanto os terrenos são protegidos por Caiporas, pequenos seres espirituais peludos que são extraordinariamente levados e astutos, os quais emergem sob o manto da noite para proteger os estudantes e as criaturas que vivem na floresta. Os estudantes do Castelobruxo usam vestes verde-claro e são especialmente avançados em Herbologia e Magizoologia; a escola oferece programas de intercâmbio bem populares para estudantes europeus que desejam estudar a flora e fauna mágica da América do Sul. Castelobruxo produziu um grande número de ex-estudantes famosos, incluindo um dos mais famosos preparadores de poções do mundo, Libatius Borage (autor de, entre outros trabalhos, Estudos Avançados no Preparo de Poções, Contravenenos Asiáticos e Tenha a Sua Própria Fiesta Engarrafada), e João Coelho, capitão do mundialmente renomado time de quadribol Rasa-árvores de Tarapoto.”
Para Thiego, a sensação ao saber que há uma Escola de Magia aqui no Brasil é de alegria. “Nossa diversidade e fauna com certeza foram motivos que ajudaram a autora a escolher esse lugar”, afirma. Para ele, o Brasil ganhar destaque em uma história como a de Harry Potter é incrível. “Quem sabe no futuro essa escola seja mostrada no cinema? O destaque que o país e sua cultura terão só tende a crescer. Acho extremamente importante essa oportunidade que a autora deu aos fãs brasileiros de Harry Potter”, afirma.
Lorena Brito é muito fã da saga Harry Potter e mora em Belém, capital do Pará, na Amazônia. Para ela, foi incrível saber que a autora de Harry Potter usou um personagem do folclore amazônico para descrever a Escola. “Não foi só dizer ‘Tem uma escola na Amazônia’ mas sim fazer parecer com que essa escola fosse real e que realmente o personagem da nossa tão conhecida lenda da caipora seja um personagem do mundo bruxo. Ou seja, ela trouxe a realidade bruxa pra pertinho da gente e fez ter uma cara nossa e não só uma cópia de Hogwarts sem nossa história”, afirma.
Para Thiego, a parte mais interessante da Escola de Magia e Bruxaria da Amazônia foi o fato de eles serem especialistas em Herbologia (estudo das plantas mágicas e suas aplicações) e Magizoologia (estudo das criaturas mágicas). “Achei bem interessante, pois retrata bem o fato da escola estar na floresta amazônica”, diz. E você? O que achou da Escola de Magia e Bruxaria Castelobruxo?