Tópicos | março

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,11% em março de 2014 em relação a fevereiro, após registrar alta de 0,02% entre janeiro e fevereiro (dado revisado), na série com ajuste sazonal. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira, 16, o número passou de 146,14 pontos em fevereiro para 145,98 pontos em março na série dessazonalizada.

A alta do IBC-Br ficou próxima da mediana das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções - queda de 0,18%. As estimativas iam de recuou de 0,78% a alta de 0,60%.

##RECOMENDA##

Ainda em base mensal, o IBC-Br sem ajuste registrou alta de 6,93%. Na comparação entres os meses de março de 2014 e 2013, houve baixa de 0,09% na série observada.

Na série sem ajuste sazonal, o terceiro mês deste ano terminou com IBC-Br em 148,93 pontos. O resultado do indicador de março de 2014 frente a igual mês de 2013 ficou abaixo da mediana das expectativas (-1,40% a +1,70%, com mediana de estabilidade). Nos 12 meses encerrados em março de 2014, o crescimento foi de 2,46% na série sem ajuste.

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e tem grande influência sobre as estimativas do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB), divulgado a cada três meses pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do PIB do primeiro trimestre de 2014 será divulgado em 30 de maio. O indicador também é conhecido popularmente como "PIB do BC", embora não possa ser considerado como uma prévia do dado do IBGE.

Trimestre

No primeiro trimestre do ano o IBC-Br registrou alta de 0,30% frente à média dos três meses anteriores (de outubro a dezembro de 2013), na série com ajuste sazonal. Segundo dados apresentados hoje pela autoridade monetária, o índice subiu de uma média mensal de 145,65 pontos para 146,08 pontos, nessa comparação.

Já na entre o primeiro trimestre de 2013 e igual período de 2014, o indicador teve alta de 1,02%, no dado com ajuste, passando de 144,61 pontos, na média mensal, para 146,08 pontos. Na série observada, a alta foi de 1,55%, ao passar de 140,38 pontos para 142,56. O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Entre os indicadores que compõem o índice está a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE, que mostrou queda de 0,5% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, e recuo de 1,1% na comparação entre o terceiro mês do ano e igual período de 2013. No primeiro trimestre do ano, as vendas do varejo registraram estabilidade. Outro dado importante é a produção industrial, que em março caiu 0,5% na comparação com o mês anterior e recuou 0,9% em relação a março de 2013. No trimestre, no entanto, houve crescimento de 0,6%.

As quedas nas vendas do comércio varejista no País, de 1,1% em março na comparação com o ano anterior, foram causadas, principalmente, pelo impacto nas vendas de produtos alimentícios em supermercados e hipermercados. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o segmento teve queda de 2,8% no volume de vendas em março de 2014, na comparação com o ano anterior.

Segundo o instituto, o principal fator para a queda são os impactos do calendário no período. No ano passado, carnaval e Páscoa caíram em fevereiro e março, respectivamente. Esse ano, entretanto, o carnaval aconteceu em março, com menos dias úteis.

##RECOMENDA##

O segmento de alimentos e hipermercados, segundo o instituto, não foi tão afetado por aspectos econômicos, como inflação e renda dos consumidores. A inflação de alimentação em domicílio, em 2014, ficou em 5,6%, abaixo da inflação geral. "Considerando que essas outras variáveis, inflação e renda, não tiveram impacto tão negativo, só podemos atribuir esse resultado ao calendário", explicou Aleciana Gusmão, coordenadora da pesquisa.

Segundo ela, a questão econômica pesou sobre outros produtos, como tecidos, vestuários e calçados. O ritmo da economia no País pesou ainda sobre a queda de 7,3% no segmento na comparação anual. O segmento foi o segundo maior impacto negativo na formação da taxa global de vendas.

As vendas do comércio varejista restrito caíram 0,5% em março sobre fevereiro, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira, 15. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde uma queda de 1,60% a uma alta de 0,70%, com mediana estável.

Na comparação com março do ano passado, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo recuaram 1,1% em março deste ano. Nesse confronto, as projeções variaram no intervalo de queda de 3,3% e alta de 2%, com mediana de 0,5%. Até março, as vendas do varejo restrito acumulam altas de 4,5% no ano e de 4,5% nos últimos 12 meses.

##RECOMENDA##

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 1,2% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde queda de 2,5% a alta de 0,2%, com mediana negativa de 0,7%.

Na comparação com março do ano passado, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 5,7% em março deste ano. Nesse confronto, as projeções indicavam queda entre 3% e 6,7%, com mediana negativa de 4,7%. Até março, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam altas de 2,1% no ano e de 3,2% nos últimos 12 meses.

O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito ficou estável no trimestre encerrado em março. No varejo ampliado, o índice de média móvel trimestral das vendas caiu 0,3% no período.

Trimestre

No primeiro trimestre do ano, as vendas no comércio varejista restrito subiram 0,4% em relação ao último trimestre de 2013, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas de 19 instituições ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam alta entre 0,30% e 0,90%, com mediana de 0,60%.

Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 4,5% nos primeiros três meses deste ano. Nesse confronto, as projeções de 19 casas variavam entre altas de 4,30% e 5,00%, com mediana de 4,70%.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,2% em no primeiro trimestre de 2014 em relação ao último trimestre de 2013, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas de 14 casas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde queda de 2,00% a alta de 2,70%, com mediana positiva de 0,20%.

Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 2,1% nos três primeiros meses deste ano. Nesse confronto, as projeções de 14 instituições variavam entre recuo de 1,70% e crescimento de 3,90%, com mediana de 2,45%.

O emprego na indústria avançou 0,2% na passagem de fevereiro para março, na série livre de influências sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira, 13. Na comparação com março de 2013, o emprego industrial apontou queda de 1,9% em março deste ano. No acumulado do primeiro trimestre de 2014, os postos de trabalho na indústria diminuíram 2,0%. Em 12 meses, o emprego industrial acumulou queda de 1,4%.

O número de horas pagas recuou 0,3% na passagem de fevereiro para março, registrando assim a segunda taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, período em que acumulou uma perda de 0,4%. Já em relação a março do ano passado, o número de horas pagas caiu 2,4%, a décima taxa negativa seguida, com resultados negativos em dez dos 14 locais e em 14 dos 18 ramos pesquisados. No ano, o número de horas apresentou redução de 2,3%, e, em 12 meses, foi vista queda de 1,4%.

##RECOMENDA##

Folha de pagamento

O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores recuou 2,1% em março. No mês anterior, a folha tinha avançado 1,5%. Em março, houve influência negativa tanto da indústria de transformação, que teve queda de 1,5% no valor da folha de pagamento, quanto do setor extrativo, que também caiu 1,5%.

Na comparação com março de 2013, o valor da folha de pagamento real cresceu 0,5% em março deste ano, terceiro resultado positivo seguido nesse tipo de comparação, com avanços em nove dos 14 locais investigados. No ano, a folha de pagamento da indústria sobe 2,1%, e, em 12 meses, a expansão é de 1,4%.

Apesar da queda na produção industrial nacional no mês de março, de 0,5% ante fevereiro, a região de Pernambuco mostrou bom desempenho no período. O Estado foi destaque com alta de 2,8% no volume produzido no período, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Esse desempenho é justificado pela safra da cana-de-açúcar", disse o técnico Rodrigo Lobo, da Coordenação de Indústria do instituto. Segundo ele, a safra de cana tem impulsionado as atividades de produção de alimentos (especialmente cachaça) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustível (que inclui álcool e etanol).

##RECOMENDA##

Além de Pernambuco, o Amazonas também foi destaque de alta em março, disse Lobo. O estado registrou crescimento na produção de 1,7% ante fevereiro. "Esse resultado ainda é em função dos televisores, que têm impactado positivamente a produção industrial local", disse Lobo. Segundo ele, o principal polo é a zona franca de Manaus, mas também se beneficiam as indústrias que produzem insumos para os eletroeletrônicos, desde encapamento de fios até outros produtos mais complexos.

Só no Amazonas, a indústria de equipamentos de informática, produtos eletroeletrônicos e ópticos teve alta de 29,1% em março deste ano na comparação com março de 2013. De acordo com o técnico, isso ajuda a explicar o bom desempenho da produção na região.

A revisão na produção industrial de 2013, de 1,2% para 2,3%, deve elevar também o resultado da economia brasileira. Segundo cálculos preliminares da LCA Consultores, a alta do Produto Interno Bruto de 2013 deve passar de 2,3% para 2,7%. Para 2014, no entanto, boa parte das consultorias mantém as previsões de crescimento do PIB e há quem já considere alguma redução em relação ao inicialmente previsto.

A Rosenberg Associados mantém a projeção de crescimento do PIB em 1,8% para este ano. Thaís Zara, economista-chefe, diz que não alterou a previsão porque os indicadores antecedentes mostram que a economia continua fraca. "Falta demanda para produtos de exportação e para o mercado interno, a expansão do crédito não é relevante e não há melhora no mercado de trabalho", diz a economista. Segundo ela, o avanço da produção industrial terá impacto no PIB de 2013, mas não no resultado de 2014.

##RECOMENDA##

Projeção

A Tendências Consultoria Integrada também mantém a projeção de crescimento do PIB de 1,9% para 2014, apesar de considerar que o crescimento da economia foi maior em 2013. "As condições atuais não sugerem uma recuperação consistente da produção", diz o economista Rafael Bacciotti.

O economista chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges, também diz que as suas projeções para o e crescimento da economia deste "não devem mudar muito" por causa da alteração na pesquisa da produção industrial. A consultoria projeta crescimento de 1,9% para o PIB de 2014.

Borges explica que, se por um lado, a herança de um crescimento maior da produção industrial de 2013 cria uma base para este ano, por outro lado, o fraco desempenho da produção industrial do primeiro trimestre e os indicadores antecedentes do segundo trimestre falam mais alto. "Temos a herança ajudando, mas a evolução dos indicadores na ponta piorando as projeções." Isso significa, segundo ele, que, na prática, tudo deve ficar na mesma.

Essa também é a avaliação do coordenador de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas, Armando Castelar. "A produção industrial tem influência, mas não é algo que mude a realidade do PIB."

Castelar explica que a produção industrial medida pela pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é um pedaço pequeno do PIB. Segundo ele, existe uma parte importante da indústria que entra no PIB, que é a construção civil e produção de energia elétrica, que está fora dessa pesquisa. Além disso, ele destaca que não existe uma correlação tão direta entre produção industrial e PIB porque as duas pesquisas são diferentes. "A produção industrial mede a produção física e o PIB considera o valor adicionado. A relação entre as duas medidas não pode ser traduzida como um para um."

Corte

No entanto, há economistas que cortaram projeções do PIB para o ano ou colocaram viés de baixa, depois da nova pesquisa industrial do IBGE. O PIB deste ano deve registrar expansão mais próxima a 1,2%, em vez da elevação de 1,7% projetada anteriormente, prevê o economista-chefe da Quantitas Asset, Gustav Gorski.

Mais cauteloso, o economista Guilherme Maia, da Votorantim Corretora, diz que os dados da indústria indicam crescimento do PIB de 1,70% em 2014, mas com viés de baixa. "Vamos mexer no resultado (de 2014), não avaliamos ainda, mas o viés é de baixa", diz Newton Camargo Rosa, economista-chefe da Sulamérica Investimentos.Colaboraram Maria Regina Silva, Carla Araújo e Denise Abarca. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A queda de 0,9% na produção industrial em março ante o mesmo mês de 2013 teve influência do efeito calendário, disse André Macedo, gerente da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"O efeito calendário é o que deve ser considerado. Março de 2014 teve dois dias úteis a menos do que março de 2013. Isso é uma questão de o carnaval ter ocorrido este ano no mês de março, o que teve diferença nesse resultado. Do mesmo jeito que o crescimento de fevereiro também teve influência do maior número de dias úteis em relação ao mesmo mês do ano anterior", apontou Macedo.

##RECOMENDA##

Em relação a março de 2013, 16 das 26 atividades pesquisadas registraram recuo na produção, com destaque para veículos automotores (-13,6%), máquinas e equipamentos (-7,8%), produtos de metal (-8,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8,3%), outros produtos químicos (-2,9%), móveis (-11,6%), produtos têxteis (-5,8%) e outros equipamentos de transporte (-5,8%).

Na direção oposta, entre as dez atividades que aumentaram a produção, os principais impactos foram observados em indústrias extrativas (8,0%), produtos alimentícios (5,0%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,3%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (9,6%), bebidas (6,3%) e metalurgia (2,1%).

A divulgação desta quarta-feira, 7, da pesquisa mostra uma reformulação metodológica, que adequou a classificação dos dados à Classificação Nacional de Atividades Econômicas 2.0 (Cnae 2.0). Até então, a PIM-PF seguia a Cnae 1.0.

Entre as mudanças, deixaram a lista de produtos investigados os tubos de imagem, sal de cozinha, amianto, cortador de grama e produtos ligados à impressão, como revistas, jornais, listas telefônicas. Por outro lado, a pesquisa passa a contabilizar a produção de itens como tablets, biodiesel, revólver, pistola e outros produtos da indústria bélica, pratos prontos à base de carne (congelados), preparação de bebidas para consumo doméstico e a atividade de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos.

A demanda por voos domésticos no Brasil cresceu 10,3% em março quando comparada a igual período de 2013, informou, em nota à imprensa, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). Esse resultado mais uma alta de 3,4% na oferta doméstica levou a uma taxa de ocupação dos voos domésticos das empresas brasileiras de 79,8%.

Segundo a Iata, o tráfego doméstico brasileiro aumentou no mês por conta das viagens de carnaval. A associação, no entanto, ainda vê preocupações relacionadas à fraca situação econômica do País que pressiona para baixo a demanda doméstica.

##RECOMENDA##

No resultado mundial dos mercados domésticos a demanda - medida em passageiros-quilômetro transportados (RPK) - subiu 4% em março, ante crescimento de 5,8% verificado em fevereiro em comparação a um ano antes. Com alta de 4,9% na oferta de assentos, a taxa de ocupação das operações domésticas pelo mundo chegou a 80,5% em março.

Em relação às operações internacionais, a América Latina foi a única região do globo que apresentou alta na taxa de ocupação (load factor) quando comparada a março de 2013. A taxa de ocupação das aeronaves das companhias da região passaram de 77% em março de 2013 para 78,8% em igual período deste ano. "A perspectiva para as empresas da América Latina se mantêm positivas por conta da robusta performance de economias como Colômbia, Peru e Chile", afirmou a IATA.

No geral, informou a associação, a demanda pelos voos internacionais cresceu 2,6% em março deste ano ante mesmo mês de 2013. O resultado representa uma desaceleração ao crescimento de 5,4% registrado em fevereiro, ante um ano antes. A demanda mais uma alta de 5,5% na oferta resultou em taxa de ocupação dos voos internacionais de companhias de todos os continentes 2,3 pontos porcentuais menor em março, para 78%.

A produção de petróleo e gás natural no País cresceu 1,4% em março na comparação com fevereiro, conforme o Boletim da Produção da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na comparação com o mesmo mês de 2013, a alta chegou a 14,4%. A produção foi de 2,543 milhões de barris por dia, na soma entre a produção de petróleo e de gás natural.

Somente em gás, a produção atingiu a marca de 83,4 milhões de metros cúbicos diários, uma alta de 0,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação com fevereiro, entretanto, a alta na produção de gás foi de 8%. A queima de gás registrada no período foi de 4,3 milhões de metros cúbicos por dia, uma alta de 1% em relação a fevereiro. Se comparado ao mesmo mês de 2013, a alta foi de 15,8%. O aproveitamento do gás natural no mês se manteve em 94,8%.

##RECOMENDA##

De acordo com a ANP, a produção do pré-sal subiu 2,4% em relação à fevereiro, somando 483,4 mil barris de óleo equivalente por dia. Desse total, 13,9 milhões de metros cúbicos por dia são referentes à produção de gás natural. O volume foi recuperado em 28 poços localizados nos campos de Baleia Azul, Baleia Franca, Jubarte, Pirambu, Caratinga, Barracuda, Linguado, Lula, Marlim Leste, Pampo, Sapinhoá e Trilha.

No balanço da agência, cerca de 91,1% de toda a produção de petróleo e gás natural foram provenientes de campos operados pela Petrobras. Segundo a ANP, 91,9% da produção de petróleo e 71,8% de gás natural vieram de campos marítimos. O campo de Marlim Sul, na bacia de Campos, obteve a maior produção de petróleo, com 263,9 mil barris por dia. O destaque foi a P-52, no campo de Roncador, com produção de 135,1 mil barris. A maior produção de gás natural foi registrada no Campo de Mexilhão, com 6,7 milhões de metros cúbicos.

A queda de 1,9% no Indicador de Nível de Atividade da indústria paulista em março ante fevereiro é o pior resultado já apurado para o mês em toda a série histórica da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que começou em 2002. Na avaliação da instituição, o dado corrobora uma perspectiva mais pessimista para o desempenho da indústria neste ano.

"O carnaval sempre dá um resultado pior, comparativamente, para o mês. Porém, já houve outros anos que o carnaval ocorreu em março e nem isso tirou deste ano de 2014 a posição de ter sido o pior entre os marços que tiveram carnaval", disse, em nota, Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon).

##RECOMENDA##

Entre os setores, uma das principais contribuições para o mau resultado veio da indústria automotiva. A pesquisa da Fiesp aponta que o índice Veículos Automotores registrou queda de 1,5% na atividade em março, na série com ajuste sazonal, com queda de 3,6% na variável vendas reais. Além disso, a Fiesp destaca a contribuição negativa da indústria de minerais não metálicos (queda de 2,3% ante fevereiro com ajuste) e o desempenho da cadeia de celulose, papel e produtos de papel (queda de 0,6%).

"O carregamento estatístico ficou muito negativo e ficamos em dúvida se iremos atingir a projeção de -0,8% (no PIB da indústria de transformação este ano)", avaliou Francini, dizendo que a queda "pode ser mais expressiva".

Francini avalia que 2015 será um ano "emblemático" para a indústria. "Tem o problema de desalinhamento de preços que vai precisar corrigir, tem um problema de política fiscal, de previdência, trabalhista. Há um elenco de problemas e reformas que são necessárias", avaliou.

Depois apresentar um arrefecimento nos últimos meses, inclusive com a eliminação de postos de trabalho, o setor de serviços pode estar iniciando uma trajetória de recuperação, de acordo com a economista Ana Maria Belavenuto, técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). "Há a percepção de que o setor de serviços possa voltar a segurar o emprego", afirmou, lembrando que o segmento vinha dando sustentação ao mercado de trabalho no passado recente.

Segundo ela, o comércio também pode ajudar na tarefa de manter o mercado aquecido, influenciado positivamente por eventos como a Copa do Mundo. "Mas a indústria vai levar um certo tempo ainda, mesmo com o câmbio mais valorizado", explicou.

##RECOMENDA##

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pelo Dieese e pela Fundação Seade e divulgada na manhã desta quarta-feira, mostrou que a taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas aumentou de 10,3% em fevereiro para 11% em março.

Segundo Ana Maria, o resultado é atribuído à queda de 0,7% do nível de ocupação. O levantamento mostra que, entre fevereiro e março, houve redução de 137 mil vagas nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, Fortaleza, Recife, Belo Horizonte, São Paulo e Salvador.

Na avaliação por categorias de atividade econômica, o setor de Serviços se manteve estável, enquanto todos os outros tiveram diminuição de postos de trabalho: Indústria de Transformação (corte de 88 mil vagas), Construção (26 mil) e Comércio (24 mil).

Para o que resta de 2014, Ana Maria espera uma certa estabilidade no mercado de trabalho. "Penso que vai ainda este ano se manter, não acho que o mercado de trabalho ficará tão ruim, mas também não será tão maravilhoso quanto se esperava anteriormente", disse.

O economista da Fundação Seade Alexandre Loloian endossa a visão, mas alerta que alguns fatores de risco podem influenciar cenário. "Eu não estou absolutamente pessimista como a maioria do mercado está. Mas não vamos ter um ano deslumbrante, até por causa de fatores recentes, como falta de água e de energia", afirmou. "É uma coisa que pode afetar. Alguns acreditam que essas variáveis já vêm entrando no radar dos empresários, o que pode diminuir o ânimo para investimento."

A taxa de desemprego no conjunto das seis regiões metropolitanas onde a Fundação Seade e o Dieese realizam a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) subiu de 10,3% em fevereiro para 11,0% em março. De acordo com o levantamento, o nível de ocupação nas regiões caiu 0,7%, com eliminação de 137 mil postos de trabalho.

Segundo a Seade e o Dieese, o nível de ocupação diminuiu em Porto Alegre (1,5%), Fortaleza (1,3%), Recife (1,2%), Belo Horizonte (0,9%) e São Paulo (0,5%). Em Salvador, o nível de ocupação apresentou relativa estabilidade, ficando 0,2%.

##RECOMENDA##

Entre os setores avaliados, em março houve retração do nível ocupacional na Indústria de Transformação, que eliminou 88 mil postos de trabalho (uma queda de 3,1%); na Construção, com redução de 26,7 mil vagas (queda de 1,7%); e no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas, que eliminou 24 mil postos (queda de 0,7%). O setor de Serviços permaneceu estável.

O rendimento médio real dos ocupados nas seis regiões cresceu 0,8% em fevereiro de 2014 ante janeiro, para R$ 1,689 mil. A renda média real dos assalariados subiu 0,7%, atingindo R$ 1,710 mil.

O crédito para aquisição de veículos apresenta um dos piores desempenhos entre as modalidades de financiamento. Depois de ficar relativamente estável durante o ano passado, segundo dados do Banco Central, começou a cair. As concessões de crédito da modalidade apresentaram queda de 8%, no mês passado. No trimestre, o tombo acumulado é de 15,3%. Para a autoridade monetária, a retração é causada pela confiança dos consumidores em baixa, fim dos estímulos à compra do carro novo e elevação dos juros.

De fevereiro para março, o saldo das operações do segmento recuou 1%, para R$ 189,996 bilhões, o menor valor em 21 meses. Tulio Maciel, chefe do Departamento Econômico do BC, ao avaliar o cenário do crédito no País, disse que "os financiamentos de veículos foram o destaque negativo de março". "No mês, isso (retração de 1%) representa um recuo de cerca R$ 2 bilhões (no saldo). Já faz algum tempo o crédito para veículos não mostra avanços e no começo desse ano passou a recuar."

##RECOMENDA##

Maciel ainda citou a redução dos incentivos tributários para o setor, a exemplo do desconto de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), como um dos fatores para o desempenho do segmento em 2014. Segundo ele, esse benefício levou à antecipação de compras nos anos anteriores. "Parte desse momento vivido pelo mercado reflete isso", explicou.

Para o economista do BC, o problema não está apenas do lado da oferta de crédito pelos bancos, mas também do lado da demanda dos tomadores. "A confiança do consumidor é importante nesse contexto, para a tomada de crédito para a compra de automóveis", ponderou.

Menos calotes - O chefe do Departamento Econômico afirmou ainda que parte da inadimplência no segmento, que já foi um problema em anos anteriores, está contornada. "Mas ainda há espaço para cair mais", defendeu. Em março, os calotes em financiamentos de automóveis ficaram em 5%. Em igual mês de 2013 essa taxa era de 6,3%.

As demais modalidades de crédito, pelos dados do BC, apesar de não terem recuado no mês, apresentaram "moderação". Na avaliação de Maciel, no acumulado de 12 meses é possível observar um ritmo mais lento. Até fevereiro, o saldo das operações avançava, em termos anualizados, 14,7%; no mês passado essa taxa recuou para 13,7%. "Isso está em linha com a perspectiva que temos traçado para o crédito no ano, um crescimento de 13%", avaliou, lembrando que março deste ano teve um dia útil a menos que o mesmo mês de 2013.

Ele destacou ainda o que chamou de "absoluta estabilidade" da inadimplência em um patamar historicamente baixo, mesmo em um ambiente de elevação dos juros básicos da economia (Selic), que passaram de 7,25% em abril do ano passado para 11% neste mês. O economista citou o calote nas modalidades de cartão de crédito parcelado e crédito pessoal total, que chegaram a seus pisos históricos em março, ficando em 0,4% e 3,9%, respectivamente.

Alerta - Esse cenário benigno, porém, pode sofrer mudanças nos próximos meses. Os atrasos de 15 a 90 dias, usados pelo BC como indicador antecedente de inadimplência, registraram avanço no mês. No caso de pessoas físicas, os atrasos com essa duração no crédito livre subiram de 6,2% para 6,8%, enquanto para pessoas jurídicas aumentaram de 2,4% para 2,8%.

"É preciso aguardar mais observações nos meses seguintes para podemos inferir se isso representa uma interrupção no declínio da inadimplência", disse. "O começo do ano traz muitos gastos escolares e com tributos e isso pode ajudar a explicar esses atrasos."

As vendas reais do setor supermercadista acumularam alta de 6,92% em março na comparação com o mês anterior, segundo informou nesta terça-feira, 29, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em relação a março de 2013, no entanto, as vendas registraram queda de 7,82%. No primeiro trimestre deste ano, as vendas caíram 0,57%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Em valores nominais, as vendas do setor em março apresentaram crescimento de 7,90% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a março de 2013, queda de 2,14%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 5,18%.

##RECOMENDA##

O presidente do conselho consultivo da Abras, Sussumu Honda, afirma, em nota, que "o setor continua vendendo bem e nossas expectativas continuam positivas". Segundo ele, a queda registrada em março deste ano, em relação ao ano passado, é devido à data da Páscoa - segundo evento mais importante para o setor no ano -, que em 2013 aconteceu em 31 de março, concentrando todas as vendas naquele mês. Neste ano, a Páscoa foi na terceira semana de abril, que mostrará, de acordo com Honda, aumento de vendas na comparação com o mesmo mês do ano passado. "Portanto, como trata-se de fator sazonal, acredito que em abril já teremos um acumulado positivo de vendas", ressalta.

Abrasmercado

Em março, o Abrasmercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras, apresentou alta de 2,92% em relação a fevereiro deste ano, passando de R$ 361,12 para R$ 371,69. Na comparação com março de 2013, o Abrasmercado apresentou crescimento de 4,65%.

Os produtos com maiores altas em março foram: batata (41,15%), tomate (33,86%), ovo (10,50%), feijão (7,70%). As maiores quedas foram impulsionadas por: arroz (-3,52%), creme dental (-0,97%), queijo prato (-0,96%), queijo mussarela (-0,81%).

Ainda conforme o comunicado da Abras, em março, na comparação com o mês anterior, a cesta da Região Centro-Oeste foi a que apresentou maior alta, registrando variação de 4,35%, com valor de R$ 346,19.

O estoque de operações de crédito do sistema financeiro subiu 1,0% em março ante fevereiro e chegou a R$ 2,759 trilhões, informou o Banco Central. No acumulado em 12 meses, houve elevação de 13,7%. A alta foi puxada pelo crédito às pessoas jurídicas, cujo crescimento foi de 1,1%. No crédito às famílias houve avanço de 0,9%.

De acordo com a autoridade monetária, o crédito livre subiu 0,7% no mês e avançou 6,5% em 12 meses, enquanto o direcionado aumentou 1,4% ante fevereiro e 23,7% em 12 meses. No crédito livre, houve crescimento de 0,3% para pessoas físicas no mês e de 7,1% em 12 meses. Para as empresas, no crédito livre, houve crescimento de 1,0% no mês e alta de 5,9% em 12 meses. O total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 55,8% em fevereiro para 55,9% em março.

##RECOMENDA##

A média diária de concessões de crédito livre aumentou 8,6% em março em relação a fevereiro, para R$ 13,9 bilhões. Nos últimos 12 meses, há uma alta de 7,3%. No crédito direcionado, a média subiu 5,9% de fevereiro para março. Em doze meses, há um crescimento de 23,2%.

Quando se junta o crédito livre mais o direcionado, a alta é de 8,3% em março, com expansão de 9,3% ao longo dos últimos 12 meses. O total das concessões diárias ficou em R$ 16,0 bilhões ao final de março.

Veículos

O estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física caiu 1,0% na passagem de fevereiro para março. Com isso, o total de recursos para aquisição de automóveis por esse grupo de clientes ficou em R$ 189,996 bilhões no mês passado, ante R$ 191,845 bilhões em fevereiro. Em 12 meses, porém, a queda é de 1,5% no estoque dessas operações.

As concessões acumuladas em março para financiamento de veículos para pessoa física somaram R$ 6,653 bilhões, o que representa uma queda de 8,0% em relação ao mês anterior (R$ 7,228 bilhões).

As vendas de papelão ondulado da indústria brasileira cresceram 1,93% em março deste ano ante o mesmo mês de 2013, para 283,907 mil toneladas, conforme números divulgados pela Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), nesta terça-feira, 29. Os dados preliminares, apresentados no último dia 10, apontavam para alta de 1,97%. Em relação a fevereiro deste ano, houve avanço de 7,20% nas vendas. A prévia apontava para aumento de 7,24%.

No acumulado do primeiro trimestre deste ano, o crescimento nas vendas de papelão ondulado foi de 3,06% ante o mesmo período do ano passado, para 826,491 mil toneladas, pouco abaixo da alta preliminar de 3,08%.

##RECOMENDA##

O governo deixou de arrecadar R$ 210 milhões com a decisão de isentar do Imposto sobre Operações Financeiros (IOF) a operação de crédito de R$ 11,2 bilhões contratado pela Câmara de Compensação de Energia Elétrica (CCEE) para socorrer as distribuidoras de energia. O IOF nessas operações é de 1,5% mais um alíquota adicional de 0,38%, segundo a Receita Federal. A medida está publicada nesta segunda-feira, 28, no Diário Oficial da União. (DOU).

A renúncia fiscal com desonerações em março de 2014 somou R$ 8,867 bilhões, valor R$ 5,413 bilhões maior que o registrado no mesmo mês do ano passado. Em março de 2013, a renúncia foi de R$ 3,454 bilhões. Os números foram divulgados pela Receita Federal, nesta segunda-feira, 28.

A maior alta em relação a março do ano passado foi da desoneração referente a nafta e álcool, que cresceu mais de 3.000%. A renúncia passou de R$ 8 milhões em março de 2013 para R$ 296 milhões no mês passado. A desoneração referente a folha de salários somou R$ 2,039 bilhões no mês passado, ante R$ 808 milhões em março de 2013. A alta foi de 152%.

##RECOMENDA##

No acumulado do primeiro trimestre a renúncia fiscal chegou a R$ 26,110 bilhões, R$ 9,916 bilhões a mais que o registrado nos três primeiros meses de 2013.

Receitas administradas

A Receita mantém a previsão de que o aumento da arrecadação das receitas administradas crescerá 3% a 3,5% neste ano, segundo o secretário-adjunto do órgão, Luiz Fernando Teixeira Nunes. "A estimativa é 3 a 3,5% e estamos trabalhando para chegar nos 3,5%", afirmou.

Teixeira argumentou que o acumulado da arrecadação no ano está aumentando com curva ascendente. "Estamos trabalhando com aumento gradual e tênue no aumento dessa variação", disse, acrescentando que a intenção é que a variação chegue a 3,5% no fim do ano. No primeiro trimestre deste ano, houve alta de 2,08% ante os três primeiros meses do ano passado.

A companhia aérea Gol informa que a receita de passageiro por assento-quilômetro (Prask) líquida cresceu 19% em março deste ano sobre igual período de 2013. O resultado, diz a companhia, foi impulsionado pelo aumento na taxa de ocupação de 9,0 pontos percentuais, que atingiu 73,7%, com yield (indicador de tarifa) apresentando alta de 4% frente a março de 2013.

No acumulado do primeiro trimestre deste ano, o Prask cresceu 18% na comparação anual, com aumento do yield de 4%. Segundo a Gol, o novo patamar de taxa de ocupação alcançado pela companhia nos últimos meses possibilitou esse crescimento, que atingiu no sistema total do trimestre 76,1%, avanço de 8,9 pontos porcentuais.

##RECOMENDA##

Tanto em março quanto no primeiro trimestre, o preço médio do combustível apresentou alta de aproximadamente 10% frente aos mesmos períodos do ano passado. No mês passado a companhia também reduziu sua oferta no mercado doméstico em 5,7%, com uma alta de 7,4% na demanda. Com isso, a taxa de ocupação média atingiu 74,4%, aumento de 9,1 pontos percentuais frente ao mesmo mês de 2013.

Já no primeiro trimestre de 2014 houve aumento de 1,6% da oferta no mercado doméstico, com crescimento de 14,7% na demanda e de 8,7 pontos percentuais na taxa de ocupação, que atingiu 76,8%.

No mercado internacional, a oferta cresceu 2,7% em março, enquanto a demanda teve alta de 17,5%, levando a um aumento de 8,6 pontos percentuais na taxa de ocupação ante o mesmo mês de 2013, para 68,6%. No acumulado do primeiro trimestre, houve avanço de 1,5% da oferta, com crescimento de 18,4% na demanda e 10,2 pontos percentuais na taxa de ocupação, para 71,4%, na comparação ao mesmo período do ano passado.

O valor dos contratos de locação residencial fechados no mês de março na capital paulista subiu 0,6% na comparação com fevereiro, de acordo com pesquisa mensal realizada pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP ). No acumulado dos últimos 12 meses, o aumento atingiu 9,0%, patamar superior à variação de 7,3% do IGP-M no período.

"Salvo alguma grande surpresa na economia, os valores de locação devem se manter ligeiramente superiores à variação acumulada do IGP-M nos próximos meses", afirmou em nota Walter Cardoso, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.

##RECOMENDA##

Em março, os contratos de aluguel de imóveis de um dormitório apresentaram alta de 0,9% ante fevereiro, enquanto os de dois quartos subiram 0,5%, e as unidades de três dormitórios tiveram redução de 0,3%.

A modalidade de garantia de aluguel mais comum em março foi o fiador, usado em 47,0% das locações. O depósito de três meses foi utilizado em 33,0% dos contratos locatícios, enquanto o seguro-fiança foi usado em 20,0% dos casos.

No mês de março, as casas foram alugadas mais rapidamente do que os apartamentos. Elas foram locadas em um período de 15 a 36 dias. Já os apartamentos demoraram entre 20 e 41 dias.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando