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Pesquisa realizada pela Fundação Seade, e obtida com exclusividade pelo Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), mostra que a população de São Paulo quer se imunizar contra o novo coronavírus. Realizada entre 7 de novembro do ano passado e 21 deste mês, ela mostra que a parcela da população do Estado que pretende se vacinar subiu de 63% para 83%.

No mesmo período, caiu de 19% para 12% a parcela dos paulistas que não pretendem se vacinar e de 18% para apenas 5% a parcela dos que pretendem se imunizar, mas rejeitam a CoronaVac, desenvolvida em parceria pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac.

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A aceitação da população de São Paulo pela imunização contra a covid-19 aumentou depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no dia 17 deste mês, os pedidos de uso emergencial no Brasil da CoronaVac e da AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz, os dois primeiros imunizantes aprovados no País.

Nesse período, a parcela da população do Estado que disse querer se imunizar subiu de 77% para 83%; os que não pretendem se vacinar caiu de 15% para 12% e os que pretendem se vacinar, mas rejeitam a CoronaVac, caiu de 8% para 5%.

"A confiança crescente do uso da vacina pelos paulistas mostra que o governo de São Paulo trilhou o caminho certo no combate à pandemia com investimentos nos seus hospitais, medidas de isolamento social e os acordos para produzir a vacina. A alta na aprovação do sistema paulista de saúde nos coloca um desafio, manter este nível de satisfação para os próximos anos", afirmou ao Broadcast Político o vice-governador e secretário de governo, Rodrigo Garcia.

Ele apresentou esses indicadores da Fundação Seade em reunião do secretariado do executivo paulista com o governador João Doria.

Serviços públicos

A Fundação Seade fez ainda uma pesquisa, mais ampla, pois engloba um período de dois anos - dezembro de 2018 a dezembro de 2020 -, sobre a satisfação dos paulistas com os serviços públicos. O período abrange a pandemia do ano de 2020. Foram avaliados saúde, educação e segurança. Nessas três áreas houve aumento nos porcentuais de satisfeitos, com destaque para a saúde, seguindo uma tendência de aprovação do atendimento SUS.

No período em análise, a satisfação da população de São Paulo na área da saúde subiu de 24% para 35%, um crescimento de 11% em dois anos, com picos de 42% em abril e maio, período da primeira onda da covid-19.

Na educação, foi constatado um aumento de 7% no número de satisfeitos, passando de 34% para 41%. Na segurança pública, a satisfação foi de 51% para 55% nesses dois anos.

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) recuou 0,7 ponto porcentual na passagem de outubro para novembro, de 17,9% para 17,2%, segundo pesquisa realizada na região pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A taxa de desemprego aberto recuou no mesmo período de 14,8% para 14,1% e a taxa de desemprego oculto manteve-se estável em 3,5% entre outubro e setembro.

Entende-se por desemprego aberto a taxa que congrega as pessoas que procuraram trabalho nos últimos 30 dias e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete dias anteriores à entrevista.

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Já a taxa de desemprego oculto é aquela que abarca as pessoas cuja situação de desemprego está dissimulada pelo trabalho precário, o chamado bico, ou pelo desalento.

A população desempregada na RMSP em novembro foi estimada em 1,901 milhão de pessoas, o equivalente a 93 mil pessoas a menos que em outubro, de acordo com a Seade e o Dieese. "Esse resultado deveu-se à relativa estabilidade do nível de ocupação em novembro, com a criação de 9 mil postos de trabalho de outubro para novembro, com um crescimento de 0,1%."

O recuo do desemprego deveu-se também ao decréscimo de 0,8% da População Economicamente Ativa (PEA) em novembro pela saída de 84 mil pessoas da força de trabalho na região, numa queda de 0,8%.

O desemprego aumentou mais entre a população negra em 2016, segundo levantamento feito pela Fundação Seade. O estudo coloca como fatores que contribuíram para o índice negativo a crise econômica dos últimos anos somados ao desequilíbrio provocado pela alta da inflação. A diferença de ocupação do mercado de trabalho entre negros e não negros (grupo composto por brancos e amarelos) chegou a ser de 1,9 pontos percentuais no início da crise em 2014 e passou para 4,2 pontos percentuais em 2016.

Segundo a Seade, os negros são 39,5% da população economicamente ativa da Região Metropolitana de São Paulo. A taxa de desemprego entre essa população aumentou de 14,9% para 19,4%, enquanto a dos não negros foi de 12% para 15,2%. Entre as mulheres negras, o desemprego aumentou de 16,3% para 20,9% no mesmo período e continua sendo maior do que entre os homens negros cuja diferença cresceu de 13,7% para 18%.

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Em relação à renda, os salários dos negros são equivalentes a 67,8% dos não negros. O ganho por hora da população negra que possui ocupação caiu de R$ 9,59 em 2015 para R$ 9,10 em 2016, o que representa um encolhimento de 5,1%. Em relação aos cargos ocupados, a pesquisa mostra que os negros com formação superior são preteridos em cargos de chefia: 37,3% ocupam cargos de gerência ou diretoria contra 50,9% desses postos ocupados por não negros. Nas tarefas de execução, os negros com formação superior ocupam 34,9% dos cargos e os não negros 29,3%.

Um levantamento da Fundação Seade divulgado na tarde de ontem (12) aponta que no primeiro trimestre de 2017 foram gerados 11.309 postos de trabalho. Esse número é considerado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho como estável em relação ao último trimestre do ano passado. Quando comparado ao início de 2016, é registrada uma queda de 2,5% no número de vagas.

A Região Metropolitana de São Paulo, que concentra 52,8% dos empregos formais do estado, teve uma queda de 2,8 na oferta de empregos no último ano, o que representa o fechamento de 179.751 postos de trabalho. Os setores que mais foram afetados são o de atividades administrativas e serviços complementares (-25.261 postos), informação e comunicação, atividades financeiras e atividades científicas e técnicas (-19.297) e transportes, armazenagem e correio (-17.294)

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O estudo da Fundação Seade chama a atenção para os cargos que tiveram índice positivo. De acordo com o relatório, funções que demandam menor nível de escolaridade e especialização foram as mais beneficiadas, exceção feita aos professores de ensino médio e fundamental, que aparecem na tabela em quinto lugar (saldo de 3.412 novos postos), atrás de trabalhadores rurais (12.081), trabalhadores de linha de produção (5.281), auxiliares de escritório (4.353) e operadores de máquinas agrícolas (3.656). O estado de São Paulo representa 31,2% dos empregos formais do Brasil.

O número de suicídios do Estado de São Paulo cresceu de 4,6 por 100 mil habitantes, no período de 2007 a 2008, para 5,6 por 100 mil habitantes no biênio 2013/2014, segundo levantamento da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) divulgado nesta quinta-feira, 8.

Os homens são as principais vítimas e correspondem a 80% das pessoas que se suicidaram. Mais de 70% deles tinham entre 15 e 64 anos. "Uma particularidade do Estado de São Paulo é que as vítimas estão na faixa etária mais produtiva. Em outros Estados, no Sul, atinge mais a população idosa", explica Paulo Borlina Maia, demógrafo da Fundação Seade.

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Segundo Maia, o fato de o sexo masculino ter maior mortalidade acompanha a tendência internacional. "O que a literatura sugere é que as mulheres têm um comportamento diferente, com menor consumo de álcool, maior percepção de risco de depressão e de problemas de saúde mental, maior religiosidade e elas procuram ajuda em momentos de crise. Os homens têm maior impulsividade, competitividade e seriam mais sensíveis às instabilidades econômicas."

Apesar de a pesquisa apontar um aumento de suicídios no Estado, o demógrafo associa o crescimento a um aprofundamento da análise de dados, a partir de um convênio firmado entre a fundação e a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo no ano passado. Os pesquisadores passaram a analisar os históricos de boletins de ocorrência de mortes classificadas como indeterminadas.

O número registrado em São Paulo ainda é menor do que de Estados como o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que têm taxa superior a 10 mortes por 100 mil habitantes. No Brasil, o indicador foi de 5,8 casos por 100 mil habitantes, também abaixo de países como a Rússia, o Japão e a Coreia do Sul, onde os índices variam de 20 a 40 mortes por 100 mil habitantes.

Prevenção

Maia diz que o perfil das pessoas que se suicidaram pode ajudar a evitar novos casos. "Verificamos que, na maioria de casos de suicídio, as testemunhas falaram que as pessoas apresentavam quadros de depressão, consumo excessivo de drogas e de álcool, histórico de desemprego, briga com parentes. Existe um certo tabu e as pessoas evitam falar sobre o assunto, mas a população precisa ter um maior esclarecimento."

O levantamento inclui os períodos do ano e da semana com mais registros de casos. Setembro, mês em que é celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, teve mais casos, assim como os meses mais quentes do ano. Domingo e segunda-feira também contabilizam mais registros e há mais ocorrências durante a parte da manhã, entre as 9 horas e o meio-dia.

A taxa de desemprego total na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) alcançou 16,8% em abril, alta de quase 1 ponto porcentual em relação ao patamar de 15,9% registrado em março. Em abril do ano passado, o indicador havia ficado em 12,4%, segundo os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira (25) pela Fundação Seade e pelo Dieese.

A taxa de desemprego aberto subiu de 13,4% em março para 14,2% em abril e o indicador de desemprego oculto cresceu de 2,5% para 2,6% em igual base comparativa. Este é o terceiro mês consecutivo em que a taxa de desemprego cresce na região metropolitana de São Paulo.

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O contingente de desempregados ficou em 1,868 milhão de pessoas em abril, 118 mil a mais do que no mês anterior. O contingente de ocupados foi estimado em 9,252 milhão de pessoas no mês passado.

"Esse crescimento decorreu quase que exclusivamente da expansão da População Economicamente Ativa (PEA)", explica a Fundação Seade em nota. Em um movimento considerado usual para o período, o mercado de trabalho foi marcado pelo ingresso de 113 mil pessoas. O nível de ocupação, por sua vez, praticamente não variou. Houve a eliminação de 5 mil postos de trabalho (-0,1%).

Por setor, o destaque negativo ficou com a Construção, com a eliminação de 28 mil postos de trabalho (-4,3%). O setor de Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas perdeu 19 mil vagas (-1,2%). A Indústria de Transformação (1,3%, ou geração de 18 mil postos de trabalho) e o setor de Serviços (0,5%, ou 25 mil) foram os principais destaques de alta.

Renda

Os rendimentos médios reais de pessoas ocupadas e assalariadas caíram 2% na comparação entre março e o mês anterior. A renda, nesses casos, ficou em R$ 1.952 e R$ 2.007, respectivamente.

A economia paulista despencou 4,7% em fevereiro último na leitura do Produto interno Bruto (PIB) acumulado em 12 meses, perante o mesmo período no ano passado, conforme cálculo da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

O resultado, segundo os técnicos da Fundação, reflete o desempenho ruim de vários setores, com destaques para a indústria, que caiu 9,8%, e o segmento dos serviços, que acumulou no período queda de 2,5%. A queda do PIB Paulista só não foi maior porque a agropecuária no Estado avançou 5,9% no acumulado de 12 meses até fevereiro.

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Na série livre dos efeitos sazonais, o PIB de São Paulo retraiu-se 0,3% entre janeiro e fevereiro de 2016. Tal resultado decorreu dos decréscimos na indústria (-2,4%) e na agropecuária (-3,1%) e do avanço dos serviços, de 0,3%.

Na comparação fevereiro do ano passado, a atividade econômica paulista recuou 4,4% em fevereiro, com influência negativa da indústria (10,7%), seguida por serviços (1,8%). Nesta base de comparação a agropecuária cresceu 1,5%.

De janeiro a fevereiro deste ano, na comparação com igual período de 2015, a economia do Estado apresentou queda de 6,2%, em consequência da retração da indústria (-13,2%) e dos serviços (-3,3%), e do aumento na agropecuária (3,5%).

Depois apresentar um arrefecimento nos últimos meses, inclusive com a eliminação de postos de trabalho, o setor de serviços pode estar iniciando uma trajetória de recuperação, de acordo com a economista Ana Maria Belavenuto, técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). "Há a percepção de que o setor de serviços possa voltar a segurar o emprego", afirmou, lembrando que o segmento vinha dando sustentação ao mercado de trabalho no passado recente.

Segundo ela, o comércio também pode ajudar na tarefa de manter o mercado aquecido, influenciado positivamente por eventos como a Copa do Mundo. "Mas a indústria vai levar um certo tempo ainda, mesmo com o câmbio mais valorizado", explicou.

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A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pelo Dieese e pela Fundação Seade e divulgada na manhã desta quarta-feira, mostrou que a taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas aumentou de 10,3% em fevereiro para 11% em março.

Segundo Ana Maria, o resultado é atribuído à queda de 0,7% do nível de ocupação. O levantamento mostra que, entre fevereiro e março, houve redução de 137 mil vagas nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, Fortaleza, Recife, Belo Horizonte, São Paulo e Salvador.

Na avaliação por categorias de atividade econômica, o setor de Serviços se manteve estável, enquanto todos os outros tiveram diminuição de postos de trabalho: Indústria de Transformação (corte de 88 mil vagas), Construção (26 mil) e Comércio (24 mil).

Para o que resta de 2014, Ana Maria espera uma certa estabilidade no mercado de trabalho. "Penso que vai ainda este ano se manter, não acho que o mercado de trabalho ficará tão ruim, mas também não será tão maravilhoso quanto se esperava anteriormente", disse.

O economista da Fundação Seade Alexandre Loloian endossa a visão, mas alerta que alguns fatores de risco podem influenciar cenário. "Eu não estou absolutamente pessimista como a maioria do mercado está. Mas não vamos ter um ano deslumbrante, até por causa de fatores recentes, como falta de água e de energia", afirmou. "É uma coisa que pode afetar. Alguns acreditam que essas variáveis já vêm entrando no radar dos empresários, o que pode diminuir o ânimo para investimento."

A taxa de desemprego no conjunto das seis regiões metropolitanas onde a Fundação Seade e o Dieese realizam a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) subiu de 10,3% em fevereiro para 11,0% em março. De acordo com o levantamento, o nível de ocupação nas regiões caiu 0,7%, com eliminação de 137 mil postos de trabalho.

Segundo a Seade e o Dieese, o nível de ocupação diminuiu em Porto Alegre (1,5%), Fortaleza (1,3%), Recife (1,2%), Belo Horizonte (0,9%) e São Paulo (0,5%). Em Salvador, o nível de ocupação apresentou relativa estabilidade, ficando 0,2%.

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Entre os setores avaliados, em março houve retração do nível ocupacional na Indústria de Transformação, que eliminou 88 mil postos de trabalho (uma queda de 3,1%); na Construção, com redução de 26,7 mil vagas (queda de 1,7%); e no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas, que eliminou 24 mil postos (queda de 0,7%). O setor de Serviços permaneceu estável.

O rendimento médio real dos ocupados nas seis regiões cresceu 0,8% em fevereiro de 2014 ante janeiro, para R$ 1,689 mil. A renda média real dos assalariados subiu 0,7%, atingindo R$ 1,710 mil.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de São Paulo avançou 1,3% na passagem de dezembro de 2013 para janeiro de 2014, na série livre de efeitos sazonais, informou nesta quinta-feira, 27, a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Por setor, a agropecuária teve o melhor desempenho, com avanço de 2,3%. A indústria registrou crescimento de 1,6% e serviços, de 0,9%.

O desempenho da economia do Estado de São Paulo em janeiro foi semelhante ao da média nacional. O Seade destaca que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou, na série dessazonalizada, alta de 1,26% em relação a dezembro de 2013.

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Na comparação de janeiro de 2014 com o mesmo mês do ano anterior, a economia paulista teve ligeira alta, de 0,1%. Já no acumulado de 12 meses até janeiro, o PIB de São Paulo apresentou incremento de 1,4%. O PIB paulista foi estimado em R$ 1,51 trilhão em 2013.

A taxa de desemprego no conjunto das seis regiões metropolitanas onde a Fundação Seade e o Dieese realiza a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) subiu de 9,5% em janeiro para 10,3% em fevereiro. De acordo com a Seade e o Dieese, o nível de ocupação nas regiões caiu 0,6%, com a eliminação de 119 mil postos de trabalho.

Segundo a Seade e o Dieese, o nível de ocupação diminuiu em Belo Horizonte (-1,3%); Salvador (-0,8%); São Paulo (-0,7%) e Recife (-0,4%). Manteve-se relativamente estável em Porto Alegre (0,2%) e Fortaleza (-0,2%).

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Entre os setores avaliados, houve diminuição em Serviços (-0,9% ou eliminação de 96 mil postos), em Indústria de Transformação (-0,7% ou redução de 21 mil postos). Em Construção, foram eliminados 17 mil postos, queda de 1,1%. Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas registrou geração de 4 mil vagas (alta de 0,1%)

O rendimento médio real dos ocupados nas seis regiões caiu 1,2% em janeiro de 2014 ante dezembro de 2013, para R$ 1.668. A renda média real dos assalariados não variou, mantendo-se em R$ 1.690.

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) em fevereiro subiu para 10,6%, ante 9,6% em janeiro, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada pela Fundação Seade e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), nesta quarta-feira, 26.

O nível de ocupação diminuiu 0,7% e o número de ocupados foi estimado em 9,747 milhões de pessoas. Na passagem de janeiro para fevereiro, o total de desempregados foi previsto em 1,156 milhão de pessoas, 70 mil a menos do que em janeiro (queda de 0,7%). Na comparação com fevereiro do ano passado, a taxa de desemprego ficou ligeiramente acima, em 10,6%, ante 10,3%.

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A indústria de transformação na região eliminou 50 mil postos de trabalho (-3,0%) e o setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas houve redução de 1 mil (-0,1%). Já o setor de serviços, gerou 86 mil vagas (1,6%) e na construção foram criados 13 mil postos de trabalho (1,8%).

O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de São Paulo não teve crescimento em relação ao mês de outubro, na série livre de efeitos sazonais, informou nesta quinta-feira, 23, a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Mesmo com a expansão de 4,9% da agropecuária, o comportamento negativo de serviços (0,5%) e indústria (1,0%) contribuiu para esse desempenho.

Apesar da estagnação do PIB, o desempenho paulista superou a média nacional, que apresentou queda de 0,3% no período.

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Na comparação de novembro de 2013 com novembro do ano anterior, a economia paulista teve uma alta de 0,8%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o PIB de São Paulo apresentou incremento de 1,6%. O PIB paulista representa cerca de um terço do nacional e foi estimado em R$ 1,41 trilhão em 2012. (

O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de São Paulo cresceu 1,7% no acumulado de janeiro a outubro em relação aos dez primeiros meses de 2012, informou nesta quinta-feira, 19, a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Esta expansão já inclui o avanço de 0,3% da economia paulista apurado em outubro ante setembro, na série livre de efeitos sazonais.

A alta do PIB em outubro, segundo o Seade, resulta do comportamento positivo da indústria, que cresceu 1,1%, e do setor de serviços, que teve alta de 0,7%. Já a agropecuária caiu 1,1% na comparação mensal. O desempenho paulista foi inferior ao nacional, que apresentou elevação de 0,8%, de acordo com estimativas do Banco Central.

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No acumulado dos últimos 12 meses, o PIB de São Paulo registrou incremento de 1,7%. Já na comparação com outubro de 2012, a economia do Estado evoluiu 0,9%, influenciada pelo crescimento na indústria (2,1%) e nos serviços (0,5%) e pela queda na agropecuária (4,2%).

O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de São Paulo cresceu 1,4% no acumulado de janeiro a agosto em relação a igual período de 2012, segundo a Fundação Seade. Essa expansão já inclui a variação de 0,7% da economia paulista apurada em agosto.

A alta do PIB Paulista em agosto, de acordo com a Seade, resulta do comportamento positivo do setor de serviços (0,5%), da redução da agropecuária (0,3%) e da indústria (0,5%). "Em agosto, o desempenho paulista foi superior ao nacional, que teve variação de apenas 0,08%, segundo estimativas do Banco Central", dizem os técnicos da Seade, ao se referirem ao Índice de Atividade do BC, o IBC-Br do período.

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No acumulado de 12 meses até agosto a economia de São Paulo apresentou incremento de 1,6%. Na comparação com agosto do ano passado, houve queda de 0,4%, influenciada pelas reduções nos serviços (0,4%), na indústria (0,9%) e na agropecuária (2,9%).

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) subiu para 11,4% em abril, de 10,9% em março, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira, 29, pela Fundação Seade e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A alta do desemprego no mês passado se deveu às quedas do nível de ocupação na Indústria de Transformação (-4,6% ou -75 mil postos de trabalho), no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-1,0% ou -18 mil postos) e na Construção (-0,4% ou -3 mil postos). Houve elevação nos Serviços (0,4% ou mais 22 mil postos de trabalho).

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O total de desempregados na RMSP em abril foi estimado em 1,230 milhão de pessoas, 54 mil a mais que em março. A taxa de participação (62,2%) não variou no período em análise.

Ainda de acordo com a PED, o rendimento médio real dos ocupados na RMSP em março recuou 0,5% em relação a fevereiro, passando para R$ 1.705. Já a renda média real dos assalariados teve queda de 0,9%, para R$ 1.717.

Sete regiões

A taxa de desemprego no conjunto das sete regiões metropolitanas onde a Fundação Seade e o Dieese realizam a PED subiu em abril em relação a março, passando de 11% para 11,3% no período. De acordo com a Seade e o Dieese, o nível de ocupação nas regiões apresentou ligeira queda de 0,4%, com a eliminação de 80 mil postos de trabalho. A PED é realizada nas regiões metropolitanas do Distrito Federal, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo.

De acordo com a Seade e o Dieese, o nível de ocupação subiu no Distrito Federal (0,6%), em Belo Horizonte (0,5%) e no Recife (0,4%). Porém, o nível de ocupação caiu em Salvador (-2,1%), Fortaleza (-1,2%), São Paulo (-0,5%) e Porto Alegre (-0,4%).

Entre os setores avaliados, o nível ocupacional recuou na Indústria de Transformação (-3,4% ou -98 mil postos de trabalho) e no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-1,2% ou -47 mil postos). Segundo a pesquisa, o nível ocupacional ficou relativamente estável nos Serviços (0,3% ou mais 34 mil postos) e na Construção (0,3% ou mais 4 mil postos).

O rendimento médio real dos ocupados nas sete regiões caiu 0,4% em março ante fevereiro, para R$ 1.583. A renda média real dos assalariados recuou 0,3% na mesma base de comparação, para R$ 1.622.

O Produto Interno Bruto (PIB) paulista recuou 0,2% no primeiro trimestre deste ano, comparado com o último trimestre de 2012, apurou a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, contudo, os primeiros três meses do ano apontaram para um crescimento de 1,0%.

"De forma geral, os resultados do PIB do primeiro trimestre de 2013 mostram estabilidade da trajetória da economia no Estado", informa o Seade. O resultado do Estado de São Paulo representa um terço do PIB brasileiro, de acordo com a instituição. Em valores, o PIB paulista alcançou R$ 372,7 bilhões no primeiro trimestre. No acumulado de 12 meses até março, o PIB do Estado cresceu 1,2%. A variação mensal (de março contra fevereiro) foi de 0,4%.

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O setor de Serviços registrou recuo na comparação do primeiro trimestre com o período imediatamente anterior. A queda foi de 0,3% na série com ajustes sazonais. O Seade credita o resultado de Serviços ao desempenho de transportes, armazenagem e correio (queda de 3,9%) e nos demais serviços (queda de 0,2%). No movimento contrário, o segmento de comércio e serviços de manutenção e reparação apresentou leve alta (0,3%). Quando a Fundação Seade passou a divulgar mensalmente os dados do PIB paulista, informou que o setor de Serviços responde por quase 69,1% da economia do Estado.

"O PIB estadual é fortemente dependente das diretrizes nacionais de política econômica e se correlaciona com este, a despeito de suas características específicas", informa o Seade. De acordo com a instituição, o resultado do PIB nacional mostra dependência de influência das commodities, mas a economia paulista, por outro lado, é mais "industrializada e integrada ao mercado interno".

O resultados da Indústria também foi negativo na margem: queda de 0,3%, consequência do desempenho negativo da indústria de transformação e da construção civil (-0,4% e -0,2%, respectivamente). Apresentaram desempenho positivo os segmentos de veículos automotores (5,5%) e de máquinas e equipamentos (2,9%).

O produto da Agropecuária paulista, por sua vez, cresceu 2,8%. O Seade explica que o destaque ficou para a cultura da soja no início do ano (crescimento de 25% em produção no Estado). Culturas como cana-de-açúcar, café e laranja, importantes para São Paulo, ainda não entraram em produção, informa a instituição.

No setor externo, as exportações do Estado diminuíram 20,5%, enquanto as importações cresceram 1,8%. "Esse resultado é influenciado pela importante retração das importações de tradicionais compradores de produtos industriais do Brasil, como a Argentina", diz o estudo.

A taxa de desemprego da Região Metropolitana de São Paulo foi de 10,9% em março, a menor taxa para o mês em 23 anos, de acordo com a pesquisa de Emprego e Desemprego da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Segundo o coordenador da pesquisa, Alexandre Loloian, tanto na capital, quanto no ABC e nos demais municípios, as taxas aumentaram um pouco na comparação com fevereiro, mas são as menores para março desde 1991, "o que mantém as conquistas alcançadas na última década em termos de redução da taxa de desemprego".

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Entre as sete regiões do país analisadas para a pesquisa, os sinais não são muito diferentes. A taxa de desemprego subiu de 10,4% para 11,0%. "Estamos vivenciando uma situação de crescimento de proporção de desempregados em relação aos meses anteriores. Mas também estamos em um período em que essa situação é sazonal", disse a economista Ana Maria Belavenuto.

Ocupação

Com relação ao nível de ocupação na Região Metropolitana de São Paulo, houve queda de 0,6% em março deste ano ante igual mês do ano passado. Esta é a primeira vez, desde setembro de 2009, que a ocupação apresenta queda na análise sobre um mesmo mês do ano anterior, revelou Loloian. "São respostas à relativa estagnação do nível de atividade da economia e, no caso do emprego, sempre tem um certo intervalo em termos de repercussão no nível de ocupação."

Desde agosto do ano passado, o nível de ocupação da região, na análise entre meses iguais de anos distintos, vêm desacelerando, mas agora alcançou patamar negativo. Em fevereiro, a variação foi de 0,3% e, em janeiro, 0,4%.

A grande responsável pela redução nos níveis de ocupação é a Indústria de Transformação. De março de 2012 para cá, o setor perdeu 106 mil postos de trabalho, uma queda de 6,1% na ocupação. Só de fevereiro deste ano para o mês seguinte, foram fechados 54 mil postos de trabalho. A estimativa é que o total de ocupados no setor, em números absolutos, tenha chegado a 1,624 milhão no mês passado, uma diferença significativa com relação ao número de trabalhadores da Indústria de Transformação em fevereiro de 2011, por exemplo (1,792 milhão). O setor denominado metal-mecânica puxou as demissões da indústria, com fechamento de 31 mil postos de trabalho.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de São Paulo, divulgado nesta quinta-feira pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), cresceu 2,1% em janeiro, na comparação com dezembro, descontados os efeitos sazonais. O setor que mais cresceu, na mesma base de comparação, foi a indústria (3,8%), seguido por agropecuária (2,4%) e serviços (2%).

Ao longo de 2012, o indicador do PIB paulista mensal apresentou diversas oscilações, registrando a maior variação em agosto (2%). Em setembro, atingiu a taxa mais baixa (-2,2%). Em dezembro, houve recuo de 0,8% ante novembro. No acumulado de 2012, o crescimento registrado pela Seade foi de 1,4%. O PIB brasileiro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve expansão menor, de 0,9%, em 2012.

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Esta é a primeira divulgação do PIB mensal paulista apurado pela Seade. Na comparação de janeiro com o mesmo mês de 2012, o crescimento da economia paulista chegou a 3,6%, puxado pela agropecuária (6,9%). Na análise interanual, a indústria cresceu 4,3% e o setor de serviços, 2,7%. O crescimento ante janeiro de 2012 ficou acima do registrado no primeiro mês do ano passado na comparação com o mesmo mês de 2011 (crescimento de 1,2%) e também superou o resultado de dezembro, de 0,3% sobre dezembro de 2011. No acumulado em 12 meses ante os 12 meses imediatamente anteriores, o crescimento do PIB no Estado de São Paulo foi de 1,6% em janeiro.

A proporção de mulheres com dez anos de idade ou mais inseridas no mercado de trabalho da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) aumentou de 55,4% em 2011 para 56,1% em 2012. Isto é, para cada 100 mulheres em idade ativa, 56 participam do mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, de acordo com levantamento divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Seade e pelo Dieese.

É a terceira maior taxa de participação feminina no mercado de trabalho da RMSP desde o início da série histórica, iniciada em 2003. Ao avaliar a última década, a pesquisa ressalta que após relativa estabilidade de 2003 a 2007, o crescimento da economia em 2008 elevou a taxa de participação das mulheres para um novo nível, acima de 56%. As exceções foram 2009 (55,9%) e 2011 (55,4%). Em 2008, o porcentual era de 56,4% e em 2010, de 56,2%.

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O levantamento aponta que "os pequenos decréscimos verificados em 2009 e 2011 devem-se, principalmente, aos reflexos da crise econômica internacional, no primeiro ano, e à acomodação do mercado de trabalho após o intenso crescimento verificado em 2010, no segundo".

O estudo compara a taxa de participação das mulheres no mercado de trabalho, de 56,1%, com a de outros países. Com isso, aponta que a proporção verificada na RMSP é uma das mais elevadas do mundo. Nos Estados Unidos, a taxa é de 58,1%, seguido por Reino Unido (56,9%), Alemanha (53,2%), Espanha (52,8%), França (51,5%), México (41,2%) e Itália (38,4%). No entanto, nos países citados, a taxa de participação se refere às mulheres com 15 ou mais de idade e os dados são de 2011, enquanto a pesquisa da RMSP engloba mulheres com 10 anos ou mais de idade e dados de 2012.

A taxa de participação masculina no mercado de trabalho da RMSP apresentou estabilidade: passou de 71,3% em 2011 para 71,5% em 2012. A proporção se mantém praticamente no mesmo nível desde 2006, após trajetória de declínio - em 2003, a taxa era de 73%.

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