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Em entrevista concedida a uma rádio, nesta quinta-feira (2), o pré-candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSC) voltou a falar sobre temas polêmicos. Ao ser questionado por quem optaria, entre Lula e Dilma, respondeu: “Aí é para matar. A segunda tem as mãos sujas de sangue, fico com o primeiro então”, disparou sem se aprofundar.  

Ao comentar a situação da segurança pública no país, Bolsonaro ressaltou que era primordial o uso de armas. “Não se combate violência sem energia e sem fazer uso de arma”, declarou. Uma frase do deputado já ficou marcada ao ressaltar que queria “200 mil vagabundos mortos”. 

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Bolsonaro também respondeu porque não será candidato a um cargo menor em 2018, já que nunca disputou uma vaga de prefeito ou governador. “Porque eu não posso começar como presidente? Lula foi o que na vida? E Dilma? E FHC teve algum cargo executivo? Qual o problema?”, indagou. 

O deputado federal salientou que “está no lucro” e que, mesmo estando sozinho nesta caminhada, pretende deixar algo para o Brasil. “Já estou feliz em ter chegado aonde cheguei porque consigo mostrar coisas que os outros não mostram. Todo mundo é vaselina, paz e amor em campanha, todo mundo tem a solução para tudo, mas tem que ter gestão”, ironizou. 

“Eu sempre estive sozinho, não tive oportunidade, graças a Deus eu não tive envolvido com partido, se tivesse estaria na Papuda uma hora dessa porque, lamentavelmente, esse é o quadro político atual. Eu não tenho o governador comigo, prefeito, não tenho ninguém comigo, é o povo que está comigo".

A primeira criança do mundo a se submeter a um duplo transplante de mão, quando tinha oito anos, agora já consegue escrever, comer e se vestir sozinha um ano e meio depois da operação, relatam médicos responsáveis pelo caso em artigo publicado nessa terça-feira (18) no periódico científico “The Lancet Child & Adolescent Health”. A operação inédita foi um sucesso e o garoto norte-americano, hoje com 10 anos, continua a mostrar melhorias. 

O relatório no The Lancet Child & Adolescent Health dá a primeira atualização médica oficial sobre o caso. "Dezoito meses após a cirurgia ele é mais independente e consegue completar atividades cotidianas", afirmou Sandra Amaral, médica no Hospital da Criança da Filadélfia, onde a operação aconteceu. 

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Harvey teve as mãos e os pés amputados quando tinha dois anos, decorrente de uma septicemia. Ele também fez um transplante de rim. Zion Harvey já estava tomando imunossupressores para evitar qualquer reação ao rim, que era um fator-chave em sua operação de transplante de mão, que durou mais de 10 horas. 

"Nosso estudo mostra que a cirurgia de transplante de mãos é possível quando cuidadosamente administrada e apoiada em um time de cirurgiões, especialistas em transplantes, terapeutas ocupacionais, equipes de reabilitação e psicólogos", comemora Sandra Amaral.

O menino "sofreu oito rejeições de mãos, incluindo episódios sérios durante o quarto e o sétimo mês de seu transplante", disse o relatório. Antes do duplo transplante de mão, Harvey tinha uma "capacidade limitada de se vestir, se alimentar e tomar banho por meio de processos adaptados, usando seus membros residuais ou equipamento especializado", diz outro trecho do documento. As mãos do doador ficaram disponíveis em julho de 2015, após a morte de uma criança. 

Poucos dias depois da cirurgia, Harvey descobriu que poderia mover os dedos usando os ligamentos de seus membros remanescentes. "A regeneração dos nervos significa que ele poderá mover os músculos das mãos transplantados e sentir o toque dentro de cerca de seis meses, quando também conseguirá comer e pegar uma caneta para escrever".

Os exames mostram que seu cérebro está se adaptando às novas mãos, desenvolvendo novos caminhos para controlar o movimento e ter sensações. O primeiro transplante de mão bem-sucedido em um adulto foi concluído em 1998. 

Peru investiga o caso de uma mulher que deu entrada em um hospital público para se tratar de cálculo renal e recebeu alta com as mãos e os pés amputados, devido a uma infecção nas extremidades supostamente por negligência médica.

Shirley Meléndez, de 25, denunciou médicos do Hospital Público Guillermo Almenara de Essalud pelo ocorrido, após sofrer uma infecção generalizada. Seu caso foi revelado pelo programa dominical de TV "Cuarto Poder" e comoveu o país, incluindo o presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski.

Estudante de Administração e animadora de eventos, Shirley conta que foi internada em 15 de janeiro deste ano para uma cirurgia de retirada de cálculo em ambos os rins. Foi operada três vezes e recebeu alta em março. Dias depois, acrescentou, voltou a ser internada, com problemas para urinar.

Foi nesse momento que tudo se agravou. Ela conta que lhe colocaram um cateter em um ambiente inadequado que teria causado uma infecção generalizada. "Eles (médicos) decidem me colocar um cateter até o rim em um ambiente que não estava esterilizado", lembrou.

Depois disso, ela teve febre e foi colocada em coma induzido. Alguns dias se passaram, e os médicos resolveram amputar-lhe as mãos e os pés por um vírus que lhe causou uma infecção - aparentemente pelo cateter contaminado. 

Shirley entrou andando no hospital e saiu de cadeira de rodas. "Três meses depois recebi alta com pés e mãos amputados, ainda com o problema do cálculo e, durante todo esse tempo, venho exigindo uma explicação real do que aconteceu comigo", detalhou.

Shirley Meléndez mostrou na televisão um vídeo, onde estaria gravada sua conversa com o médico Freddy Pacheco, que a operou. Na gravação, ele admite que o cateter "tinha um germe". O médico garantiu à emissora que foi mal interpretado.

O presidente Kuczynski, que tomou posse em 28 de julho, manifestou sua total indignação com o caso. "Quero expressar minha absoluta indignação com o que aconteceu com Shirley Meléndez. Casos como esse não podem se repetir em nosso sistema de Saúde", declarou em um vídeo.

Depois de sofrer uma grave infecção, o jovem Zion Harvey, de apenas oito anos, teve as duas mãos e os dois pés amputados. No entanto, o desafio aos poucos vem sendo superado por ele com a ajuda indispensável da medicina. Por meio dela, o pequeno americano recebeu o transplante duplo de mãos, em um procedimento inédito para um paciente da sua idade.

A operação contou com uma equipe de 40 profissionais, em um hospital da Filadélfia, nos Estados Unidos. "Nunca deixei de ser quem eu era. Sou o mesmo, mas com duas novas mãos fantásticas", comemorou Zion. Com as novas mãos e o auxilio de próteses nas pernas, ele já está andando e faz planos para uma nova vida.

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Confira os detalhes no vídeo abaixo:

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O Instituto SOS Mão Criança realizará, entre os dias 20 e 22 de agosto, a 31ª Missão Humanitária do Instituto SOS Mão Criança. A instituição selecionará pacientes de até 15 anos com malformações congênitas nas mãos e sequelas de acidentes para a realização de cirurgias gratuitas.

A triagem irá acontecer no dia 20 de agosto, a partir das 7h, na sede do instituto, localizado na Rua Joaquim de Brito, 228, no bairro da Boa Vista, em Recife-PE. A expectativa é de que sejam realizados de 20 a 25 procedimentos cirúrgicos. 

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As cirurgias serão realizadas nos dias 21 e 22, no bloco cirúrgico do Hospital SOS Mão Recife, localizado na Rua Minas Gerais, 147, na Ilha do Leite. Os médicos do Instituto realizarão o procedimento. São eles: Rui Ferreira, Mauri Cortez, Guilherme Cerqueira, Marco Sire Cortez, Ênio Sibério e Marcelo Crisanto. Participarão, ainda, como convidados os especialistas Sebastian Valbuena (Argentina) e Xavier Raingeval (França). Os casos serão avaliados por uma junta médica e, sendo aprovados, as crianças são encaminhadas para exames de sangue e cardiológico, no mesmo local. 

Para participar da triagem é preciso ligar para o telefone (81) 3087-9595, informar dados da criança e explicar qual é o problema para atendimento. Caso aprovado, os pais precisam levar os seguintes documentos das crianças (originais e xérox): certidão de nascimento, RG e CPF (se possuir); cartão de benefício do INSS com extrato atualizado; cartão de vacinação e cartão do SUS (se possuir).

Já dos responsáveis, são necessários RG e CPF; carteira de trabalho; comprovante de residência; comprovante de renda (se houver) com último contracheque; certidão de casamento dos responsáveis (se houver); cartão de benefício do INSS (se houver) com extrato atualizado e cartão do Bolsa Família (se houver) com comprovante do último saque.

Com informações da assessoria

O curta de animação Mãos, produzido por alunos do 2º Animalibras, curso de cinema de Animação Stop Motion para surdos, vai ser exibido em Brasília nesta sexta (17), no auditório da UNB. O curta foi produzido por uma turma de 26 alunos que foram preparados por oficinas orientadas pelos surdos do projeto.

A produção executiva optou pela contratação do maior número de surdos na equipe com o objetivo de romper barreiras sobre as expectativas de mercado de trabalho para pessoas com deficiência auditiva no âmbito cultural. Os resultados deste trabalho já foram exibidos para mais de 3 mil pessoas.

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Neste último trimestre já foram concluídas 3 oficinas de animação. Algumas delas participaram de importantes festivais pernambucanos como o Festival de Inverno de Garanhuns e o Animage. A proposta é o repasse dos conteúdos entre surdos e, ainda, de surdo para ouvinte.

Como uma espécie de enquadramento fotográfico, Cristiane Mohallem criou uma série de pinturas em grande escala nas quais deu ênfase apenas à representação de mãos. "Não interpreto o porquê, vou pela emoção", diz a pintora, que sempre se interessou pela figura do corpo humano como tema de suas obras. Psicóloga por formação, a paulistana de 38 anos não imaginava que poderia se tornar um dia uma artista. "Faz quatro anos que pinto diariamente", conta. Cristiane Mohallem se prepara agora para inaugurar no sábado (23), no espaço Contraponto, sua segunda exposição individual em menos de um ano, Entre Mãos: Pinturas, com suas mais recentes telas.

É a primeira vez que a artista experimenta a grande escala, "questão contemporânea", ela define, criando obras a óleo com formato de 1,8 m x 1,60 m. "Virou uma série, em que as pinturas, juntas, causam um impacto maior", descreve a artista. "Seis mãos grandes é quase como um trabalho só, como subverter algo", completa. Cristiane Mohallem também exibe desenhos a carvão, de 60 cm x 60 cm, que formam duplas e têm a mão como imagem. "Sempre desenhei muito as mãos em meus cadernos de anotação", lembra. A figura de suas obras é feita por meio da observação ou baseada em fotografias, ela afirma.

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Há um caráter gestual nas pinturas de Cristiane Mohallem, uma espessura da matéria refletida em camadas de tinta a óleo. A abstração não lhe interessa - "com o abstrato, parece que fico sem objetivo", diz -, mas explorar questões do próprio campo pictórico como cor, espaço, gesto e figuração. Inevitável pensarmos na pintura de Lucian Freud quando vemos a obra de Cristiane - ela mesma indica que o britânico é uma influência, assim como as obras de Matisse, Edward Hopper, Philip Guston, Joan Mitchell e Richard Diebenkorn (este último, especificamente, em telas de uma série anterior da paulistana, Céus, de 2011). O artista Sergio Fingermann, que coordena o Contraponto, afirma que Cristiane tem "muita potência, muita intensidade no início de um projeto poético pessoal". Ele convidou a artista, que é representada pelo DConcept Escritório de Arte (onde realizou sua primeira individual, no ano passado), a expor Entre Mãos no espaço da Vila Madalena, zona oeste de São Paulo.

Serviço

Entre Mãos, de Cristiane Mohallem

Até 15 de março

Contraponto (Rua Medeiros de Albuquerque, 55 Vila Madalena - São Paulo)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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