Em entrevista concedida a uma rádio, nesta quinta-feira (2), o pré-candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSC) voltou a falar sobre temas polêmicos. Ao ser questionado por quem optaria, entre Lula e Dilma, respondeu: “Aí é para matar. A segunda tem as mãos sujas de sangue, fico com o primeiro então”, disparou sem se aprofundar.
Ao comentar a situação da segurança pública no país, Bolsonaro ressaltou que era primordial o uso de armas. “Não se combate violência sem energia e sem fazer uso de arma”, declarou. Uma frase do deputado já ficou marcada ao ressaltar que queria “200 mil vagabundos mortos”.
##RECOMENDA##Bolsonaro também respondeu porque não será candidato a um cargo menor em 2018, já que nunca disputou uma vaga de prefeito ou governador. “Porque eu não posso começar como presidente? Lula foi o que na vida? E Dilma? E FHC teve algum cargo executivo? Qual o problema?”, indagou.
O deputado federal salientou que “está no lucro” e que, mesmo estando sozinho nesta caminhada, pretende deixar algo para o Brasil. “Já estou feliz em ter chegado aonde cheguei porque consigo mostrar coisas que os outros não mostram. Todo mundo é vaselina, paz e amor em campanha, todo mundo tem a solução para tudo, mas tem que ter gestão”, ironizou.
“Eu sempre estive sozinho, não tive oportunidade, graças a Deus eu não tive envolvido com partido, se tivesse estaria na Papuda uma hora dessa porque, lamentavelmente, esse é o quadro político atual. Eu não tenho o governador comigo, prefeito, não tenho ninguém comigo, é o povo que está comigo".