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Um assassino brasileiro que fugiu de uma prisão perto da Filadélfia ainda estava foragido neste domingo (10), após 11 dias de busca, um tema embaraçoso para a polícia dos Estados Unidos, que o localizou várias vezes sem conseguir prendê-lo.

As autoridades da Pensilvânia divulgaram novas imagens de câmeras de segurança que mostravam que o brasileiro Danelo Cavalcante havia escapado de um perímetro de busca e mudado de aparência.

A espetacular fuga da prisão do condado de Chester, neste estado do nordeste dos Estados Unidos, desencadeou uma intensa caçada em que centenas de agentes, helicópteros, drones e cães farejadores participaram, enquanto os temerosos moradores da região se trancam em suas casas.

Mas as imagens divulgadas neste domingo mostram que o brasileiro de 34 anos, condenado no meio de agosto pelo assassinato de sua namorada, já não ostentava a barba escura e o bigode que apareciam em seu cartaz de "Procurado".

"Agora ele está bem barbeado e usava um moletom com capuz amarelo ou verde, um boné de beisebol preto, calças verdes de prisioneiro e sapatos brancos", informou um comunicado da Polícia Estadual da Pensilvânia.

As autoridades divulgaram quatro fotos de Cavalcante, todas aparentemente tiradas por uma câmera montada em uma porta enquanto ele estava em pé ou sentado no alpendre de uma casa.

Segundo a polícia, o condenado havia sido visto à noite perto da cidade de Phoenixville, cerca de 32 quilômetros ao norte da prisão e cerca de 50 quilômetros a noroeste da grande metrópole da Filadélfia.

Phoenixville é a cidade onde Cavalcante matou sua namorada, Deborah Brandão, em abril de 2021. Ele havia morado nas proximidades.

As autoridades haviam dito anteriormente que os parentes de Brandão na área estavam sob proteção 24 horas por dia.

- Avistamentos -

A polícia disse neste domingo que o fugitivo dirigia uma van Ford Transit branca de 2020, aparentemente roubada em West Chester. Mas ele a abandonou aparentemente por falta de gasolina, disse o tenente-coronel George Bivens, da Polícia da Pensilvânia.

No início deste domingo, um repórter da filial da NBC na Filadélfia que passou pela área disse que os únicos carros que se viam na estrada eram das forças de segurança. Policiais armados com rifles de assalto vigiavam a área antes do amanhecer.

Até agora, houve vários avistamentos do condenado, incluindo alguns em que ele estava sem camisa.

Esta semana, a polícia estadual e local, bem como as autoridades federais, vasculharam Kennett Square, nos subúrbios da Filadélfia, onde o fugitivo havia sido visto perto de um jardim botânico.

Eles usaram drones, helicópteros e cães farejadores, mas mesmo assim ele conseguiu escapar. "Nenhum perímetro é 100% seguro, nunca", disse Bivens para explicar o fracasso em capturar o assassino.

"Infelizmente, existem muitas circunstâncias. Existem muitos problemas relacionados com essa propriedade. Túneis, valas de drenagem muito grandes, coisas que não podem ser garantidas", acrescentou.

"No final, confio que o capturaremos", garantiu Bivens.

O tenente-coronel disse que Cavalcante tentou entrar em contato com dois conhecidos da área de Phoenixville e que eles ligaram para a polícia. A irmã do fugitivo, que estava no país ilegalmente, foi detida, segundo Bivens.

Na quarta-feira, os funcionários do sistema prisional divulgaram um vídeo que mostrava como Cavalcante, condenado à prisão perpétua, conseguiu escapar.

O vídeo mostra o preso, que na época estava vestido com uma camiseta branca e jeans, escalando dois muros paralelos e subindo ao telhado antes de pular duas cercas de arame farpado.

Um incêndio causou o colapso de um viaduto em uma movimentada rodovia nos Estados Unidos, na cidade de Filadélfia, na madrugada deste domingo (11), de acordo com as autoridades, que atribuíram o acidente a um caminhão que pegou fogo embaixo da passagem.

O colapso destruiu quatro faixas de tráfego em um trecho elevado da estrada. Não há relatos de feridos.

A ocorrência foi na Interestadual 95 (I-95), uma das principais vias da costa leste dos Estados Unidos. Seus mais de 3.000 quilômetros conectam o estado do Maine, no extremo nordeste do país, a Miami, a maior cidade da Flórida, no sudeste.

"Os bombeiros chegaram ao local e encontraram um incêndio intenso em um veículo; não sabemos que tipo de veículo era", disse o capitão Derek Bowmer, do Departamento de Bombeiros de Filadélfia, em uma coletiva de imprensa.

Segundo Bowmer, a situação está sendo considerada um incidente de manuseio de materiais perigosos, mas ele não pôde confirmar os relatos de que o veículo em chamas era um caminhão-tanque.

A imprensa local informou que a Polícia de Filadélfia e a Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF) estavam procurando o motorista do veículo relacionado ao incêndio, cujo paradeiro é desconhecido.

Um porta-voz da ATF disse à AFP que sua divisão em Filadélfia "está apoiando a investigação" e encaminhou perguntas adicionais ao Departamento de Bombeiros, que se recusou a fazer comentários.

A I-95 permanece fechada nos dois sentidos na área de Filadélfia, de acordo com as autoridades.

A reconstrução do trecho destruído pode levar semanas, sendo um cenário de pesadelo tanto para os viajantes diários quanto para os turistas, pouco antes do início da temporada de férias de verão.

O secretário de Transporte dos Estados Unidos, Pete Buttigieg, ofereceu "qualquer assistência" que seu departamento possa fornecer para ajudar na recuperação e reconstrução, em mensagem no Twitter.

As imagens de televisão mostraram chamas e fumaça provenientes da seção desabada da I-95, com partes da pista elevada caindo sobre as faixas de baixo.

Uma porta-voz da cidade disse à AFP que um "grande incêndio debaixo da I-95" provocou o colapso da estrada, mas não atribuiu isso a nenhum veículo. Ela acrescentou que o fogo foi declarado "sob controle".

Segundo a imprensa local, o incêndio começou por volta das 06h20 locais, quando o tráfego de domingo costuma ser escasso.

As faixas em direção ao sul, embora ainda estejam de pé, estão "comprometidas" pelas altas temperaturas e focos de incêndio, acrescentou Bowmer.

"A I-95 será afetada por um longo tempo", disse Tumar Alexander, diretor-geral de serviços públicos de Filadélfia, segundo o jornal The Philadelphia Inquirer.

Dois ônibus com 88 migrantes a bordo, a maioria colombianos e nicaraguenses, chegaram nesta sexta-feira (16) à Filadélfia, no nordeste dos Estados Unidos, vindos do estado do Texas, que faz fronteira com o México, informou à AFP uma associação humanitária.

São principalmente homens, embora também haja mulheres e cinco crianças, que cruzaram a fronteira perto de Eagle Pass, no Texas, segundo a fonte.

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Há vários meses, o Texas e outros estados republicanos do sul alugam ônibus para enviar migrantes para cidades no nordeste dos Estados Unidos governadas por democratas, em protesto contra a política migratória do presidente Joe Biden.

"Eles não sabiam o que os esperava na Filadélfia. Na verdade, ficaram positivamente surpresos que um grupo de pessoas os esperava na rodoviária com roupas, café e cobertores, porque o clima está bastante frio aqui no momento", disse à AFP Emilio, da Associação Casa de Venezuela, que foi um dos que se mobilizaram para recebê-los.

A associação tenta "realocar o maior número possível", acrescenta Emilio, que não quis revelar seu sobrenome. "A maioria deles tenta ir para Nova York", acrescentou.

A AFP contactou o gabinete do governador do Texas, Greg Abbott, sem sucesso.

Esta nova operação ocorre dias antes do levantamento de uma norma sanitária, o "Título 42", que permite às autoridades americanas barrar migrantes que tentam atravessar a fronteira dos Estados Unidos.

A medida, lançada em 2020 pelo governo do então presidente republicano Donald Trump devido à pandemia de covid-19, é considerada "desumana" por seus detratores. Um juiz a proibiu em novembro, embora tenha dado às autoridades até 21 de dezembro para se prepararem.

Os republicanos se opõem à chegada em massa de migrantes, a grande maioria deles latino-americanos, e tomaram medidas, algumas delas altamente controversas, para expulsá-los de seus estados.

Em meados de setembro, o governador da Flórida e potencial candidato à presidência em 2024, Ron DeSantis, enviou dois aviões de migrantes para a ilha de Martha's Vineyard, um luxuoso destino de verão onde os Kennedys, os Clintons e os Obamas passam férias.

Na semana anterior, seu homólogo texano, então candidato à reeleição, despachou dois ônibus com migrantes para uma área próxima à residência da vice-presidente democrata Kamala Harris em Washington.

Desde abril, o Texas já enviou milhares de migrantes para Washington, Nova York e Chicago.

Segundo especialistas, metade da escassez de mão de obra observada nos Estados Unidos, estimada em cerca de 3,5 milhões de empregos pelo banco central, está ligada à falta de imigrantes.

No ano fiscal que vai de 1º de outubro de 2021 a 30 de setembro de 2022, 2.229.718 migrantes foram interceptados na fronteira entre EUA e México, de acordo com as autoridades.

Um novo tiroteio nos Estados Unidos deixou três mortos e 11 feridos quando homens armados abriram fogo, no sábado à noite, em uma rua movimentada na Filadélfia, informou a polícia.

Desde o tiroteio em uma escola em Uvalde, Texas, em 24 de maio, que deixou 21 mortos (19 crianças e duas professoras), houve mais de duas dúzias de incidentes com várias vítimas nos Estados Unidos, de acordo com o Gun Violence Archive.

"Sabemos que catorze pessoas foram baleadas e levadas para hospitais", declarou o inspetor de polícia D.F. Pace.

"Três dessas pessoas - dois homens e uma mulher - foram declarados mortos depois que chegaram aos hospitais com vários ferimentos de bala", acrescentou.

Pace disse que os policiais no local "observaram vários atiradores ativos abrindo fogo contra as pessoas" na movimentada área de South Street, na Filadélfia.

Ele apontou que "inúmeros" agentes já se encontravam no local quando foram ouvidos os primeiros tiros.

Pace sustentou que tal vigilância é comum naquela área nas noites de fim de semana de verão.

Um policial atirou em um dos atiradores, que largou a arma e fugiu, embora não esteja claro se ele foi atingido, acrescentou Pace.

De acordo com a mídia local, não houve prisões.

Pace disse que duas armas semiautomáticas e um pente de alta capacidade foram encontrados no local.

A polícia revisará as imagens das câmeras de vigilância de lojas na área.

Uma testemunha, Joe Smith, de 23 anos, contou ao Philadelphia Inquirer que assim que ouviu os primeiros tiros, pensou imediatamente nos recentes tiroteios nos Estados Unidos.

Outra testemunha, Eric Walsh, descreveu ao Philadelphia Inquirer pessoas fugindo "com sangue respingado nos tênis e joelhos e cotovelos esfolados".

Segundo o jornal, outra pessoa foi baleada e morta não muito longe do local do tiroteio cerca de duas horas depois, mas a polícia disse que os dois incidentes não tinham relação.

Nos Estados Unidos, onde 393 milhões de armas – mais do que a população – estavam em circulação em 2020, a violência tende a aumentar no verão, segundo pesquisadores.

Além disso, ao longo dos anos, vários estados aliviaram as restrições à venda de armas.

O presidente Joe Biden pediu na quinta-feira ao Congresso que encontrasse uma maneira de proibir a venda de fuzis de assalto a indivíduos ou pelo menos aumentar a idade para comprá-los de 18 para 21 anos.

Ele chamou a relutância dos republicanos em limitar a venda de armas de "inconcebível" quando muitos lugares como escolas ou hospitais "se tornaram campos de extermínio, campos de batalha".

"Nas últimas duas décadas, mais crianças em idade escolar morreram por armas de fogo do que militares e policiais da ativa juntos. Pensem nisso", disse Biden em um discurso na Casa Branca.

Além do massacre em Uvalde, houve outros tiroteios. Em 14 de maio, um homem branco que se descreveu como "racista" e "antissemita" matou dez negros em um supermercado em Buffalo, na fronteira EUA-Canadá.

Dois dias depois, um homem, motivado pelo ódio a Taiwan e seu povo, segundo a polícia, matou uma pessoa e feriu cinco em uma igreja na Califórnia frequentada pela comunidade taiwanesa-americana.

Na quinta-feira, um tiroteio em um cemitério de Wisconsin deixou cinco feridos durante o enterro de um homem morto pela polícia no final de maio.

E no dia anterior, quatro pessoas morreram em um hospital de Tulsa, Oklahoma, quando um homem abriu fogo.

O agressor tinha como alvo o médico que operou suas costas e a quem ele culpou por suas dores, segundo a polícia.

A cidade da Filadélfia teve, na terça-feira, a segunda noite de manifestações, marcada por detenções, confrontos violentos e saques, um dia depois da morte de um homem negro por um policial, o que ameaça reativar os protestos antirracistas a uma semana das eleições presidenciais nos Estados Unidos.

A polícia advertiu no Twitter que mil pessoas saquearam lojas nos bairros de Castor e Aramingo e recomendou aos moradores a "evitar a área".

Em West Philadelfia, a polícia agrediu dezenas de manifestantes.

O governador da Pensilvânia, Tom Wolf, anunciou a mobilização de centenas de soldados da Guardia Nacional na cidade para "proteger o direito de reunião e o protesto pacífico, mantendo as pessoas a salvo".

A violência explodiu depois que a polícia matou na segunda-feira um homem de 27 anos identificado como Walter Wallace Jr., que tinha problemas de saúde mental de acordo com sua família. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que Wallace recebeu vários tiros de dois policiais para os quais não representava uma ameaça iminente.

"Há muita confusão sobre por quê a polícia matou o jovem", disse Ezra Alidow, um artista de 25 anos, na terça-feira.

"Está acontecendo em todo o país, dá medo", completou.

A polícia anunciou 90 detenções durante a primeira noite de distúrbios e saques esporádicos na segunda-feira, assim como o balanço de 30 agentes feridos, incluindo um que quebrou a perna ao ser atropelado por um caminhão.

"Para hoje e esta noite, antecipamos a probabilidade de incidentes adicionais de desordem", afirmou a comissária de polícia da Filadélfia, Danielle Outlaw.

"Por isso vamos adotar medidas adicionais para garantir a ordem, incluindo aumentar a presença policial em pontos chaves e mobilizar as unidades de combate ao saque", completou.

Uma onda de protestos antirracistas, que em alguns casos terminam em episódios de violência, tomou conta dos Estados Unidos desde a morte de George Floyd, um homem negro assassinado por um policial branco no fim de maio.

Muitos manifestantes acusam a polícia de racismo e brutalidade, mas o presidente Donald Trump aproveitou os distúrbios para apresentar seu nome como o candidato da "lei e ordem" em sua disputa com o democrata Joe Biden nas eleições de 3 de novembro.

"Estamos monitorando a situação de perto. Estamos prontos para mobilizar recursos federais, se necessário. O presidente Trump não tolerará a violência contra as forças de segurança dos Estados Unidos", declarou Alyssa Farah, diretora de comunicação da Casa Branca.

Biden e sua candidata a vice, Kamala Harris, afirmaram em um comunicado que seus corações estão "partidos" pela família de Wallace.

Mas também pediram aos manifestantes que protestem pacificamente.

"Nenhuma quantidade de raiva diante das muitas e reais injustiças em nossa sociedade é desculpa para a violência", afirmaram.

"Saquear não é protestar, é um crime", completaram Biden e Harris.

De acordo com a imprensa local, dois agentes abriram fogo contra Wallace por volta das 16H00 de segunda-feira no bairro de West Philadelphia, depois que ele se negou a soltar uma faca, enquanto sua mãe tentava contê-lo.

Um vídeo publicado nas redes sociais mostra Wallace empurrando a mãe e depois caminhando em direção aos policiais.

"Abaixe a faca", grita um dos policiais no vídeo, que afasta as imagens quando os policiais atiram.

O pai de Wallace, também chamado Walter Wallace, disse que o filho parece ter recebido 10 tiros, segundo o jornal Philadelphia Inquirer.

Ele afirmou que a vítima tinha problemas psicológicos e estava em tratamento. "Por quê não usaram uma Taser?", questionou referindo-se a uma pistola de corrente elétrica.

"Sua mãe estava tentando acalmar a situação", acrescentou.

Outlaw iniciou uma investigação e disse que o vídeo "gera muitas perguntas".

Na semana passada, um policial de Waukean, ao norte de Chicago, matou um jovem de 19 anos ao abrir fogo contra seu veículo. A companheira do jovem ficou ferida.

"Quando vai acabar, Estados Unidos?", perguntou o advogado Ben Crumps na terça-feira.

"Quantos negros mais têm que morrer pela brutalidade policial, a força excessiva, o preconceito, o racismo sistemático ou indiferença deliberada?".

A primeira aparição do ex-presidente Barack Obama na campanha eleitoral de seu ex-vice e atual aspirante à Casa Branca, Joe Biden, será um comício "drive-in" na quarta-feira na Filadélfia, anunciou a campanha democrata.

A Filadélfia, com 1,58 milhão de habitantes, é a maior cidade da Pensilvânia, estado-chave para vencer as eleições de 3 de novembro, nas quais Biden desafia o presidente republicano Donald Trump.

Obama, de 59 anos, "fará um comício drive-in e incentivará os moradores da Pensilvânia a fazer planos para votar antecipadamente", anunciou a campanha de Biden em um comunicado.

Os democratas têm incentivado os americanos a optarem por esta modalidade de voto nos estados que o permitem, devido à pandemia de covid-19 e ao risco de formação de longas filas no dia das eleições.

Segundo a organização independente Elections Project, 34 milhões de americanos já votaram antecipadamente.

Enquanto Trump, de 74 anos, celebra grandes eventos de campanha em todo o país, Biden, de 77, tem optado por atos menores, devido à crise sanitária.

Os comícios "drive-in", nos quais os participantes permanecem dentro de seus carros, se tornaram uma marca da campanha de Biden.

Trump venceu por uma estreita margem na Pensilvânia em 2016, mas agora está atrás de Biden por 3,8 pontos percentuais neste estado, segundo uma média de pesquisas estaduais do site RealClearPolitics.

Obama se manteve à margem da campanha eleitoral nas primárias democratas, mas apoiou seu ex-vice-presidente nos oito anos de seu mandato depois que ele obteve a indicação do partido.

Durante a convenção nacional do partido, em agosto, Obama chamou os eleitores a apoiar Biden. "Nossa democracia" está em jogo, advertiu.

Biden "fez de mim um presidente melhor", afirmou Obama. "Tem o caráter e a experiência para fazer de nós um país melhor".

Uma cena inusitada acabou viralizando na internet e se tornando símbolo dos protestos antirracistas que tomam os Estados Unidos há alguns dias. Um casal de noivos, que realizava a cerimônia do matrimônio próximo ao local da manifestação, no centro da Filadélfia, no último sábado (6), decidiu unir-se ao movimento logo após a troca de votos. Para eles, essa foi uma forma de manifestar seu orgulho e o amor negro em um momento tão decisivo da história do país em que vivem. 

Kerry Anne e MIchael Gordon casaram-se em uma pequena cerimônia no Logan Hotel exatamente no dia dos protestos. A direção do local havia informado aos noivos sobre as manifestações mas eles fizeram questão de manter a data e aproveitaram para também participar do movimento. Sua aparição no protesto, no entanto, acabou se transformando em um momento bastante simbólico. Ainda com os trajes do casamento, os dois foram ovacionados pelos manifestantes e as imagens do momento viralizaram nas redes sociais. 

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Em sua conta no Instagram, a noiva, Kerry Anne, falou da emoção de viver um momento tão importante de sua vida pessoal em meio a um evento histórico. “Nunca, em nossos sonhos mais loucos, pensamos que nossa história de amor capturaria o coração de tantas pessoas. ⁣⁣Somos gratos por compartilhar nosso dia especial com um momento tão crucial na história, e estamos honrados por ser uma representação positiva do amor negro e por que vidas negras importam”. O noivo, Michael, também falou a respeito em entrevista à revista Vogue. “A narrativa do amor negro nem sempre é divulgada. Mas é disso que trata o movimento, é isso o que estamos procurando. O amor negro é uma coisa linda. O amor negro existe. O amor negro é poderoso”.

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O casal acabou criando um perfil conjunto, no Instagram, para dividir sua história com o resto do mundo. Nela, além de um link para uma campanha de doação para o movimento #blacklivematters, o público pode ver fotos do casal e alguns dos momentos do protesto que os deixaram famosos em todo o mundo. 

Alguns profissionais da indústria do entretenimento estão descobrindo novas áreas de atuação nesses tempos de quarentena. Impossibilitados de trabalhar por conta da proibição de eventos, técnicos de palco de Filadélfia estão empregando sua mão de obra em uma outra área. Eles estão atuando na construção de um hospital de campanha que vai receber pacientes acometidos pela covid-19. 

O hospital está sendo levantado na Liacouras Center, arena multiúso para 10 mil pessoas na Filadélfia (EUA). O lug contará com uma grande estrutura para receber os pacientes em meio a um cenário caótico que se instalou nos EUA, um dos países com maior número de casos e mortes. A instalação está contando com a mão de obra de técnicos de palco que estão empregando sua experiência na montagem de cenários para shows e espetáculos a serviço da área da  saúde. 

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Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Michael Barnes, vice-presidente internacional da Aliança Internacional de Empregados Teatrais, essa é uma forma de “a tecnologia do entretenimento para incluir utilitários de manutenção da vida”, e complementou: "Se pudermos espalhar a notícia de que essa é uma possibilidade, nossa esperança é que os técnicos de outras comunidades terão a mesma oportunidade".

Investigadores dos Estados Unidos descobriram que três pessoas criaram uma história de solidariedade falsa para arrecadar dinheiro na internet. Kate McClure, de 28 anos, e Mark D'Amico, 39, arrecadaram mais de US$ 400 mil (cerca de R$ 1,5 milhão) para o ex-fuzileiro naval e morador de rua Johnny Bobbitt.

Mais de 14 mil pessoas foram enganadas pelo trio. Segundo apurado pelo Extra, em novembro de 2017, Kate e Marc, que são casados, abriram a arrecadação no site GoFundMe e contaram que o morador de rua havia gastado seus últimos US$ 20 para ajudar Kate, cujo carro teria enguiçado.

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Tal história de solidariedade viralizou no mundo todo, inclusive no Brasil: tudo armado. O trio foi acusado de roubo e conspiração para cometer roubo por engano. Kate e Mark apresentaram-se à justiça e foram liberados em seguida. Já o ex-fuzileiro está preso na Filadélfia, pendente de um processo de extradição.

Kate e Marc se apresentarão novamente à justiça. Se condenados, os três podem pegar de cinco a dez anos de prisão pelos crimes.

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As investigações confirmaram que maior parte do dinheiro foi gasto pelo casal em viagem à Las Vegas, para comprar uma BMW e em cassinos. Dentro de alguns meses após a campanha todo o dinheiro arrecadado já havia sido gasto.

O morador de rua foi quem denunciou o caso, alegando que só tinha recebido US$ 75 mil da campanha criada em seu nome e um trailer de US$ 18 mil comprado para ele e estacionado na casa de Mark, que detinha o móvel.

O caso será agora preparado para apresentação a um grande júri do Condado de Burlington. Segundo as autoridades locais, cada centavo doado à campanha será devolvido.

O ator americano Bill Cosby, condenado por agressão sexual no final de abril, mudou mais uma vez de advogado antes de tomar conhecimento de sua sentença, que deve ser anunciada no dia 24 de setembro.

O astro da televisão de 80 anos, que apelará de sua condenação, será representado agora por Joseph P. Green Jr, da Filadélfia (nordeste), indicou à AFP o porta-voz de Cosby, Andrew Wyatt.

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Green substituirá Tom Meserau, o famoso advogado de Los Angeles que salvou o cantor Michael Jackson de uma condenação por abuso sexual de menores, mas que não teve tanto sucesso com Cosby.

No dia 26 de abril, após um segundo julgamento que durou três semanas, o ator foi declarado culpado por três crimes de agressão sexual contra Andrea Constand, uma ex-jogadora de basquete de 45 anos. Pode ser sentenciado a até 30 anos de prisão.

Em um primeiro julgamento que foi anulado porque o juri não chegou a um veredito unânime, o defensor de Cosby foi Brian McMonagle, um advogado da Filadélfia.

Cosby permanece em prisão domiciliar em sua casa em Cheltenham, um subúrbio da Filadélfia (nordeste), após o pagamento de uma fiança de um milhão de dólares. Deve portar uma tornozeleira eletrônica.

Umas 60 mulheres que no passado foram aspirantes a atrizes ou modelos, acusaram Cosby publicamente de abuso ou agressão sexual, mas o ator só foi julgado pela agressão denunciada por Constand, já que teriam ocorrido há muito tempo e os supostos delitos prescreveram.

A rede mundial de cafés Starbucks anunciou nesta terça-feira (17) que vai fechar oito mil lojas no dia 29 de maio, nos Estados Unidos, para realizar um treinamento aos funcionários sobre como evitar a discriminação racial.

A iniciativa surgiu no meio de uma polêmica que envolve a prisão de dois negros dentro de uma das cafeterias na Filadélfia. O caso despertou diversas acusações contra a empresa.

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Um vídeo publicado nas redes sociais mostrou policiais entrando no estabelecimento e algemando os homens na frente de todos os outros clientes. A prisão dos jovens, que esperavam um amigo dentro do local, também gerou protestos em frente à loja e convocação de boicote à rede.

"Embora não se limite à Starbucks, estamos comprometidos em sermos parte da solução", declarou o CEO da empresa, Kevin Johnson, que, ontem(16), pediu desculpas pelo ocorrido.

Da Ansa

Uma pessoa morreu e sete ficaram feridas após um pouso de emergência da Southwest Airlines no aeroporto da Filadélfia nesta terça-feira, 17, conforme informou a CNN. O jato tinha parte da tampa do motor arrancada e uma janela danificada. Inicialmente, o número de pessoas a bordo era desconhecido, mas a empresa afirmou que eram 143 passageiros e cinco tripulantes a bordo do Boeing 737, que ia do aeroporto La Guardia, em Nova York, para o aeroporto Love Field, em Dallas.

Amanda Bourman, que estava sentada na parte traseira do avião, contou que dormia quando ouviu um barulho alto. Ela disse que a aeronave estava silenciosa, porque todos usavam máscaras de oxigênio, mas alguns choravam ou gritavam palavras de encorajamento. Segundo a Administração de Aviação Federal, o avião pousou depois que a tripulação relatou danos a um dos motores, junto à fuselagem de pelo menos uma janela.

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O aeroporto da Filadélfia publicou no Twitter que o voo 1380 "pousou em segurança no PHL e os passageiros estão sendo levados para o terminal", mas não forneceu outros detalhes. Outro passageiro, Marty Martinez, fez uma postagem ao vivo enquanto usava uma máscara de oxigênio. "Algo está errado com o nosso avião! Parece que estamos indo para baixo! Pouso de emergência!! Voo de NYC a Dallas!!", publicou. Depois do pouso, ele postou novamente, desta vez uma foto da janela danificada do avião, próxima ao motor.

Imagens de helicóptero registraram os danos no motor esquerdo e o asfalto da pista de pouso coberto com espuma de combate a incêndios, embora não houvesse sinais de chamas ou fumaça. Dados de rastreamento do FlightAware.com mostram que o voo estava indo para o oeste dos Estados Unidos quando se virou abruptamente para a Filadélfia. A Southwest tem cerca de 700 aviões, todos 737, incluindo mais de 500 do mesmo modelo ao envolvido no pouso de emergência desta terça-feira. O Boeing 737 é o avião mais vendido no planeta e tem um bom histórico de segurança.

As condições brutais de frio devem envolver a costa leste dos Estados Unidos na maior parte deste fim de semana. As temperaturas chegarão perto de zero da Filadélfia a Boston até a noite deste sábado, mas a sensação ficará entre 10 graus negativos e 20 graus negativos.

O National Weather Service disse na sexta-feira que nas montanhas de Berkshire, a oeste do Massachusetts, podem vivenciar uma geada com 35 graus negativos, enquanto partes de New Hampshire e Maine podem ter temperatura de 45 graus negativos, e as montanhas de Vermont, 50 graus negativos.

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Uma criança de dois anos foi atingida por um disparo de arma de fogo efetuado por seu primo de quatro anos na Filadélfia, Estados Unidos. Segundo o portal Philadelphia Media Network, as informações são de que a criança de quatro anos brincava com a arma antes do tiro.

A polícia disse que no momento do ocorrido, a mãe de uma das crianças, Rachel Santiago, estava preparando o jantar de Ação de Graças. Tanto ela quanto o marido, Omar Laboy-Vega, foram autuados por oferecerem perigo para o bem-estar de uma criança. Na residência, a polícia recuperou duas armas. Omar também foi autuado por posse ilegal das armas.

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De acordo com o Philaldephia Media Network, o caso aconteceu na tarde da quinta-feira (24). O menino de dois anos recebeu um único tiro que feriu seu peito, oriundo de uma arma .40 semiautomática.

O menino ferido foi levado pela polícia ao Hospital Temple University e depois transferido ao Hospital para Crianças de São Cristóvão. Ele apresentava um quadro crítico, mas estável.

A Filadélfia, no estado americano da Pensilvânia, se tornou na quinta-feira a primeira grande cidade do país a aprovar a tributação de bebidas açucaradas, apesar da oposição da indústria multimilionária de refrigerantes.

O imposto, de cerca de 50 centavos de dólar por litro, será aplicado a bebidas açucaradas, incluindo as que contém adoçantes artificiais. A medida abrange não só refrigerantes, mas também bebidas esportivas, águas aromatizadas, bebidas energéticas e cafés e chás adoçados, afirmou o gabinete do prefeito.

As únicas exceções são as bebidas compostas de no mínimo 50% de leite, frutas frescas ou vegetais frescos. Berkeley, na Califórnia, com uma população de cerca de 120.000 habitantes, é a única outra cidade dos Estados Unidos a taxar os refrigerantes. O conselho da cidade da Filadélfia aprovou o imposto por 13 votos contra quatro na quinta-feira, depois de meses de deliberação. A medida deve entrar em vigor em janeiro.

Os defensores dizem que a medida irá melhorar a saúde das 1,5 milhão de pessoas que vivem na Filadélfia, a quinta maior cidade americana. Mais de 68% dos adultos e 41% das crianças da cidade estão acima do peso ou são obesos. Os críticos da medida acreditam que o aumento do preço será catastrófico para os pequenos empresários, uma vez que os clientes podem começar a comprar os produtos fora da cidade.

Dezenas de tentativas anteriores de aprovar leis semelhantes em outras cidades dos Estados Unidos falharam. Na Filadélfia, esta foi a terceira tentativa de aprovar o imposto, após os membros do conselho da cidade terem cedido duas vezes à pressão da indústria de bebidas.

O prefeito democrata Jim Kenney procurou conseguir apoio para a proposta argumentando que o imposto iria levantar 91 milhões de dólares por ano para ajudar a financiar a educação infantil na cidade. Houve um debate acalorado antes do conselho votar a favor da medida. Várias pessoas reclamaram dos encargos financeiros que surgiriam para as famílias mais pobres em uma cidade onde 26,7% da população vive abaixo da linha da pobreza.

O imposto vai "criar o pior mercado negro de bebidas não-alcoólicas desde a proibição" nas décadas de 1920 e 1930, disse Chris Hunter, um empregado da Coca-Cola, ao canal local de televisão ABC.

O papa Francisco reuniu centenas de milhares de fiéis no último grande evento de sua viagem aos Estado Unidos, em uma missa em frente ao Museu de Arte da Filadélfia. Os organizadores previram uma multidão de 1 milhão de pessoas.

De papamóvel, o pontífice foi recebido aos gritos e acenou aos fiéis depois de se encontrar com vítimas de abuso sexual e de oferecer palavras de conforto a presidiários.

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No caminho para a missa, Francisco se inclinou para fora do veículo para admirar uma instalação artística com um significado peculiar: 30 mil fitas brancas atadas a uma gruta em frente ao museu, cada uma representando uma dificuldade pessoal ou um desafio social.

A exposição foi inspirada em uma das pinturas favoritas do papa, "Maria Desatadora de Nós", que mostra Maria desfazendo nós em uma longa fita branca, que simboliza as dificuldades da vida.

Mais cedo, Francisco se encontrou com vítimas de abuso sexual e disse que lamentava pelos tempos em que tentavam contar suas histórias e não foram ouvidos. Ele assegurou que acredita no que dizem e que os bispos serão chamados para prestar contas do que fizeram.

"Eu prometo que vamos seguir o caminho da verdade onde quer que ela possa nos levar", disse o pontífice em espanhol. O clero e os bispos serão responsabilizados quando abusarem ou deixarem de proteger as crianças", afirmou.

Francisco também se encontrou com 100 detentos da maior prisão da Filadélfia e aconselhou os prisioneiros para que usem o tempo de reclusão para "retomar o bom caminho" e que todos devem se esforçar para ajudar os reclusos a se reintegrar à sociedade.

"Pela fé, sabemos que Jesus nos procura, quer curar as nossas feridas, curar os nossos pés das chagas dum caminho cheio de solidão, limpar-nos do pó que se foi agarrando a nós ao longo das estradas que cada um percorreu. Não nos pergunta por onde andamos, nem nos interroga sobre o que andávamos a fazer", disse o papa. Fonte: Associated Press.

O papa Francisco pediu neste sábado aos imigrantes que "não desanimem" e "não se envergonhem nunca", em uma forte mensagem simbólica no berço da independência dos Estados Unidos na Filadélfia, última etapa de sua visita ao país.

Dezenas de milhares de pessoas, a imensa maioria latinas se concentraram na Independence Mall para ver e ouvir o primeiro papa do continente americano, que se dirigiu à multidão em espanhol.

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"Muitos de vocês emigraram para este país com um grande custo pessoal, mas com a esperança de construir uma nova vida. Não desanimem pelas dificuldades que tiverem que enfrentar", disse Francisco, recebido com uma ovação e beijando crianças e bebês que se aproximavam dele no papamóvel.

"Peço-lhes que não esqueçam que, assim como os que chegaram aqui antes, vocês trazem muitos dons à sua nova nação. Por favor, não se envergonhem nunca de suas tradições", acrescentou no lugar onde foi declarada a independência americana, em 1776.

"Repito, não se envergonhem daquilo que é parte essencial de vocês. Também são chamados a ser cidadãos responsáveis e contribuir proveitosamente para a vida das comunidades em que vivem", insistiu.

Do local onde se "proclamou que todos os homens e mulheres fossem criados como iguais", Francisco enviou, ainda, uma forte mensagem a favor da liberdade religiosa, um "direito fundamental" para "interagir social e pessoalmente" com os próximos.

Muitos imigrantes latino-americanos pensam que o papa mudou a direção do debate sobre a reforma migratória nos Estados Unidos.

"O papa pode interceder para ajudar os imigrantes e frear as deportações", disse à AFP Marta Domínguez, uma mexicana que mora em Norristown (32 km ao norte da Filadélfia), que esteve no Independence Hall.

Francisco tinha previsto encerrar o dia com uma participação no VII Encontro Mundial das Famílias, no Benjamin Franklin Parkway, onde se espera uma concentração de até 1,5 milhão de pessoas.

Chamado aos laicos

O papa chegou no sábado à Filadélfia, vindo de Nova York e sua primeira atividade foi uma missa na basílica de São Paulo, na qual pediu um papel mais importante dos laicos e das mulheres na Igreja.

"Sabemos que o futuro da Igreja, em uma sociedade que muda rapidamente, exige desde agora uma participação dos laicos muito mais ativa", ressaltou o pontífice na Basílica de São Pedro e São Paulo.

"Nosso objetivo hoje é construir sobre esses cimentos sólidos e fomentar um sentido de colaboração e responsabilidade compartilhada no planejamento do futuro de nossas paróquias", indicou Francisco, que chegou na Filadélfia às 9H45 (10H45 no horário de Brasília) procedente de Nova York.

Dezenas de fiéis passaram a noite na basílica para ver Francisco, o primeiro pontífices das Américas. "Queria fazer parte desta celebração da família", declarou à AFP Luis Ortiz, de 42 anos, que chegou com seus onze filhos.

Víctor Vega e Carmen Mora, que viajaram da Costa Rica, esperam que "o papa interceda por nossas necessidades".

A defesa de uma presença maior dos laicos na Igreja "não significa renunciar à autoridade espiritual que nos foi confiada", disse o pontífice.

Para Francisco, a missão dos laicos não é substituir os sacerdotes e, neste contexto, as mulheres também não devem ter acesso ao sacerdócio.

Banho de multidões

O Papa se despede dos Estados Unidos no domingo, com a missa de encerramento do Encontro Mundial das Famílias, após uma reunião com os bispos americanos e uma visita a um centro correcional para jovens com entre 18 e 21 anos.

Desde sua chegada a Washington, que incluiu uma visita na quarta-feira ao presidente Barack Obama na Casa Branca e um discurso inédito na quinta-feira ante as duas casas do Congresso, Francisco atraiu verdadeiras multidões.

Na sexta-feira, o Papa comoveu e espantou Nova York em um dia inesquecível, que incluiu um encontro no Central Park, uma forte mensagem na ONU contra a opressão financeira aos países em desenvolvimento e visitas ao Memorial do 11 de Setembro e a uma escola.

Francisco disse adeus à Big Apple com uma missa para 20.000 pessoas no famoso Madison Square Garden.

Tratado como uma estrela do rock, o Papa se manteve firme em seus princípios de humildade e proximidade com os setores mais vulneráveis, despertando a admiração de autoridades de todos os setores políticos, imprensa e até mesmo não-católicos.

Deslocando-se em um pequeno Fiat 500, recusando-se a usar veículos grandes ou luxuosos, almoçando com os sem-teto em Washington ou visitando crianças e famílias imigrantes no bairro do Harlem, em Nova York, a mensagem tem sido a mesma.

O papa Francisco está descansando em um seminário no subúrbio antes de retomar seu itinerário agitado no seu primeiro dia na Filadélfia. Ele deve retornar para a catedral na qual celebrou uma missa neste sábado (26) pela manhã e depois deve dar uma volta no centro da cidade no papa-móvel.

No final da tarde, o pontífice deve realizar um discurso com foco na liberdade religiosa e imigração no Independence Hall, aonde a Declaração de Independência dos Estados Unidos e a Constituição foram assinadas.

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À noite, ocorrem shows de Aretha Franklin, Andrea Bocelli, da Orquestra da Filadélfia, entre outros. O evento, que terá como apresentador o ator Mark Wahlberg, culmina na Reunião Mundial de Famílias, motivo principal da visita do papa Francisco aos Estados Unidos.

No domingo, estima-se que um milhão de pessoas devem participar uma missa pública do papa Francisco. Fonte: Associated Press.

O papa Francisco disse, neste sábado (26), que o futuro da igreja depende do aumento da participação dos leigos e da valorização da "imensa contribuição" das mulheres. O papa tem dito repetidamente que as mulheres devem ter um papel mais importante na liderança da igreja, embora tenha rejeitado a ideia de ordenação feminina.

Francisco fez uma homilia em espanhol neste sábado, durante a celebração de uma missa para cerca de 1.600 pessoas na principal catedral no centro da Filadélfia, nos Estados Unidos. Mais tarde, ele vai discursar sobre a liberdade religiosa e da imigração e, em seguida, irá participar do Encontro Mundial das Famílias.

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No domingo, ele celebrará a Santa Missa para a qual os organizadores estimam será mais do que 1 milhão de pessoas. Fonte: Associated Press.

Após a sua passagem inesquecível por Nova York, o papa Francisco chega neste sábado (26) na Filadélfia para a última etapa de sua viagem de seis dias pelos Estados Unidos, com o Encontro Mundial das Famílias como grande atração.

Cerca de 1,5 milhão de pessoas de todo o mundo são esperadas neste fim de semana nesta cidade entre Nova York e Washington, na costa leste do país. O centro da Filadélfia foi completamente fechado para o tráfego desde sexta-feira à noite, com militares e policiais em quase todas as esquinas.

O Papa argentino de 78 anos deve pousar na Filadélfia às 9H30 (10H30 no horário de Brasília) procedente de Nova York, e de lá seguirá para a Basílica de São Pedro e São Paulo, onde será recebido por representantes da Arquidiocese da Filadélfia, casais recém-casados, casais com mais de 50 anos de união e crianças.

Dezenas de fiéis passaram a noite na basílica para ver Francisco, o primeiro pontífices das Américas. "Queria fazer parte desta celebração da família", declarou à AFP Luis Ortiz, de 42 anos, que chegou com seus onze filhos.

Na parte da tarde, Francisco discursará sobre a liberdade religiosa e a imigração para 40.000 pessoas no Independence Mall, localizado no que é considerado o berço dos Estados Unidos e local da declaração de independência em 1776.

O destaque do dia será a sua participação no VII Encontro Mundial das Famílias, no Benjamin Franklin Parkway, onde espera-se 1,5 milhão de fiéis.

Francisco cumprimentará a multidão a bordo do papamóvel e enviará uma mensagem, antes de encerrar o evento com fogos de artifício.

O Papa se despede dos Estados Unidos no domingo, com a missa de encerramento do Encontro Mundial das Famílias, após uma reunião com os bispos americanos e uma visita a um centro correcional para jovens com entre 18 e 21 anos.

Desde sua chegada a Washington, que incluiu uma visita na quarta-feira ao presidente Barack Obama na Casa Branca e um discurso inédito na quinta-feira ante as duas casas do Congresso, Francisco atraiu verdadeiras multidões.

Na sexta-feira, o Papa comoveu e espantou Nova York em um dia inesquecível, que incluiu um encontro no Central Park, uma forte mensagem na ONU contra a opressão financeira aos países em desenvolvimento e visitas ao Memorial do 11 de Setembro e a uma escola.

Francisco disse adeus à Big Apple com uma missa para 20.000 pessoas no famoso Madison Square Garden.

Tratado como uma estrela do rock, o Papa se manteve firme em seus princípios de humildade e proximidade com os setores mais vulneráveis, despertando a admiração de autoridades de todos os setores políticos, imprensa e até mesmo não-católicos.

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