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Comer na área externa de um restaurante, visitar um museu ou ir ao cinema: os franceses recuperaram nesta quarta-feira (19) parte da liberdade perdida, um alívio após mais de seis meses de medidas estritas para conter a propagação da Covid-19 no país.

Com mais de 108.000 mortes, a França é um dos países europeus mais afetados pelo coronavírus, mas a situação de saúde melhorou após meses de restrições e da aceleração da campanha de vacinação.

Embora tenha feito um apelo para que os franceses permaneçam "atentos" diante das "variantes" do coronavírus, o porta-voz do governo, Gabriel Attal, se mostrou otimista sobre o retorno a uma "vida cada vez mais normal", com a retomada "progressiva e prudente" da atividade econômica.

Apesar da chuva e da temperatura abaixo da média para o mês de maio, os cafés, bares e restaurantes voltaram a abrir suas áreas externas, com limitação de seis pessoas por mesa e capacidade reduzida a 50%.

Um dos primeiros a aproveitar a oportunidade foi o presidente Emmanuel Macron, que tomou um café com o primeiro-ministro, Jean Castex, em um estabelecimento próximo ao Palácio do Eliseu.

Este café é "um pequeno momento de liberdade recuperada, fruto de nossos esforços coletivos", disse o chefe de Estado.

Sem a grande cobertura da imprensa, mas sem dúvida mais agradável foi o café da manhã de Jean, um aposentado parisiense que aproveitou um café com leite acompanhado de um croissant na área externa de uma cafeteria.

"Esperava com ansiedade por este dia! Antes do fechamento, eu vinha todas as manhãs, tomava um ou dois cafés e lia o jornal, era meu ritual antes de começar o dia", declarou à AFP o morador do bairro histórico de Saint-Germain, que prometeu "não baixar a guarda", apesar de ter recebido as duas doses da vacina Pfizer-BioNTech.

Nem todos os estabelecimentos abriram as portas nesta quarta-feira. Alguns pretendem aguardar até a terceira fase da flexibilização, prevista para 9 de junho, para retomar as atividades, pois consideram que não é rentável retornar antes.

O toque de recolher noturno começará duas horas mais tarde a partir desta quarta-feira, às 21H00 e não mais às 19H00.

"O modelo econômico não funciona com 50% da capacidade e fechamento às 21H00, minha estrutura não permite, não funciona", lamentou o célebre chef francês Philippe Etchebest, que dirige a cozinha do restaurante Quatrième Mur, na cidade de Bordeaux.

- Cinemas, museus e teatros -

Após 203 dias de fechamento, período em que o setor cultural dependeu principalmente da ajuda estatal, os franceses também retornam aos museus, cinemas e teatros.

"Nos fez muita falta. Queria estar aqui no primeiro horário", disse Tom, 25 anos, enquanto aguardava ao lado de 20 pessoas pela abertura do museu do Louvre, o mais visitado do mundo.

Além da limitação de uma pessoa para cada oito metros quadrados, para garantir uma visita em ótimas condições, o público deve agendar um horário com antecedência e o uso de máscara é obrigatório.

"Reservamos há uma semana", contou Théa, de 18 anos, que visitou o museu com mãe Aurore. "É ainda melhor que em um período normal porque quase não há turistas", completou a jovem, que conseguiu observar a Mona Lisa, famosa pintura de Leonardo da Vinci, praticamente sem fila.

Privado dos turistas estrangeiros, especialmente americanos, chineses, japoneses e brasileiros, que representam habitualmente 75% dos ingressos, o museu espera um aumento dos visitantes nacionais, sedentos de cultura.

Os fãs de cinema também compareceram cedo às salas para acabar com a saudade.

"Viemos no primeiro horário porque temos um programa previsto para o dia", explicou Valérie, 66 anos, ao lado da irmã Albertine, 65, antes de comprar ingresso para o filme "Adieu les cons" de Albert Dupontel, em uma sala às margens do rio Sena.

A série de reaberturas marca a segunda etapa do plano de quatro fases anunciado no fim de abril por Emmanuel Macron. O plano deve prosseguir em 9 de junho com a reabertura das áreas internas de cafés e restaurantes, capacidades maiores e o toque de recolher a partir de 23H00, que deve acabar completamente em 30 de junho, caso a situação permita.

A rede mundial de cafés Starbucks anunciou nesta terça-feira (17) que vai fechar oito mil lojas no dia 29 de maio, nos Estados Unidos, para realizar um treinamento aos funcionários sobre como evitar a discriminação racial.

A iniciativa surgiu no meio de uma polêmica que envolve a prisão de dois negros dentro de uma das cafeterias na Filadélfia. O caso despertou diversas acusações contra a empresa.

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Um vídeo publicado nas redes sociais mostrou policiais entrando no estabelecimento e algemando os homens na frente de todos os outros clientes. A prisão dos jovens, que esperavam um amigo dentro do local, também gerou protestos em frente à loja e convocação de boicote à rede.

"Embora não se limite à Starbucks, estamos comprometidos em sermos parte da solução", declarou o CEO da empresa, Kevin Johnson, que, ontem(16), pediu desculpas pelo ocorrido.

Da Ansa

Quando Adam Smith abriu um café no norte industrial da Inglaterra, no qual seve pratos com restos de comida que iriam para o lixo, tinha uma grande ambição: acabar com o desperdício de alimentos. "Desde o primeiro dia, a minha intenção era alimentar o mundo e tenho a intenção de fazer isso", disse com ambição o fundador de um império ético, o Real Junk Food Project (Projeto da Verdadeira Comida do Lixo, RJFP).

O primeiro café da rede abriu há rês anos em um humilde centro comunitário no pobre distrito de Armley, em Leeds, e o projeto conta agora com 120 filiais em todo mundo, incluindo na Austrália, França, Coreia do Sul, Estados Unidos e, mais recentemente, Nigéria. "As pessoas estão começando a se darem conta de que somos uma organização séria", disse Smith, que acaba de participar de um ato para sensibilizar os deputados britânicos dando a eles comida vinda de alimentos resgatados do lixo de supermercados.

O conceito é simples e consiste em utilizar alimentos que de outra forma teriam sido dispensados - porque sua data de validade estava vencida ou porque não podem ser vendidos sob as regras comerciais, como uma fruta manchada e convertê-los em comidas perfeitamente comestíveis. Desde que se iniciou o projeto em dezembro de 2013, foram "interceptadas" quase 200 toneladas de alimentos, disse Smith.

Aproximadamente um terço dos alimentos produzidos todos os anos no mundo para o consumo humano se perde ou se desperdiça, segundo a ONU.

Para fugir das leis britânicas, que impedem a venda desses alimentos, os clientes dos cafés RJFP pagam o que querem por seus pratos, explicou Smith. "Fazemos nossa própria análise, pelo gosto e pelo olfato, para determinar se os alimentos estão aptos para consumo", afirmou. Smith esclareceu que não criou o projeto para alimentar os pobres, mas para muitas comunidades a iniciativa é uma forma de alcançar pessoas de baixa renda.

Ajudada por cerca de 90 voluntários, a aposentada Shena Elsie Cooper administra o café na cidade de Northampton, região central da Inglaterra, como parte da rede RJFP. "Queremos criar uma sociedade mista", disse. "algumas pessoas vêm tomar café e um bolo e pagam algumas libras, e tem pessoas que não podem pagar nada", explicou.

'Lixeira'

Os voluntários são desafiados a criar pratos saborosos com o que tem a mão e essa é "a parte divertida para eles", disse Cooper. No evento "Binner" (lixeira) que Elsie organizou este mês, um chefe convidado transformou os alimentos resgatados em uma festa gourmet: crostini com molho de pêra, salsicha com bolo de polenta e uma sobremesa de chocolate e figos. "É possível sentir a conscientização do projeto ao comer uma torta", brincou Heike Mapstone, uma atendente de call center, depois do jantar. "Eu acho que é uma ótima ideia. Por que você tem que jogar toda essa comida?", completou.

Cooper sabe que seus cafés são apenas uma gota em um oceano, mas espera que os esforços coletivos sirvam para expor a "realidade do sistema alimentício". "Há tantas coisas ruins nele", afirmou. "O fato de trazermos bananas vindas do mundo todo para logo jogá-las fora é ridículo".

Adam Buckingham alimenta cerca de 200 personas por semana em um café RJFP em uma igreja em Brighton, no sul da Inglaterra, e já recebeu desde uma peça de presunto a quantidades enormes de chocolate. "A gente se surpreende ao saber que toda esta comida teria ido para o lixo", disse, pedindo por mudanças nas atitudes e leis sobre alimentos. "Lamentavelmente chegamos a um ponto em que achamos que é uma boa ideia jogar comida boa fora e comprar mais".

No norte de Londres, duas empresárias aproveitaram o que acreditam ser uma aversão a esta forma de pensar. Tessa Cook e sua sócia americana Saasha Celestial-One lançaram um novo aplicativo, o "Olio", para conectar os consumidores a fontes excedentes de alimento.

O app permite que os doadores coloquem fotos dos produtos cuja data de validade está próxima e os usuários podem encontrar o que precisam e organizar a forma de buscar os produtos atravez de mensagens privadas. "Fizemos algumas pesquisas de mercado e descobrimos que um terço das pessoas praticamente sentia 'dor física' ao jogar comida fora. Para mim, isso foi incrível", disse Cook.

Até o momento se inscreveram 15 pessoas e empresas que querem oferecer produtos. Ainda que até agora esteja centrado em Londres, Cook espera que o aplicativo seja usado em todo o mundo. "Quanto mais olhamos, mais surpresos ficamos com a enorme quantidade de comida que é jogada fora. É um desperdício irresponsável e imoral", afirmou.

A rede de cafeterias São Braz ampliou seu cardápio e agora oferece uma grande variedade de massas finas nas filiais de Candeias, Boa Viagem, Aflitos e Ilha do Leite, na Região Metropolitana do Recife. No almoço ou no jantar, pratos como a lasanha a bolonhesa, o nhoque de batata doce com espinafre, molho de quatro queijos e charque desfiada, e o ravioli de carne com molho de tomate estão presentes no menu da rede.

Diversos tipos de rotolone, como o de presunto e queijo com molho de tomate e o de ricota e espinafre com molho branco também fazem parte da lista de massas oferecidas. Os preços variam entre R$ 19, 90 e R$ 21,90. A rede é conhecida pelos pratos típicos da região como o cuscuz sertanejo com queijo de coalho, bolos de macaxeira, banana e milho, tapioca de carne-de-sol, além, claro, dos cafés.

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Originário da Etiópia, este grão de cor castanha provém uma das bebidas mais populares em todo o mundo: o café. Tradicionalmente servido quente, atualmente é possível encontrar as mais variadas opções de se consumir esta iguaria, de drinks a bolos, passando, claro, pelos já populares cafés-gelados.

O Brasil é o maior produtor de café do mundo, e Pernambuco, um dos estados de maior índice de crescimento econômico no país, fato que não poderia deixar de brilhar aos olhos dos grandes investidores. Como reflexo, a cidade recebe cada vez mais casas especializadas no gênero. Percebendo esta acdendente importância resolvemos fazer um Top 5 com as cinco melhores casas de café da cidade do Recife, consideradas pelo LeiaJá pela criatividade, excelência no sabor e atendimento ao cliente. Confira!

1. Castigliani Cafés

Localizado no prédio da Fundação Joaquim Nabuco (no Derby) e exatamente ao lado de uma das salas de cinema mais "cult" da cidade, este café traz um agradável espaço decorado com fotos de diretores de cinema, cenas de filmes e outras imagens que remetem ao universo do café.

Além de um cardápio bastante saboroso e variado, que conta entre suas especialidades com o Mocha de Nutella e o Caffè Maltine, o espaço foi eleito em primeiro lugar por apresentar, além da excelência no sabor, uma série de micro-metragens sobre o café em todos os seus estados, registrada em seu canal de vídeos (já foram publicados quatro micro-filmes: Praia, Tinta, Afogatta e Macchiata). 

A iniciativa mostra, de forma inspiradora, a íntima relação entre a sétima arte e a bebida apreciada mundialmente.

Serviço
Fundaj (Rua Henrique Dias, 609 – Derby)
Informações: 81 3073-6683


2. Deltaexpresso/Recife Antigo

O espaço no Bairro do Recife foi escolhido como segundo colocado devido a qualidade no serviço da franquia, atenção e variedade no cardápio que agrada a todos os gostos.

Localizado em um dos bairros mais tradicionais, poéticos e boêmios do Recife, um dos destaques gastronômicos deste café são os bolinhos servidos em xícaras, que não ficam atrás dos frozens, dos cocktails de café e dos tradicionais cappuccinos.

A rede surgiu com a chegada do português João Barbosa à capital pernambucana, em 2003, e é conhecida pela excelência no cardápio e na presteza da identidade visual da marca. Fora do Recife, o Delta conta com lojas em Salvador, Caruaru e Brasília. Na capital pernambucana, você pode achar um Delta nos Shoppings Center Recife, Tacaruna e Plaza Casa Forte, além das lojas no Recife Antigo, a recente loja dos Aflitos e a do supermercado Carrefour, no bairro da Torre.

Serviço
Rua Marquês de Olinda, 302, Bairro do Recife
Informações: 81 3224-4884 / 3213-1812


3. Café São Braz/Aeroporto

A franquia localizada no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes-Gilberto Freyre foi eleita para esta quinta posição devido ao seu bom atendimento e tradição na área alimentícia neste ambiente internacional.

A marca paraibana foi uma das primeiras especializadas em café a se instalar na cidade, e manteve sua excelência em qualidade ao longo dos anos, mesmo com as mudanças de ambientes. Conhecida por aliar o sabor do tradicional cafezinho ao variado cardápio de influências nordestinas - bolo de milho, Souza Leão, tapíoca, cuzcuz, queijo assado.

A rede representa a oitava torrefação de grãos do país (com uma produção anual de aproximadamente 1200 toneladas) e atualmente inaugurou sua Coffe Shop no bairro de Candeias, na zona sul do Recife.

Serviço
Aeroporto Guararapes (Pc Min Salgado Filho, s/n – Ibura)
Informações: 81 3464-4955


4. Café Porteño

Com decoração inspirada na cultura argentina, este café conquistou a quarta posição no nosso ranking com o seu espaço situado na Rua da Hora, no bairro do Espinheiro. O cardápio é vasto e remete às raízes porteñas, além de influências mundiais.

Com dois espaços distintos, um bar na área interna e um jardim na parte externa da casa, o café inova por apostar na alta gastronomia e por ser pioneiro em promover projetos que unem o café à musicalidade da cidade, como o Quintas Sonoras, sempre com um convidado da cena musical recifense a cada quinta-feira.

Serviço
Rua da Hora, 702 – Espinheiro
Maiores Informações: 81 3077-3006

 

5. O Pátio Café & Cozinha

Localizado no início da Avenida Rui Barbosa, no bairro das Graças, este café traz todo o romantismo e charme de volta ao casarão no qual se instalou.

Com espaço interno e externo, O Pátio Café & Cozinha é o ambiente ideal para quem busca um lugar inspirador e discreto. Do lado culinário, o cardápio não deixa a desejar.

Além do cardápio de lanches, a cozinha do espaço tem se especializado na alta gastronomia, e uma das especialidades da casa é o Raviolli Capresi, inspirado na tradicional salada italiana à base de tomate, manjericão e mussarela de búfala.

Serviço
Av. Rui Barbosa, n° 141 – Graças
Informações: 81 3221-6793

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