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O técnico Marcelo Martelotte descartou mais reforços para o Santa Cruz, pelo menos nesse início de competições. Com uma base titular mantida ele se mostra satisfeito por momento com o grupo que tem nas mãos. Porém, afirma que a diretoria se mantém atenta ao mercado caso bons negócios possam aparecer. 

“Nos não temos nada nesse sentido de reforços agora. Trabalhamos com esse grupo de 29 jogadores e a princípio a intenção é que esse grupo inicie o campeonato. Lógico que o clube está aberto a situações no mercado, contratações que possam agregar qualidade. Mas, não há pedido meu para nenhuma posição, acredito que temos um grupo preparado”, avaliou o treinador.

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Uma das principais carências do time que ficou evidente no jogo contra o Flamengo foi na cabeça de área. Para a posição os corais contam apenas com dois atletas de base: Wellingto Cézar e Lucas Gomes. Mesmo assim, Martelotte vê que outros jogadores do grupo podem atuar na posição. “Acho que a gente pode utilizar outros jogadores nessa função como o Everton Sena e o Dedé, que até atuou ali durante algum tempo nesse jogo contra o Flamengo. Mas, o Wellington vem fazendo bem essa função e o Lucas também entrou bem. Então, não vejo necessidade de nos preocuparmos com essa situação”, comentou.

O grupo mais reduzido é visto de maneira positiva pelo técnico, que acredita em uma disputa maior pela titularidade. “O principal aspecto nosso é de manter a competitividade no grupo. Isso é positivo e por si só já estimula os jogadores que entram de frente na equipe. É um grupo de qualidade que pode evoluir ainda. Mostramos defeitos que podem ser corrigidos e vamos estar atentos sempre as necessidades”, completou.

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Após os trabalhos iniciais com o grupo do Santa Cruz para a temporada de 2016, o técnico Marcelo Martelotte avaliou os novos contratados juntamente com os atletas que permaneceram no Arruda para este ano. Para o comandante tricolor, as contratações tem sido feitas com muito cuidado em uma parceria dele com a diretoria e que jogadores que estão vindo vem com o seu aval independente de serem de serem apostas ou atletas mais conhecidos.

“Os reforços estão sendo contratados com muita cautela para que a gente possa dentro da nossa realidade, nesse momento do ano, pensando nas competições que temos fazer boas contratações. Alguns eu conheço, outros são apostas, temos boas informações, mas serão analisados nesses primeiros meses. De uma maneira geral gostei das contratações, existe ainda a necessidade de mais reforços e internamente a gente tem conversado para que possamos resolver essas questões para que tenhamos o elenco completo na pré-temporada”, ressalta o técnico sobre os reforços que chegaram ao tricolor.

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Se por um lado ele conta com caras novas, Martelotte também terá o reforço de jogadores que pertencem ao clube, mas estiveram emprestados durante a última temporada, como Nininho e Everton Sena. A continuidade dos dois, no entanto, também irá passar por uma avaliação neste início de trabalhos. “Já conheço bem os dois, é só questão de avaliar a nossa formação de grupo. Hoje temos dois laterais direitos além do Nininho, então individualmente a situação dele é mais difícil. O Everton Sena é diferente, é um jogador que jogou bastante comigo em 2013 exercendo diferentes funções. Nesse momento ele teria uma utilidade grande”, avalia.

Bruno Moraes e Danny Morais

Os dois únicos atletas a terem participação importante na campanha da Série B de 2015 a não renovarem, tanto zagueiro quanto atacante ainda fazem partes dos planos de Marcelo Martelotte. Apesar da diretoria já ter deixado claro que a permanência de Bruno está complicada, o comandante se mostra esperançoso. “Desde o ano passado nossa prioridade é a manutenção de uma equipe. A diretoria está de parabéns por ter conseguido manter essa base, mas ainda pretendo contar com o Danny e com o Bruno. São situações diferentes, o Danny a negociação ainda não se iniciou e a do Bruno está se arrastando mais, mas ainda confio na definição positiva”, disse o treinador.

O Santa ainda respira os ares do acesso à Série A, mas nem por isso está isento das especulações. Um das suas principais peças na campanha de volta à elite do futebol brasileiro, o treinador Marcelo Martelotte, já está na mira do Bahia, segundo seu empresário, João Ricardo Zloccowick, o Joca. Ele inclusive afirmou que, caso o tricolor baiano faça alguma proposta ao treinador, Martelotte “nem ouviria mais” o Santa Cruz. E sobre essas especulações, o presidente da Cobra Coral, Alírio Morais, adiantou ao LeiaJá que não gastará o que não pode para manter Marcelo no Arruda.

De acordo com Alírio, o Santa Cruz fez uma proposta concreta a Martelotte e pediu que ele responda até a próxima sexta-feira (4). Porém, o presidente coral abrirá mão da data limite caso o técnico solicite mais um prazo. Mas independente de quando a resposta será dada, Alírio deixou bem claro que não fará loucuras financeiras para manter o comandante. “A gente abraça aquilo que os braços permitem. Sou um apaixonado pelo treinador até o momento que eu possa pagá-lo. Não vou assumir um compromisso que não posso pagar”, afirmou Alírio.

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Alírio ainda disse não acreditar nas palavras do empresário de Martelotte. Mas, caso se confirme a saída do treinador, o Tricolor, segundo o próprio Alírio, ainda não tem outros treinadores em mente. “Não temos pressa... Ainda estamos na ressaca do acesso. O Santa Cruz não trabalha outras possibilidades (treinadores). A gente ainda está pagando as premiações do acesso”, disse Alírio.  

Se o treinador Marcelo Martelotte chegou a afirmar à alguns veículos de imprensa que a renovação com o Santa Cruz estava bem encaminhada, seu empresário, o ex-jogador João Ricardo Zloccowick, o Joca, não pensa bem assim. Em entrevista ao jornal baiano A Tarde, o representante do técnico afirmou que se houvesse uma proposta do Bahia, Martelotte 'nem ouviria mais o tricolor pernambucano'.

Ao jornal, Joca Zloccowick afirmou que o técnico havia sido sondado extraoficialmente pelo Bahia e tinha 'total interesse' de dirigir o tricolor baiano. O vice-presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior, também não garante a permanência de Martelotte. Inclusive, o time pernambucano já iniciou a busca por nomes de reforços, sem a participação do comandante do acesso coral, uma vez que "a renovação ainda está sendo negociada". 

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Prioridade para o Santa Cruz, a renovação do contrato de alguns atletas já começou a ser negociada pela diretoria tricolor. E entre todos os nomes do atual elenco, um vem merecendo maior atenção por parte dos corais, o do meia João Paulo, grande destaque da equipe neste ano. O jogador já foi sondando por outros times, contudo o clube do Arruda nutre boas expectativas quanto a sua permanência. 

“Os times do Sudeste e Sul vêm tentando levar o atleta de qualquer forma, mas estamos tentando montar uma operação para manter João Paulo. Algo parecido com o que fizemos com Grafite. As conversas com o atleta e o empresário andaram bastante. Não gosto de garantir nada, futebol é dinâmico. Mas, reafirmo, as conversas para mantê-lo estão muito avançadas”, informa o presidente do Santa Cruz, Alírio Morais.

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Contudo, os problemas financeiros que perseguem o clube apesar do acesso para a primeira divisão são apontados pelo mandatário tricolor como a principal dificuldade para se manter o atual grupo para a temporada de 2016. As esperanças de maiores de Alírio para que a receita possa aumentar e as negociações aconteçam com mais rapidez se concentram no apoio da torcida, para isso ele faz um pedido: “Precisamos que os torcedores nos ajudem. Para o fechamento da operação de João Paulo e de outros atletas, precisamos da presença da torcida”.

A solicitação do presidente do coral não se resume só para a renovação de contratos, mas para a contratação de novos atletas também. “É importante ter o torcedor mais próximo. Se tivermos uma receita mensal, trazendo os atletas que pretendemos, e conseguirmos pagar em dia, ninguém segura esse clube. Pelo menos, em nível de Nordeste, temos um potencial enorme”, concluiu.

Marcelo Martelotte

Outro nome que é prioridade entre as renovações do Santa Cruz é o do técnico Marcelo Martelotte. Responsável por tirar o time da zona de rebaixamento e levá-lo a Série A, a continuidade dele faz parte dos planos do presidente Alírio Morais e é desejo do próprio comandante da equipe. Tanto que o planejamento do futebol já começou a ser feito com o treinador, inclusive já com a indicação de novos jogadores por sua parte. “Martelotte está super valorizado, é um campeão. Ele se encaixou totalmente no clube e vamos fazer todo tipo de esforço para tê-lo. Temos limites financeiros, mas já estamos contando com a ajuda dos tricolores. Tenho a impressão de que fecharemos renovação até a próxima semana. O Martelotte já fez uma lista de atletas indicados e estamos buscando. Então esperamos fechar essa renovação nos próximos dias”, declarou o presidente do clube.

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Um dos maiores responsáveis pelo acesso tricolor para a primeira divisão, tendo chegado no clube quando ele ainda estava na zona de rebaixamento da Série B, o técnico Marcelo Martelotte comemorou bastante a conquista pelo time. O comandante coral acredita que, além da importância para o clube, a volta a série A também é o maior feito da sua carreira como treinador. 

“Para o Santa Cruz é uma das maiores conquistas da história ter o acesso e colocar o clube num cenário diferente, principalmente se fomos ver os últimos anos. Com certeza é uma conquista enorme e a maior conquista na minha carreira”, comemorou.

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Para Martelotte, o discurso é de que a volta por cima deve ser dividida entre todos do clube, desde jogadores até funcionários. A reação que o tricolor teve durante o decorrer da competição é destacada pelo técnico pela dedicação que os atletas tiveram em campo desde sua chegada. “Hoje temos de parabenizar todos e a resposta que o grupo deu. Fomos pensando em jogo a jogo, evoluindo não adiantava ter uma previsão naquele momento de G4 precisávamos de objetivos mais imediatos a partir do momento que crescemos começamos a pensar em algo maior”, disse.

Com a volta para Série A, o técnico ainda afirmou o desejo de seguir no time para a próxima temporada. “Existe um desejo sim, mas estávamos muito envolvidos na conquista. É uma questão para se resolver ainda. Existia uma concentração para a partida e não tínhamos pensado nisso. Essa é uma parceria vencedora”, finalizou Martelotte, relembrando o título conquistado na sua primeira passagem pelo Arruda.

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Depois de anos de insucesso, em 2011 o Santa Cruz recomeçava para o futebol brasileiro. Na série D do nacional, com comando de Antônio Luiz Neto na presidência e de Zé Teodoro na beira do campo, iniciava-se a arrancada de volta à Série A que culminaria na gestão de Alírio Morais e de Marcelo Martelotte no comando técnico.

Os primeiros passos para o recomeço

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28 de outubro de 2010

O Santa Cruz começava nesta data o planejamento para a sua terceira participação consecutiva na Série D do ano seguinte. Endividado, sem técnico e apenas com jogadores da base no elenco, Antônio Luiz Neto assumia a presidência tricolor para tentar reaver a esperança depositada em seu antecessor, Fernando Bezerra Coelho, que não havia conseguido realizar muitos avanços no departamento de futebol do clube.

Luiz Neto tinha em sua chapa como gerente de futebol durante a campanha o ex-jogador Sandro Barbosa, nome que durou apenas 15 dias após a vitória nas urnas. Depois de divergências com o colegiado de futebol existente na época, o zagueiro aposentado decidiu não ficar muito tempo no cargo. Ataíde Macedo, até então coordenador da base, foi efetivado em seu lugar e Constantino Júnior, oposicionista durante a eleição ocorrida no mês anterior, assumia a diretoria da principal área do clube.

A nova diretoria coral começou a agir já nos primeiros dias de trabalho e no início de novembro já tinha um novo técnico, Zé Teodoro. Nome que no princípio não agradou aos tricolores pelo fato de que Zé estava sem fazer bons trabalhos havia algum tempo. A primeira ação do comandante ao assumir a equipe que tinha apenas garotos formados no clube foi colocar Sandro de volta na rotina do Santa, desta vez para ser seu auxiliar técnico.

As primeira contratações geraram mais desconfiança nos torcedores corais, com nomes como Tiago Cardoso, Landu, Leandro Souza e tantos outros que eram desconhecidos da grande maioria tricolor. E quando veio o primeiro jogo da equipe, um empate com o Chã Grande em 1 a 1, muitos pensaram que mais um ano de sofrimento estava por vir. Naquela ocasião o time foi formado por Tiago Cardoso, Bruno Leite, Thiago Mathias, Leandro Souza e Alexandre Silva; Jeovânio, Memo, Weslley e Mário Lúcio; Landú e Laécio.

13 de Fevereiro de 2011

Começava o estadual de 2011. A postura do time que entrava em campo apresentou sinais de melhora e, fora de casa, diante do Vitória, no Carneirão, o Santa goleou. Um 3 a 0 convincente com gols de Thiago Mathias, Laécio e Renatinho, esse último um dos muitos jogadores da base que começariam a ganhar destaque no ressurgimento coral. Naquele domingo, os tricolores começavam a reescrever capítulos vitoriosos na sua história.

8 e 15 de maio de 2011  

O campeonato seguiu e o Santa, até então colocado por muitos fora da briga do título estadual daquele ano, surpreendia nos clássicos, vencia e convencia, e diante dos times do interior fazia a força da camisa prevalecer novamente. Terminou a primeira fase na liderança. Chegou à final. Um Clássico das Multidões contra o Sport, que brigava pelo inédito hexacampeonato. O primeiro jogo era na Ilha. Mas nada disso importou para o time coral, que venceu a partida com três improváveis heróis: Gilberto, formado nas categorias de base e apontado antes da competição como um dos piores atacantes do time; Landú, atacante conhecido por não marcar muitos gols; e o principal deles, o goleiro Tiago Cardoso, que ganhava naquela partida o título de 'paredão' do Arruda.

No jogo da volta, em casa, com a vantagem no placar agregado, o Santa Cruz acabou perdendo por 1 a 0, gol marcado por Marcelinho Paraíba, nos acréscimos do segundo tempo. A derrota não importou. Depois de seis anos, o grito de ‘É Campeão’ voltava para a Avenida Beberibe. Mas como dizia Zé Teodoro, nada estava ganho.

O Santa Cruz ainda tinha pela frente sua maior missão do ano, abandonar a última divisão do Campeonato Brasileiro. Para a Série D, o Tricolor manteve boa parte do grupo campeão estadual, apenas Gilberto saiu, vendido para o Internacional-RS. Para repor a saída do atacante, a diretoria coral trouxe dois nomes que se destacaram no Pernambucano, Kiros e Flávio Caça-Rato. Ambos, porém, não tiveram grande participação na campanha coral naquele ano.

17 de Julho de 2011

No Almeidão, na Paraíba, diante do Alecrim, do Rio Grade do Norte, o Santa Cruz começava mais uma campanha na Série D. Repetindo o retrospecto do estadual, o Tricolor venceu bem os potiguares, 3 a 1, com gols de Thiago Matias e Thiago Cunha, duas vezes. Mas o que importou não foi só o placar do jogo. Naquele dia um dilúvio caía nos Estados de Pernambuco e Paraíba, e mesmo assim a torcida tricolor voltava a estabelecer de vez a relação de confiança no time que ganharia repercussão nacional e internacionalmente.

Mais de 15 mil pessoas foram ao Estado vizinho para conferir a estreia coral na Série D. O público inclusive se tornou o maior que um clube pernambucano já levou como visitante.

9 de Outubro de 2011

Iniciava-se uma verdadeira decisão pelas quartas-de-final da Série D, valendo uma vaga na semifinal e muito mais que isso, a saída do ‘inferno’ do futebol brasileiro. Santa Cruz e Treze entravam em campo na Paraíba. Em um duelo digno de final de campeonato, o jogo terminou empatado num heróico 3 a 3 para os Pernambucanos, que se recuperaram no placar após estarem perdendo por 3 a 1. O segundo e terceiro gols do time tricolor foram marcados por Fernando Gaúcho, tentos que iriam virar decisivos para o acesso para a Série C.

16 de Outubro de 2011

Chegava ao fim o calvário coral iniciado em 24 de agosto de 2008 com a queda para a Série D. Com a vantagem, o time comandado por Zé Teodoro não se arriscou muito e manteve o 0 a 0 contra o Treze. Alívio tricolor. Retorno garantido para a Série C.

Após o jogo do acesso, a equipe ainda chegou à decisão da competição, mas acabou sendo derrotada pelo Tupi-MG e ficou com o vice-campeonato. Pouco importava, afinal nenhum torcedor queria mais lembranças dessa época.

Depois do iminente sucesso, o marasmo

Querendo repetir os feitos do ano anterior, o Santa Cruz iniciava uma nova temporada. O clube não conseguiu repetir a superioridade na campanha feita na edição anterior do Campeonato Pernambucano, mas mesmo assim chegou à final da competição, mais uma vez contra o Sport. Desta vez o primeiro jogo foi realizado no Arruda e terminou empatado em 0 a 0. 

Na segunda partida, uma decisão emocionante que terminou em 3 a 2 e deu ao tricolor o bi-campeonato estadual daquele ano. Branquinho, Dênis Marques (foto) e Luciano Henrique fizeram a alegria da torcida coral e aumentaram as esperanças de já naquele ano voltar para a Série B.

Porém, após o início do nacional, o time não emplacou bons resultados. Talvez devido ao grande período que a competição passou paralisada devido a problemas judiciais, quase dois meses, que acabaram resultando no aumento de participantes na disputa com a inserção do Treze e do Rio Branco. A campanha coral acabou sendo abaixo do esperado, uma vez que os tricolores não passaram nem da primeira fase da disputa. O saldo negativo no brasileiro acabou resultando na queda do técnico até então considerado herói, Zé Teodoro, e do assistente Sandro. Iniciava-se uma nova reformulação no elenco tricolor.

Um novo começo

Sob o comando de um velho conhecido dos torcedores tricolores, Marcelo Martelotte, o Santa Cruz iniciava o ano de 2013 com um elenco cheio de caras novas, algumas se tornariam peças de grande importância no ano. A estreia foi contra o CRB, pela Copa do Nordeste, e a equipe foi a campo escalada com: Tiago Cardoso; Everton Sena, Cesar, Vagner e Tiago Costa; Anderson Pedra, Sandro Manoel, Natan e Renatinho; Caça-Rato e Philco. A vitória veio por 1 a 0, gol de Philco. Mas, o que chamou atenção foi o estilo da equipe atuar, que havia mudado completamente da época em que os corais eram comandados por Zé Teodoro. Um futebol mais ofensivo, que fugia da postura dos contra-ataques, característica comum nos dois anos anteriores. Era hora do Santa Cruz voltar a se impor em campo.

Apesar do bom início na Copa do Nordeste, o título ainda era um sonho distante e não fazia parte dos planos, pois o tricolor acabou eliminado pelo Fortaleza na fase mata-mata. Já no Pernambucano, a equipe chegou a sua terceira final consecutiva, de novo contra o Sport: era a terceira conquista para a sala de troféus do Arruda. Com o empate em 2 a 2 no primeiro jogo no Arruda, os corais foram para a segunda partida precisando da vitória. E conseguiram 2 a 0. Um gol de Sandro Manoel e outro daquele que viria a se tornar o principal personagem do time no ano, Flávio Caça-Rato.

Mais uma vez esperanças renovadas para o Brasileiro, porém, antes do início da competição, o clube teve sua grande perda. Martelotte, técnico que havia modificado o estilo de jogo tricolor, trocava o Santa Cruz pelo Sport. Para o seu lugar retornava Sandro Barbosa. O desempenho dele na equipe não manteve a mesma regularidade do antecessor e, correndo o risco de amargar mais uma temporada na terceira divisão, a diretoria coral resolver trocar o comando da equipe no deccorer da competição. Vica foi o nome escolhido para comandar o time do Arruda.

O novo técnico já chegou promovendo importantes mudanças, a principal delas barrar o ídolo Dênis Marques e promover o então esquecido André Dias para a titularidade. Começava ali mais uma ressurreição tricolor. O time reencontrou as vitórias e chegou às quartas de final. O adversário ainda era desconhecido; Betim e Mogi Mirim disputavam a vaga judicialmente. Os mineiros conseguiram a vitória nos tribunais, mas não no campo. Na primeira partida, 1 a 0 para os pernambucanos, gol de Tiago Costa. No segundo jogo, um Arruda com 60 mil torcedores ecoou um só grito “Ah, é Caça-Rato!” A partida estava empatada em 1 a 1, resultado que ainda garantia o acesso do Santa Cruz, mas o Betim era melhor em campo naquele momento até que, após cruzamento na área, a bola passou por toda defesa e sobrou para o CR7 de cabeça fazer a alegria dos corais e sacramentar, o Tricolor de volta à Série B.

A equipe ainda conseguiu conquistar o título de campeão brasileiro da Série C, o primeiro nacional do clube, diante do Sampaio Corrêa, e  mais uma vez Caça-Rato decidiu. Ele fez o segundo gol da vitória por 2 a 1. Fechava-se o ciclo tricolor nas piores divisões do nacional. No ano seguinte o Santa Cruz lutaria na Série B pelo acesso à elite do futebol nacional.

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Muito próximo do acesso para a Série A depois de ter assumido o time ainda quando ele estava na zona de rebaixamento da Série B. Essa é a trajetória do técnico Marcelo Martelotte até o momento no comando do Tricolor. Após vencer o Botafogo por 3 a 0, no Engenhão, o técnico mostrou muita satisfação com o que viu em campo, porém ele não deixa a satisfação virar empolgação com todo esse retrospecto. 

Utilizando o discurso de um velho conhecido dos tricolores, o técnico Zé Teodoro, ele é enfático “Não ganhamos nada ainda”. Diante do Mogi, o treinador garante dedicação máxima para conquistar os três pontos que garantirão a Cobra Coral na primeira divisão. “Vamos manter o que fizemos durante o campeonato pensar jogo a jogo. Só que esse jogo pode decidir o acesso. É um comportamento de trabalho de durante a semana fazer o que fizemos até agora. Vai ser uma semana longa com todo mundo pensando o quão é importante o jogo contra o Mogi”, comentou.

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O técnico aproveitou para analisar também a postura ofensiva adotada pelo Tricolor na etapa final da partida no Rio de Janeiro. “Mantivemos hoje um padrão que tivemos durante o campeonato. Tivemos esse pensamento de ser uma equipe que busca o jogo e que marca o adversário", ressaltou.

Segundo Martelotte, um dos pontos decisivos do Santa na partida, além da postura ofensiva, foi a preparação física, muito elogiada pelo técnico e que vem se sobressaindo na reta final da competição. “Temos que parabenizar nossa preparação física. No segundo tempo vimos a diferença de força. Mostramos que tínhamos capacidade depois dos jogos da semana de conquistar uma vitória no segundo tempo. Esse time está voando num momento decisivo onde é difícil prevalecer a parte física por ser final de temporada”, finalizou.

São poucas as confirmações do treinador Marcelo Martelotte para o jogo contra o Botafogo, no próximo sábado (14), às 16h30 (do Recife), no Engenhão. O técnico do Santa Cruz garantiu a presença do centroavante Grafite - que se recuperou da fadiga muscular - entre os relacionados e ainda conta com a volta do meia João Paulo e o lateral direito Vitor - após cumprirem suspensão. Ainda assim, o comandante coral não revelou o time titular para o duelo, o antepenúltimo desta Série B.

Apesar do mistério, Marcelo Martelotte revelou que pretende ver o Santa Cruz atuando como foi contra o Bahia (na Arena Fonte Nova, há duas rodadas), por ter um estilo de jogo semelhante ao do Botafogo. Na ocasião, o Tricolor do Arruda venceu o confronto por 2 a 1 e entrou em campo com o time formado por Tiago Cardoso; Vitor, Alemão, Danny Morais, Allan Vieira; Wellington, Bileu, Luisinho, João Paulo e Lelê; Grafite. A escalação deve ser repetida.

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As principais dúvidas sobre a formação coral estão voltadas para o centroavante Grafite, que foi poupado do último jogo, diante do Oeste, e o meia Daniel Costa autor de um gol e uma assistência na mesma partida. A primeiro deve entrar como titular se tiver condições físicas, já o segundo deve perder a vaga para o dono da posição, João Paulo.

O time titular do Santa Cruz sequer treinou antes da viagem para o Rio de Janeiro. A comissão técnica do Santa Cruz priorizou descansar completamente os jogadores para a partida de sábado. "Não existe um trabalho melhor, neste momento, que nos dê um ganho maior do que a recuperação. Tenho um time na cabeça, mas só vou divulgar um pouco antes da partida. O Botafogo também tem um time ofensivo, conquistou com méritos o acesso", explicou Marcelo Martelotte.

Apesar do placar, a vitória sobre o Oeste não teve uma boa atuação do Santa Cruz. O técnico Marcelo Martelotte admitiu quer era previsível uma queda de rendimento por dois motivos: resultado contra o Bahia no úlltimo sábado (7) e ansiedade pela reta final da Série B. Ainda assim, o comandante coral destacou que o objetivo foi alcançado: a permanenência no G4 e aproximação do acesso.

"Vai chegando um momento de decidir e ansieadade muitas vezes atrapalha, o adversário se aproveita disse, até porque vem numa posição de franco-atirador. Após o primeiro gol a situação melhorou um pouco e conseguimos começar a controlar. Nós conversamos antes do jogo e, nesses jogos decisivos, com certeza, o mais importante é o resultado. Porque está tudo mais sensível emocionalmente devido ao momento. Hoje, não fizemos uma boa atuação, mas foi importante vencer", disse Marcelo Martelotte. 

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Marcelo Martelotte associou até o resultado contra o Bahia na análise da atuação. E por dois motivos: condição física e, principalmente, o emocional. O treinador acredita que os jogadores ainda estavam muito confiantes após a vitória de virada em Salvador e chegou a conversar até antes de enfrentar o Oeste para controlar os ânimos e lembrar da importância da partida na disputa pelo acesso. Ainda assim, não conseguiu manter a competitividade do Santa Cruz.

O Santa Cruz está na quarta colocação, com 58 pontos, e enfrenta o Botafogo, no próximo sábado (14), no Engenhão. O técnico Marcelo Martelotte acredita que a equipe coral está num bom nível de confiança dentro da competição e, por conta disso, se vê mais próximo do acesso à Série A.

"A equipe tem que se sentir orgulhosa, confiança está em um nível mais alto. Todo mundo que ainda tem alguma coisa a perder dentro do campeonato vai passar por essa dificuldade. É importante, pelo fato de termos boas condições de conquistar o acesso, buscar isso. A pressão é comum e é melhor que exista, para manter a competitividade", disse o treinador.

Com os importantes três pontos conquistados diante do Bahia, neste sábado (7), na Arena Fonte Nova, o técnico Marcelo Martelotte elogiou a postura da equipe em campo para superar o placar adverso. Feliz pela vitória, mas sem esquecer dos próximos jogos, o comandante coral aponta que a equipe precisa manter o foco para as quatro rodadas restantes da Série B. 

“O campeonato ainda não acabou. Eu coloquei para os jogadores no vestiário que esse era um jogo de fundamental importância para o acesso e parabenizei eles pela vitória, mas também disse que a CBF marcou mais quatro jogos para a gente. Ainda temos mais quatro jogos pela frente e ainda estamos brigando. Temos que jogar como jogamos hoje”, declarou Martelotte.

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O técnico também pregou para os jogadores que a comemoração da vitória tem prazo curto e que já quer os atletas pensando no confronto de terça-feira, contra o Oeste, no Arruda.  “É hora de relaxar, mas relaxadar com moderação, porque não dá tempo para aproveitar a vitória, terça já temos o Oeste. É importante que a gente recupere bem, tenha um bom descanso, mas pensando já na terça-feira”, disse.

Para o duelo contra o Oeste, Martelotte não poderá contar com o lateral Vítor e o meia João Paulo, suspensos pelo terceiro amarelo. O treinador, contudo, não lamenta as perdas e valoriza as opções que tem no grupo. “Fiquei feliz pelo retorno do Bileu que  teve uma grande participação. Perdemos o Vítor e João Paulo, mas ainda vamos pensar em soluções. Nós temos opções e sabemos que campeonato nesse momento decisivo acontece isso e não podemos prever isso, mas nosso grupo está pronto”, concluiu.

A expectativa de Fonte Nova lotada para o jogo contra o Bahia, com mais de 12 mil ingressos vendidos para este sábado (7), às 16h30, não tem assustado o elenco do Santa Cruz. Com o clima de decisão criado para o jogo que pode garantir uma vaga no G4, técnico e atletas corais garantem que o foco no jogo é total, independente do público presente no estádio.

Para o volante Wellington, que pela primeira vez irá encarar uma partida decisiva com a camisa coral, o duelo é visto sem muita preocupação. “Estou com a cabeça tranquila, estamos focados e trabalhamos unidos e pensando no jogo”, garantiu. “Nós não podemos vacilar e o Bahia também. É um jogo que vai ser decidido nos detalhes”, acrescentou.

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Já o técnico Marcelo Martelotte acredita que o estádio lotado facilita a motivação dos atletas. O comandante tricolor ressalta que com as arquibancadas cheias é mais fácil manter a concentração do time na partida. “Eu sinceramente gosto do jogo com essa cara e percebo que o jogador gosta. Viemos de um jogo contra o Atlético Goianiense com público pequeno e um adversário desinteressado, onde você tem que tirar motivação de um clima frio e é bem mais difícil ter uma concentração. A característica do jogo de sábado é o que jogador gosta independente de se estar jogando contra ou a favor da torcida”, disse.

E mesmo com poucas vitórias longe do Arruda, Martelotte não perde a confiança no resultado positivo para o tricolor seguir na briga pelo acesso. “Não encaro essa coisa de estatística como fundamental para o jogo. Lógico que se vencermos no sábado muito do que fizemos nos jogos fora vai ser esquecido porque esse é fundamental para o acesso. Já tivemos bons jogos fora e tivemos vitórias, empates e em alguns nos escapou a vitória mesmo fazendo bons jogos”, concluiu.

Nesta terça-feira (27), o Santa Cruz foi para o intervalo à frente no placar, vencendo o Criciúma por 1 a 0. Motivo para satisfação? Não para o técnico tricolor Marcelo Martelotte, que revelou ter descido para o vestiário inconformado com a atuação coral.

"Não dá para se conformar com algumas situações. Você tem um time que joga junto há um bom tempo, com jogadores rápidos, de qualidade. Mas apostamos em bola longa, ligação direta e chutões, sem posse de bola. Se não mudássemos a postura, eu acredito que não sairíamos nem com a vitória", disse o treinador.

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Marcelo Martelotte conseguiu corrigir os erros e o Santa Cruz mudou completamente de postura no segundo tempo. Foi aí que o técnico saiu agradado. Até porque pôde colocar em campo jogadores que estão sem ritmo de jogo: Bileu não atuava há 12 partidas, já Raniel passou quatro meses parado.

"Não mudamos a equipe no intervalo, mas alteramos o nosso comportamento. Mesmo antes de fazer o segundo gol nós tivemos o domínio do jogo. E colocamos de volta atletas que têm qualidade e podem assumir a titularidade, como já foram, que são os casos de Bileu e Raniel. No final poderíamos até conquistar um placar mais elástico", comentou Marcelo Martelotte.

O Santa Cruz folga nesta quarta-feira (28) e tem dez dias de treinamentos para um duelo que pode ser considerado como final antecipada. A equipe coral encara o Bahia - que é quarto colocado na tabela da Série B, com dois pontos a mais que a Cobra Coral -, na Arena Fonte Nova, em 7 de novembro.

Com o resultado de empate conquistado em Goiás, o técnico Marcelo Martelotte lamentou muito os erros no último passe que não deixaram o tricolor abrir o placar. Porém, o comandante coral também comemorou o domínio que o time teve em campo, sendo superior em boa parte da partida aos donos da casa e destacou o setor defensivo que voltou a atuar bem depois de ter sofrido seis gols nos dois últimos jogos.

“Fica uma certa frustração pelo resultado, mas analiso pelo lado positivo, jogando fora de casa conseguimos ter o domínio, trabalhamos bem a bola, só erramos no último passe. A gente está sempre muito próximo da vitória porque buscamos a vitória. Temos essa filosofia de jogar para frente. Hoje o sistema defensivo ajudou muito também, teve uma compactação maior, infelizmente não convertemos quando o adversário abriu um pouco mais em busca da vitória. Vejo o resultado como normal”, analisou o técnico.

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Mesmo com o quarto colocado abrindo cinco pontos de distância para o Santa Cruz, Martelotte mantém a confiança na conquista do acesso. Para isso, ele lembra da arrancada que o tricolor teve na competição. “O que nos motiva é o que fizemos até agora, a arrancada que demos. Hoje, faltando seis rodadas, estamos na condição de brigar, o que era improvável no começo”, comentou.

Com confrontos diretos ainda a serem realizados contra Bahia, Botafogo e Vitória, o treinador vê com bons olhos nessas partidas a chance de se tirar a diferença existente hoje. “Na situação que a gente está é melhor que se tenha o confronto direto. Nós temos tido o domínio das partidas e criado oportunidades. Isso faz com que tenhamos confiança”, disse.

E nos próximos três jogos em casa, Martelotte espera ter 100% de aproveitamento. “Temos que fazer prevalecer o mando de campo. Se você analisar a tabela é difícil pensar no todo, temos que analisar jogo a jogo. É difícil manter a campanha invicta em casa, nem o Botafogo conseguiu, mas nesses três últimos teremos que fazer isso para ter a chance de subir e brigar por pontos fora de casa”, concluiu.

O futuro de João Paulo pode não ser dos melhores no Santa Cruz. A situação contratual do atleta segue indefinida junto ao Internacional. Com o vínculo com o clube gaúcho até essa sexta-feira (23), o meia precisaria estender seu compromisso com o colorado para poder renovar com o tricolor. Porém, o Inter já se posicionou que não tem interesse na renovação do atleta e com isso, mesmo que João Paulo fizesse um novo contrato com os corais, não poderia mais atuar nesta temporada, pois o período de inscrições para a série B já foi encerrado em setembro.

A diretoria coral corre contra o tempo para que a situação de João Paulo possa ser resolvida antes do duelo contra o Atlético-GO. Apesar disso o atleta não viaja com o elenco para Góias, e o técnico Marcelo Martelotte não se mostra muito crente em contar com o jogador para o restante da segunda divisão.  “Eu fiquei sabendo logo depois que cheguei dessa situação do João Paulo. Não demorou muito para me informarem que o contrato do João se encerrava no meio da competição. Pedi para solucionarem antes que chegasse nesse momento decisivo do campeonato. Mas como envolve outro clube, por conta do empréstimo, tudo passa por um acordo com o Internacional. Entendo eu que podíamos ter tentado esse acordo antes e acho que as coisas caminham para que a gente não possa contar com ele para o restante da competição”, lamentou o treinador.

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Perto do fim do contrato, João Paulo tem futuro indefinido

O departamento jurídico trabalha para conseguir uma liminar junto a CBF para que João Paulo, mesmo que não renove com o Inter, possa fazer um novo contrato com o Santa sem ser considerado como inscrito no brasileiro agora. A reportagem tentou contato com a diretoria tricolor, porém nenhum dos dirigentes atendeu as ligações.

O acerto entre João Paulo e Santa Cruz já está feito. O maior problema dessa questão seria por parte do Inter que não aceita a renovação, mesmo o tricolor se oferecendo para pagar todos os custos do jogador.  “O que se esperava era que o acerto fosse feito com o Inter com custo nenhum para o Inter. O Santa Cruz arcaria com as despesas daqui para frente e o Inter simplesmente assinaria uma prorrogação do contrato do João Paulo até o final do empréstimo com o Santa Cruz, já que eles não têm esse interesse de ficar com o jogador. O que poderia ter sido feito lá trás era ter rescindido o contrato com o Internacional e ter feito um novo contrato. Aí, ele poderia jogar até o final do campeonato”, comentou Martelotte.

Caso um novo contrato não seja assinado, João Paulo fica livre para negociar com outras equipes. O atleta inclusive já revelou há algum tempo o desejo de atuar na série A de 2016. E enquanto isso, o comandante coral trabalha para que o time não sinta a ausência do jogador. “Lógico que João vai fazer falta. Sem duvida, foi um jogador muito importante até agora. Sempre que possível jogou e esteve entre os titulares da minha equipe ideal. Você perder um jogador como ele na reta final é frustrante, mas sempre valorizei o grupo e vamos encontrar soluções para essa ausência”, concluiu.

Na preparação para encarar o Atlético-GO, no próximo sábado (24), o Santa Cruz realizou o último treino no Recife nesta quinta-feira (22). O técnico Martelotte não escondeu a escalação que vai mandar a campo no Serra Dourada e em relação ao time que enfrentou o Náutico no clássico do último sábado são quatro alterações confirmadas, as entradas de Marlon, Bruninho, Daniel Costa e Anderson Aquino.

As principais novidades são Marlon e Aquino, por opção tática. O comandante coral acredita que a característica dos dois deve se adaptar melhor ao estilo de jogo do Atlético-GO. “A ideia de contar com Marlon e o Aquino é que possamos ter um time mais rápido na frente e que possa tirar proveito do espaço, já que o campo é grande. O Atlético  é um adversário que vive um bom momento que vai sair para o jogo. São alterações que vão ao encontro das necessidades que a gente vai ter nessa partida em especial”, analisou o comandante

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Tendo treinado o Dragão goiano no início da temporada, o treinador aponta que, apesar de já fazer um bom tempo que saiu de lá, a base goiana permanece a mesma, porém a equipe agora também conta com mais jogadores decisivos. “Chegaram uns jogadores, isso desde do primeiro confronto que tivemos com eles. Além disso contaram com a volta do Jorginho e do Junior Viçosa, são jogadores qu conheço e que são fundamentais para o Atlético. É um time que tem repetido a base. Em termos de nome não mudou muito com relação a quando eu estava lá”, comentou.

O time coral ainda volta a treinar nesta sexta-feira (23) no Serrinha, CT do Goiás, no período da manhã. Apenas alguns ajustes de posicinamento devem ser feitos. A formação que vai a campo, caso não haja problemas de lesão, será: Tiago Cardoso, Vítor, Alemão, Danny Morais e Marlon; Wellington, Bruninho, Daniel Costa e Lelê; Luisinho e Anderson Aquino.

Tendo perdido o Clássico das emoções para o Náutico, o técnico Marcelo Martelotte fugiu do discurso que rodeou a partida de que quem perdesse estaria fora da briga pela série A. Para o comandante coral a derrota não significa desistir da competição para o tricolor. Para ele, ainda há muito campeonato pela frente e as chances de classificação ainda existem.

“Faltando sete rodadas a motivação não vai baixar. Estamos na reta final e existem confrontos diretos, existem nossos objetivos. Nós não saímos da 18ª posição para o G4 para nada. Nós chegamos para brigar. Não vamos perder a motivação. 21 pontos ainda são muitos pontos para serem disputados”, avaliou.

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Sem ter contado com duas importantes peças do time titular - Daniel Costa e Grafite -, Martelotte descarta que essas ausências tenham influenciado no resultado negativo. Para ele, os vários erros de passe prejudicaram o tricolor “Hoje erramos em alguns momentos passes de maneira excessiva. Porém, não costumo lamentar, já vencemos jogos com ausência maiores do que hoje. Eu não vou justificar derrota por causa disso”, declarou.

Outro ponto bastante questionado foi a postura extremamente ofensiva adotada pelo Santa Cruz contra o Náutico, inclusive com o técnico do Náutico, Gilmar dal Pozzo, tendo destacado que nunca havia atuado contra um time que jogasse desta forma. O comandante coral, no entanto, classificou essa como uma postura normal da equipe, tendo sido adotada em outras partidas, e ressaltou que não irá mudá-la. “A nossa postura ofensiva foi o que nos trouxe ao G4 e não vamos mudar. Entendo eu que se mudarmos isso e voltarmos a ser um time que primeiro se defende, nos não teremos chances”, concluiu.

Depois de ter sofrido mais uma derrota jogando fora de casa, Marcelo Martelotte criticou a arbitragem do capixaba Marcos André Gomes da Penha. O árbitro deu cartões amarelos para quatro jogadores corais e expulsou o meia Daniel Costa. Para o técnico, o juiz estava cedendo a pressão da torcida marcando muitas faltas a favor do CRB. Porém, para o comandante tricolor, o time precisará se acostumar a isso já que passou a ‘incomodar’ os adversários.

O treinador usou como principal exemplo para criticar a arbitragem a ausência de marcação de faltas em cima de Grafite e o número excessivo marcado a favor do CRB. “Acho que o juiz tirou muito do nosso equilíbrio. O jogo inteiro ele não deu falta no Grafite e, na primeira oportunidade que teve, deu uma falta em cima do Zé Carlos que resultou no primeiro gol. Ele teve dois pesos e duas medidas. De uma maneira geral, a maneira como ele conduziu a partida desde o início nos prejudicou”, analisou. “Da maneira como foi conduzido o jogo era quase impossível você vencer. A partir do momento que você entrou no G4, tirou o lugar de alguém e passou a incomodar, hoje foi uma condução diferente e isso foi visível”, acrescentou.

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Para o Martelotte, que não é acostumado a criticar a arbitragem em suas entrevistas, se não houvesse tirado Allan Vieira no intervalo do jogo, o resultado poderia ter sido pior já que o atleta também estava amarelado. “Se eu não tiro o Allan teríamos dois a menos. A gente viu o que aconteceu depois da falta dele no final do primeiro tempo. O estádio veio abaixo pedindo a expulsão dele e na próxima falta que ele fizesse seria expulso. No intervalo não podia fazer três substituições, então tive que manter o João e o Daniel que também tinha cartão. Infelizmente o árbitro acabou escolhendo outro para expulsar e nos deixar com dez”, disse.

Agora com um intervalo de dez dias até a partida contra o Náutico, o técnico vê com bons olhos esse período de descanso apesar da derrota desta terça-feira (6). “Independente do resultado, é boa essa pausa. Vivemos um momento de decisão e é bom para recuperar os jogadores esse tempo. Claro que se a gente tivesse ganho hoje, a parada seria com astral diferente. Porém a gente está na briga e esse resultado de hoje dentro de campo não vai nos tirar”, concluiu.

Faltando nove jogos para o término da Série B do Campeonato Brasileiro, concentração é a palavra de ordem no Santa Cruz. Pilar do sistema tático armado pelo técnico Marcelo Martelotte, o zagueiro Danny Morais revelou o clima do elenco coral, diante da reta final da competição. Segundo o defensor, “O grupo já vem encarando todas as partidas como decisão há muito tempo”. Postura justificada pela situação do time na tabela: 3ª colocação, dentro do sonhado G4, mas com apenas um ponto a mais que o Paysandu (48x47), que se encontra na ‘portaria da zona de classificação’.

Santa vence Bragantino e entra no G4

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“Temos um retrospecto excelente no segundo turno. E isso se deve à dedicação que todos têm demonstrado há várias rodadas. A partir de agora, a responsabilidade aumentará a cada partida. Todo jogo tem conotação de decisão, e o grupo está preparado”, avaliou Danny Morais. O próximo compromisso mirado pelo zagueiro e seus companheiros de elenco será nesta terça-feira (6), às 20h30, quando o Santa Cruz enfrenta o CRB, no Estádio Rei Pelé, em Alagoas, pela 30ª rodada da Série B. 

Para o confronto com a equipe alagoana, além da concentração, Danny Moraes destaca que espera ver o Santa Cruz pressionando o adversário. Uma postura que, na opinião do zagueiro, é facilitada pelo formato tático adotado por Martelotte – o treinador, na maioria dos duelos, escala o time com duas linhas de quatro, sobrando Wellington Cézar, na proteção da zaga, e Grafite, na dianteira. 

“O fato de termos, teoricamente, cinco jogadores de ataque faz com que o time ganhe mais presença no campo ofensivo, propiciando a marcação avançada da saída de bola adversária”, analisou Danny, que não sente o sistema defensivo mais vulnerável por conta de formação tática. “Não adiantaria termos quatro zagueiros em campo, pois o time ficaria encostado no gol, sofrendo pressão. O treinador tem que adequar sua escalação aos jogadores do elenco. Por mim, está tranquilo. Até porque todos ajudam na marcação”, finalizou o defensor.

Depois de uma sequência grande de jogos no mês de setembro (foram 7), a maior da competição em um único mês, o Santa Cruz terá nas duas próximas rodadas da Série B, um longo período para treinos. Depois de enfrentar o Bragantino na última terça-feira (29), o tricolor só voltará a campo uma semana depois contra o CRB, no dia 6, e após esse jogo terá 11 dias de descanso até o clássico contra o Náutico, no dia 17 de outubro. Além disso, a equipe terá como aliado, o fator de que um dos seus adversários, o CRB, não terá o mesmo tempo de descanso na competição.

O time alagoano entra em campo apenas no sábado (3), para enfrentar o Boa Esporte, em Varginha, só então viaja de volta para Macéio para encarar o Santa Cruz três dias depois. Para o duelo com o Náutico, no entanto o tricolor não terá a mesma vantagem, apesar Timbu ter uma sequência parecida com o CRB nos próximos dias, jogando nos dias 3 e 6, depois disso o Alvirrubro terá o mesmo tempo de preparação do tricolor, voltando a campo apenas no dia 17. A possível vantagem dos dias de descanso, no entanto, já foi descartada pelo técnico Marcelo Martelotte que vê os adversários preparados fisicamente independente dos dias de descanso.

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O Santa Cruz vem de uma sequência de cinco jogos sem perder, vencendo nesse período, Luverdense, Boa Esporte, Ceará e Bragantino e empatando com o Sampaio Corrêa. Atualmente na 3ª posição da Série B, pelo menos até o fim da rodada. O tricolor que folgou após na última quarta-feira (30), volta aos treinos nesta quinta-feira (1º) no período da tarde e viaja para Maceió no domingo (4).

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