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O ano de 2016 teve o mês de março mais quente dos últimos 137 anos, segundo a agência americana de Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês).

Em comparação com a média global das temperaturas de março no século 20, o mês passado foi 1,07°C mais quente, quebrando o recorde de temperaturas registradas para o mês desde 1880, quando a NOAA começou a fazer o monitoramento sistematicamente.

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Segundo a NOAA, março deste ano também foi o 11º mês consecutivo a quebrar o recorde de temperaturas altas já registradas para o respectivo mês.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM), órgão das Nações Unidas para o clima e o tempo, comentou que "os recordes globais de temperatura foram esmagados novamente em março".

O órgão prevê que 2016 deverá quebrar os recordes de 2015, que em janeiro foi anunciado - pela NOAA e pela Nasa - como o ano mais quente da história. O ano passado já havia superado 2014, que até então havia sido o ano com as temperaturas mais altas desde 1850.

De acordo com Carlos Rittl, secretário executivo do Observatório do Clima, os sucessivos recordes de calor mostram a necessidade de levar a sério a questão climática. "Esses números revelam que a emergência é muito maior do que as pessoas imaginam. Mostram também que não há mais tempo a perder: os governos precisam mostrar comprometimento e agir rápido", disse Rittl.

Cantareira

Com o calor intenso e a falta de chuva, o nível de água armazenada nos diversos mananciais que abastecem a Grande São Paulo parou de subir nos últimos dias e até baixou. Segundo a Sabesp, em 19 dias choveu apenas 0,9 mm sobre o Sistema Cantareira. A média para este mês é de 89 mm.

A carga de energia que circulou pelo Sistema Interligado Nacional (SIN) em março cresceu 1,7% em relação a igual mês de 2015. Na comparação com fevereiro, houve queda de 1,1%, informou nesta segunda-feira, 11, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

A carga total de energia do SIN ficou em 69.400 megawatts (MW) médios. O volume de carga, divulgado mensalmente pelo ONS, é calculado a partir da soma de toda a energia movimentada no sistema elétrico, mas difere do volume de energia consumida em função das perdas existentes na rede.

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Segundo o Boletim de Carga Mensal do ONS, o comportamento da carga vem sendo afetado pelo baixo desempenho da atividade econômica, diante da demanda interna fraca causada principalmente pelo endividamento das famílias, com taxas de juros e desemprego altos.

"Por outro lado, a ocorrência de temperaturas relativamente elevadas no subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, na comparação com o mesmo mês do ano anterior e a continuidade do movimento de ajuste dos estoques contribuíram em sentido contrário, justificando a taxa de variação positiva da carga do SIN em março", diz o boletim.

Ao mesmo tempo, o ONS destaca que o aumento das tarifas de eletricidade vem se refletindo nos padrões de consumo de energia, contribuindo para a redução da carga, principalmente nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul.

Entre as regiões do País, a maior alta na comparação com março de 2015 foi registrada na Norte (4,8%), seguida pelo subsistema do Nordeste (3,1%) e pelo Sudeste/Centro-Oeste (2,4%). Na contramão, o subsistema do Sul apresentou queda de 3,3%.

Segundo o boletim, a taxa negativa do Sul foi influenciada pela ocorrência de temperaturas abaixo das verificadas no mesmo período do ano anterior. "Além disso, também contribuiu para esse resultado, o cenário econômico atual e a redução do consumo de energia decorrente do aumento das tarifas de energia elétrica."

No primeiro trimestre de 2016, a indústria produtora de implementos rodoviários entregou 32,46% menos unidades, caindo para 15,640 mil de 23,640 mil em igual período de 2015. Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir).

A associação estima uma queda nos emplacamentos de 2016, para 56,6 mil unidades, o que seria o menor patamar já registrado na história do setor. "A indústria está em uma situação crítica de queda acentuada em seu desempenho e ociosidade crescente", afirma, por meio de nota, o presidente da Anfir Alcides Braga, completando que nesse nível (56,6 mil unidades) o porcentual aproximado da indústria em atividade chegará no final do ano a pouco menos de 30% de sua capacidade.

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Assim, a perda acumulada seria de 103 mil produtos, somando a registrada em 2015 sobre 2014, o que de acordo com a Anfir representa o total emplacado há nove anos.

Por segmento, no primeiro trimestre o pesado (Reboques e Semirreboques) teve queda de 11,51%, para 6,150 produtos emplacados, e o leve (Carroceria sobre chassis), recuo de 41,44%, para 9,490 mil unidades.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) será pressionada em abril pelo reajuste de 12,5% para os medicamentos, autorizado pelo governo. No entanto, com a entrada em vigor da bandeira verde, a tarifa de energia elétrica deve voltar a dar trégua, trazendo alívio ao indicador neste mês.

O impacto da alta dos medicamentos não é definitivo, dado que foi estabelecido apenas o limite máximo para os aumentos. "O reajuste máximo nos medicamentos é de 12,5%, vai depender de como esses 12,5% vão ser distribuídos", disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Os itens que devem pressionar a inflação de abril são a taxa de água e esgoto (com reajuste de 10,69% em Recife a partir de 20 de março, e de 10,48% em Curitiba a partir de 1º de abril); tarifa de ônibus urbano em Porto Alegre, que aumentou 15,38% em 30 de março; táxi (em Fortaleza, alta de 11,74% em 20 de março, e reajuste de 2,95% em Porto Alegre, em 5 de abril); ônibus intermunicipal em Campo Grande, com alta de 10,36% em 15 de março; e metrô no Rio de Janeiro, com reajuste de 10,81% em 2 de abril.

A tarifa de energia elétrica absorverá o reajuste de 6,92% em 15 de março em uma das empresas que atam no Rio de Janeiro e a alta de 7,40% em Campo Grande a partir de 8 de abril. No entanto, a bandeira tarifária passa de amarela em março para verde em abril, o que significa o fim da cobrança adicional na conta de luz. "A cobrança extra estava em R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em abril, passa para nada", lembrou Eulina.

O IBGE informou ainda que o fim do programa de bônus da Sabesp, a partir do dia 1º de maio, será integralmente absorvido pelo IPCA de maio.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou em março o mais baixo resultado para o mês desde 2012. A taxa de 0,43% em março de 2016 foi a mais comportada desde os 0,21% registrados quatro anos atrás, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já o resultado acumulado em 12 meses voltou a patamar abaixo dos 10% após passar quatro meses rodando em dois dígitos. O resultado de 9,39% acumulado até março foi o mais baixo desde junho de 2015, quando estava em 8,89%.

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O Índice de preços da Ceagesp encerrou o mês de março com elevação de 10,39%, puxado principalmente por frutas e verduras. O excesso de chuvas e as altas temperaturas trouxeram sérios problemas para a produção nesta época do ano, informa a Companhia da Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), em comunicado. Em 2016, os problemas foram agravados pelas chuvas ocorridas no fim do ano passado, diz a companhia. Não bastassem as chuvas ocorridas nas principais regiões do Sul e Sudeste, a seca e as altas temperaturas também prejudicaram algumas culturas, como mamão no Espírito Santo, um dos principais Estados produtores.

Segundo a Ceagesp, "ao que tudo indica, os transtornos causados pelas condições climáticas deverão perder força em abril. Alguns legumes e verduras já apresentaram melhora durante a segunda quinzena de março. Desta forma, aumento da oferta e melhora na qualidade deverá ser a tendência para o próximo trimestre, contribuindo para a redução dos preços na maioria dos setores."

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Em março, o setor de frutas registrou aumento de 13,53%. As principais elevações foram do mamão formosa (75,9%), melão amarelo (44,7%), uva itália (42,5%), mamão papaia (40,8%) e banana prata (25,2%). As principais quedas foram do maracujá azedo (-20,7%), kiwi (-9,1%), atemoia (-6,4%) e abacaxi havai (-5,95).

O setor de legumes registrou ligeira elevação de 0,29%. As principais altas foram do quiabo (28,3%), abóbora japonesa (23,8%), abobrinha brasileira (21,8%), vagem macarrão (21,7%) e pepino japonês (21,8%). As principais quedas foram do cará (-28,3%), chuchu (-25,6%), tomate cereja (-21%) e berinjela (-18,5%).

O setor de verduras subiu 16,26%. As principais altas foram da couve-flor (80,5%), couve (62%), brócolis ninja (31,5%), alface crespa (26,8%), alface lisa (25,6%) e escarola (22,7%). As principais quedas foram da erva-doce (-17,8%) e salsa (-13,7%).

O setor de diversos (batata, alho, cebola, coco seco, ovos, grãos secos) subiu 5,41%. Os principais aumentos foram do milho de pipoca (21,6%), batata comum (13,6%) e ovos brancos (8,2%). As principais quedas foram do coco seco (-5,1%) e cebola nacional (-2,4%).

O setor de pescados registrou alta de 7,66%. As principais elevações foram da betarra (37,2%), pescada (26,6%), robalo (14,9%), polvo (13,8%) e tilápia (10,2%). Não houve quedas representativas no setor.

O volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 7,22% em março de 2016. Foram comercializadas 277.997 toneladas ante 299.617 comercializadas em março de 2015. Além dos problemas climáticos, a comercialização foi prejudicada pela enchente ocorrida dia 11/03, sexta-feira, dia de grande movimentação no entreposto. No acumulado do trimestre foram negociadas 809.206 toneladas em 2016 ante 846.613 em 2015, queda de 4,42%.

A redução na conta de luz ajudou a desacelerar em março o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), dentro do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI). A tarifa de eletricidade residencial passou de queda de 2,44% em fevereiro para recuo de 3,41% no último mês, informou nesta quinta-feira (7) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O IPC-DI saiu de uma alta de 0,76% em fevereiro para 0,50% em março, tendo como principal contribuição o recuo do grupo Habitação (de 0,39% em fevereiro para -0,15% em março). No entanto, o freio nos aumentos foi disseminado no mês. Seis das oito classes de despesa que integram o índice apresentaram taxas de variação menores do que no mês anterior.

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Além de Habitação, houve redução na variação dos grupos: Transportes (de 1,13% para 0,43%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,44% para 0,19%), Despesas Diversas (de 1,58% para 1,02%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,69% para 0,64%) e Comunicação (de 0,83% para 0,70%).

Os itens com impacto mais relevante foram tarifa de ônibus urbano (de 1,50% para 0,04%), passagem aérea (de 1,75% para -8,01%), cigarros (de 3,28% para 2,12%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,00% para 0,41%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,82% para 0,00%).

Na direção oposta, cresceram as despesas com Alimentação (de 1,07% em fevereiro para 1,15% em março) e Vestuário (de 0,04% para 0,32%), com destaque para frutas (de 4,95% para 7,40%) e roupas (de -0,11% para 0,53%).

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 1,1% na passagem de fevereiro para março, informou nesta quarta-feira, 6, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com março de 2015, os 80,9 pontos (numa escala de 0 a 200) registrados no mês passado representaram queda de 13,9%.

Apesar da alta na margem, a CNC não comemorou o resultado, porque "ainda reflete a contínua retração do varejo, provocada especialmente pela deterioração do mercado de trabalho". "Seguem ausentes indicativos de reversão no médio prazo, especialmente em função do desemprego e da queda na renda real dos consumidores, que influenciam as vendas", diz a nota distribuída há pouco pela CNC.

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Segundo a entidade, o aumento no comparativo mensal foi puxado, sobretudo, pelo subíndice que mede as condições correntes, que ficou em 44,1 pontos, alta de 9% em relação a fevereiro. Na comparação anual, no entanto, há uma retração de 28,1%.

Com o quadro de recessão, a CNC estima que o volume das vendas do comércio em 2016 recue 4,2% no conceito restrito e 8,4% no conceito ampliado.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 0,2% em março ante fevereiro, para 97,5 pontos, considerando os dados ajustados sazonalmente. O indicador apresenta assim a terceira queda consecutiva, sinalizando acomodação da taxa de desemprego neste primeiro trimestre de 2016, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

"A queda observada no ICD nos últimos meses não indica forte recuperação, nem redução da taxa de desemprego no curto prazo. Os indicadores indicam um mercado de trabalho ainda bastante difícil", ponderou o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), Fernando de Holanda Barbosa Filho, em nota oficial.

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A classe de renda que contribuiu majoritariamente para a queda do ICD foi a de consumidores com renda mensal familiar até R$ 2.100,00, cujo Indicador de percepção de facilidade de conseguir Emprego (invertido) caiu 7,2% em março ante fevereiro.

O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.

Antecedente de Emprego

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 1,8% em março ante fevereiro, nos dados com ajuste sazonal, para 73,8 pontos. O resultado representa uma retomada da tendência de crescimento do indicador, que tinha sido interrompida pela queda de 1,1% no mês anterior.

Com o desempenho, o indicador sinaliza atenuação do ritmo de queda do total de pessoal ocupado na economia brasileira ao longo dos próximos meses, destacou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

"O IAEmp mostrou recuperação, mas ainda se encontra em patamar muito baixo, sinalizando um mercado de trabalho ainda fraco nos próximos meses", ponderou Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

Os componentes que mais contribuíram para a alta do IAEmp em março foram os indicadores que medem o grau de satisfação com a situação atual dos negócios e o grau de otimismo com a evolução dos negócios nos seis meses seguintes, todos da Sondagem da Indústria. A ambos tiveram elevação de 4,5% em março ante fevereiro.

O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

A inflação percebida pelas famílias de baixa renda registrou alta de 0,44% em março, ante alta de 0,73% em fevereiro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) divulgado na manhã desta terça-feira (5) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumulou alta de 3,10% no ano e aumento de 9,99% em 12 meses.

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, teve alta de 0,97% em março, acelerando-se tanto em relação à leitura de fevereiro (+0,89%) quanto comparado à da terceira quadrissemana do mês passado (+0,92%).

O resultado mensal apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) superou as previsões de dez instituições consultadas pelo AE Projeções, de aumento de 0,81% a 0,90%, e, consequentemente, ficou acima da mediana das estimativas, de 0,89%.

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No primeiro trimestre, o índice da Fipe acumulou inflação de 3,26%. No período de 12 meses encerrado em março, a inflação ficou em 10,73%.

Em março, três grupos de produtos aceleraram ganhos na comparação com fevereiro. Em Alimentação, a elevação dos preços subiu de 1,02% em fevereiro para 1,87% no mês passado; em Despesas Pessoais, de +0,84% para +1,17%; e em Vestuário, de +0,36% para +1,47%.

No caso de Saúde, os custos aumentaram 0,71% em março, repetindo a variação do mês anterior.

Por outro lado, houve desaceleração nos preços de Habitação, de +0,91% em fevereiro para +0,50% em março, em Transportes, de +1,09% para +0,37%, e nos custos de Educação, de +0,39% para +0,15%.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC em março:

Habitação: 0,50%

Alimentação: 1,87%

Transportes: 0,37%

Despesas Pessoais: 1,17%

Saúde: 0,71%

Vestuário: 1,47%

Educação: 0,15%

Índice Geral: 0,97%

O Ibovespa chegou ao fim de março com alta de 16,97% no mês, o que configura o maior ganho mensal do índice desde outubro de 2002. No primeiro trimestre, a valorização acumulada foi de 15,47%, acima do patamar de 50 mil pontos. O avanço mensal se manteve apesar da queda de 2,33% registrada nesta quinta-feira (31). Com o desempenho das últimas quatro semanas, a bolsa liderou o ranking de investimentos de março. O dólar ficou no último lugar da lista ao perder 10,1% do valor em relação ao real no mês, encerrando a quinta-feira cotado a R$ 3,5913.

Segundo analistas do mercado, os desdobramentos da Operação Lava Jato e o andamento do processo de impeachment de Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados impulsionaram a bolsa e a moeda brasileira, seguindo a interpretação de que um novo governo pode destravar o País e fazer a economia voltar a crescer. "A bolsa sempre antecipa o fato, não espera concretizar. O mercado percebeu uma chance grande de mudança de governo e vê que, com uma nova base, medidas vão ser tomadas para fazer o País andar", diz o administrador de investimentos Fabio Colombo.

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No começo do mês, a Polícia Federal deflagrou uma operação tendo o ex-presidente Lula como o principal alvo, com base em investigações sobre a compra e reforma de um sítio em Atibaia frequentado pelo petista e a relação com empreiteiras investigadas na Lava Jato. O mercado financeiro reagiu ao episódio, e o movimento de alta da bolsa ganhou força com a divulgação do áudio de uma ligação entre Lula e Dilma, após o ex-presidente ter aceitado o cargo de ministro da Casa Civil sob acusações de interesse no foro privilegiado concedido pelo posto. Um impasse jurídico impede atualmente a nomeação de Lula como ministro.

Destaques

Na bolsa, os principais destaques positivos ficaram com empresas estatais. Os papéis do Banco do Brasil tiveram valorização de 46,72% no mês, enquanto Petrobras ON subiu 44,22% e PN, 61,87%, impulsionados também pela recuperação do preço do petróleo no exterior.

Segundo o analista da Gradual Corretora Gesley Florentino, o bom humor dos investidores beneficiou o setor financeiro como um todo, assim como o setor siderúrgico. "A expectativa de mudança de governo e a entrada de fluxo estrangeiro foram alguns dos fatores que impulsionaram esses ativos", disse o analista.

Para Colombo, a bolsa e o real têm espaço para continuar o processo de valorização caso o impeachment se concretize nos próximos meses, apesar dos contínuos sinais de fraqueza da economia. Na renda fixa, Colombo destaca que os fundos estão empatando ou até mesmo perdendo para a inflação, se considerados os descontos com as taxas de administração e imposto de renda.

Exterior

Para o economista-chefe da Gradual, André Perfeito, o movimento da bolsa e do dólar no Brasil também foi sustentado pelos mercados internacionais diante da melhora do preço de commodities e da sinalização de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) não vai subir os juros em abril. "Operar bolsa e dólar olhando apenas para Brasília pode não ser a coisa mais sensata a se fazer agora", alerta. Perfeito acredita que o Fed ainda deve subir os juros este ano e estima o dólar a R$ 4,04 no fim de 2016.

Dia

Hoje, depois de uma sequência de altas, o mercado brasileiro de ações sucumbiu à uma forte onda de correções, que levou a Bovespa a fechar em queda de 2,33%, aos 50.055,27 pontos. A queda das ações no pregão desta quinta-feira foi atribuída em parte a uma realização dos lucros recentes, mas também a dúvidas sobre o cenário político. No mercado de câmbio, o dólar à vista terminou o dia em baixa de 0,61%, cotado a R$ 3,5913.

Entre as 61 ações que fazem parte do Ibovespa, apenas três fecharam em alta: JBS ON (+3,11%), Qualicorp ON (+1,99%) e Rumo Logística ON (+1,21%). Já as maiores baixas do índice ficaram com Klabin Unit (-6,17%), Lojas Americanas PN (-5,22%) e Marfrig ON (-4,56%).

"A bolsa subiu na euforia com a política sem motivos concretos e, por isso, agora está sofrendo realizações", comentou Ariovaldo dos Santos, gerente da mesa de Bovespa da Hencorp Commcor. De acordo com ele, os comentários do presidente do Senado, Renan Calheiros, de que o rompimento do PMDB com o governo teria sido precipitado também alimentou incertezas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A produção brasileira de cerveja caiu 18% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com dados prévios do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), da Receita Federal. No mês, foram produzidos 916,9 milhões de litros de cerveja.

A queda no ritmo de produção confirma a previsão da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) e marca o pior desempenho para um mês de março desde o início das medições, em 2010.

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O setor tem sido afetado pela retração no consumo e maior sensibilidade a preços dos consumidores num período em que os custos da fabricação da bebida aumentam em função da depreciação do real e da elevação de impostos estaduais sobre cerveja.

No acumulado do primeiro trimestre de 2016, a produção atingiu 3,336 bilhões de litros, queda de 6,8% ante os mesmos meses de 2015.

Já a produção de refrigerantes em março foi de 1,175 bilhão de litros, queda de 5,41% na comparação anual. Trata-se da décima quarta queda consecutiva na comparação entre um mês e o mesmo período do ano anterior. No trimestre, o recuo é de 7,8%, chegando a 3,509 bilhões de litros.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 0,4 ponto em março ante fevereiro, ao passar de 74,7 pontos para 75,1 pontos no período, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O aumento no indicador em março foi decorrente da melhora das avaliações do setor sobre a situação atual, apesar da piora nas expectativas para os próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA) aumentou para 78,6 pontos em março, o maior patamar desde abril de 2015. No entanto, o Índice de Expectativas (IE) recuou para 72,0 pontos, o menor nível da série histórica.

"Apesar da ligeira alta da confiança em março, os resultados da Sondagem da Indústria continuam de certa forma dúbios, refletindo o ambiente de elevada incerteza econômica e política. A percepção em relação à situação atual melhorou em função da continuidade do movimento de ajuste dos estoques. Mas isso tem se mostrado insuficiente para promover um aumento do otimismo do setor em relação aos meses seguintes", avaliou Aloisio Campelo, superintendente adjunto para Ciclos Econômicos do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), em nota oficial.

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A menor proporção de empresas com estoques excessivos foi o fator com maior influência na evolução favorável do ISA. O porcentual de empresas com estoques excessivos diminuiu de 17,7% em fevereiro para 17,0% em março, o menor resultado desde abril de 2015 (quando estava em 16,3%). Já a parcela de empresas com estoques insuficientes aumentou de 5,7% para 6,2% no mesmo período, a maior fatia desde agosto de 2013 (quando era de 6,7%).

A maior contribuição para a piora do IE de março veio das expectativas com relação à evolução da produção física nos três meses seguintes. O indicador de produção prevista recuou 2,0 pontos ante fevereiro, para 72,5 pontos, o menor nível da série histórica.

"O resultado mostra que fatores negativos, como a ausência de sinais de recuperação da demanda interna, continuam pesando mais na formação de expectativas para os meses seguintes que os fatores positivos, como a redução recente do desequilíbrio de estoques", ressalta a nota da FGV.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) ficou relativamente estável em março, aos 73,7%, 0,1 ponto porcentual acima do registrado mês anterior, quando estava no piso histórico.

A principal contribuição para a desaceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de março apurado para a composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) veio do grupo Habitação. Na margem, o IPC desacelerou de 1,19% para 0,58%. No mesmo período, Habitação saiu de uma alta de 0,83% para uma deflação de 0,06%, puxado pelo comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, que aprofundou a deflação de 0,58% para 3,18%. Em março, a cor do sistema de bandeiras na tarifa de energia migrou para o amarelo, após se manter em vermelho desde o início de 2015.

Segundo a FGV, também foi registrado decréscimo nas taxas de variação de outras três classes de despesas. A taxa de variação do grupo Transportes passou de 1,73% para 0,54%, sob influência de tarifa de ônibus urbano (de 3,95% para -0,29%); Educação, Leitura e Recreação desacelerou de 2,06% para -0,01%, com destaque para cursos formais (de 3,26% para 0,05%); e o grupo Alimentação recuou de 1,42% para 1,12%, puxado por hortaliças e legumes (de 5,29% para -1,56%).

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Por outro lado, quatro classes de despesas apresentaram acréscimo nas taxas de variação. O grupo Comunicação avançou de 0,71% para 1,13%, sob influência de tarifa de telefone móvel (de 0,44% para 2,30%); Despesas Diversas passou de 1,32% para 1,90%, com destaque para cigarros (de 2,25% para 4,08%); o grupo Vestuário acelerou a alta de 0,22% para 0,33%, influenciado pelo item roupas (de -0,04% para 0,50%); e a taxa de variação do grupo Saúde e Cuidados Pessoais subiu de 0,69% para 0,73%, com destaque para artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,73% para 0,83%).

As maiores influências de baixa para o IPC na passagem de fevereiro para março foram tarifa de eletricidade residencial (de -0,58% para -3,18%), tomate (de -1,63% para -15,18%), passagem aérea (de 2,23% para -11,32%), tarifa de ônibus urbano (de 3,95% para -0,29%) e condomínio residencial (de 0,65% para -0,39%.

Já a lista de maiores pressões de alta é composta por cigarros (de 2,25% para 4,08%), mamão papaya (de 0,45% para 36,41%), refeições em bares e restaurantes (de 0,57% para 0,65%), plano e seguro de saúde (de 1,03% para 1,05%) e cenoura (de 26,14% para 27,44%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ficou em 0,79% em março, mostrando aceleração ante a alta de 0,52% registrada em fevereiro, divulgou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O INCC-M acumula altas de 1,65% no ano e de 7,30% em 12 meses.

De acordo com a FGV, os itens que mais contribuíram para a aceleração do Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) na passagem de fevereiro para março foram ajudante especializado (de 0,48% para 1,02%), servente (de 0,94% para 1,13%), pedreiro (de 0,56% para 1,42%), carpinteiro (de 0,37% para 1,45%) e eletricista (de 0,26% para 1,31%).

Por outro lado, entre as maiores influências isoladas de baixa estão tubos e conexões de ferro e aço (de 0,49% para -0,71%), projetos (de -0,12% para -0,32%), aluguel de máquinas e equipamentos (de -0,33% para -0,17%), vergalhões e arames de aço ao carbono (de -1,30% para -0,07%) e argamassa (de 0,23% para -0,06%).

Bens Intermediários

Na passagem de fevereiro para março, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), desacelerou de alta de 1,45% para 0,44%, com forte contribuição do grupo de Bens Intermediários, que saiu de alta de 1,16 para deflação de 0,93%.

O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de 1,96% para -1,40%). Já o índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, teve queda de 0,77% em março, contra alta de 1,43%, em fevereiro.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas também contribuiu para o alívio do IPA na margem. A taxa de variação do grupo passou de 1,83% em fevereiro para 0,82% em março. No estágio inicial da produção, os principais responsáveis pela desaceleração foram milho em grão (de 17,79% para 3,94%), soja em grão (de -1,45% para -6,73%) e mandioca (de 8,47% para -3,37%).

Na direção oposta, os destaques de alta de preços foram minério de ferro (de -2,51% para 5,23%), aves (de -4,20% para 4,34%) e laranja (de -2,08% para 11,89%).

Já o ritmo de alta dos preços de Bens Finais subiu na margem, de 1,43% para 1,52%. Influenciou no resultado o comportamento do subgrupo alimentos in natura (de 2,48% para 10,08%). O índice de Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, desacelerou de 1,29 para 0,40% na passagem de fevereiro para março.

Principais influências

De acordo com a FGV, na lista de maiores influências de baixa no IPA de março estão soja em grão (de -1,45% para -6,73%), farelo de soja (de 1,16% para -16,25%), óleo combustível (de -0,11% para -7,01%), carne bovina (apesar do abrandamento da deflação de -1,87% para -1,63%) e mandioca (de 8,47% para -3,37%).

Em sentido contrário, na lista de maiores influências de alta os destaques são minério de ferro (de -2,51% para 5,23%), mamão (de -10,18% para 83,97%), milho em grão (mesmo com a forte desaceleração de 17,79% para 3,94%), leite in natura (de 1,58% para 4,69%) e ovos (mesmo com a alta de preços recuando de 8,88% para 8,51%).

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou forte desaceleração em março ao fechar com variação de 0,43%, resultado que chega a ser 0,99 ponto percentual abaixo da taxa de 1,42% de fevereiro. Este é o menor resultado para os meses de março desde os 0,25% de março de 2012.

O IPCA-15, uma prévia do IPCA - a inflação oficial do país - foi divulgado hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado deste mês, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (Ipca-e), resultado do indicador acumulado em três meses, fechou em 2,79% no período de janeiro a março deste ano, ficando abaixo da taxa 3,5% registrada nos três primeiros meses de 2015 em 0,71 ponto percentual.

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Redução

O IPCA-15 acumulado nos últimos doze meses fechou em 9,95%, com queda em relação aos 10,84% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2015, a taxa havia sido 1,24%.

A queda de preços entre fevereiro e março foi praticamente generalizada com retração em sete dos nove grupos de produtos, à exceção de Artigos de Residência (crescimento de 0,86% para 0,88%) e Vestuário (de 0,14% para 0,44%).

Os alimentos, que respondem por 46% do índice do mês e exercem impacto de 0,2 ponto percentual na composição do IPCA-15, mostraram, segundo apurou o IBGE, “significativa redução” na taxa de variação, indo de 1,92% de fevereiro para 0,77% em março.

Vários produtos apresentaram preços em queda, a exemplo do tomate (-19,21%) e da batata-inglesa (-4,61%). Contudo, os preços de alguns produtos continuaram em alta: cenoura (24,08%), frutas (6,11%) e a farinha de mandioca (5,94%).

A redução na conta de luz voltou a contribuir para a desaceleração da inflação ao consumidor na segunda prévia do mês de março - o mesmo ocorreu na primeira prévia. O IPC-M variou 0,53%, ante 1,17% no mesmo período do mês anterior, informou nesta sexta-feira (18) Fundação Getulio Vargas (FGV).

De acordo com a entidade, a variação da tarifa de eletricidade residencial foi de -0,18% para -2,63%. Quatro das oito classes de despesas componentes do IPC-M registraram decréscimo em suas taxas de variação. Outros decréscimos vieram de Transportes (1,74% para 0,65%), Educação, Leitura e Recreação (2,11% para -0,14%) e Alimentação (1,29% para 0,81%).

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A FGV informou que as maiores contribuições partiram dos itens tarifas de ônibus (3,80% para -0,07%), cursos formais (3,28% para 0,05%) e hortaliças e legumes (6,23% para -3,08%).

Na outra ponta, tiveram acréscimos nas taxas de variações os grupos Comunicação (0,50% para 1,04%), Despesas Diversas (1,31% para 2,03%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,62% para 0,69%) e Vestuário (0,60% para 0,62%). A entidade destaca as altas de tarifa de telefone móvel (0,03% para 2,06%), cigarros (1,90% para 4,20%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,18% para 0,83%) e roupas (0,71% para 0,83%).

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,43% na segunda prévia de março, ante avanço de 1,24% na segunda prévia do mesmo índice em fevereiro, informou nesta sexta-feira (18) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula aumentos de 2,89% no ano e de 11,47% em 12 meses. Na primeira prévia deste mês, a alta foi de 0,43%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de março. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,39% neste mês, em relação à alta de 1,39% na segunda prévia de fevereiro. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,53% na leitura anunciada nesta sexta-feira, após subir 1,17% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve elevação de 0,5%, após registrar aumento de 0,4% na mesma base de comparação.

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O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice anunciado há pouco foi de 21 de fevereiro a 10 de março. No dado fechado do IGP-M do mês passado, a alta foi de 1,29%.

O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 1,6% em março, na comparação com fevereiro. Em relação a março de 2015, o recuo foi de 29,9%, aponta a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O ICF ficou em 77,5 pontos - em uma escala de 0 a 200, leituras abaixo de 100 são consideradas desfavoráveis.

Segundo a CNC, todos os componentes do índice registraram queda em ambas as comparações, "com destaque para o indicador Nível de Consumo Atual, que atingiu a mínima histórica de 53,3 pontos".

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Em nota, a entidade lembrou que "a confiança do consumidor está diretamente ligada à estabilidade do quadro político e econômico". "A contração nas vendas do varejo está em linha com o enfraquecimento da confiança observado na ICF", diz a CNC.

O ano de 2016 começou de maneira morna quando se trata de games. Mas o mês de março promete esquentar os consoles da Nintendo, o PlayStation 4 e Xbox One. Os lançamentos de destaque ficam por conta dos títulos Mortal Kombat XL, Hitman, Mario & Sonic nas Olimpíadas do Rio 2016 e Hyrule Warriors Legends. Fique informado também sobre Pokkén Tournament, jogo que colocará os Pokémon frente a frente num ringue. Confira estas e outras novidades no vídeo abaixo.

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