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Segue até o dia 31 de março o novo prazo para emplacamento e licenciamento dos ciclomotores, mais conhecidos como cinquentinhas. A determinação é válida para os veículos que ainda não estão inscritos na Base de Índice Nacional (BIN) e quem não recebeu a Certidão Negativa, emitida pelo Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (DEPATRI).

A partir do final de março o Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (DETRAN-PE) vai implantar o ciclomotor nas provas práticas realizadas no pátio do órgão. Desde o dia 11 de agosto até agora, foram emplacadas 26.831 cinquentinhas.

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Já dentro da Operação Trânsito Seguro mais de 2 mil ciclomotores já foram apreendidos no Recife e Região Metropolitana do Recife (RMR).

O Parlamento da Espanha se reunirá em 2 de março para começar a debater um voto de confiança para um governo proposto que seria liderado por Pedro Sánchez, do Partido Socialista Obrero Español (PSOE). O anúncio foi feito nesta segunda-feira (15) pelo presidente do Parlamento, Patxi López.

O rei Felipe VI pediu em 2 de fevereiro a Sánchez que tente formar a um governo com o apoio do Parlamento eleito em 20 de dezembro. Sánchez abriu negociações com outros partidos que concorreram contra o conservador Partido Popular, que governa a Espanha há quatro anos.

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O Partido Popular ficou em primeiro na eleição, mas perdeu a maioria no Legislativo. Sánchez, cujo partido ficou em segundo, foi apontado para formar o governo após o primeiro-ministro Mariano Rajoy não conseguir dar esse passo, por não ter apoio suficiente das outras siglas.

Agora, Sánchez enfrenta incertezas. Ele tenta negociar uma coalizão com o centrista Ciudadanos e com o Podemos, de extrema-esquerda, mas até agora as siglas se recusam a trabalhar uma com a outra. Além disso, Sánchez diverge do Podemos em relação a um voto popular para a eventual secessão da Catalunha.

Sánchez terá mais duas semanas para superar os obstáculos. Caso não consiga um voto de confiança, os líderes de partidos rivais, inclusive Rajoy, terão mais dois meses para formar um governo. Se isso não ocorrer, uma nova eleição legislativa será convocada. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em um marco para a física e a astronomia, cientistas de vários países anunciaram nesta quinta-feira (11) ter detectado de forma direta as ondas gravitacionais. Elas são ondulações do espaço-tempo que foram previstas por Albert Einstein há um século.

Dois buracos-negros se chocaram há 1,3 bilhão de anos. O cataclismo lançou estas ondas em todas as direções, até que chegaram à Terra no dia 14 de setembro, onde foram captadas por instrumentos instalados nos Estados Unidos, informaram cientistas durante uma coletiva de imprensa em Washington.

A utilização da biometria para o voto será adotada por mais 27 cidades pernambucanas no pleito deste ano. Destas, 24 estão com o processo de recadastramento biométrico aberto até o dia 31 de março e o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) está coletando os dados dos eleitores desses municípios nos cartórios e em outros postos regularizados pela Justiça, exclusivamente para a revisão biométrica. 

Compõem o grupo as cidades de Amaraji, Bezerros, Bom Jardim, Bonito, Brejão, Camocim de São Félix, Glória do Goitá, Jatobá, Jucati, Jupi, Lajedo, Limoeiro, Nazaré da Mata, Olinda, Paranatama, Passira, Paulista, Petrolina, Quixaba, Santa Cruz de Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, Solidão, Tacaratu e Vitória de Santo Antão. Todas elas estão com o processo de revisão pelos próximos 50 dias.

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No último pleito, em 2014, o voto pela biometria foi usado em 47 municípios do estado, entre eles o Recife. Também passam a utilizar o método os municípios de Araçoiaba, Iguaraci e Ingazeira. Essas, no entanto, já estão com o prazo para revisão finalizado.

Para o recadastramento todos os votantes em situação regular precisam comparecer aos cartórios, inclusive os maiores de 70 anos, menores de 16 anos e os analfabetos, que desejem continuar votando. A biometria não tem custo nenhum ao eleitor, mas há consequências para quem não fizer. 

Os eleitores que não realizarem a revisão com cadastramento biométrico, dentre várias restrições, ficam impedidos de votar nas eleições 2016, não podem tomar posse em cargo público, não podem matricular-se em instituições públicas de ensino, ficam com restrição no CPF que impacta na renovação de bolsa-família, impede a concessão de empréstimo bancário e pode ocasionar bloqueio de conta corrente.

Para recadastrar, basta fazer um agendamento no site do TRE e no dia marcado comparecer ao posto de recadastramento portando documento original com foto e comprovante de residência atual.

O nome que vai disputar o comando da Prefeitura do Recife pelo PT “deve ser anunciado em março”. A afirmativa é do presidente estadual da legenda, Bruno Ribeiro, em conversa com o Portal LeiaJá, nesta sexta-feira (5). Segundo ele, o Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) está coletando sugestões para o plano de governo nas zonais, avaliando as pré-candidaturas e aguardando uma sinalização da direção nacional. 

“Não quero adiantar em defesa a um nome ou a outro, mas devemos anunciar quem vai liderar a chapa em março”, revelou. “Há um vácuo na gestão do prefeito atual e tem voltado com força à memória do povo as mudanças que aconteceram nos 12 anos de administração do PT. Vemos lonas plásticas voltando para a contenção dos morros”, acrescentou.

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Na avaliação do dirigente, a gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB) tem “duas únicas obras importantes” e elas “são feitas com a participação direta do PT”. “Este conjunto de omissões tem colocado no debate político tantas pessoas nas ruas. Vamos ter candidato sim. O nome de João Paulo é muito colocado dentro do partido, mas ainda não temos uma definição”, reforçou.

Além de João Paulo, no PT também existe a probabilidade do ex-prefeito João da Costa ser o indicado para a disputa. Nos bastidores, no entanto, o nome do superintendente da Sudene está confirmado. 

Em entrevista concedida na tarde desta segunda-feira (1º), na sede da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), o diretor de competições da CBF, Manoel Flores, confirmou o que o site da Fifa e da Federação Uruguaia já haviam informado: Brasil e Uruguai será na Arena Pernambuco. A partida, válida pelas eliminatórias da Copa de 2018, será numa sexta-feira, dia 25 de março. Será a primeira vez que a seleção brasileira vai atuar no estádio, construído para a Copa do Mundo e utilizado também na Copa das Confederações de 2013. Já o Uruguai, já atuou duas vezes na Arena.

Com a escolha pela Arena Pernambuco, a CBF leva a terceira partida seguida da seleção como mandante nas Eliminatórias para o Nordeste. Na segunda rodada o Brasil ganhou da Venezuela no Castelão, em Fortaleza, e depois em novembro, passou pelo Peru por 3 a 0 na Arena Fonte Nova, em Salvador.

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Em março, além de jogar diante do Uruguai, a seleção brasileira também vai enfrentar o Paraguai, no dia 29, terça-feira, no Defensores del Chaco, em Assunção. As duas partidas estão marcadas para as 21h45, que agora volta a ser o "horário do futebol" na Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão dos jogos da seleção. Porém, sobre o horário do jogo em Pernambuco, nem a CBF e nem a FPF confirmam a hora da partida.

Ingressos - O início da venda de ingressos para a partida está prevista para o final de fevereiro, pelo site da CBF. A carga será de 44 mil ingressos, sendo 3 mil para uruguaios, 7 mil para turistas e o restante para a torcida local. Os valores dos ingressos não foram divulgados, porque "ainda haverá um estudo" para definir.

Uruguai em casa - Se o Brasil joga pela primeira vez na Arena Pernambuco, os visitantes são "íntimos" do estádio. Em 2013, durante a Copa das Confederações, a Celeste Olímpica jogou duas vezes em São Lourenço da Mata. Na primeira, perdeu para a Espanha por 2 a 1. Depois, goleou impiedosamente a seleção do Taiti por 8 a 0. A passagem dos uruguaios pelo Estado também ficou marcada pela confusão que envolveu o treinamento da equipe, que não conseguiu chegar ao CT do Sport, em Paratibe, devido ao lamaçal que se formou após chuvas no Recife, o que forçou o poder público a pavimentar o acesso ao local visando a Copa do Mundo.

Escolha de Pernambuco e da Arena

Para o presidente da FPF, Evandro Carvalho, a torcida pernambucana vai abrilhantar ainda mais a escolha da CBF por Pernambuco. O secretário de Turismo do Estado, Felipe Carreras, afirmou que os torcedores locais irão receber muito bem os jogadores do Brasil. “Tenho certeza que o povo vai lotar a Arena. O calor do povo pernambucano é algo impressionante e tenho certeza que vamos apoiar a seleção. Vamos passar dos uruguaios na pontuação e chagaremos na ponta da tabela”, declarou o secretário.

Sobre a escolha da Arena Pernambuco, em detrimento do Arruda – estádio já utilizado pelo Brasil -, o presidente da CBF disse que foi uma “escolha natural”. “É uma evolução natural do futebol. O Arruda foi um grande cenário para a seleção, mas a Arena Pernambuco obedece a todos os critérios que a Fifa exige”. Segundo o diretor de competições da CBF, Manoel Flores, a resposta para a escolha pela Arena é óbvia. “É um estádio belíssimo, muito preparado. A Arena está conservada e muito bem mantida”, completou.

Com informações de Nathan Santos e Agência Estado. Mais detalhes em instantes

A próxima novela das nove já tem data de estreia! Com o fim de A Regra do Jogo, a trama de Benedito Ruy Barbosa, Velho Chico, será exibida a partir de março de 2016.

As informações são da coluna de Bruno Astuto, que noticiou ainda que o folhetim, estrelado por Rodrigo Santoro e Renato Goés, já teve a primeira fase aprovada pela direção da Globo.

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Os capítulos foram tão bem recebidos pela emissora, que até foram esticados, de 18 para 24. O que será que vem por aí? O galã com uma carreira internacional brilhante já temos!

A Bovespa acompanhou o mau humor externo em função da Grécia e fechou no nível de 51 mil pontos pela primeira vez desde 31 de março, com uma queda mais pronunciada do que a vista nas bolsas norte-americanas. O recuo ocorreu mesmo tendo havido fluxo estrangeiro na compra. Petrobras e Vale, prejudicadas pelos recuos do petróleo e do minério, terminaram com perdas e pressionaram o índice, da mesma forma que Bradesco e Itaú.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,70%, aos 52.149,37 pontos, menor patamar desde 31 de março, quando fechou em 51.150,16 pontos. Na mínima da sessão, marcou 51.683 (-1,59%) e, na máxima, 52.679 pontos (+0,30%). No mês, acumula perda de 1,75% e, no ano, alta de 4,28%. O giro financeiro totalizou R$ 5,375 bilhões.

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Pela manhã, o movimento estava mais intenso devido à Grécia, com muitos investidores se ajustando à vitória do 'não' no plebiscito de ontem. À tarde, no entanto, o fluxo diminuiu, mas a Bovespa devolveu parte da queda exibida um pouco mais cedo.

Ontem, os gregos votaram não às novas medidas de austeridade exigidas pelos credores internacionais do país. Mesmo com a vitória do não, o ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, renunciou ao cargo para facilitar um acordo de resgate com os credores. Em seu lugar, foi escolhido Euclid Tsakalotos, que já se reúne amanhã com esses credores, em Bruxelas.

As bolsas europeias fecharam com fortes perdas e as norte-americanas também passaram o dia no vermelho, diante do temor dos agentes de que a Grécia saia da zona do euro. O Dow Jones terminou a sessão em queda de 0,26%, aos 17.683,58 pontos, o S&P 500 encerrou em baixa de 0,39%, aos 2.068,76 pontos, e o Nasdaq, de 0,34%, aos 4.991,94 pontos.

Na Bovespa, Petrobras teve hoje fluxo comprador de estrangeiro, mas caiu seguindo o tombo do petróleo lá fora. Na Nymex, a commodity perdeu 7,73% de seu valor.

Petrobras ON terminou em baixa de 0,77% e a PN, de 2,13%. Vale ON, -0,17% e Vale PNA, -1,71%.

Siderúrgicas, por outro lado, subiram com cobertura de posições vendidas. Gerdau PN, +2,25%, Metalúrgica Gerdau PN, +0,72%, Usiminas PNA, +3,72%, CSN ON, +2,10%.

No setor financeiro, Bradesco PN, -1,82%, Itaú Unibanco PN, -1,71%. Santander Unit recuou 0,24%. BB ON subiu 0,76%.

No mercado cambial, o dólar para agosto seguia em alta e marcava, às 17h25, valorização de 0,11%, a R$ 3,168. Nos juros, os contratos também avançavam e o contrato para janeiro de 2017 estava em 13,75%, de 13,72% na sexta-feira.

O diretor de pesquisa econômica da GO Associados, Fabio Silveira, avalia que as quedas no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) - de 1,07%, em março ante março de 2014, com ajuste, e de 0,81% no primeiro trimestre do ano ante o último trimestre do ano passado - mostram que o período recessivo está vindo um pouco mais forte que o imaginado pela consultoria. "Já trabalhamos com uma projeção de queda no Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 de 2%, ante uma estimativa anterior de 1,2%", disse Silveira.

Caso as projeções se concretizem, Silveira lembra que o recuo da economia brasileira só não será maior que o da Rússia este ano, entre as principais economias mundiais. "Os sinais de forte desaceleração em todos os setores já começam a se concretizar e ainda ocorrem em um cenário de inflação e juros altos, dificuldade para exportação e problemas pontuais de inadimplência", afirmou. "Essa desaceleração ainda deve seguir por mais um ano e meio", completou.

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Silveira, no entanto, avalia que um contraponto ao fraco desempenho da economia brasileira vem do mercado financeiro. A alta recente na Bolsa, por exemplo, é um exemplo desse cenário mais otimista desse mercado, fruto, segundo ele, da condução feita pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. "Mesmo com a queda (da economia), o mercado financeiro faz leitura favorável da economia. Em que pese o mergulho profundo (dos indicadores econômicos), os investidores ainda têm leitura favorável do mercado brasileiro, porque existe a percepção de que economia está sendo bem conduzida, se procura gerar um superávit primário e uma melhora das contas públicas."

Diante do orçamento mais comprometido e do menor avanço da renda, os consumidores estão pensando duas vezes antes de fazer a lista de supermercado. Bens que não são essenciais estão sendo limados do roteiro de compras, o que tem provocado baixa nas vendas do setor.

"As famílias estão cortando os bens que não são essenciais da lista de supermercado. É a primeira coisa que se faz quando se está com restrição orçamentária", comentou Juliana Paiva Vasconcellos, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em março, as vendas de hipermercados, supermercados e produtos alimentícios cederam 2,2% em relação a fevereiro. Na comparação com igual mês de 2014, o recuo foi de 2,4%, segundo o IBGE.

Além do menor avanço da renda, outros fatores têm afetado a decisão de compras das famílias brasileiras. "Há um arrefecimento do consumo de forma geral, mas algumas atividades têm sido mais impactadas do que outras. O crédito está crescendo menos, assim como a renda, e a inflação está elevada", disse Juliana.

Segundo a gerente, um dos setores mais afetados pelo crédito é o de veículos, cujas vendas cederam 4,6% em março ante fevereiro. "O segmento vinha recebendo muitos incentivos do governo para as vendas, e agora há redução do ritmo bem clara. Com a retirada do desconto no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), a conjuntura econômica desfavorável, a restrição ao crédito e a menor renda, é normal que as famílias coloquem o pé no freio no consumo desse bem", afirmou.

Juliana apontou que o avanço do crédito com recursos livres desacelerou de 6,5% nos 12 meses até março do ano passado para 5,2% nos 12 meses até março deste ano, de acordo com dados do Banco Central. "Isso provoca redução de consumo de veículos e móveis e eletrodomésticos", disse. Em março, as vendas de móveis e eletrodomésticos cederam 3,0% em relação a fevereiro.

A evolução mais tímida da renda dos trabalhadores tem afetado diretamente as vendas no segmento de hipermercados, supermercados e produtos alimentícios, comentou Juliana Vasconcellos, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março, as vendas do setor recuaram 2,4% em relação a igual período do ano passado, a segunda queda consecutiva nesta comparação.

"O segmento é muito sensível à renda dos trabalhadores, e a renda está diminuindo seu crescimento", notou Juliana. Diante disso, nem o maior número de dias úteis em março deste ano conseguiu salvar o setor de uma perda. De acordo com ela, a massa de rendimento real habitual desacelerou o crescimento em 12 meses de 2,6% em março de 2014 para 1,8% em março de 2015.

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Já o segmento de outros artigos de uso pessoal e doméstico tiveram alta de 17,4% nas vendas em março ante igual mês do ano passado. "Nesse segmento, são pesquisadas as lojas de departamento, e as vendas de ovos de Páscoa acabaram influenciando. Apesar de a Páscoa ter caído no mês de abril, foi bem no início, então as vendas ocorreram em março", explicou Juliana.

Outro setor que registrou desempenho significativo na comparação interanual foi o de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (+21,8%). "Os preços desse segmento estão em queda, o que favorece as vendas desses equipamentos", disse a gerente.

Materiais de construção

A pequena retomada de reformas de casa beneficiou o setor de materiais de construção em março deste ano. O segmento registrou aumento de 2,8% nas vendas em relação a igual mês do ano passado, informou IBGE. "Houve uma pequena retomada de reformas em casas, o que ajudou essa agenda de material de construção", explicou Juliana. O segmento também foi influenciado pelo maior número de dias úteis em março deste ano, já que, em 2014, o carnaval foi celebrado no terceiro mês do ano.

Apesar disso, o segmento de materiais de construção registrou recuo de 0,3% em março ante fevereiro, segundo o órgão.

De acordo com a gerente do IBGE, a alta de 0,4% nas vendas do varejo restrito (sem veículos e material de construção) em março ante março de 2014 "sobreviveu" por causa do efeito calendário. Em 2014, o carnaval foi celebrado em março, o que gerou uma base mais fraca. Neste ano, por sua vez, o terceiro mês de ano contou com três dias úteis a mais.

"A alta no varejo restrito sobreviveu por causa do calendário", afirmou Juliana. "No caso do índice mensal, tem mais a ver com a conjuntura desfavorável", acrescentou a técnica. Entre fevereiro e março, o varejo restrito registrou queda de 0,9%.

O efeito calendário beneficiou, por exemplo, o setor de veículos automotores, que registrou queda bem menos intensa em março ante março de 2014. As vendas recuaram "apenas" 3,7% nesta base - em fevereiro, o recuo foi de 23,8%, e em janeiro, a baixa ficou em 16,3%, segundo o mesmo tipo de comparação.

A taxa de desemprego avançou, na passagem de fevereiro para março, em todas as seis regiões metropolitanas onde a Fundação Seade e o Dieese realizam a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED). Em relação a março de 2014, contudo, a taxa se manteve praticamente estável em todas elas, aumentando levemente em três regiões e registrando ligeiro recuo em outras duas.

Entre fevereiro e março deste ano, os maiores aumentos do desemprego se deram nas regiões metropolitanas do Distrito Federal (de 12,3% para 13,2%), Recife (de 12,1% para 12,9%), Salvador (de 16,4% para 17,3%) e São Paulo (de 10,5% para 11,4%). Na região metropolitana de Fortaleza, a taxa de desemprego subiu de 7,2% para 8% no período, enquanto na de Porto Alegre, de 5,7% para 6,2%.

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Em relação a março do ano passado, o desemprego subiu levemente nas regiões metropolitanas de Fortaleza (7,9% para 8%), Porto Alegre (6% para 6,2%), Recife (12,8% para 12,9%). Em Salvador e São Paulo, porém, a taxa caiu de 17,7% para 17,3% e de 11,5% para 11,4%, respectivamente. Segundo o Seade, no Distrito Federal, a pesquisa não foi realizada em março de 2014, por isso, não há base de comparação.

O Seade informou que os dados relativos a região metropolitana de Belo Horizonte ainda não começaram a ser coletados. No ano passado, houve problemas na licitação para contratar a empresa para fazer a pesquisa de campo em Minas Gerais. A instituição informou, contudo, que as pendências já estão sendo resolvidas e a pesquisa na região deve ser retomada em breve.

Março passado foi o mês mais quente em todo o mundo desde que o registro da temperatura começou a ser feito em 1880, e o primeiro dos três meses de 2015 que também estabeleceu um novo recorde de calor, informaram os cientistas americanos nesta sexta-feira.

"Durante março, a temperatura média nas superfícies terrestres e oceânicas foi 0,85 graus Celsious superior à média do século XX", assinala o relatório da Adminstração Oceânica e Atmosférica americana (NOAA).

"Esse é recorde de calor para a março nos registros entre 1880 e 2015, superando o recorde anterior de 2010, que foi de 0,05 Celsius", afirma o estudo

Se tinha pretensão de garantir uma sessão de ganhos nesta quarta-feira (15), o dólar não conseguiu levar adiante. Após dados mais fracos da China, a moeda até abriu em alta, mas titubeou com números dos EUA e se firmou em queda após o Livro Bege. Terminou, assim, sua segunda sessão consecutiva de baixa, a R$ 3,04, no menor preço desde 5 de março (R$ 3,009).

O dólar terminou a sessão em queda de 0,72%, a R$ 3,04. Na mínima, marcou R$ 3,034 e, na máxima, R$ 3,094. No mês, acumula perda de 5% e, no ano, tem alta de 14,50%. No mercado futuro, a moeda marcava, às 16h33, recuo de 0,81%, a R$ 3,055.

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Pela manhã, o câmbio abriu pressionado pelos dados mais fracos da economia chinesa, o que deu força à moeda no exterior ante as emergentes. Entre eles, o PIB, as vendas no varejo e a produção industrial. Mas foram os dados da produção industrial dos EUA que contribuíram para inverter o rumo da moeda para baixo, com contribuição dos números semanais do fluxo cambial.

O BC informou que no mês até o último dia 10, o fluxo estava positivo em US$ 969 milhões. Apenas na semana de 6 a 10, o resultado foi positivo em US$ 1,776 bilhão.

Nos EUA, a produção industrial caiu 0,6% em março ante fevereiro, com ajuste, ante previsão de -0,4%. Outro dado negativo foi o índice Empire State de atividade industrial na região de Nova York, que caiu para -1,19 em abril, de 6,90 em março, frustrando a expectativa de alta do indicador, a 8,0.

À tarde, o Livro Bege também reforçou o viés de baixa da moeda, ao citar que o fortalecimento do dólar pesou sobre o desempenho da indústria dos EUA, que ainda sofreu com a queda do petróleo e o mau tempo no começo do ano no hemisfério norte.

Com o atual ciclo de alta dos juros básicos e do dólar tornando outros investimentos mais atrativos, a caderneta de poupança teve o pior desempenho mensal da história em março. Mais do que isso, os resgates R$ 11,438 bilhões superiores aos depósitos no mês passado são maiores que a cifra negativa de um ano todo. Em 1999, por exemplo, o volume de retiradas líquidas no acumulado do ano foi de R$ 8,769 bilhões. Em 2000, o resultado ficou negativo em R$ 7,541 bilhões.

De acordo com dados do Banco Central divulgados nesta terça-feira, 07, apenas entre 9 e 13 de março, foram resgatados R$ 7,552 bilhões. Com o resultado de março, o saldo total da poupança ficou em R$ 650,290 bilhões, já incluindo os rendimentos do período, no valor de R$ 3,538 bilhões. Os depósitos na caderneta em março somaram R$ 159,660 bilhões, enquanto as retiradas foram de R$ 171,098 bilhões.

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O Banco Central começou a compilar os dados atuais em 1995. Até o dado divulgado hoje, o maior resgate líquido mensal da poupança havia sido em fevereiro passado, de R$ 6,236 bilhões. Nos primeiro trimestre de 2015, as retiradas são superiores às aplicações em R$ 23,230 bilhões.

Rumores

Em meados do fevereiro, o Ministério da Fazenda divulgou nota à imprensa informando que não procediam as "informações que estariam circulando por mídia social de que haveria risco de confisco da poupança ou de outras aplicações financeiras". A nota da Pasta dizia ainda que "tais informações são totalmente desprovidas de fundamento, não se conformando com a política econômica de transparência e a valorização do aumento da taxa de poupança de nossa sociedade, promovida pelo governo, através do Ministério da Fazenda".

O Banco do Brasil emprestou em março R$ 2,5 bilhões para pessoas físicas, montante que garantiu não só crescimento, mas compensou a fraqueza dos meses anteriores e pode salvar o primeiro trimestre. A expansão foi de quase 79% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, segundo Raul Moreira, vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, quando foram emprestados R$ 1,4 bilhão, puxado, principalmente, por crédito imobiliário.

Tal crescimento pode ser, inclusive, um impulso para que o BB alcance suas metas de crédito à pessoa física. O banco espera que essa carteira cresça entre 6% e 10% neste ano, projeção mais tímida que a de alta de 8% a 12% estimada para 2014, quando os empréstimos para este público cresceram somente 6,8%, totalizando R$ 179,2 bilhões.

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"O desempenho de março mostra que há demanda por crédito e retomada do crescimento. O cenário no empréstimo para pessoa física não é ruim, é desafiador, mas com oportunidades. Há espaço de penetração para produtos voltados ao varejo", diz o vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a primeira desde que assumiu o cargo, citando ainda cartões, seguro e consórcio.

Embora não comente guidances, o executivo vê manutenção das atuais taxas de expansão do crédito à pessoa física e melhorias nas perspectivas para a demanda neste ano. Acrescenta ainda que foi possível entregar tamanho avanço sem afrouxar as políticas de crédito.

Como indutores deste crescimento, ele cita investimentos na área digital, incentivando clientes a utilizarem canais eletrônicos, e uma oferta mais assertiva a partir do cruzamento de dados dos correntistas (CRM, na sigla em inglês).

Na carteira, que engloba além da linha imobiliária, consignado (com desconto em folha de pagamento), crédito direto ao consumidor (CDC) e antecipação de imposto de renda, alguns segmentos, como os de menores riscos, que têm sido alvo de forte disputa entre os grandes bancos, tendem a se destacar, segundo o vice-presidente do BB. A compra de imóveis é um deles. Moreira espera crescimento acima dos 40% ao longo deste ano. Já consignado deve ter alta de 12%, conforme ele.

A inadimplência, de acordo com Moreira, tende a crescer no primeiro trimestre, reflexo de questões sazonais uma vez que o período é marcado por um acúmulo de contas extras como pagamentos de tributos, escolares e resquícios das festas de fim de ano. O vice-presidente do BB garante, contudo, que não há "alerta nem preocupação" com os calotes. Após interromper dois trimestres de piora, a inadimplência do banco, considerando os atrasos superiores a 90 dias, teve queda de 0,06 ponto porcentual em dezembro ante setembro, para 2,03%.

Se de um lado o início do ano traz aumento nos calotes, do outro traz oportunidade para os bancos lançarem linhas específicas para os gastos maiores no período como o crédito para antecipação do imposto de renda, considerado de baixo risco já que tem garantia do recurso a ser liberado pela Receita Federal. O BB espera que até o fim de abril essa linha ultrapasse R$ 550 milhões, o que indicaria avanço de 12% ante mesmo mês de 2014. A demanda foi tamanha que, conforme Moreira, o banco deve nos próximos anos disponibilizar mais recursos para antecipação de imposto de renda.

Com patrimônio líquido de mais de R$ 80,6 bilhões e R$ 1,437 trilhão em ativos totais, o BB encerrou 2014 com carteira de crédito de cerca de R$ 761 bilhões. Neste ano, o banco espera que sua carteira de crédito cresça no mínimo 7% e no máximo 11%. Em 2014, avançou 10%, abaixo do intervalo de 12% a 16%.

Os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 240,847 milhões na Bolsa na última terça-feira, 31. Naquele pregão, o Ibovespa teve desvalorização de 0,18%, aos 51.150,16 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 6,749 bilhões.

Em março, o saldo de capital externo na Bolsa ficou positivo em R$ 3,809 bilhões. O montante é resultado de compras de R$ 79,579 bilhões e vendas de R$ 75,769 bilhões.

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No ano, o superávit de recursos estrangeiros totaliza R$ 9,865 bilhões na Bovespa.

O superávit de US$ 458 milhões da balança comercial brasileira em março era "previsível" e foi puxado basicamente pelo aumento das exportações de soja e açúcar, em razão do maior número de dias úteis, avaliou o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. De acordo com o executivo, a desvalorização do real ante o dólar não teve efeito sobre as exportações de manufaturados até o momento.

Castro destacou que, nos 22 dias úteis de março, os embarques de soja aumentaram para 5,592 milhões de toneladas, ante 868 mil toneladas nos 18 dias úteis de fevereiro. Com isso, a receita bruta da commodity passou de US$ 346 milhões para US$ 2,211 bilhões. Os embarques do açúcar, por sua vez, aumentaram de 811 mil toneladas para 1,817 milhão, fazendo com que a receita crescesse de US$ 281 milhões para US$ 618 milhões. "Esses dois itens foram basicamente os responsáveis. Os outros aumentos foram pequenos", disse.

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O executivo avaliou que o efeito da desvalorização do real sobre manufaturados só deverá ser sentido a partir do final do segundo trimestre. "Aquele câmbio que todos estão dizendo que vai resolver o problema das exportações poderá até resolver, mas não resolveu até agora", afirmou. Para isso acontecer, ele defende que o dólar deve se manter valorizado e que haja remanejamento de recursos do Programa de Financiamento às Exportações (Proex), pois o montante aprovado no Orçamento de 2015 já estaria praticamente todo comprometido.

Castro ressaltou que a AEB prevê um superávit em torno de US$ 5 bilhões neste ano, puxado principalmente por uma queda das importações. Ele argumenta que, com o mercado interno e investimentos mais retraídos e com a alta do dólar, a demanda por importados deverá diminuir. Para a entidade, as importações deverão cair cerca de 12% em 2015, recuo maior do que a retração de 10% das exportações. No acumulado do primeiro trimestre, a balança comercial está com déficit de US$ 5,557 bilhões.

Estagnação econômica

O diretor de Pesquisa Econômica da GO Associados, Fabio Silveira, avaliou que o desempenho positivo da balança comercial em março foi puxado pelo recuo nas importações. No mês passado as importações somaram US$ 16,521 bilhões, baixa de quase US$ 1 bilhão ante os US$ 17,510 bilhões de março do ano passado.

Enquanto a receita total com importações caiu 5,65% entre os meses de março de 2014 e de 2015, na média por dia útil a queda foi de 18,51%, para US$ 751 milhões em março de 2015. "O que ajudou a balança comercial foi o desempenho menos nobre do ponto de vista do crescimento, com queda na importação espelhada na estagnação e a possível recessão que devemos ter no primeiro trimestre", disse Silveira.

Para o economista, outro motivo para o recuo nas importações e o consequente saldo positivo na balança foi o recuo em dólar dos preços de produtos importados em grande volume, como petróleo e derivados, petroquímicos e plásticos nobres. Silveira disse ainda que se a tendência de queda nas importações atrelada à fragilização econômica seguir durante o ano a GO Associados pode até rever a estimativa de um superávit comercial para 2015, até agora em US$ 2 bilhões.

Apesar do déficit comercial de US$ 5,557 bilhões acumulado no primeiro trimestre do ano, o diretor de estatística e apoio à exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Herlon Brandão, disse nesta quarta-feira (1°) que o governo continua com a expectativa de superávit para o ano. No entanto, não há uma estimativa do ministério para o tamanho desse saldo positivo esperado para 2015. "A tendência é de haver superávits comerciais nos próximos meses. O comportamento esperado é de queda nas duas pontas, com redução maior das importações", projetou.

Para Brandão, o déficit no começo do ano foi muito influenciado pela queda nos preços de commodities, como minério de ferro e petróleo, que detêm parcela significativa da pauta de exportações brasileira. "Por outro lado, o dólar no curto prazo aumenta a rentabilidade para o exportador. A alta do dólar ajuda a mitigar a queda nos preços de commodities", afirmou.

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Questionado se a alta do dólar desde janeiro está entre as causas da queda de 18,5% na média diária da importações no primeiro trimestre na comparação com 2014, Brandão disse ainda ser cedo para se fazer essa avaliação. "Ainda não há informação sobre o efeito câmbio na queda das importações", disse. O diretor evitou comentar ainda o possível efeito da menor atividade econômica no País sobre o ritmo das compras no exterior.

Março

Brandão disse que o superávit da balança comercial no mês de março, de US$ 458 milhões, foi o melhor resultado para o mês desde março de 2012, quando houve saldo comercial positivo de US$ 2 bilhões. Em março de 2014, o superávit foi de US$ 118 milhões, e em março de 2013, US$ 163 milhões.

Segundo ele, a balança comercial costuma registrar superávit nos meses de março. "É a trajetória esperada, costuma registrar déficit em janeiro e fevereiro e, em março, começa a entrar a safra de soja", explicou.

Brandão informou que o Brasil exportou 840 mil toneladas de soja na última semana de março, que teve apenas dois dias úteis. No mês de março, foram 5,6 milhões de toneladas exportadas, menos que os 6,2 milhões de março de 2014. No acumulado do ano, o País exportou 6,5 milhões de toneladas, ante 9 milhões de toneladas no primeiro trimestre do ano passado.

"No ano passado, tivemos uma concentração de exportações de soja em fevereiro, com 2,8 milhões de toneladas. Em fevereiro deste ano, foram apenas 870 mil toneladas. Portanto, esperamos um forte volume de exportações nos próximos meses", afirmou.

Segundo Brandão, a queda nas exportações no primeiro trimestre do ano está relacionada à redução nos preços de minério de ferro, soja e petróleo e óleos combustíveis. Segundo ele, essa é uma tendência que deve continuar ao longo de todo o primeiro semestre deste ano.

"Foram quedas fortes nos preços desses produtos. Também houve uma queda no preço do milho, que já estava baixo", afirmou. "Pelo menos no primeiro semestre, a queda nos preços vai afetar bastante o resultado da balança comercial", acrescentou.

Segundo ele, isso deve ocorrer porque a base de comparação em relação ao primeiro semestre do ano passado é alta, já que os preços desses produtos caíram mais fortemente apenas no segundo semestre de 2014. Brandão destacou que, por outro lado, houve aumento nos preços de café, que subiu 33,6%, devido à menor oferta do produto no mercado mundial. Também houve aumento no valor exportado de aviões, mas, nesse caso, foi devido aos modelos comercializados, de maior porte.

Nem mesmo o aumento nos volumes exportados foi capaz de melhorar o resultado das exportações no trimestre. Segundo Brandão, houve aumento significativo nas vendas de petróleo em bruto, café, milho, minério de ferro, aviões e celulose. "Tivemos recorde no volume exportado de minério de ferro, de 79,3 milhões de toneladas, e de petróleo, de 8,5 milhões de toneladas", afirmou.

Para se ter uma ideia, a quantidade exportada de minério de ferro cresceu 10,5% no primeiro trimestre, mas o preço caiu 50,7%. O resultado foi uma redução de 45,5% no valor exportado. O mesmo aconteceu com o petróleo, cujo volume vendido aumentou 87,8%, mas o preço recuou 49,8%, resultando numa queda de 5,8% no valor embarcado.

No caso das importações, houve queda no volume de compras de combustíveis, automotivo e eletroeletrônicos em geral.

Conta-petróleo

Brandão destacou que o déficit na conta-petróleo deve cair neste ano, devido à redução no valor da commodity e pela queda no volume e no preço dos derivados.

No primeiro trimestre deste ano, as exportações da conta-petróleo somaram US$ 3,853 bilhões e as importações, US$ 7,113 bilhões, com saldo negativo de US$ 3,261 bilhões. Nos três primeiros meses do ano passado, o déficit foi de US$ 4,548 bilhões, com vendas de US$ 5,057 bilhões e compras de US$ 9,605 bilhões.

Segundo ele, no primeiro trimestre deste ano, comparativamente ao mesmo período do ano passado, houve uma redução de 23,8% nas exportações de petróleo, motivadas, principalmente, pela queda no preço do produto. Por outro lado, houve queda de 25,9% nas importações de derivados de petróleo, influenciadas pela diminuição tanto no preço quanto no volume importado. "Esperamos que o déficit continue se reduzindo por conta dessa questão da queda dos preços", disse.

Ainda de acordo com Brandão, no primeiro trimestre deste ano, houve recorde nos valores exportados de celulose, com US$ 1,295 bilhão, e de farelo de soja, com US$ 1,253 bilhão.

As exportações brasileiras registraram média diária de US$ 771,8 milhões em março, queda de 16,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já as importações registraram média diária de US$ 751 milhões, com retração de 18,5% na mesma base de comparação. Os números foram divulgados nesta quarta-feira, 1, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

As exportações de básicos retrocederam 29,7%, para US$ 7,525 bilhões, resultado explicado pela venda menor de minério de ferro (-49,9%); soja em grão (-39,3%), petróleo em bruto (-24,8%); e carne bovina (-23,7%). Os embarques de manufaturados caíram 6,1% em março, para US$ 6,533 bilhões, com queda principalmente em aviões (-27%); açúcar refinado (-25,6%) e pneumáticos (-22,3%).

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As exportações de semimanufaturados cresceram 8,8% no mês passado, para US$ 2,461 bilhões puxadas, principalmente, por cátodos de cobre (+253%); ferro fundido (+60,6%); e açúcar em bruto (+27,6%). Do lado das importações, caíram as compras de combustíveis e lubrificantes (-28%); matérias-primas e intermediários (-18,8%); bens de capital (-16,3%); e bens de consumo (-13,7%).

No caso dos combustíveis, a retração ocorreu principalmente pela redução do preço do petróleo. Já em bens de consumo, as principais quedas foram em automóveis, máquinas e aparelhos domésticos e peças para bens de consumo duráveis.

Em matérias-primas, caíram as compras de insumos para agricultura, além de produtos alimentícios e acessórios de equipamentos de transportes. Em bens de capital, a principal queda ocorreu em acessórios de maquinaria industrial.

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